Aurora Boreal

<i>Bruna e Nefertiti queimavam tudo que Lilith lançava contra elas, até mesmo os feitiços. A vampira-independente fez surgir mais cinco de suas filhas, as quais foram queimadas sem transtornos. Quando Lilith ia fazer surgir mais algumas, Bruna lançou três feitiços nela. Por conta do ataque, que a pegou desprevenida, Nefertiti a imobilizou e assim que Bruna a envolveu no campo de energia, a outra pôs fogo ali dentro. Tiveram que manter o casulo por mais de dez minutos. Mais um brilho - na parte da frente de um ombro direito.</i>

_Bellinha! - Hermione disse.
_Sangue-ruim!
_Nossa, você continua mal educada! Achei que tinha conseguido te ensinar algo--
_Crucio! - Bella lança o feitiço, mas Hermione se mantém firme, apenas virando sua cabeça pra olhar a comensal. – Mas como? Crucio! - tenta novamente atingir Hermione, não acreditando que sua maldição não fazia nenhum efeito na garota.
_Eu achei que você já tivesse aprendido a lição... Você é apenas uma bruxa comum, não tem a menor chance contra mim. – Hermione fala calmamente e depois fazendo um rápido movimento que paralisou no ar. Ergueu calmamente sua mão, a girou deixando a palma para cima e 'puxou' os dedos. Ouviu gemidos. - Pode falar. - completou aliviando a paralisação.
_E você é o quê, além se sangue-ruim?
_Eu tô mais pra feiticeira que pra bruxa, se você me entende. Eu tenho mais magia bruxa comum que você, tenho o Poder Boreal e uma Insígnia Secreta. Você não tem nada, além de maldade. Eu sou melhor que você, aceite e conviva com isso! - Bella fechou o punho e socou Hermione que caiu desnorteada.
_Estou vendo o quão melhor você é!
_Você não deveria ter feito isso! - Hermione falou calmamente levantando.
_Porque não? Ficou bravinha foi?

Hermione sorriu e com um estalo fez o chão dela tremer e em um piscar de olhos estava atrás da comensal, dando uma chave de braço nela. Como era o braço da varinha, Bella não teve outra opção que não soltar a varinha e soltar exclamação de dor.
_Entendeu por quê? Estupore! - e dizendo a comensal voou alguns metros. Pouquíssismos segundos depois algo atingiu em cheio Hermione.
_Acho que você é quem precisa entender algo ainda, Granger! - Bellatrix falou enqunato caminhava de volta. Você é poderosa, mas inexperiente demais pra mim.
_Você que pensa. Mobiliarbus! - o tronco que a acertou voou de volta e acertou em cheio a comensal. Hermione se levantou e se esticou com uma expressão de dor. - Experiência não é diretamente proporcional a idade, sua velha! E sim a batalhas. Das quais eu só perdi uma das tantas que já tivemos. - Bella se mexia com dificuldade. - E essa é mais uma pra minha lista de vitórias! - com um rápido movimento da mão, a comesal voou longe.

_Ei Herms! - Nathalie chamou.
_Oi? - respondeu calma virando-se.
_Você consegue controlar as coisas da terra? Tipo planta?
_Acho que sim. Por quê?
_Malfoy. - Hermione inclinou-se um pouco e viu os acontecidos.

Lucius Malfoy estava envolto em uma planta, Gina mantinha um tornado e Bruna e Nefertiti um casulo de fogo.
_Uau! - comentou. - Segura a Bellinha pra mim enquanto eu vou lá?
_Pode deixar! - Nathalie respondeu e Hermione correu até os amigos. - Opa! Paradinha aí, Bellinha! - disse e a comensal ficou estática. Apenas mexia os olhos.

_Obrigadinha, Nati. - Hermione disse quando voltou. - Quietinha ainda, Lestrange. - Hermione a segurou com o mesmo feitiço de antes. Suspendeu-a e puxou apenas movendo os dedos. Algo brilhou na parte da frente de seu ombro esquerdo. - Não se preocupe, não cairei na sua de novo. Só fiz isso para te prender. Não, eu não pretendo te matar, primeiro porque não quero sujar minhas mãos e segundo que morrer seria ótimo para você, além de rápido. Então... - Hermione conjurou alguns feitiços que envolveram a comensal.

