Reações



Deixando acontecer




Capítulo 6: Reações



- Parabéns, Malfoy. – Falou por pura educação, mas foi impossível esconder o pequeno sorriso sincero que se formou em seus lábios, devido ao seu sonho sem nexo.
- Obrigado, Granger. – Seu sorriso vitorioso era escancarado. – Ei, Johnny, valeu pela defesa, você foi incrível lá dentro.
- Não precisa agradecer, você sabe que sempre que precisar, pode contar, cara. – Falou com seu sorriso galanteador e Hermione não resistiu em sorrir.
- Parabéns, Malfoy. – Harry apareceu bastante sério e estendeu sua mão na direção do loiro, que aceitou o cumprimento. Os dois apertaram as mãos firmemente, enquanto Hermione e Johnny trocavam olhares.
- Você realmente foi incrível. – A moça comentou para o rapaz a sua frente e Harry lhe lançou um olhar reprovador e surpreso.
- Obrigado, Hermione. – Eles sorriram e Draco e Harry se surpreenderam ainda mais.

Logo depois, saíram os jurados, o ministro e os que presenciaram a cerimônia. Muitos deram tapinhas nas costas do moreno de olhos verdes e parabenizaram o loiro de olhos azul-acinzentados.
Harry se sentia como se tivesse perdido uma batalha, e realmente tinha. Sentia-se derrotado, arrasado e Hermione não tinha palavras para “consolar” seu amigo.

- Vamos tomar um café, Harry? – Ele sorriu e os dois foram para a lanchonete que conheciam muito bem.

Johnny a acompanhou com o olhar até os dois entrarem no elevador.

- E então, vai ficar pela cidade, cara? – Draco desviou a atenção do amigo, que ainda observava a porta do elevador, já fechada.
- Acho que sim. Estava pensando em passar uma temporada por aqui, ou sei lá, ficar...
- Se quiser, podemos dividir o quarto no apart-hotel, onde estou hospedado.
- Draco Malfoy morando na parte trouxa da cidade, é? – Ironizou.
- Há uma primeira vez para tudo, meu caro amigo. – Os dois deram breves sorrisos.




- Vai querer comer o quê?
- O mesmo que você.

O garçom da lanchonete se aproximou da mesa de quatro lugares bem longe, mas de frente para porta, que dividiam.

- Ah, Tom, me vê um café descafeinado e um capuccino, por favor.
- E o que vão querer pra comer? – Ele sorria para a amiga.
- Ainda estamos decidindo. – Ela sorriu sinceramente e o amigo voltou para trás da bancada preparar os cafés.
- Sério, Mione, não consigo acreditar nisso. Na boa, você viu a McGonagall?
- Ah, Harry, não fica assim. Tenho certeza de que nenhum deles – Hermione dizia sobre McGonagall, Lupin, Tonks e Olho-Tonto. – diria o que disse, se não fosse verdade, não concorda? – Tom levou os cafés e os dois começaram a beber, continuando a conversa.
- Hermione, agora todos acharão que eu não tenho palavra e você me conhece como ninguém. Sabe que nunca vou acreditar nesse cara.
- Harry, você é um grande auror, e todos aqui sabem disso. Você derrotou Voldemort! Sempre estarei ao seu lado, mas acho que deveria dar uma chance a ele. Talvez se arrependa, mas talvez não... – A garota o olhava nos olhos.

Harry não pôde responder, porque lá vinha aquela dupla que se tornara insuportável naquela manhã.

- Perdi o apetite. – Ele dizia com cara de nojo, os observando se aproximar e empurrando o café para o centro da mesa. Hermione só entendeu o motivo do que o amigo disse quando ouviu a voz doce daquele loiro de olhos esverdeados.
- Podemos nos sentar aqui? – Draco e Harry demonstraram a mesma expressão de desentendimento e surpresa no rosto.
- Claro. – A castanha dissera, antes que um dos dois pudesse produzir alguma palavra, abrindo um sorriso e puxando uma cadeira ao seu lado.

Draco Malfoy sentara na cadeira, demonstrada pela moça, antes mesmo de seu amigo pensar em aceitá-la. Era visível a cara amarrada e surpresa da garota que observava o outro loiro, tão boquiaberto quanto ela, sentando-se em frente à própria.

