Warmness on the soul



Uns dez dias já havia se passado desde a nova briga. Seus amigos já haviam tentado de tudo e nada dava resultados.


 


Your hazel green tint eyes watching every move I make.
[Seus olhos de tom verde avelã observando todo movimento que faço]


And that feeling of doubt, it's erased
[E aquele sentimento de dúvida, esta apagado]


I'll never feel alone again with you by my side
[Eu nunca vou me sentir sozinho com você do meu lado]


You're the one, and in you I confide


[Você é unica, e em você eu confio]


 


- Eu não agüento mais ver eles assim!


- A gente também não Lily. – todos se surpreenderam quando ela não começou a brigar.


- Tem que ter alguma coisa que a gente ainda não fez? – Peter se perguntava.


- É mais fácil dizer o que já fizemos.


- Também acho amor. – o maroto sorriu.


- Por que não fazem uma lista dos planos que já tentaram? – propôs Bruny.


- Talvez.


Jimmy e Victória vinham se aproximando.


- Já tiveram alguma idéia? – perguntou a menina solidária.


- Vocês já fizeram tantos planos que não deram certo. Nunca se perguntaram o por que de nunca terem acertado? – todos o olharam espantados. – Vocês estão fazendo errado, não devem fazê-los voltar e sim conversarem. – o garoto de afastou, com Vic em seus calcanhares.


- O que foi aquilo? Pensei que não gostasse deles.


- E não gosto. Só ajudo quando necessário.


- Era mesmo necessário? – Anonimmous parou de andar e virou-se para ela.


- Quando se pensa em ajudar seus amigos e não ajudar a si mesmo, sim, ainda mais quando se está fazendo da maneira errada, há tempos. – a sonserina não sabia como ele conseguia todas essas informações.


 


And we have gone through good and bad times
[E nós passamos por bons e maus momentos]


But your unconditional love was always on my mind.
[Mas seu amor incondicional esteve sempre em minha mente]
You've been there from the start for me
[Você tem estado lá desde o começo pra mim]


And your love's always been true as can be


[E seu amor sempre foi verdadeiro como pode ser]


Durante a manha de sábado, todos pensavam em um meio de fazê-los conversar.


- Kammy, o James quer te ver na Sala Precisa.


- Tá, vou lá ver o que ele quer, já volto ruivinha.


A loirinha se encaminhou para o longo corredor. Quando chegou lá, a porta já estava entreaberta. Ela entrou fechando-a.


- Black?! O que...


- Então era...


- Eu não acredito! – os dois falaram ao mesmo tempo. Engels tentava abrir a porta, mas sem sucesso.


- Não adianta Kammy, a porta não vai abrir só por que você quer.


- Eu não quero passar o dia aqui trancado com você.


- Eu não me importo. – ele sorriu maroto. – Mas vai ficar, pelo menos até a gente conversar, é isso que eles querem.


- Comece você então.


- Encontrei alguém que disse que você está ficando com o Potter...


- MAS EU NÃO ESTOU.


- Shii. Mas deu a entender. – a loirinha bufou com o comentário. – Me deixe terminar. Então subi lá pra ver e acabei brigando com você, depois encontrei o Potter, perdia a cabeça e... O resto você já sabe.


- Acabei me atrasando, desci correndo, vi você beijando a Melissa...


- Eu não a beijei.


- Beijou sim, de livre e espontânea vontade.


- A gente tá no mundo da magia, você sabe muito bem que feitiços e poções podem causar esses efeitos.


Engels se virou, encontrando uma carta em cima da mesa.


 


I give my heart to you


[Eu dei meu coração pra você]
I give my heart, 'cause nothing can compare in this world to you


[Eu dei meu coração, por que nada pode se comparar neste mundo com você]


 


- Espero que quando você ler isso, perceba que tudo não passou de um plano. – a loirinha começou a ler em voz alta, chamando a atenção do moreno. – A Goshawk usou a poção do amor pra fazer o Black a beijar e você ver. Depois insinuou que você estava com o Potter, fazendo ele ficar morrendo de ciúmes. Espero que não perceba tarde demais que ele te ama e nunca te trocaria por ela. Não desperdicei sua felicidade amiga. B.A. – se virando para ele. – Então foi isso.


- Percebeu agora que tudo não passou de um plano? – ela concordou com a cabeça. – E como a gente fica? – perguntou com um tom mais doce na voz, no que a porta se abriu.


- A gente? Acho que não existe mais “a gente”.


- Você não pode tá falando sério? Não depois de tudo que a gente viveu juntos.


- Eu nunca vou esquecer de todos os momentos que passei ao lado do único homem que eu amei. Mas eu não estou preparada para encarar tudo isso de novo.