Virou-se para os amigos e sorriu. Eles comemoraram a vitória deles, mas por pouco tempo. Nagini avançou de trás da bolha Harry-Voldemort com Inferis, lobisomens e Centauros claramente enfeitiçados. Sob o sinal de Hermione, se armaram de novo. Mas uma pessoa surgiu das sombras da Floresta. e se prostrou na frente deles.
_Snape? - todos disseram juntos e surpresos.

_Harry, Harry, Harry... O Menino-Que-Sobreviveu...
_Ei, Voldie!
_Irônico e tolo... - comentou balançando a cabeça. - Para você não dizer que eu sou muito ruim, embora eu seja e goste disso, vou fazer um acordo. Eu deixo você se despedir de seus amiguinhos e eu te mato logo em seguida, assim você não se cansa e não ilude mais ninguém.
_Proposta tentadora, mas eu passo. Façamos outro acordo, o inverso. Eu deixo você se despedir de quem restou do seu bando e te mato.
_Proposta tentadora, mas eu passo também.
_Ok, então vamos duelar!
_Já que você quer tanto... - disse de pouco caso e fez um rápido movimento com a varinha, mas Harry defendeu.

Harry rebateu e logo um grande duelo começou. Voldemort podia ser rápido, mas Harry era mais. Finalmente Harry entendeu o motivo das lutas e de tanto exercício nos treinamentos. E toda essa desenvoltura estava cansando o Lorde das Trevas.

Com alguns movimentos de varinha, Snape aniquilou os inferis e os lobisomens, e desencantou os centauros.
_Ficamos gratos. Considerem a Floresta um lugar segurou para os seus. - agradeceram com um aceno e saíram trotando.

Porém a experiência de Voldemort falou mais alto. Em um vacilo de Harry, Voldemort lançou três feitiços seguidos e um deles acertou Harry. Mas para sorte de Harry, Nagini entrou na clareira e chamou a atenção deles. Os dois pararam para observá-la.

Nagini aumentou drasticamente de tamanho. Ficando mais arisca que o normal. Mas o fim dela foi rápido. Com um simples, mas elegante movimento de varinha, Snape a explodiu em milhões de pedacinhos. Voldemort ficou chocado e acabou com a bolha deles.

_Snape... Como? - Hermione perguntou surpresa.
_No final das contas eu não o vilão da sua história, Hermione. Sou apenas uma pessoa que passou todos esses anos lutando para proteger Harry Potter. Apesar de ele ser filho de James Potter e eu odiá-lo, ele também é filho de Lílian Evans. Lili foi a primeira e única pessoa a me estender a mão quando ninguém o fez, ela enfrentou James e seus amigos por mim. Sim, ela foi o amor da minha vida também. Tem também o Remo. Apesar de melhor amigo de James e Sirius, ele não gostava de os amigos me humilharem. É por ele e por Lílian principalmente que eu me dediquei a proteger Harry e quem ele amasse, mesmo que não fizesse isso da maneira convencional.
_Seu ridículo! - Voldemort gritou. - Como você ousou me enganar por todos esse tempo por amor àquela sangue-ruim?! E matar Nagini?! Você mais do que ninguém sabia o que ela significava pra mim! AVADA KEDAVRA!

Snape não reagiu. Apenas sorriu para Harry e deixou o feitiço o acertar. Todos ficaram em choque. Voldemort se recompôs e reconjurou a bolha. Virou-se para Harry já atacando. Pegou Harry de surpresa, fazendo-o cair e ficar um pouco desnorteado. Do lado de fora, mais lobisomens e inferis surgiram e tudo escureceu.

Harry sentia a varinha fina e branca contra seu peito, mas ele não tinha intenção de retirá-la. Os dois se encararam um pouco. Voldemort inclinou a cabeça para o lado, olhando o rapaz que estava na sua frente. Um sorriso particular e estranhamente triste surgiu no canto da sua boca.
_Harry Potter – repetiu ele, suavemente. – O Menino-Que-Sobreviveu.

Voldemort ergueu a varinha. A sua cabeça continuava de lado, como uma criança pensando no que aconteceria se continuasse. Harry olhou nos olhos vermelhos, ele queria que acontecesse agora, rapidamente, enquanto ele ainda conseguia se manter em pé, antes de perder o controle, antes de ser traído pelo medo. Harry sentiu algo aquecer dentro de si.
Ele viu a sua boca se mover e uma luz verde. E depois tudo se esvaiu. <i>Hermione.</i>, foi a última coisa que pensou.

