Desejo



Phillipe revirava-se na cama sem conseguir dormir. Era um pesadelo. Imagens de como sua mãe fora morta e como deve ter ficado após a morte iam e voltavam em sua mente. Como uma mulher tão doce foi cruelmente assassinada desta maneira? Não. Não era verdade. Potter estava mentindo.
Os pensamentos fluíam em sua cabeça. Não agüentava mais. Era como se estivesse mergulhado em águas congelantes. Chorava silenciosamente. Sabia que Harry não mentira. Durante o choro, acabara dormindo
Estava correndo pelo jardim de sua casa e via um homem encapuzado trancando todas as entradas e possíveis saídas. Olhou pela janela ao lado da cozinha e viu sua mãe sorrir para Kan e voltar a cozinhar. O encapuzado apareceu atrás dela sussurrando algo que ele não conseguia ouvir. Via sua mãe correndo desesperada e chorando. Falava com um olhar de súplica ao assassino que então pegou sua varinha e, murmurando algo, fez um longo corte no peito de Joann. Phillipe gritava enquanto esmurrava a janela para tentar entrar na casa. Sua mãe sangrava encostada na porta. Os quadros manchados de sangue. O encapuzado saía satisfeito da casa, rindo alegremente.
‘Phillipe!!’ O menino ouviu uma garota chamando seu nome.
‘Phil, cara, acorda.’ Agora era uma voz masculina.
Abriu os olhos lentamente e olhou para Riven e Stella.
‘Minha mãe! Eu preciso ajudar a minha mãe! Por favor, ajudem a minha mãe!!’ Phillipe dizia entre lágrimas.
‘Foi só um sonho Phillipe.’ Disse Stella quase chorando ao ver o amigo naquela situação.
‘Minha mãe...’ Murmurou Phillipe.
Apenas ouvia-se um choro baixo de Stella e Phillipe.

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Lupin estava horrorizado com o que via em sua frente. Estirada no chão, Tonks estava com marcas de arranhões por todo o corpo. Seu cabelo, desta vez longo e rosa, estavam molhados com uma água que vazava do cano. Seu rosto estava ensangüentado de socos e chutes dados em sua face. Sua perna estava inchada, mostrando que estava no mínimo quebrada. Suas mãos e pés estavam atados em um nó que os uniam.
‘Tonks! Fale comigo. Por favor.’ Disse Lupin se aprozimando.
‘Lu-Lupin?’ Murmurou Tonks. ‘Por favor... Tira-me daqui.’
‘Claro, amor. Vou te tirar o mais rápido que puder.’ Disse Lupin em lágrimas. O que haviam feito com Tonks era repugnante.
‘Eles virão me pegar. Eu sei que virão. E vão pegar você também. E o Harry.’ Começou Tonks, chorando desesperadamente.
‘Eles quem, Tonks?’
‘Os Comensais, Lupin. Eles irão atacar Hogwarts novamente.’

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‘Harry... O que você fez com aquele menino foi desumano’ Disse Hermione lançando um olhar indignado para o amigo.
‘Mas Mione, eu não tenho culpa que a mãe dele morreu.’ Respondeu Harry com um olhar frio.
‘Harry, não estou falando disso.’ Disse Hermione exasperada. ‘Estou falando de você dizer que ele matou a Sra. Blackheart. Duvido que se te acusassem da morte de seus pais, você iria ficar bem.’
‘Mione, não enche ta?’ Disse Ron ríspido. ‘Aquele moleque mereceu’
‘Ronald, não pedi sua opinião.’
‘Muito menos eu pedi a sua, Hermione.’

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Phillipe havia conseguido passar por aquele sonho. Sofria sabendo que não pode ajudar a mãe. Ficava se perguntando se foi daquele jeito em que ela morrera.
‘Phil, cara, não sei se você vai gostar do jornal, mas...’ Disse Riven entregando umas folhas envoltas por um elástico.
Trouxa Morre em Atentado dos Comensais

A trouxa Joann Blackheart foi morta ontem à noite em sua residência. Segundo fontes trouxas, pouco depois de que seu filho, Phillipe Blackheart (16), saiu de casa rumo ao Caldeirão Furado.
Joann supostamente foi atacada por um Comensal da Morte, pois a casa estava totalmente trancada como a da ex-professora da Escola de Magia de Hogwarts, Minerva McGonagall.
O corpo foi retirado da casa esta manhã por peritos do Ministério da Magia, que também precisou chamar obliviadores para muitos trouxas que viram a confusão feita pelos policiais trouxas.

‘Minha mãe está realmente morta.’ Phillipe olhava vidrado para o jornal.
‘Mas como Potter sabia?’ Perguntou Stella ao seu lado.
‘Boa pergunta.’ Disse Riven na frente dos dois, com seu habitual olhar desafiador.

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Snape sorria para Belatrix. Sentia tanta alegria que seria capaz de dançar. Fizera seu serviço. Estava com grande crédito com seu Lorde.
‘Dessa vez não serei punido.’ Disse Snape rindo.
‘Claro que não Severo.’ Sussurrou Belatrix.
‘O mestre vai me chamar para ser seu braço direito. Matei quem ele mais queria.’
‘Severo, não seja tão ambicioso... Você pode acabar se machucando.’
‘Isso só irá acontecer se algum invejoso quiser me impedir.’ Severo disse com um olhar frio e calculista para Belatrix.
‘Mas não tem problema Severo. O mestre vai reconhecer cada passo que você deu.’ Bellatrix dizia enquanto o servia de uma taça de vinho.
‘Claro, claro.’ Disse severo aceitando o cálice e tomando um grande gole.
‘Mas ninguém saberá o passo que eu dei.’ Disse Bellatrix com um olhar astuto.
‘O que você quer....’
Snape caiu no chão sem ar. Estava sentindo seu nariz e sua boca tampados, mas não tinha nada. Sua garganta queimava. Seu pulmão tentava tragar ar. E então, um baque surdo no chão.

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