A História dos Feitiços



Não se sabe ao certo quando os bruxos começaram a desenvolver encantamentos, mas a idéia de que temos é que eles desenvolveram sua mente através de alguns exercícios complicados. Eles conseguiam determinados sucessos, mas o processo era muito doloroso. Então, os bruxos antigos começaram a pesquisar um modo rápido e fácil de executar e fazer feitiços.

Muitos dos bruxos sabiam que certos materiais tinham grande quantidade de energia, e fizeram primeiramente bolas de pedra fundidas de metal com os materiais em seu cerne. Poucos feitiços eram respondidos pelas bolas, e o metal dificultava ainda mais, então uma bruxa que não sabemos o nome (seu diário está registrado no Museu dos Bruxos em Paris) inventou um método complicado, mas parecido com o nosso: ela colocava o material mágico (pêlo de unicórnio, por exemplo) em parafina e fazia uma varinha, só que ela se quebrava. Este método foi largamente usado nesses tempos, mas se gastava muito material mágico. Então, um bruxo chamado Cupper criou a varinha que conhecemos hoje, feita de diferentes formas de madeira, e criou a primeira loja de varinhas do mundo: Cupper Wands.

Os chefes do Conselho de Bruxos (antigo Ministério da Magia) regularizaram a varinha mágica sendo única e criaram a famosa Constituição que retira todo o uso da varinha fora dos terrenos das escolas de magia registradas.

É claro que a varinha de Cupper foi a maior revolução no mundo bruxo antigo, e todos os Conselhos passaram a regulariza-la. Porém, um único país da Rússia permite apenas o uso de varinhas de parafina.

Curiosamente, os bruxos antigos eram muito descuidados, e então a fama das varinhas sempre associadas aos feiticeiros caiu na mente dos trouxas, que inventaram histórias e histórias imbecis sobre a bruxaria. Foram publicados livros e mais livros de contos de fadas descrevendo varinhas prateadas com grandes estrelas em suas pontas.

O estudo dos feitiços e encantamentos só começou em 246 a.C., onde um bruxo chamado Escopius criou a primeira Constituição dos Feitiços, uma lista não muito longa dos possíveis encantamentos. Ele estudou a forma verbal dos feitiços e começou a experimentar novas palavras. Escopius foi o bruxo que mais fez encantamentos em toda a história da magia: ele criou 187 feitiços, dentre eles o Wingardium Leviosa, descoberto em 278 a.C.
Percebendo a necessidade que os feitiços faziam na vida dos bruxos, o Conselho dos Bruxos criou o chamado Departamento de Formulação de Encantamentos Próprios (DFEP), que foi substituída com a criação do Ministério da Magia pelo Comitê de Feitiços Experimentais, com mais de cento e cinqüenta funcionários.

Podemos concluir então que o feitiço é uma das bases mais fundamentais do mundo mágico.
Houve muitos descobridores famosos no mundo da magia. Alguns contribuíram enormemente para a rotina dos bruxos. Citarei alguns:

Elliot Smethwyck, 1820 - Inventor do Feitiço Amortecedor
Cupper, 249 a.C. - Inventor do Wingardium Leviosa
Cupper, 253 a.C. - Inventor do Feitiço Lumus
Gardênio Peiur, ? - Inventor do Feitiço de Engorda
Orion Smeth'Gard, 1220 - Inventor do Feitiço Protego, Expelliarmus
Tomper Yagus, 1010 - Inventor do Feitiço Reparo
Ulrich Liech'Stein, 670 - Inventor do Feitiço Petrificus Totalus


A criação de um feitiço é extremamente penosa. Precisa-se fazer cálculos com runas e símbolos antigos que ainda os Bruxos não conhecem inteiramente. É preciso usar um pouco de aramaico, também. Nem sempre a fórmula do feitiço corresponde à sua função, e é isso que torna a criação um problema.

Gardênio Peiur, que inventava alguns encantamentos para sua estufa em Lie'stone, uma cidade bruxa, criou o Diagrama que uns feitiçorologistas (designação dada aos estudantes dos encantamentos) chamaram de Diagrama do Sete. É um círculo, um quadrado e dois triângulos sobrepostos com valores rúnicos que, quando alinhados por números produzem algumas palavras que certas vezes dão origem a feitiços. O Diagrama Sétimo, ou do Sete tem esse nome porque é necessário multiplicar o número por sete e depois substituir pelas letras rúnicas e depois, o nosso alfabeto.

O Diagrama do Sete foi muito usado na Idade Média, porém teve resultados considerados insuficientes pela maioria dos feitiçorologistas.
Depois do Método do Diagrama Sétimo cada feitiçorologista usou seu próprio método, criando seus próprios diagramas. Certos estudantes da feitiçaria criavam feitiços de acordo com um elemento - como a Herbologia, dando-se como exemplo Gardênio Peiur, ou Bowman Wright, que dominou o metal criando o pomo de ouro - que lhe era desejado.

Há cerca de um milhão de feitiçorologistas registrados no mundo, e eles às vezes usam diários onde anotam palavras estranhas e novos diagramas. Cada diário antigo de algum feitiçorologista é muito apreciado por colecionadores.

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