Dejá vu



Capítulo 17 – Dejá vu



O Outono decorria em grande passadas e logo chegou Dezembro, trazendo consigo o frio em toda a sua pujança. Um tapete branco de neve cobria os campos em torno do castelo e o lago era coberto por uma grossa placa de gelo. No fim da tarde, podiam observar-se diversos alunos a divertirem-se a guerrear na neve ou a construir bonitos bonecos, que colocavam a mexer magicamente. Fred e George, inclusive, colocaram os seus a guerrear. O resultado foi dois bonecos desfeitos, neve pelo ar e várias gripes para os que estavam a assistir.
No decorrer dessas duas semanas, o tema mais discutido na escola fora o mais novo casal. Ron e Hermione parecia estar mais felizes do que nunca. Para Harry, a sensação de não ouvir mais discussões era maravilhosa, mas a sua ausência também era um mau prenúncio. Naquele momento, Lily e James nem se falavam e apenas se encaravam com olhares frios. Era bem melhor quando implicavam um com o outro. Os planos de Harry para os juntar também não tinham dado certo. Já tinham feito de tudo. Marlene trancara-os no dormitório… quase deitaram a torre a baixo. Remus conversara civilizadamente com um e com o outro… quase que foi lançado da torre de Gryffindor. Chegou a um certo ponto que ninguém ousava falar de James na frente de Lily, ou vice-versa. Era a vez de Harry tentar. James estava sentado sozinho, junto à janela do dormitório. Era o momento ideal.
- James?
James acordou dos seus pensamentos. Olhando para Harry, ele sorriu fracamente.
- Oi Harry, não te ouvi chegar.
- Eu reparei. Pensando em alguém?
- Estava a pensar como a vida é irónica!
Harry soltou uma pequena gargalhada.
- Não, James, tu é que fazes dela irónica. Repara bem: antes de saberes que irás casar com Lily, não largavas o pé dela. Mas descobres a verdade, começas a ignorá-la.
- Tu não compreendes Harry. Eu estou confuso. – James voltou a encarar os jardins lá fora – A Lily era para mim um desafio! Eu adorava irritá-la. Mas agora… eu não entendo os meus sentimentos por ela…
- Entendes, mas não aceitas. É esse o teu problema. Eu conheço a fama de garanhão que tens. Basta estalares os dedos que tens todas as raparigas que quiseres aos teus pés. Mas, precisamente aquela que amas é a única que não cede, não é verdade? Tu estás apaixonado por ela, mas não queres sair magoado dessa história. Acredita, ela pensa o mesmo.
James suspirou. Tudo aquilo era demasiado confuso para ele. Tantos sentimentos conturbados… tantas emoções que se misturavam… nada daquilo fazia sentido. Mas ali estava o seu futuro filho, a dar-lhe conselhos. Não devia ser o contrário?
- Eu não consigo perceber uma coisa, Harry. Tu pareces tão adulto. Às vezes surpreendes-me. Parece que tens um conhecimento da vida que não é nada normal em alguém da tua idade.
Harry ficou incomodado com aquelas palavras. Como é que explicaria que tudo aquilo era fruto de tudo o que já tinha vivido… de tudo o que tinha visto… de todas as pessoas que perdera?! Como é que explicaria que a sua vida tinha acabado de começar de verdade?!
- Sabes, James, há coisas que não se conseguem explicar. E por vezes, somos obrigados a esquecê-las para podermos sobreviver.
Sobreviver! Aquela palavra despertara algo na cabeça de James. Em segundos, a sua mente voou para a noite da detenção. Como é que se fora esquecer de algo tão importante e que queria tanto saber. Talvez Harry pudesse contar-lhe.
- Harry! Acabei de me lembrar. Disseram-me algo que eu fiquei sem perceber e tinha esperança que me pudesses falar!
Harry olhou desconfiado.
- O que é?! – perguntou cautelosamente.
- Harry, quem é afinal o “menino que sobreviveu”?
- Ah?! – Harry acabada de ficar em estado de choque com a pergunta. – Quem… quem… quem é que te… te falou isso?
- Foi o Hagrid. Já sabes como ele é! Ele disse que essa pessoa foi quem derrotou Voldemort. Então, dizes-me quem é?
- Eu… eu… não posso!
- Porquê? Não sabes quem é?!
- Sei, sei, mas…
Nesse momento, Sirius e Remus entraram no quarto, a rir em altas gargalhadas. Ao verem James no parapeito da janela e Harry sentado na cama e muito aflito, cessaram logo as risadas.
- O que é que se passa?
- Nada, Padfoot. Só estava aqui a perguntar ao Harry sobre aquilo que descobrimos na Floresta, com o Hagrid.
- Ai sim? E então, Harry?
- Eu não vos posso falar! É daquelas coisas… sabem… que se souberem podem alterar o futuro! – Harry olhava para Remus suplicante, tentando encontrar nele apoio.
Mas para seu grande desespero, Remus já sabia tanto como os outros Marotos e estava igualmente curioso.
- Vá lá, Harry! Deixa de ser assim! Nós queremos saber!
- Isso mesmo, Prongs. E nós não saímos daqui enquanto não soubermos! Estás connosco Moony?
- Sempre…