- Não fique assim, Potter. Com o tempo, eles esquecem de você. Ah, não... É impossível esquecer O-Menino-Que-Sobreviveu. – Debochava Draco, sabendo que não havia ministro, nem ninguém ligado a ele por perto.
- O que quer dizer com isso? – Perguntava Harry já irritado. A situação já era péssima e ainda tinha que ouvir aquele garotinho mimado.
- Cala a boca, Malfoy. – Hermione sabia que aquilo não ajudaria em nada o melhor amigo.
- É, cara, sem provocações, né? – Draco fitou o amigo por um tempo, não o reconhecendo. – Bem, Hermione, foi uma coincidência incrível a dessa manhã, não?
- Com certeza. – Concordava Hermione, enquanto os outros fitavam cada vez mais surpresos, irritados e ciumentos. – Você mora por aqui, Johnny?
- Na verdade, não. Vim para Londres ontem à noite.
- Ah, sim. – Era claro o desapontamento no rosto da garota, ao menos, aos olhos de Harry, que observava tudo calado.
- Mas acho que vou passar um tempo por aqui, como disse ao Draco. – Então, ele se virou para o outro loiro. – Falando nisso, acho que vou tentar um trabalho no ministério. O que acha? – Draco deu os ombros, embora seu plano fosse o mesmo.

Harry fora o único que pôde ver o enorme sorriso que brilhava nos lábios de Hermione. Achou melhor falar algo.

- Então, você vai resolver o problema de Gina e Luna hoje? – Ela assentiu.
- Quer dizer que a pobretona Weasley e a lunática Di-Lua têm um problema, é? Coitadinhas.
- Não fale assim de Luna! – Harry se levantou da mesa tão bruscamente que assustou todos os que estavam na lanchonete.
- Parece que atingimos um ponto crítico aqui. – Debochou o sonserino.
- Cala a boca, Malfoy!
- Esquece, Hermione, melhor eu ir embora.
- Não, Harry! – Ele já havia saído de lá. Voltou-se para Johnny. – Desculpe, mas tenho que ir. – O sorriso dele foi o suficiente. Botou algumas moedas na mesa, com intuição de pagar o que consumiram e saiu, atrás de Harry, sem nem ao menos olhar Draco.





- Eu terminei com a Luna.
- Você o quê? – A garota estava perplexa.
- Nós estávamos namorando escondidos, e acho que deve saber o porquê.
- Hermione. – Arriscou a ruiva.
- Exatamente. – Consentiu o irmão. – Mas era impossível continuar com isso agora. Resolvi tentar conquistá-la.
- Você sabe que Hermione desistiu de você, Rony.
- Mas eu nunca tentei, talvez se eu tentasse...
- Esquece, Rony. Você teve muito tempo pra isso. Desiste.
- Olha quem fala. Você é deveria parar de seguir o Harry. Tenho mais chances com Hermione do que você tem com ele. E se tudo der errado, é só eu voltar com a Luna. – Gina se calou. – Não me olhe assim, sabe que tenho razão.
- Tá, ok. Vamos fazer assim, então... Eu te ajudo com Hermione e você sonda o Harry.
- Ah, não sei, Gina. É improvável que consiga, sabe disso.
- Não, não sei. A única coisa que sei é que você quer ficar com a Hermione, não é? – Ele assentiu.
- Então, pronto.
- Ok, ok. Vamos ver no que vai dar.





- Harry volta aqui, pára de ser infantil.
- Infantil, Hermione? – Ele gritava, em frente à lanchonete, sentindo os olhares daquela tal duplinha lá de dentro.
- É, infantil. Você vai se deixar levar pelas provocações daquele garoto?
- Ele falou mal da Luna...
- E da Gina. – Harry se calou na hora, entendera o que ela queria dizer.
- É, dela também.
- “Dela também”? Como “Dela também”? Desde quando Gina não faz diferença pra você?
- Desde que ela pega no meu pé o tempo todo.
- Ou seja, desde que a guerra acabou e você não se deu o trabalho de falar com ela.
- Não quero falar sobre isso agora, Hermione.
- Você sabe que não vai fugir disso por muito tempo. Gina não é burra, Harry, apaixonada sim, mas burra nunca. – Harry a fitava no meio da calçada. – Ela vai perceber que você a evita, e quando isso acontecer, ela vai pedir explicações, os motivos de você não ter voltado a ficar com ela, mesmo depois que o perigo acabou, motivos de você tratá-la diferente, depois de tudo que tiveram. E o que vai responder a ela, Harry? – Ele continuava calado, apenas a ouvindo. – Que não quer falar sobre isso agora? – Hermione sabia que deveria falar aquilo, de uma forma ou de outra. E embora fosse no meio da rua, ela continuou. - Uma hora, você vai ter que falar alguma coisa.
- Você tem razão. – Foi a única coisa que sua boca pôde produzir depois daquele discurso feito pela amiga.
- E então?
- Hermione, eu não gosto mais de Gina. – Ela a fitou calada. – Não consigo sentir mais nada. Não é minha culpa que ela ainda sinta...
- Mas é sua culpa ela não saber que você não sente mais.
- Deixe eu acabar... – Ela assentiu. – Você conhece Gina tão bem quanto eu, sabe como ela vai reagir quando eu disser que não gosto mais dela, não é? Ela vai enlouquecer, vai ficar pior do que agora. Não quero magoar Gina, Hermione. Não quero piorar a situação. Por isso que não tentei falar com ela, ainda.
- E nem vai falar. E não tem como essa situação ficar pior, Harry. Com você lhe dando esperança. – As pessoas que passavam na rua, observavam o casal naquela ‘discussão’ animada.
- Não dou esperança a ela, Mione. – Ele disse calmamente. – Eu a trato como um amiga e quando ela vem com palhaçadas, eu veto.
- Sabe quem você me lembra? – Harry se sentiu incomodado, sabendo que a amiga a compararia com alguém que não gostaria. – Você me lembra aquele sonserino logo ali. – Ela falava sem virar ou apontar para quem se tratava.