- Mas...


- Por favor, não torne mais difícil do que já é.


A loirinha levantou e abriu a porta, parando por uns instantes.


- Aconteça o que acontecer, eu sempre vou te amar.


- Kammy... – mas a menina não se virou.


And we have gone through good and bad times
[E nós passamos por bons e maus momentos]


But your unconditional love was always on my mind.
[Mas seu amor incondicional esteve sempre em minha mente]
You've been there from the start for me
[Você tem estado lá desde o começo pra mim]


And your love's always been true as can be


[E seu amor sempre foi verdadeiro como pode ser]


O moreno saiu da sala procurando seus amigos, encontrando-os nos jardins. Passou por Snape, que estava sentado sozinho, pensando na possibilidade de azará-lo, mas sem seu amigo não teria graça. Desistiu da idéia quando se lembrou que está brigado com ele. Aproximou-se de seus amigos, que estavam sentados debaixo de uma densa faia.


- Então conversaram? – pergunto Remus.


- Você sabe que sim, Aluado. Vocês mesmo programaram a sala pra só abrir quando a gente conversasse.


- Voltaram?


- Não, Lily. – disse com uma ponta de tristeza, sentando-se ao lado do loirinho, olhando fixamente para o horizonte, mas seus amigos perceberam a tristeza escondida atrás de seus olhos.


Severus ainda estava solitário, observando tudo ao seu redor. Anonimmous e Summers estavam mais afastados. Poucos alunos estavam nos jardins no momento. O sonserino observava o ambiente ao redor discretamente. Seu amor estava lá, perdido em pensamentos, que provavelmente não era em relação a ele.


Lílian sabia que nada que fizesse agora ia resolver. Levantou-se para poder conversar com Addie, sentando-se ao lado da loirinha.


- Addie, eu quero...


- Vou lá falar com a Vic! – a corvinoriana se levantou rapidamente e se afasta.


A ruivinha somente suspirou, procurando um jeito de ajudar seus amigos sozinha.


- Olhe Almofadinhas... – começou James tentando animar o amigo. – Tem tantas garotas bonitas... – “secando” Becker, uma corvinoriana do sétimo ano.


- Se você não tem sentimentos Potter tem que os tenha – os olhos dela brilharam de lágrimas, porém James não as viu. – Se você só se importa em fazer uma lista, tem gente que ama de verdade. Você é uma toupeira Potter! – deu as costas para ele e começando a andar, já que avistou Kammy vindo.


- Lily... – mas Evans não se virou. As lágrimas escorriam lentamente pelo seu rosto. Será que era tão difícil perceber que ela o amava? Era por causa de brincadeirinhas como essa que ela não dava uma chance a ele.


- Pontas, se você quer ter algum dia tê-la, é melhor ter mais sensibilidade. – aconselhou Lupin.


I give my heart to you


[Eu dei meu coração pra você]
I give my heart, 'cause nothing can compare in this world to you


[Eu dei meu coração, por que nada pode se comparar neste mundo com você]


 


 


James agora estava pensativo. Estava brigado com seu melhor amigo e sem sua amada ruivinha. Não sabia qual das duas situações era pior. Momentos passados ao lado dos dois passavam em flash’s na sua mente.


Addie só se afastou para poder pensar. Viu Lílian indo a direção de Engels e viu também que a ruivinha estava chorando. Desviou o olhar e viu Snape apertando a varinha contra sua mão. Ele levantou-se e apontou a varinha. Apple seguiu na direção e viu que esta apontada para Kammy. Jogou-se na direção do sonserino, empurrando-o, com a esperança que o feitiço não tivesse se completado, mas foi em vão. Agora ia em direção de Black. Havia conseguido salvar sua amiga, mas... E quem o salvaria?


Potter observava o raio de luz verde e viu que ia a direção de seu amigo.


“- Black?! – exclamou o maroto.


- Que foi? Veio rir da minha cara só por que vim pra grifinória ao contrário de todos da minha família?


- Claro que não. – estranhou o garoto. – Embora acho estranho um Black ir pra grifinória.


- Odeio minha família, odeio mais ainda a vaca da minha mãe.


- Não fique assim. Se quiser pode andar comigo e com o Lupin!


- Posso? – ele abriu um sorriso, o primeiro que Potter o havia visto dar.


E a partir daquele dia eles nunca mais se separaram, eram muito mais que amigos, eram confidentes, quase irmãos”.


Ou tomava uma decisão agora ou nunca mais o veria. James não pensou duas vezes e se jogou na frente do moreno, recebendo o feixe de luz em seu lugar.

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