_Rony? - Isadora chamou nervosa.
_Eu preciso de um ponto de luz. - respondeu preocupado. Sabiam dos novos oponentes.
_Serve? - Nefertiti perguntou estalando os dedos.
_Muito. - disse puxando a luz do fogo dela até que ele se apagou. Rony começou a brilhar fracamente. - Se preparem. Um, dois... - no três, Rony jogou a luz para cima clareando; quase como se fosse dia; a Floresta.

Hermione, que já tinha abaixado, abriu o chão isolando-os em uma 'ilha'. Taylor conjurou água e Draco encheu o precipício, em forma de círculo que Hermione abria. Os gêmeos lançaram ondas na água; Gina, com ajuda de Isadora e Andrew, arrastou os oponentes para dentro da água. Ela, Isadora, Hermione e Rony brilharam de acordo com sua cor do poder. Nefertiti lançou fogo, Bruna a ajudou a espalhar por cima da água e Nathalie manteve o casulo. Hermione sentiu um frio na espinha e ficou tonta. Isadora a amparou.

<i>Você não está morto, Harry.</i> Ouviu uma voz que ele poderia jurar ser de seu pai. <i>Levante querido. A vitória é sua.</i> Agora a de sua mãe. E subitamente Harry sentiu novamente aquele calorzinho dentro de si, que rapidamente se espalhou por todo o corpo. O cheiro da floresta encheu suas narinas. Ele podia sentir a terra dura e fria tocando sua face, as dobradiças de seus óculos cortando-o. Cada polegada de seu corpo doía, e o lugar que a Maldição da morte havia o atingido, ele sentia a contusão de um soco inglês. Ele não se moveu, ficou parado exatamente onde havia caído, com seu braço esquerdo dobrado em um ângulo desajeitado e sua boca aberta. Ele esperava ouvir exclamações dos amigos por estar caído, mas como nada veio deduziu que ainda estivessem na bolha.

Foi levantado no ar e usou toda sua determinação para se manter desacordado, mas a dor que ele esperava não veio. Foi jogado uma, duas, três vezes no ar. Seus óculos voaram e sentiu sua varinha deslizar um pouco entre suas vestes, mas se manteve flexível e sem vida, e quando caiu no chão pela última vez, ouviu a risada de Voldemort. Harry esperava isso, sabia que seria testada sua morte; ele tinha que ser sujeito a humilhação para provar a vitória de Voldemort. Novamente se sentiu desencostar do chão. Um pouco depois ele soube, Harry sentiu pelo frescor do ar, que tinham alcançado a orla da floresta.

A bolha onde Harry e Voldemort duelavam começou a subir e seguiu na direção do castelo. Assim como subitamente passou mal, Hermione se sentiu novamente bem. Sentiu um calor bom dentro de si. Saiu correndo na frente e foi seguida por Andrew, Isadora, Rony, Nathalie, Draco, Gael e Taylor. Ouviram cavalgadas e finos barulhos. Os centauros cumpriram a missão de protegê-los na Floresta, e atacavam os possíveis inimigos da Quadrilha.

_NÃO!
O som foi mais terrível porque Harry nunca esperou ou sonhou que a professora McGonagall pudesse fazer sequer um barulho.

_Não!
_Não!
_Harry! HARRY! - Hermione e as meninas levaram a mão a boca e os garotos pararam em choque com a cena: Harry estava deitado no chão. Morto.

Ele conhecia bem aquelas vozes. As vozes de Rony, Hermione e Gina eram piores que a de McGonagall; Harry teve que se manter firme em seu plano; ainda que tivesse que mentir silenciosamente, Harry sentiu ser colocado na grama. Ele pôde ouvir uma risada, e soube que era de Bellatrix glorificando sobre o desespero de McGonagall e Hermione, especialmente.

<i>"Hay?"</i>, Hermione chamou receosa em pensamento.
<i>"Amor! Eu tô bem. É só um plano."</i>, Hermione suspirou aliviada e limpou as lágrimas que caíram.

_Herms? - Gina perguntou estranhando.
_É armação. - respondeu em um sussurro.
_Ai que bom! - Rony falou com a mão no coração.
_Ei, vamos nos espalhar. A gente nunca sabe do que ele capaz. - Fred sugeriu.
_Vamos. - Andrew apoiou e eles saíram.

