Interlúdios Românticos e Perve

Interlúdios Românticos e Perve



Capítulo 4
Interlúdios Românticos e Pervertidos

- Bonjour, Mademoiselle de Laclos.
- Bonjour, Monsieur Potter. Não sabia que sabia falar françois.
- Nem eu. Entretanto, a magia me dá uma certa habilidade com línguas.
E como. Um bom exemplo disso era sua habilidade de ofidioglota. Obviamente, Annette não precisaria saber disso.
- Aliás, deveríamos estar falando em inglês, não é mesmo?
- Se assim quiser...
Em seguida, Harry puxou-a levemente pelo braço, eles atravessaram as portas de carvalho do castelo e seguiram em direção à cabana de Hagrid.
- Quero te mostrar algo - disse o garoto, sorrindo.
- Vejamos - disse Annette pensando - É alguma coisa fofa?
Harry pensou e respondeu:
- Creio que para garotas, sim. Elas geralmente gostam disso.
A garota franziu a testa. Estaria Harry pensando em deflorá-la tão cedo, e ainda mais no meio da Floresta Proibida? Por favor, não... Ele não poderia ser como Kathryn ou Sebastian... Estava gostando demais dele para acontecer algo do tipo... ou seria esse o problema?
As suspeitas de Annette se desanuviaram quando a garota viu o vulto enorme de Hagrid se aproximar deles. Ótimo, ele realmente não me forçaria a fazer uma suruba com o gigante feio e peludo.
- Eu consegui pegar um na orla da Floresta, Harry! - disse o gigante, feliz - Os centauros me matariam se eu entrasse mais para dentro, mas aquele é um espécime muito dócil!
- Que bom, Hagrid! - disse Harry, parando ao ver o amigo.
- Eles estão lá no cercado - e ao ver Annette, Hagrid parou e fez uma referência exagerada. - Suponho que esta seja Mademoiselle de Laclos. Bonjour, mademoiselle.
E dito isso, o gigante tomou a mão de Annette - que aliás desapareceu na pelugem quase animal - e deu um beijo molhado. Annette sorriu com gosto.
- Não é necessária tanta pompa - ela disse sem graça, e Harry lhe lançou um sorriso de orelha a orelha.
- Vamos agora - disse Hagrid - Ela deve estar entusiasmada para vê-lo.
- Ver o quê? - perguntou a garota.
- Oh, você não contou a ela, Harry? Que vergonha!
Harry corou furiosamente.
- Eu queria fazer uma surpresa... - respondei timidamente.
Hagrid ainda lançou um olhar abobado, com seus olhos do tamanho de besouros, ao garoto, então eles se iluminaram e ele murmurou - Ah, entendi. Vamos.
O trio deu a volta na cabana de Hagrid e alcançaram o cercado onde o professor geralmente enclausurava os animais que pretendia usar em sua aula. Annette olhou para o que estava ali, positivamente surpresa.
- Oh, é um mesmo? Eu não sabia que havia uma colônia deles nas terras de Hogwarts! Oh, ele é tão fofo!
Harry deu um sorriso satisfeito.
- Eu sabia que você gostaria!
- E que garota não gostaria?
- Me sinto lisonjeado.
Assim, Annette pulou a cerca e correu em direção ao unicórnio que pastava placidamente.
- Eu pensei que unicórnios fossem prateados - comentou Annette, acariciando a crina do bicho.
- E são - disse Hagrid - Só que, como este é filhote, ele é dourado. E é por isso que seu chifre não é tão desenvolvido.
Harry sorriu. - Eu sabia que ela gostaria.
- É claro - respondeu Hagrid com um sorriso - Mulheres têm uma certa tendência a achar unicórnios fofos. Deve ser por isso que eles também se sentem mais atraídos por bruxas que bruxos.
O gigante suspirou.
- Me lembro de quando capturei um unicórnio e o mostrei a Olympe, durante o Torneio Tribuxo - Hagrid passou cinco segundos de reminiscências antes de perceber que Harry pretendia entrar no cercado - Vá logo, garoto, potros de unicórnio tendem a aceitar melhor bruxos do que os adultos.
