Depoisdo ataque fracassado



Depoisdo ataque fracassado



(...)



- Whitley? Você aqui?

Mas quem disse isso não foi nem Lílian, nem Tiago, nem Sirius, nem Mandy e nem Remo. Fora Lola. Então perceberão que ela ainda não tinham visto os garotos, e estivera se dirigindo a moça.

- E vocês, o que fazem aqui? Pensei que vocês estavam presos na casa de Mandy e Tiago!

- Oi, Ammy! – Sirius falou com a voz excitada. Sempre foi obvio que ele gostava dela. Apesar de nunca se falarem, ela era simplesmente a garota que mais se parecia com uma Afrodite na escola inteira. Principalmente por causa do ar que ela tinha de menininha. – Não, não estamos mais. É que recebemos uma notícia que pararam de perseguir o Remo e a Evans.

- Mas é claro! Já tinha me esquecido disso. Mas o que você está fazendo aqui?

Sua voz tremeu um pouco. E a pergunta não foi para nenhum dos amigos: foi para Lola, que parecia atordoada.

- Eu trabalho aqui, Srta. Whitley. E você, o que te trouxe aqui?

- Ohm... eu estava dando uma voltinha na rua Baylay quando vi muitas pessoas saindo daqui correndo feito doidos. Então virei a esquina e vi que todos saiam da Cereja. E decidi ver o que estava acontecendo o mais rápido que pude. E o que aconteceu aqui?

- É uma longa história, Ammy, querida. Deixa que eu te explico.

- Anda logo, Potter! Sai correndo de uma vez por todas para chamar Dumbledore! A porta está aberta! Mandy, vá com ele!

E Tiago e Mandy finalmente saiu correndo para pedir ajuda. Quando é ele que não obedecia um pedido de sua linda flor do campo? Talvez somente os “Dá para me deixar em paz?” ou “Não poderia pular no lago e esquecer de subir para respirar?” ou “Para de me pedir para sair!”.

Enquanto o garoto corria feito louco para a Rua Oxford, Ammy ouvia Sirius contar a história, enquanto babava por ela, Remo e Lílian continuavam a tomar seus cappuccinos olhando para a porta (que Lola tinha trancado e colocado uma placa escrita “Fechado” logo após Tiago sair, morrendo de medo). Mas Lola roía as unhas e olhava de Ammy para a posta, e depois olhava para as janelas com cortinas brancas com dobrinhas. Seus olhos castanhos revelavam muito medo, afinal, ela era uma trouxa e nunca imaginaria que poderia haver uma luta com raios vermelhos na Coffee with Cherry.

- Mas como eles descobriram que a gente estava aqui? – Remo decidiu terminar com aquele clima de “alguém fala alguma coisa, que eu estou morrendo de medo”.

- Certamente nos seguiram da casa do Potter e da Mandy até a Cereja... e a pergunta não é essa. É como eles nos seguiram da nossa casa até Londres? E por que eles só nos atacaram quando fomos informados que não havia mais nenhum perigo?

- Quando eles enganaram Dumbledore falando que não tinha mais nenhum perigo, você quer dizer, não é, Lilly.

- É... mas como eles conseguiram enganá-lo, Remo? A pessoa que eu mais confiaria nesse mundo, que sabe de tudo e de todos... E como nos deixamos nos levar pela ilusão da liberdade!... como conseguimos ser tão... prepotentes a esse ponto!

Os sussurros de Lílian era tremidos e desesperados. Os orbes negros de seus olhos tinham tomado grande parte da cor verde. Seu rosto estava rosa e suava forte.

- Nós nunca teríamos imaginado que isso poderia acontecer. Estávamos cegos de segurança. Éramos como crianças no berço olhando ao redor do quarto querendo engatinhar para todos os lados, mas as grades nos impediam.

- Mas não podemos ficar cegos de novo, pelo amor de Deus! Sabe quantas vidas ficaram expostas por nossa burrice? Todas as pessoas que estavam na hora do hust na Cereja. Como aquela mulher caída no chão. E olha o que fazemos! Nem ajudamos, só ficamos olhando e falando.

Remo se adiantou ao ouvir as palavras da amiga. Foi em direção da mulher desarcodada e se ajoelhou. Rapidamente Lílian fez o mesmo.

- Mas ela está! Precisa de curativos! E ser acordada também! Remo, peça a Fernandes um pano molhado, se não tiver primeiros socorros e álcool.

Ele foi correndo para falar com uma amedrontada Lola, enquanto Sirius e Ammy finalmente terminarão a conversa de o que tinha acontecido, apesar de falar que ele fez o que Tiago tinha feito. Eles olharão para a mulher de terninho.

- Quem é ela? – perguntou Ammy, parecendo um pouco interessada. – Amiga da Lola?

- Cliente. Nunca vi essa mulher na vida – respondeu Lola se adiantado com um pano molhado e álcool.

- Deixem de conversa e não atrapalhem. Fernandes, aperte o pano na testa dela, onde está a feriada. E me de o álcool... que m****, alguém tem outro pano? Ammy, pare de ficar batendo papo furado e me dá o lenço que está na minha bolsa... é essa caramelo em cima da mesa. Anda logo!