Hermione ficou parada ali mesmo, tinha que dar continuidade ao plano de Harry. Ajoelhou-se no chão.
_Vocês vêem? - disse Voldemort, e Harry o sentiu dando largos passos para frente e para trás bem a seu lado. - Harry Potter está morto! Vocês entendem agora, iludidos? Ele não era nada além de um garoto que contava com os outros para sacrificar suas vidas por ele! Os amiguinhos do Potter! - Voldemort falou olhando-os se aproximarem e formarem uma meia-lua protetora. - Mas cadê...? - começou virando-se e sorriu ao ver. - Oh, querida Hermione! Que bom que chegou, não queria começar sem a sua presença. - ergueu um dedo. - Sabia que você é muito bonita? Só é uma pena que além de ter mal gosto você é sangue-ruim. Se bem que com a sua beleza... - balançou a cabeça.
_Milorde! - Bellatrix chamou.
_Oh. - ele disse e estalou um dedo desfazendo o feitiço dela e de Lucius. Ela levantou toda desengonçada e com o seu velho sorrisinho superior. Viu a sra. Weasley balançar a cabeça negativamente.
_O que foi, sua velha ridícula? - perguntou andando até a mulher.
_Ei! - seis feitiços seguiram na direção dela, que se protegeu, mas um ainda a acertou. O de Gina.
_Sectumsempra! - lançou na direção de Rony.
_Protego! - catorze vozes gritaram juntas. E ela aproveitou isso para lançar um em Gina, acertando a ruiva em cheio. Um feitiço partiu na direção de Bella.
_GINA! - dezessete vozes gritaram, e Harry teve que se controlar. Isadora, Andrew, os gêmeos e as namoradas conseguiram ir até ela.
_A MINHA FILHA NÃO, SUA VACA! - gritou a sra. Weasley indo na direção dela.

Lucius ameaçou se mexer, mas Draco o parou.
_Não tão rápido, papai. - o mais velho o encarou feio.

Bellatrix deu um giro, rindo estridentemente ao ver a nova desafiante.
_Mãe!
_Molly!
_Sra. Weasley! - os cincos filhos, cinco noras, o genro, e o sr. Weasley chamaram juntos.
_FIQUEM FORA DO MEU CAMINHO! - ela berrou em resposta, e com um simples balançar de varinha ela começou a duelar.

Hermione sentiu algo estranho e sua visão ficou dividida. Sabia que era ele.
Harry observava, pelos olhos de Hermione, com seu terror aumentando, enquanto a varinha de Molly torcia e reluzia, e o sorriso de Bellatrix Lestrange transformava-se em um ranger de dentes. Os jatos de luz voavam de ambas as varinhas, o chão em volta dos pés das bruxas rachou; as duas estavam duelando para matar.

_Não! - a Sra. Weasley gritou quando os filhos ameaçaram ajudar. – Se afastem! Se afastem! Ela é minha! Não é de hoje que eu quero pegar essa vaca que só trouxe mal para a minha família.

Centenas de pessoas - formadas por aurores, professores e alunos que ficaram para duelar - estavam espalhadas pelo terreno em frente ao grande castelo de Hogwarts, observando a luta das mulheres. Até Voldemort tinha esquecido de Harry e apenas assistia a tudo.

_MÃE!
_MOLLY!
_SRA. WEASLEY! - eles gritaram quando ela foi atingida. Gina começou a acordar.
_O que acontecerá com seus filhos quando eu tiver te matado? - provocou Bellatrix irada. - Quando mamãe tiver ido embora da mesma forma que sua filhinha acabou de ir?
_VOCÊ NUNCA MAIS TOCARÁ MEUS FILHOS NOVAMENTE! - gritou a Sra. Weasley. - E NELES EU INCLUO HERMIONE E HARRY.

Bellatrix gargalhou da mesma forma como quando seu primo, Sirius, havia atravessado o véu, e surpreendentemente Harry sabia o que iria acontecer antes que acontecesse. Enquanto ela dançava e ria, o feitiço de Molly passou por entre os movimentos do seu braço e a acertou em cheio no peito, exatamente sobre seu coração. O sorriso zombeteiro de Bellatrix congelou, seus olhos pareceram esbugalhar.