Ela estava de costas para o vidro da lanchonete, enquanto Harry estava de frente, sentindo o vento dos carros que passavam atrás de si.

- Me lembra ele com a Pansy Parkinson. Ele estava sempre ao lado dela, ela era o casinho dele, mas ao mesmo tempo, ele vetava suas pegações no pé e seus carinhos.
- Parece que você observava muito aqueles dois, não é, Mione?
- Não vire minhas palavras contra mim, Harry Potter. Sabe que não suporto isso tanto quanto você não suporta Gina te enchendo.
- Desculpe.
- Então, acho melhor você ser sincero com ela, como sempre foi comigo e com Rony. E melhor ainda você ser sincero com você mesmo, quando estiver se tratando de Luna, antes que perca o que de mais precioso tem.

Ela se virou, sem nem deixá-lo responder, seu carro estava em frente à lanchonete. Entrou nele e sorriu para Harry.

- Siga meu conselho, Harry. – Ela entrou no carro e seguiu com ele a caminho de casa, o deixando lá, em meio a pensamentos. Ele apenas pôs as mãos nos bolsos de seu sobretudo e seguiu a rua, a caminho da Mansão Black.





Era incrível como tudo lembrava ele. Olhar aquela paisagem fez Luna chorar. Não tinha sentido aquilo existir, se não podia tê-lo ao seu lado para desfrutar.
Logo agora, onde ela mais precisava de seu sorriso, de seus conselhos tão lógicos e tão difíceis de enxergar, de seus olhares que transmitiam orgulho e felicidade...
Queria, ao menos, que ele soubesse que seria avô. Queria, ao menos, que ele conhecesse sua neta, que tocasse, ninasse ela... Que mimasse e brincasse com ela.
Mas agora, isso não era mais possível. Ela o perdera para sempre e se sentia inútil por não ter feito nada... Não tentara, nem ao menos, achar o culpado.
Sentira alguém chegando as suas costas.

- Vi que suas coisas ainda estavam lá no quarto e resolvi te procurar.
- Ah, entendo.
- Posso me sentar?
- Claro, a casa é sua, literalmente. – Ela deu um meio sorriso e a amiga sentou-se ao seu lado. Sem nem pensar, puxou Luna para um abraço meio de lado.
- Sei que não adianta de nada eu falar, mas não fique assim, vai. – A castanha deu um meio sorriso, depois de se afastar da amiga, que retribuiu. E então, Hermione pôde perceber as lágrimas que desciam de seu rosto em direção à boca. E não pôde evitar que duas lágrimas fizessem o mesmo em seu rosto.
- Não quero que chore por mim.
- Não estou chorando por você, estou chorando com você. – E então, a loira finalmente deu um sorriso completo.

Elas ficaram naquela posição por um tempo, uma deixando a outra voar em seus pensamentos. O sol se pôs e quando ele finalmente foi embora, a chuva caiu sobre seus corpos, lavando suas almas.

- Luna...
- Não me peça para sair daqui. Não me importo de ficar resfriada, ou sei lá.
- Não ia lhe pedir isso. Também não me importo muito.
- Então, o que foi? – Foi a primeira vez que a loira virou seu rosto completamente para a amiga.
- O que acha de passar um tempo aqui?
- Passar um tempo, morando com você?
- É, por que não? Tem um quarto de hospedes ai, se não viu, e também não nos sentirem solitárias.
- Mas e Gina?
- Ué, Gina sabe se virar sozinha. Estou mais preocupada com você, em meio a esses ataques dela.
- Não precisa se preocupar comigo, estou realmente acostumada, mas aceito. – Ambas sorriram.
- Quer ir pegar suas coisas agora?
- Vamos, então. – Ela levantara muito mais disposta. E oferecera a mão para que a amiga se levantasse também. A grifinória aceitou e fui puxada.