Lílian parecia realmente preocupada, estressada e estava descabelada. Era obvio o que estava morrendo de medo de tudo que tinha acontecido e tentava transferir isso para outra coisa. Como salvar a vida de alguém.

Lola rapidamente colocou o pano encharcado de água da torneira na testa da mulher, no corte um pouco abaixo dos cabelos cor de avelã e deu o álcool para Lílian. Ela parecia apreciar os esforços que Lílian fazia para reanimar a moça (apesar da vontade dela era de estuporar Lola para que possa usar magia, já que quando os estuporarão ninguém prestava atenção neles, e agora tinha ela ali, prestando atenção em tudo), e logo sentiu confiança nela.

Quando Ammy finalmente trouxe o lenço de Lílian (que já estava tendo um treco), ela o molhou com o álcool e colocou bem perto do nariz da suposta executiva. Ela virou a cabeça lentamente e finalmente abriu os olhos.

- Onde estou? Quem são vocês? Por que minha cabeça dói tanto? – sua voz era confusa e parecia que doía falar.

- A senhora não se lembra de nada do que aconteceu? Não se lembra de como caiu e bateu com a cabeça não chão? – Remo perguntou, e se fosse o que ele estava pensando, acabou de dizer a mulher que perdeu a memória que caíra e batera a cabeça não chão.

- Não me lembro de como caí, só me lembro de... nada. Num minuto eu estava saindo da minha empresa e no outro estou sendo acordada por crianças no... aqui é o Coffee With Cherry, não é?, com um corte na cabeça.

- A senhora precisa ir a um médico para dar pontos nessa ferida – Lola parecia mais simpática, ou pelo menos não tão apavorada, desde quando começou a socorrer ela – Acho que só uns dois ou três vão bastar. E, qual o seu nome afinal, anda se lembra dele?

- Ohm, querida, mas é claro que sim. Meu nome é Sra. Reynolds. Annabel Reynolds (le-se Enabel Reinolds).

- Sra. Reynolds, acho que a senhora vai ter que ficar aqui para que possa prestar depoimento. É muito importante.

- Claro que vou ficar para fazer...

Mas a voz de Annabel foi interrompida por uma batida forte vindo da porta, que estava bem longe de onde todos agora (Sirius foi lá quando Lílian pediu a Ammy para pegar seu lenço). Tiago entrou correndo e ofegando.

- O Dumbledore quer vir aqui. E pediu para que somente nós – ele apontou para os amigos – estar presentes. Vocês duas – apontou para Lola e Annabel - poderiam ficar esperando em outro lugar? Ah, Whitley, nem te falei oi. Oi!

- Claro que podemos, sim, podemos, é claro.

- Que tal um bom cappuccino de graça? Venha, me acompanhe – Lola chamava a outra para entrar em uma porta, obviamente a cozinha. Depois murmurou para ela – Assuntos particulares da MI6, nem é bom sabem, se quiser continuar viva!

- Se for de graça, é claro que eu aceito. E que história é essa da MI6? – essa foi a ultima coisa que eles puderam ouvir antes de entrarem na cozinha.

Tiago acompanhou as duas com o olhar, e depois foi correndo de novo para a porta.

- Vou chamar o Dumbledore. E não estava olhando para nenhuma delas, Lilly, Meu Amor.

- Qualquer dia desses eu ainda taco uma bela caneca de cappuccino fervendo bem na cara dele... se ele não parar de me chamar de Lilly ou Meu Amor – Lílian rosnava.

Logo Dumbledore entrou, com roupas de burxo, seguido de Tiago e Mandy (os dois ainda ofegavam da corrida) e dois outros homens. Ele parecia decididamente irritado com o que aconteceu. Deu um suspira e comegou a falar

- Informação errada de espiões de Voldemort – arrepios e gemidos baixinhos brotarão de todos os presente, menos Dumbledore, ao ouvir esse nome – na Ordem da Fênix. Já prendemos o indivíduo, ele já está indo para ser julgado. Eles fugirão de perto do edifício Villenueve quando sai de lá para manter Remo e Lílian em segurança. E darão um belo Veristaseruns para que ele possa responder as perguntas, tenham certeza. E quanto a esses comensais... fizeram um belo trabalho. Pena que eu não possa dar uma medalha para quem deu a bela frigideirada por ajudar a prender um dos seguidores, mas tenho certeza que conseguirei fazer que o primeiro ministro trouxa troque por uma medalha falando que ela prendeu um bandido foragido e caçado. E infelizmente os senhores não poderão ganhar nada, já que se Voldemort souber que derrotarão seis comensais da morte, já podem se considerar mortos. Alastor, Alfred, já podem prende-los e verificar a memória deles – deu um suspiro.

Os homens que se chamavam Alastor e Alfred, com um aceno de varinha amararão eles com uma corda amarela transparente, que os prendia fortemente ainda desacordados. E com um outro aceno, sumirão com os seis.