_Minha filha não morreu! - sra. Weasley disse as palavras cuspindo nela. E em um pequeno espaço de tempo ela soube o que havia acontecido, e então Bella caiu no chão, e a multidão de pessoas assistindo e Voldemort gritaram.

Alguns feitiços seguiram na direção de Voldemort que se protegeu sem problemas.
_SEUS TOLOS! Aviso logo que nem tentem me atacar, não conseguirão. - iniciou seu discurso se recompondo. Voldemort sabia que mais uma baixa ele não agüentaria. Começou a andar lentamente. - Espero não estar surpreendendo a ninguém hoje, visto que eu derrotei o velhote do Dumbledore e o patético garoto Harry Potter.

<i>"Amor, eu vou precisar que você se concentre em mim. Vou tentar juntar os nossos poderes para destruí-lo."
"Tudo bem. Quando você me der o sinal."</i>

_Pergunta básica e patética de vocês: porque ser mal? Eu respondo que ser mal é melhor. E que o conceito de bem e mal é relativo. Para mim, eu não sou mal, vocês são. Para vocês é o oposto. Ou seja, depende do ponto de vista. Mas eu gosto de ser odiado, de ver as pessoas com medo de mim.

_Oh, por favor! - Rony comentou para Isadora. - Que discurso mais chato!
_Nem me fale.

<i>"Gi, Andy, Rony e Dora, se vocês conseguem me ouvir, quando eu der o sinal se concentrem no Harry."</i>

_Andy? - Gina perguntou surpresa enquanto levantava.
_Sim. - Andrew respondeu a ela e acenou com a cabeça para Hermione.

Voldemort seguiu falando e andando. Ele parou de frente a multidão de estudantes, aurores e AD que estavam 'protegidos' pela meia-lua que os professores + Taylor, Nefertiti, Gael, gêmeos e namoradas formavam - Draco ainda vigiava seu pai; ficando de costas para Harry e Hermione. O sexteto se espalhou calmamente. Harry levantou calma e suavemente.
_Ei Voldemort. - ele virou-se surpreso ao vê-lo de pé. - Seu discurso está muito chato! Você deveria ter prestado mais atenção e ter aprendido mais com os discursos do velhote chato do Dumbledore.

Os comensais começaram a atacar Harry, mas a Quadrilha o protegeu.
_E você vai fazer o quê Potter? Estuporar-me? Roubar minha varinha? Mandar seus amiguinhos me enfrentarem? JÁ CHEGA! - os feitiços cessaram.
_Três coisas: não chame a Hermione de querida e nem de sangue-ruim. E muito menos tente cantá-la. - Hermione sorriu e viu Harry acenar. Fechou os olhos e abriu os braços, inclinou a cabeça um pouco para trás. Os outros quatro do sexteto se prostraram dois em cada lado entre a pequena distância de Harry e Hermione.

Uma pequena áurea branca já começava a envolver Hermione. Gina fez o mesmo que ela e logo uma áurea rosa escura começou a brilhar também. Andrew, Rony e Isadora também seguiram Hermione e logo se transformaram em pontos verde, amarelo e violeta brilhantes. Harry também já começava a brilhar e percebeu isso. Voldemort também, mas ficou hiptonizado por aquilo. Alguns aurores, alunos e AD cobriram parcialmente o rosto devido à intensidade do brilho. Voldemort começou a se assustar e olhou aterrorizado para Harry que apenas sorriu. Alguns comensais lançavam feitiços, mas ele ricocheteavam.

_Até nunca mais, Tom. Avada Kedavra!

Como todo o sexteto se concentrava em um único ponto, Harry já não brilhava mais branco; as cinco cores boreais variavam em volta dele.
_Ei! - alguém falou. - Olha! Aurora Boreal aqui! - completou apontando o céu. Seis pontos mais intensos brilharam no sexteto. Todos eles na mão, na região do polegar.