- Gina, eu não quero ficar aqui, não quero olhar Luna, quando ela voltar. – Dizia Rony, já indo em direção a porta.

Quando a abriu, deu de cara com a garota que aparecera em seus sonhos. Ela estava com a mão em direção a campainha ao lado da porta. A castanha sorriu divertida com a coincidência e ele ficou a fitar cada parte de seu corpo.

- Olá, Rony. – Ela se aproximou e o abraçou. Ele retribuiu boquiaberto. E então, pôde ver a loira logo atrás, que observava a cena com muito interesse, embora seu rosto não demonstrasse muita expressão, para o ruivo.
- Oi, Ron. – Ela disse sem dar muita atenção, ainda com seu tom sonhador. – Gina. – Cumprimentou a companheira.
- Então, Mione, veio deixá-la aqui?
- Na verdade, não. – Gina a fitou sem entender. – Ela veio buscar suas coisas.
- “Buscar suas coisas”? – Perguntava intrigada.
- É, ela vai passar um tempo lá em casa. – Os dois Weasleys observavam pasmos.
- Por quê? – A ruiva perguntou, com uma cara de irritada.

Luna puxou a manga da camisa de Hermione, demonstrando que começava a achar melhor voltar atrás naquela decisão.

- Porque eu a convidei. Você se vira sozinha, né amiga? – Ela sorriu.
- Claro que me viro, Mione, mas não entendi isso.
- Ah, não tem motivo ao certo. Ela só vai passar um tempo lá, não tem problema nenhum, ou tem?
- Não, não há. – Embora sua expressão demonstrasse que a resposta era oposta.
- Que bom. Então, Luna, vai fazer as malas, vou ficar aqui na sala esperando. – A loira fez o que a amiga dissera. – Estava de saída, Rony? – Ela perguntava, fechando a porta atrás de si.
- Não. – Disse o ruivo.
- Estava. – Disse a irmã, quase ao mesmo tempo.
- Ah, eu posso ficar mais um pouco, maninha. – Dizia ele, lançando um olhar raivoso para ela.
- Que bom, então. – Ela o retribuiu.
- E como foi a reunião de família?
- Como as de sempre. Mamãe nos abraçando e dizendo como nunca consegue reunir a família, Papai e Carlinhos conversando sobre dragões e Romênia, Fred e Jorge explodindo as coisas, Percy falando besteiras de monitor, Gui agradando a Fleur e eu e Gina...
- Besteiras de monitor? Você foi monitor, Rony!
- Ah, mesmo assim. Você sabe como é o Percy... “Ah, porque vocês devem saber que os monitores têm responsabilidades realmente grandes. Deve ser por isso que Dumbledore me escolheu e blá blá blá...” – Ele riu, fazendo Hermione rir também, com sua imitação, o que deixou bastante feliz.
- Hermione, como foi com o Malfoy? – Perguntou Gina, tentando se livrar daquele climazinho e querendo saber tudo que teria acontecido no tribunal.

Hermione contou que Draco Malfoy teria ganhado o caso, contou algumas coisas sobre Johnny, mas não se aprofundou no assunto. Falou também que Draco foi à lanchonete e Harry saiu com raiva.

- Ah, aquele Malfoy é um idiota mesmo! – Disse Rony, depois das explicações. E Gina concordou. Logo depois, apareceu Luna a porta. Ela havia tomado banho e posto um vestido branco com detalhes azuis, que combinava com seus olhos.

Rony ficou um tempo a observando. Embora sua paixão fosse realmente Hermione. Não poderia dizer que Luna era feia. Na realidade, ela realmente muito bonita, pra ele. Foi impossível vê-la daquela maneira e não se lembrar dos momentos que passaram juntos.




- Ron, você deveria se preocupar com eles.
- Eles quem, Luna? – Perguntava ele, curioso.
- Os zonzóbulos.
- Luna, esquece isso.
- É sério. No meu sonho, eles te atacam.
- Sonho? Você sonhou comigo, Luna? – Ele estava cada vez mais intrigado com aquela garota a sua frente.