- Acho que nem é necessário dizer que voltarão a ficar escondidos. Mas agora não mais em suas casas, Tiago e Mandy. Vocês vão para... – Dumbledore parou para pegar ar. – o quartel general da Ordem da Fênix. Vou os acompanhar até rua Oxford, para que possam fazer as malas. Agora que são cinco pessoas, ficará mais difícil mandar alguém fazer para vocês. E você, Srta. Ammy, nenhum deles a viu entrando ou saindo, por isso está em perfeita segurança. Creio eu que se estivesse um deles vigiando, na hora que os senhores os derrubarão já teria entrado aqui. Volte para a casa. E passe pela porta dos fundos, pare ter certeza... – novamente pegou ar – E agora temos que ir embora. A antes temos que modificar a memória das senhoras que estavam aqui.

- Mas elas não sabem de nada – Lílian apresou-se a dizer. – Fernandes acha somos argentes da MI6 e eles que eram terroristas que estava tentando matar executivos de grandes empresas, a Sra. Reynolds não sabe de nada, quando ela ainda estava desacordada, eu mesma apliquei um feitiço de memória nela, e agora graças ao Remo ela acha que caiu e bateu a cabeça. Falei que elas teriam que prestar depoimento, só para disfarçar melhor as mentiras. – mas no fundo, ela não queria que a memória de nenhuma delas fosse modificada: ela tinha gostado do jeito do qual Lola a tratava e da maneira com que ela tinha se identificado com ela depois de socorrer Annabel. E essa parecia ser uma pessoa muito boa para sofrer um feitiço fortíssimo que poderia lesar a cabeça dela por muito tempo. Tinha até gostado dos “claros” que ela falava.

- Lilly, você tem certeza que elas acreditarão?

- Sim senhor, senhor diretor. Até ouvi Fernandes sussurrar “Assuntos particulares da MI6, nem queira saber, se quiser continuar viva!” ou coisa parecida para Reynolds quando elas estavam entrando na cozinha.

- Nesse caso, acho que não será aplicado nenhum feitiço. Já vou indo. Ammy, acho que também já pode ir, para seu bem. E... inventem outra coisa para falar para as duas senhoras que não poderão depor. Minerva daqui a pouco chegará aqui para os levar em segurança para Rua Oxford. Ela irá dizer o que deverão fazer. Até logo. - E ele sumiu.

- Bem... então também estou indo. Até Hogwarts. E, Lilly, quando chegar lá, quero falar umas coisinhas em particular contigo. Bye! Mas onde é que fica a porta dos fundos?

- Temos que chamar a Lola para saber onde é. Sirius, vai lá e as chame. Não adianta reclamar, você foi o que menos fez alguma coisa, agora levanta logo e vai de uma vez!

E ele foi para a cozinha as chamar. Reclamando que estava sendo muito importante ao colocar Ammy a par da situação, mais foi. Depois de um minuto, ele voltou com Lola e Annabel, que pareciam ter bebido concentrado de maracujá em vez de cappuccino.

- A porta dos fundos fica ao lado das geladeiras, na cozinha.

- Obrigado – e Ammy acenou um adorável tchau para todos e foi em direção da porta. – E Lilly, na estação eu quero te falar uma coisa. É importante. Tchau!

- E... Srta. Fernandes e Sra. Reynolds... acho que não poderão mais depor...

- Menina! Não precisa me chamar de Fernandes! Pode me chamar de Lola. E qual é mesmo seus nomes? – Lola interrompeu Lílian, animando-se de repente.

- E pode me chamar de Annabel.

- Sou Lílian Evans. Esse daqui é o Remo Lupin – apontando para ele. Aquela lição de “O dedo é meu e eu faço o que quero com ele” a fez perder a vergonha de apontar para os outros. E agora ela apontava para cada um que falava o nome. – Mandy Langlie. Sirius Black. Tiago Potter (Nota: Ah! Agora que estou lembrando dos meus “lê-se”, vou aproveitar para corrigir um erro que todo mundo faz, aqui no Brasil. Potter se lê Potar, no dicionário está até escrito pó′târ). E aquela que acabou de sair é Ammy Whitley. E como eu estava dizendo, vocês não poderão depor porque o nosso chefe, a julgar do pânico que estavam sentindo, não conseguirão entender as coisas que estavam acontecendo.

- Claro. Eu até cai no chão, não é?

- Por isso mesmo. Como poderão julgar algo que não conseguirão presenciar direito, e com a cabeça pensando que coisa estranha estava acontecendo? – foi a vez de Remo começar a falar.

- E vocês não querem uma xícara de cappuccino grátis não?

- Acho que não podemos... Acabou de chagar nossa carona.

O que era verdade. Tiago viu a profª. McGonagal na janela da Cereja.
- Então voltem aqui para o cappuccino quando puderem. Até qualquer dia e, obrigado por defender a minha Cereja.

- Obrigado por salvar a minha vida. Tenho certeza que nos encontraremos novamente em breve.

E eles sairão do lugar. Quando já estavam perto de McGonagal, Sirius comentou:

- Já imaginou o que diriam se soubessem que só aconteceu o que aconteceu por que a gente estava lá?



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.