Entretanto, Harry ainda se mostrava receoso. Ah, entendi, pensou Hagrid, Ele está nervoso por causa da garota!
Pensando isso, o gigante agarrou Harry pelos ombros, levantou-o no ar, deu-lhe um belo pontapé no traseiro e o garoto aterrissou ao lado de Annette e do unicórnio. A garota se virou, surpresa, e o ajudou a se levantar.
- O que aconteceu? - perguntou a loira, limpando-lhe as veste sujas de terra.
Harry respondeu com um sorriso completamente sem graça. - Não sei.
Annette se virou instantaneamente para Hagrid. Este estava muito concentrado em suas abóboras, assobiando, como que dizendo “digam o que quiserem, eu não tenho nada a ver com isso, e também se sintam à vontade, por que apesar de ser um enorme gigante gordo e peludo, não estou aqui”.
- O unicórnio é muito mais fofo do que Hagrid, não acha?
Annette olhou para ele e sorriu. - Muito mais... Eu só estava imaginando... - depois o sorriso se tornou maroto e ela perguntou - Você não está com ciúmes, não é?
Foi a vez de Harry sorrir.
- Francamente, há mais chance de eu estar com mais ciúmes do unicórnio do que de Rubeus Hagrid.
Annette voltou sua atenção para o unicórnio, com uma expressão de adoração. A garota acariciou-lhe o pêlo dourado e macio, passando pela crina enquanto o animal pastava.
- Eu sempre adorei unicórnios - comentou Annette - Acho que toda menina bruxa teve uma Barbie Princesa cavalgando um unicórnio. Mas eles sempre foram minha fascinação. No meu quarto, eu sempre tive pôsteres deles, que eu ficava horas olhando. Entretanto, nunca tive a oportunidade de ficar com um cara-a-cara. Muito obrigado, Harry. Mesmo. Eu realizei um sonho.
Harry sorriu, acariciando o potro também.
- Estou aqui para isso.
Depois de um momento de silêncio, ele acrescentou: - Também pensei em pelúcios, mas achei que você gostaria mais dos unicórnios.
Annette se virou para ele surpresa - e no gesto mais meigo que ele já havia visto em sua vida.
- Eu AMO pelúcios! Não me diga que seu amigo Hagrid também têm uma coleção deles?
- E também de pufosos - disse Harry sorrindo.
- Ah, Harry, não precisava fazer isso! - disse Annette, maravilhada.
O garoto deu um sorriso de orelha a orelha.
- Eu só estou sendo um cavalheiro...
Foi neste momento que as mãos dos dois, que afagavam o unicórnio, se encontraram sobre a penugem do animal. E não se soltaram.
Harry se sentiu como se houvessem tacado um Incendiium em suas vestes. O calor que lhe subia pelo braço, pela mão de Annette, que deixara de acariciar o animal para acariciar a dele... Era uma sensação maravilhosa, uma troca de sentimentos mútua e ininterrupta, uma empatia infindável...
Nem com Ginny Harry sentira antes esse tipo de coisa.
Annette se aproximou mais dele. O garoto venceu o resto da distância que os separava.
- É seguro? - murmurou ela, e os dois viraram para Hagrid. Em seu lugar, encontraram o enorme traseiro do gigante, que estava agachado recolhendo abóboras. “Sou grande e gordo, mas não estou aqui. Não falo, não ouço e não vejo.”
- Isso é realmente o que você quer? - murmurou Harry, o rosto a milímetros do dela.
- A vida não é os momentos que você respirou, mas os momentos que te tiraram a respiração - respondeu Annette bem baixinho - E este é um deles.
Não houve outro final possível: os lábios dos dois se encontraram.




