prisioneiros



Harry acordou cedo no outro dia, e muito bem como já não acordava a muitos dias. O despertador sempre o estressava logo ao acordar. Levantou-se e olhou para cama ao lado, uma Gina linda dormia como um anjo. Levantou-se e caminhou monótono ate o banheiro, lavou o rosto e colocou seu par de óculos simples de grau. Trocou de roupa e foi tomar um café preto na cozinha, sentiu-se bem só de ver a fumaça do vapor do café subindo na xícara. Foi quando ele viu que alguém estava entrando na cozinha, era Rony que logo deu um sorriso para o amigo.

-Bom dia cara. –Harry sorrindo para Rony.

-Bom dia. –Rony sorrindo pro amigo, caminha ate a garrafa térmica e se serve de uma xícara de café também.

O tempo foi passando e Gina acordou também, Harry então a chamou em um canto da sala enquanto Rony se concentrava bastante na televisão do apartamento e teve uma conversa com a garota.

-Gina, iremos só nos dois, aparataremos para que achem que ainda estamos aqui por causa do carro. É perigoso de mais para a Mione e o Rony não conseguiria sair sem ser percebido por ela. –Disse Harry cautelosamente olhando pra ver se não havia um Rony escutando aquilo.

-Certo, vamos aparatar aonde? –Perguntou Gina determinada a não discutir dessa vez.

-Casa dos Riddle. –Harry disse e antes que Gina pudesse perguntar mais alguma coisa ele aparatou, ela então fez o mesmo, aparatou atrás.

O Lugar era mais sombrio do que podiam imaginar, parecia que uma tempestade ia cair e as casas abandonadas e o fedor de mofo do local davam um toque especial no pequeno filme de terror que estavam vivendo naquele momento. As coisas por ali estavam perigosas e os sobreviventes haviam fugido. Harry segurou a mão de Gina e começo a andar, Gina foi automaticamente puxada por ele.

-O que exatamente estamos querendo? –Perguntou Gina perplexa com o lugar em que estava.

-Se os comensais voltaram certamente alguém descobriu como reviver Voldemort. –Harry ainda andando.

-Isso seria possível? –Gina se assustando muito com as palavras do garoto, agora que pensara bem, será que poderia?

-Pra ser sincero... não sei...-Mas não deu tempo dele falar mais nada, estavam muito perto, poderiam ser ouvidos. –Shi, silencio!

Dirigiram-se para uma residência logo em frente, uma casa grande, lugar onde certamente o Dracula se sentiria muitíssimo à-vontade. Harry abriu a porta de entrada e teve uma recepção que certamente não esperaria, uma varinha estava apontada para sua cabeça, e se via que outra estava apontada para cabeça de Gina.

-Ora, ora. Se não e o Potter e a Weasley. Que saudades garotos. –Disse uma voz que se aproximava cada vez mais das duas pessoas que apontavam varinhas para os dois.

-Lucio Malfoy? Seu maldito, como saiu de Azkaban? –Perguntou Harry pouco crente de que alguém poderia fugir daquela forma tão cínica. Fora seu padrinho Sirius, é claro.

-Acho que o senhor não esta em posição de fazer perguntas aqui Potter. –Disse uma outra voz vindo de trás das sombras.

-Apresento-lhe Guilherme. O homem que descobriu uma poção para reviver Voldemort, e vemos que nosso ingrediente principal esta bem aqui, era só o que nos faltava. –Disse Malfoy com um sorriso maldoso no rosto.

-Quem? Eu? –Perguntou Harry não muito assustado, ao contrario de Gina que ainda se recuperava do susto que levara.

-Não Potter, ela! –Disse Guilherme, sorridente indicando Gina com a cabeça, fazendo a moça arregalar os olhos.

-Porque eu? –Perguntou Gina sem entender nada do que estava acontecendo ali.

-Porque o Potter te ama Weasley. De inicio pensamos ser a Chang, mas depois percebemos que era mesmo a senhorita. –Disse Malfoy Chegando bem perto da menina.

-NÃO TOQUE NELA! –Gritou Harry de longe, bufando de ódio, não importa se precisasse morrer pra defender Gina.

-Nossa, olha ai nosso herói se revelando. –Disse Guilherme calmo, chegando bem perto de Gina e lhe dando um selinho nos lábios, a garota não podia fazer nada.

Harry então sentiu o ódio cega-lo, tirou a varinha do bolso e apontou para Guilherme.

-Expelliarmus! –Disse um Harry que em seguida recebera seu castigo pelo ato heróico, um belo soco no estomago.

-NÃO BATE NELE. –Pediu Gina colocando uma das mãos sobre os olhos.

-Como se atreve seu verme. –Guilherme se levantando e voltando para perto dos dois e apontou a varinha para Harry caído no chão. – Crucius!

Uma dor insuportável começou a invadir o corpo de Harry, que se debatia como louco no chão, Gina não sabia o que fazer, se jogou no chão e segurou harry entre seus braços.

-HARRY! PORFAVOR HARRY, FALA COMIGO! –Disse Gina chorando muito e abraçando o menino. Gina então disfarçadamente tira a varinha do bolso da calça e aponta rapidamente para Guilherme e grita “CRUCIUS!”

Ele se debate um pouco no chão, mas não dura muito, já que Gina não tem maldade nenhuma no coração. Guilherme se levanta enfurecido e quando Harry finalmente para de se debater ele levita os dois e os jogam em um quarto fechado, onde os deixam presos.

-Alias, ai dentro não da pra aparatar. –Disse Guilherme pela beirada da porta para uma Gina amedrontada e um Harry desacordado, e em seguida fecha tudo.

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