Os dois estavam sentados embaixo de uma árvore, próxima ao lago. Era o último dia de Rony em Hogwarts. Hermione estava arrumando os livros que levaria com ela e Harry havia sumido logo de manhã, dizendo que tinha algo para resolver, antes de ir embora daquela escola, que foi seu lar, pela última vez.
Rony acabou encontrando Luna lendo “O Pasquim”, embaixo daquela árvore, e ao vê-la, foi sentar com ela, já sem esperanças de encontrar Harry, antes de irem para a Sala Comunal. Eles começaram a conversar e o sol já estava se pondo, quando ela começou a lhe explicar sobre os zonzóbulos.

- Sim, e nele, nós fomos atacados pelos zonzóbulos, Ron. – Era engraçado como ela era uma das únicas que o chamava de Ron, ao invés de Rony.
- Só isso que acontece no sonho, Luna? – Ela corou levemente com a pergunta dele.
- Não. – Disse brevemente.
- E o que mais acontece?
- Ah, não é nada, Ron. – Ela ficou mais corada ainda.

Ele achou tão linda naquele momento. As bochechas rosadas e os cabelos loiros sobre os olhos. Ele levou a mão até o rosto dela e pôs de lado alguns fios dourados. Ela sentiu seu rosto quente.

- Seus olhos são lindos, não deveria deixar seu cabelo os escondendo. – Ela sorriu sinceramente, com aquele rosto sonhador. E Rony não resistiu em aproximar seus lábios contra os dela.

Eles se beijaram intensamente e continuaram juntos até escurecer. Ela nunca se sentira assim, amada. Não era como com sua mãe e seu pai. Era diferente aquilo que sentia. O frio no estômago e as perguntas que brotavam em sua cabeça, além de saber que aquele era o último dia em que ele estaria ali.




Rony se sentiu nostálgico ao pensar na primeira vez em que teria beijado aquela garota a sua frente.

- Estou pronta, Mione. – Ela sorria.
- Então, vamos. Tchau, Rony. Tchau, Gina. – Falava Hermione. Ron levantara-se para dar um beijo na bochecha da castanha e Luna ficara apenas observando.

E assim Hermione e Luna saíram levando duas malas com elas. E Rony ficou observando as duas saírem para logo depois fazer o mesmo e aparatar no hall do prédio, quando o porteiro não pôde ver.





N/A: Sim, eu apareci. Aleluia, eu voltei a escrever... ;D
Gente, eu sei que sumi, mas as coisas ficaram realmente problemáticas por aqui e então, fiquei sem escrever por um tempo. Tive que estudar bastante e as férias não foram o suficiente para eu me recompor. Até porque, pra vocês terem uma noção, eu ainda não tinha lido o Deatlhy Hallows, embora estivesse com ele desde o dia 6 de Novembro.
Finalmente, o li. E... O Harry sobreviveu. Draco não foi tão babaca. Estava certa sobre Snape, Lílian, Horcruxes e Dumbledore. Ron/Hermione... Apesar do livro estar, ao meu ver, meio incompleto, eu gostei bastante.
Aos que leram, gostaria inclusive que escrevessem nos comentários se concordam ou não comigo.
Aos que não leram, desculpe os spoilers...
Esse livro não vai mudar EM NADA a resolução da minha fic. Até porque teve muita coisa no livro que aconteceu aqui na fic...

Agora, vamos ao capítulo...
Cara, A LUNA ESTÁ GRÁVIDA? o.O
Pois é. Isso ficou meio subentendido, né?
No início da fic, isso não estava muito certo, mas teve muita gente que acabou acertando, mesmo de brincadeira.
Mas... Calma ai, grávida de quem? AHHH, Isso é outro assunto.
O julgamento acabou não saindo como planejei. Vai ter uma cena dele que vai aparecer no próximo capítulo. Mas eu achei que se fosse fazer parte por parte do julgamento, ia demorar e não ia ficar legal, então resolvi deixar assim.
Pô, como assim a primeira cena de um casal é RON/LUNA?
Pois é, fiz assim, do nada, porque achei que ia ficar legal. O que acharam?
E ah, ainda aparecerão vários flashbacks como esse, e nem todos desse casalzinho.
Nesse capitulo, tivemos brigas de Draco e Harry, realidades jogadas no nosso herói, Hermione se interessando por Johnny, Rony e Gina fazendo um trato e Luna indo morar com Mione... O que acham que virá agora?

Eu realmente prometo que não vou demorar, mas quero muitos comentários de vocês, porque sem eles eu não saio desse capítulo.
Tanto prometo, que já estou escrevendo o sétimo. ;)

COMENTEMM. ;D

Biaa Granger Malfoy.



Observação que vale a pena ser lida:

- Dedico esse capítulo a Lady Rhaissa Black, que não me deixou esquecer como esse mundo é delicioso.

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