Sebastian entrou em seu quarto e tirou a gravata, desabotoou o colarinho da camisa e se atirou em sua cama. Era hora do almoço, e ele apenas faria aula de Poções dali a uma hora com Ravenclaw.
- Pelo amor de Merlin - ele disse em voz alta - Eu NÃO AGÜENTO aquela vaca da McGonagall.
- Posso saber por que, meu querido irmãozinho?
Kathryn fechou a porta principal do quarto - já que o quarto de seu meio-irmão não possuía portas de intercomunicação - e se sentou na cama ao lado dele.
- Ela está fazendo uma cruzada para me destruir a qualquer custo - respondeu o garoto - Precisamos fazer alguma coisa.
- Eu já estou fazendo - disse Kathryn com um sorriso malicioso. A garota lambeu a ponta do dedo e com este seguiu a curvatura dos seios, sobre o decote das vestes - Ela está comendo da palma da minha mão.
- E como isso? - perguntou Sebastian, se virando, para poder puxar a mão de Kathryn e fazê-la entrar sob sua camisa aberta.
- Digamos que estamos tendo um relacionamento, hum, especial.
Sebastian sorriu.
- Está brincando!
- É isso mesmo - disse Kathryn, montando sobre ele e massageando-lhe o tórax - Eu usei Vibrato com ela.
- Ótimo - suspirou Sebastian - Quando as coisas vão do jeito que quero, eu fico tão excitado...
- Eu também.
Kathryn deslizou um pouco mais para os pés da cama, o suficiente para poder abrir o zíper das vestes. Ela sentiu a intumescência do garoto e a pôs para fora.
- Vá em frente - murmurou Sebastian.
- E precisa falar?
Kathryn começou o movimento, para cima e para baixo, acariciando lentamente, e depois cada vez mais rápido. Suas mãos pareciam em brasa, e Sebastian suava em bicas com a crescente sensação em sua virilha.
O garoto estendeu as mãos, deslizou as alças das vestes de Kathryn pelos ombros e começou a afagar-lhe os seios, uma mão em cada, em movimentos circulares. Por Merlin, a vida inteira ele desejou aquilo!!!
As mãos de Kathryn eram realmente experientes. Realmente sabiam o que faziam. Com movimentos para cima e para baixo cada vez mais frenéticos, ela agarrava-lhe o pênis até Sebastian gemer de dor e prazer.
Sebastian apertava-lhe lentamente o bico dos seios, sentindo-os queimar em suas mãos, soltando ferormônios a todo vapor. Pelo amor de Merlin, eu nunca mais vou lavar as minhas mãos pelo resto da vida!
- Então, como as coisas estão indo bem para você?
- Muito bem, e você?
Sebastian subiu as mãos pelo colo de Kathryn e acariciou-lhe o rosto. A garota, em resposta, passou a chupar e lamber seus dedos, ato que produziu fagulhas elétricas e quase insuportáveis na base da coluna do garoto. Com tudo aquilo acontecendo ao mesmo tempo, o garoto sentiu a pressão em seu baixo ventre aumentar, e que estava chegando na reta final para o orgasmo.
- De acordo com o plano. Mantenha-me informada de como vai indo, certo? E enquanto isso...
Ela saiu de cima dele, e deu um doloroso tapa no pênis duro de Sebastian. Em seguida ralhou, com o dedo em riste:
- Para baixo, garoto!!!
- Ah , fala sério! - Sebastian gritou e gemeu de dor, enquanto Kathryn saía do quarto com um sorriso maroto e diabólico no rosto, erguendo as alças das vestes.