Assim como Harry, o Avada Kedavra não saiu no tradicional tom verde. Durante o curto espaço que percorreu, variou entre rosa, violeta, verde e amarelo. Há poucos centímetros de atingir Voldemort, brilhou fortemente branco.
Voldemort soltou um grito quando o feitiço o acertou o que fez Hermione, Gina, Rony e Andrew abrirem os olhos. Com um forte brilho branco no meio de sua barriga e uma expressão de dor, ele começou a flutuar. Do chão, só se via o brilho do feitiço de Harry. Depois de poucos segundos e a uma altura que ninguém sabia mensurar, Voldemort simplesmente explodiu provocando uma chuva de luzes coloridas. Harry despencou no chão aparentemente desacordado; Gina - que ainda recebeu um feitiço por estar na frente de Hermione -, Rony, Andrew e Isadora caíram ajoelhados, mas conscientes. A Aurora Boreal continuava no céu da Inglaterra. Rapidamente os aurores e professores agiram prendendo os comensais.

Hermione viu os amigos levantarem, mas ele ainda estava estirado no chão. Harry levantou com dificuldades e Hermione sorriu aliviada ao vê-lo se mexendo. Foi até ele e o ajudou a levantar.
_Eu disse pra você que tinha um herói aí dentro. - ela falou.
_Não. Na verdade são, no mínimo, seis.
_Seis?
_Eu, Rony, Gina, Andrew, Isadora e o maior deles, ou melhor, a maior deles. Você, Hermione. - ela sorriu.
_No mínimo?
_É! Ainda tenho que contabilizar os gêmeos, Nathalie, Bruna, Draco, Nefertiti... Você sabe, nossos amigos.
_Nossos heróis. - ela completou.
_Mas me diz, você tá bem?
_Ótima! E você?
_Com você ao meu lado, melhor impossível.
_Não perde a pose não é Potter?
_Nunca! - respondeu sorrindo. Puxou-a para um beijo.

Lucius tentou atacar Harry e Hermione agora que estavam distraídos. Atacou Draco que caiu e quando se virou para o casal, Draco o acertou.
_Desculpe, pai. - falou o vendo ajoelhar agonizando.
_Não se desculpe seu fraco! Você fez o que era certo. - respondeu com expressão de dor e a voz falha. - Pelo menos pra você.
_Sim eu fiz o que era certo, mas você continua sendo meu pai. - respondeu enquanto raízes o envolviam. - E se pedir desculpas, sentir dor e ser fraco me difere de você... Eu sou fraco, sinto dor por fazer isso com você e peço desculpas.
_Só falta dizer que me ama e vai sentir minha falta! - comentou irônico e com dor. Metade de seu corpo já estava soterrado.
_Isso não. Mas não se preocupe, amanhã já nem me lembrarei de você. Adeus Lucius. - e dizendo isso seguiu até a namorada. Abraçou-a forte.

_Então, como estamos? - Harry perguntou aos amigos do sexteto.
_Be... - Gina não completou o que dizia. Todos os seis caíram desacordados. A Aurora Boreal "se apagou".

Nefertiti e Gael foram até Draco e Taylor. Draco ergueu os braços na intenção de bater mãos com Gael, mas quando o fez a maior parte da água do lago também levantou.
_Draco! - Nefertiti falou e rapidamente abaixou os braços dele, mas quando o tocou Draco puxou seus braços.
_Ai! Você tá queimando, garota! - disse esfregando onde ela tocou.
_Como é? - repetiu sem entender.
_Ei vocês dois! - Vincent disse correndo até eles. - Não se mexam...

Vincent foi interrompido por Nefertiti que entrou em combustão se tornando uma bola de fogo. Como ela se mexeu com o susto, rastros de fogo queimaram na grama e um deles seguiu até o sexteto. A ponta do cabelo de Isadora pegou fogo. Vincent segurou um braço de Draco e fechou os olhos por poucos segundo. Quando o abriu, seus olhos estavam bem claros, jogou água em Nefertiti que apagou e desmaiou. Gael a amparou, mas a deitou no chão. Ela ainda estava quente. Draco também desmaiou.

_...bruscamente. - Vincent completou suspirando enquato deitava Draco na grama.

Tonks, Lupin e McGonagall correram até o sexteto quando eles caíram. E os três jogaram água em Isadora quando o cabelo dela pegou fogo. Os outros professores se encarregaram de cuidar dos alunos feridos. O Salão Principal se transformou em uma grande enfermaria; profissionais do Saint Mungus chegaram para ajudar a cuidar dos feridos.

Sexteto, Draco e Nefertiti foram levados as pressas para o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos.

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Trechos de Harry Potter E As Relíquias da Morte - JK Rowling.
Partes livremente inspiradas em: O Despertar do Arcana Spiritum - Lílian Granger Potter (http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=4392)

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