Kathryn fechou a porta do quarto de seu meio-irmão, e deu de cara com Lamaison Rosemonde entrando no corredor, mochila a tiracolo e um pacote pardo nas mãos. Ao vê-la, o rosto do garoto se iluminou - maliciosamente, é claro.
- Fazendo visitas furtivas a meu querido priminho?
- Com quem eu transo ou deixo de transar não é problema seu - cortou Kathryn rispidamente - Como vão as coisas?
- Acabei de voltar do corujal, vou agora pegar meus livros para a aula de Adivinhação - disse Lamaison triunfante - E isto aqui é Poção Polissuco.
Lamaison abriu o pacote e enfiou a garrafa debaixo do nariz de Merteuil.
- Pelo amor de Merlin, tire essa merda debaixo do meu nariz! Isso fede pra caralho!
- OK, então - E o garoto embalou novamente a poção.
- De qualquer modo, você parece muito contente.
Lamaison sorriu.
- É por algo que aconteceu no corujal.




Lamaison entrou no corujal e procurou pela coruja-de-igreja que havia mandado para seu contato em Marselha. Ordenara ao animal para que, quando voltasse, ficasse no corujal; afinal, não queria que fosse visto carregando um pacote estranho no meio do Salão Principal. E ainda assim, pretendia que a coruja passasse antes do detector de Artes das Trevas de Argus Filch. Mesmo sendo mandado num vidro de perfume, não é comum perfume ter aparência de lama, não é mesmo?
O garoto estendeu o braço para a coruja, que o reconheceu e pousou em seu ombro. Ele retirou o pacote preso na perna do animal e lhe deu um torrão de açúcar.
- Sabe, é bem divertido pegar coisas escondido, mas as Fúrias poderiam vir atrás de você, sabia?
Lamaison deu um pulo, bateu o frasco embalado na coruja, que irritada, em resposta deu-lhe enésimas bicadas no dedo, e depois partiu para o alto, furiosa. O garoto rugiu e gemeu de dor, enquanto seu dedo sangrava.
- E o que seriam as Fúrias? - Lamaison assoprava o dedo ferido.
- Pelas barbas de Merlin, você não conhece as Fúrias? - perguntou Luna Lovegood, espantada - Bem se vê que você não lê The Quibbler.
- E deveria? - perguntou Lamaison, como se houvesse visto um ET. E, afinal, não deixava de ter visto.
- É claro, é a única revista que realmente informa a verdade ao público - respondeu Luna com um sorriso etéreo - Ou você acha que o Daily Prophet não é governado pelo Ministério da Magia?
Foi então que o garoto lançou um segundo olhar a Luna: ele viu a garota além dos cabelos loiros sujos, frisados e oleosos, e do colar de tampas de cerveja amanteigada. Ele viu uma garota que poderia ser bonita, se ligasse para esse tipo de coisa. Um bom passatempo enquanto espero por Kathryn.
- Mas, afinal, o que seriam as Fúrias?
- São três irmãs que gostam de arrancar os olhos de quem vêem demais... ou possuem segredos terríveis a esconder...
Lamaison se aproximou dela.
- E o que a faz pensar que tenho um segredo horrível?
Luna deu-lhe uma expressão inexpressiva.
- Você tem um certo ar de quem tem... muito a esconder...
Lamaison se aproximou ainda mais.
- Quer que eu te mostre o que tenho a esconder?
A garota, então, pareceu perceber que a distância deles estava demasiado curta. Assim, se virou e procurou o caminho da escada.
- Talvez uma outra hora.
Lamaison puxou sua varinha e berrou Accio Lovegood! Antes de sair do corujal, Luna foi puxada e seu braço foi agarrado pelo garoto.
- Acho que agora é a hora ideal.
Luna lhe lançou um olhar morto.
- Ache o que quiser.
O garoto fez outro gesto com a varinha e conjurou cordas, amarrando Luna contra a parede. Luna gritou.
- Ah, Sliencio! - e Luna abria a bocarra cada vez mais, entretanto nenhum som saía.
Lamaison sorriu diabolicamente - É assim que eu gosto.
O garoto abaixou as calças e levantou a saia de Luna. Verificou que a garota não queria abrir as pernas, forçando-as fechadas.
- Ah, vai se fazer de difícil, não é? Eu gosto de garotas difíceis...
Se Luna pudesse, teria gemido de dor quando Lamaison forçou-a a abrir as pernas e penetrou-a. A garota sentia-se invadida, não sentindo nenhum prazer, apenas dor, dor e dor... Dor que foi ainda maior quando o sangue começou a escorrer de suas pernas, já que Lamaison forçava violentamente e feria-lhe o canal.
Os olhos da garota eram poças dágua, pedidos silenciosos para que o garoto parasse. Entretanto, a dor silenciosa e o sangue da garota escorrendo apenas pareciam excitar ainda mais o garoto.
Luna deu graças a Merlin quando sentiu Lamaison chegar ao orgasmo, e retirar seu pênis de dentro dela.
- Isso foi bom - disse ele, levantando as calças - Gostaria de repetir outra hora.
Luna cuspiu em seu rosto. O garoto acariciou a parte cuspida e levou os dedos à boca.
- Muito bom. - e com um gesto da varinha as cordas sumiram, e depois de um Sonorus, a voz de Luna voltou.
- Seu mísero...
- Ah, não - disse Lamaison, pondo o dedo indicador sobre os lábios de Luna - Não diga nada. Se você contar a alguém, está morta.
A loira se virou para descer a escada do corujal. Antes de ela partir, Lamaison pensou, acabou “se lembrando” de algo e disse:
- Quanto ao machucado na sua buceta, passa daqui a algumas horas.
Luna desceu as escadas correndo e chorando.




- Eu sabia que você era nojento, mas não a esse ponto - disse Kathryn indiferentemente - Boa técnica, mesmo assim.
Lamaison sorriu.
- Você nunca quis me foder tanto quanto agora...
Foi a vez de Kathryn sorrir.
- Já vai passar, como as feridas de Luna Lovegood - e a garota prosseguiu pelo corredor.

(N/A: Eu realmente não gostei dessa cena, mas infelizmente ela é necessária para o desenvolvimento da história - e também para caracterizar tanto Kathryn como Lamaison como realmente perversos. De qualquer modo, preciso creditar ao Alex Oliver Lupin a idéia da gravidez da Hermione, que surgiu enquanto escrevíamos “Harry Potter e o Guardião da Adamantina”. Malz por ter roubado a idéia, mas ela reamente era muito boa! E também agradeço ao Oliver por estar betando informalmente esta fic - embora ele não esteja colaborando com a trama nem com a história. Vlw mto, cara! E não esqueçam: se a fic estiver boa como me dizem que está, CONTINUEM MANDANDO REVIEWS E VOTEM!)

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