*************************

James estava sentado na frente da sua secretária. Livros e mais livros de Transfiguração elementar rodeavam-no. Quem diria que um dia veriam James Potter rodeado de livros. Mas aquele era um trabalho necessário. Estava a preparar uma aula do 1.º ano que daria no dia seguinte, quando ouviu passos rápidos em direcção à sua sala. Com um estrondo, a porta abriu-se e um Harry ofegante entrou por ela.
- PAI! Pára-os por favor!
Ao ver a expressão desesperada do filho, James olhou preocupado para ele. Durante o tempo que tinha passado nos últimos meses com Harry, percebeu que poucas coisas o deixavam assustado daquele jeito. E geralmente eram muito graves.
- O que é que se passa, Harry?
- Pára-os… eles não me largam… eles querem saber tudo… e não vão desistir… enquanto não souberem!
- Calma, Harry, respira fundo! De quem é que estás a falar, afinal?
- DE TI! DE TI, DO SIRIUS, DO REMUS… Agora até a Marlene, a Alice e o Frank querem saber! O que é que eu faço?
- Mas o que é que eles querem saber?
- Eles querem saber quem é o “Menino que sobreviveu”! Eu mato o Hagrid por falar demais!
James deu uma pequena gargalhada. Já se dera conta de que Harry odiava aquela alcunha… que odiava tudo o que o ligasse àquela noite de Halloween há 16 anos atrás… que se pudesse livrava-se de uma vez por todas daquela fama idiota que lhe tinham atribuído. James não podia questioná-lo por isso. Ele queria a felicidade de Harry e essa passava por esquecer muitas coisas no seu passado.
- Não te preocupes, Harry. Eu vou ter uma conversa com eles! E acho que sei quem é a pessoa certa para os chamar à razão!
- Quem? – perguntou Harry olhando desconfiado para o pai.
- Lily Evans!
Sim, ela seria a pessoa certa, para pôr um pouco de juízo na cabeça deles. Fora sempre ela quem menos ligara a fofocas ou se interessara pelos segredos dos outros. Era uma pessoa de confiança, capaz de guardar um segredo com a própria vida. A parte difícil seria convencê-la a ajudá-lo, sem lhe contar pormenores. Mas não custava nada tentar.


***************************

Na manhã do dia seguinte, Harry acordou sobressaltado. Estava suado e o seu coração estava acelerado. O que é que tinha sonhado mesmo? Não se lembrava muito bem, mas tinha qualquer coisa a ver com a sua mãe, com Joanne Boss e com Devoradores da Morte. No seu sonho, a sua mãe estava em perigo. Mas tudo não passava de um pesadelo. Era melhor acalmar-se e descer.
À hora a que chegou ao Salão Principal, este já estava cheio. Os Marotos conversavam algo, que Harry tinha a certeza de ter a ver com lua cheia, Lily e Marlene conversavam animadas com Hermione e Ginny, que já tinham chegado ao salão. Harry reparou que, na mesa dos professores, os lugares de James e de Sirius estavam vazios. Estranho, eles chegavam sempre cedo.
- Bom dia Harry!
- Bom dia… - os seus olhos verdes ainda não se tinham desviado da mesa principal e a sua resposta foi automática.
- Harry! Acorda! – Ginny fazia gestos frenéticos na frente dos olhos do namorado. Mas este estava noutro mundo – Harry, o que é que se passa contigo hoje? HARRY! ESTOU A FALAR CONTIGO!
- O quê?! – Harry acordou dos seus devaneios – Desculpa, Ginny, estava distante.
- Eu reparei!
- Harry, o que é que tens hoje? Há já algum tempo que eu não te vejo assim! Na verdade não te vejo distraído, como estás agora, desde o Verão.
- Nada, Hermione. Estou só com um mau pressentimento. E tem a ver com a minha mãe.
- Não deve ser nada, Harry! Olhem… aí vem o correio.
De facto, Hermione tinha razão. Várias corujas sobrevoaram as mesas das equipas. Na mesa onde Harry se encontrava, apenas uma coruja castanha deixou o jornal para Hermione, que logo pegou nele para o ler. Mas mal pôs os olhos na primeira página, Hermione soltou um gritinho, tapando a boca com as mãos.
- O que tem aí escrito, Hermione? – perguntou Harry preocupado.
- Harry, por favor acalma-te!
- Fala logo, Hermione, o que tem aí escrito.
- Harry, não sei como te dizer isto, mas a tua mãe…
Harry não esperou pelo resto da frase e arrancou o jornal das mãos da amiga. Na primeira página, em letras enormes, podia ler-se:

AURORES ATACADOS POR DEVORADORES DA MORTE

Durante a madrugada de hoje, um grupo de cerca de 20 aurores sofreram uma emboscada por Devoradores da Morte, quando tentavam resgatar uma bruxa vítima de rapto.
Pelo que o Profeta Diário apurou, vários Devoradores da Morte estavam por detrás do rapto de Joanne Boss, que actualmente vivia como muggle, em Paris.
Felizmente, não houve baixas entre os aurores, mas alguns tiveram de receber tratamento hospitalar de imediato. Entre os feridos contam-se aurores como Rupert Blair, Alice Longbottom, Kaleigh Dawson, Tedd Davenport, Lily Potter…


Harry já não leu mais. A sua mãe… a sua mãe fora ferida por devoradores da morte. Isso explicava a ausência do seu pai no salão. Ele já devia ter recebido a notícia.
- Harry… fala comigo… o que é que diz aí?
- Ginny… a minha mãe foi ferida numa emboscada feita por devoradores da morte! – as lágrimas começavam a aparecer nos olhos de Harry e o desespero começava a tomar conta dele.
- Acalma-te! Pode não te sido nada de grave. Tu sabes como os jornalistas adoram ampliar as notícias, principalmente em coisas como esta.
McGonagall entrara no salão nesse momento. Em vez de se sentar no seu lugar, como era o costume, ela dirigiu-se à mesa dos Gryffindor.
- Potter, finalmente te encontro! Pensei que não te ia encontrar tão cedo! – olhando para o jornal nas mãos do aluno, acrescentou com pena – Pelos vistos já sabes… tinha esperança de te encontrar antes que soubesses pelo jornal. É melhor despachares-te se quiseres ir a St. Mungus.
Harry não esperou segunda ordem e já a correr gritou para trás:
- Obrigada, professora.
O caminho até ao dormitório do pai parecia não ter fim. Correu o mais que as suas pernas deixaram. Ao chegar lá encontrou também Neville e Sirius. James andava de um lado para o outro, agitado. Neville estava sentado, olhando os pés, com os olhos vermelhos.
- Finalmente, Harry!
- Pai… eu soube agora…
- Eu também soube pouco antes de receber o jornal. A Marlene avisou-me. Vamos lá que eu não aguento mais esperar.
James pegou numa caixinha que tinha em cima da secretária. Apontando a sua varinha ele transformou-a numa chave portal.
Enquanto isso, Harry reparou que Neville chorava silenciosamente. O que é que teria acontecido? Ah, sim! Lembrava-se de ter visto o nome da mãe dele entre as vítimas. Ficou tão preocupado com a sua, que nem reparou.
- Vamos lá, meninos! Sirius, vens?
- Não. A McGonagall pediu-me para te substituir hoje. Manda notícias, quando souberes alguma coisa. De preferência, boas notícias.
- Eu mando! Harry, Neville, toquem na chave de portal.
Harry colocou a mão na caixa. Uma vez mais sentiu a desagradável sensação de ser puxado. Era incrível como Harry detestava quase todos os tipos de transporte bruxos. O único que escapava era mesmo a vassoura.
Quando tudo parou de rodopiar, Harry reparou que estavam na entrada de St. Mungus. Bruxas e feiticeiros desesperados andavam de um lado para o outro, tentando saber notícias de algum familiar que fora internado. James, sem parar na recepção, seguiu um corredor que Harry nunca tinha reparado.
- Pai, para onde nos estás a levar? Não devias ter perguntado na entrada onde é o quarto?
- Eu sei para onde tenho de ir. Esta Ala é exclusiva para aurores que tenham sido feridos em trabalho. Em já vim parar aqui muitas vezes.
- Porque é que não estão junto com os outros?
- É muito complicado explicar, Harry. Mas por vezes nós aurores temos missões em que não convém que as pessoas saibam pormenores. Esta Ala existe para evitar pressões por parte de pessoas externas ao Quartel General. Isto funciona mais ou menos como aquela coisa trouxa… como é que se chama mesmo? CAIA… não CAI… não. Ai, a Lily disse-me uma vez.
- CIA?! – tentou Harry.
- Isso! Essa coisa.
O corredor em que seguiam parecia não ter fim. Mais à frente, viraram à direira e seguiram por um novo corredor, preenchido por portas de quartos. Ao contrário do anterior, que estava deserto, este corredor estava cheio de pessoas. Muitos eram aurores, outros eram familiares destes. Remus e Tonks também se encontravam lá.
- James! – Chamou Remus.
- Remus, o que é que estás aqui a fazer?!
Remus sorriu maliciosamente para o amigo.
- Estou a tentar evitar cenas como as que eu vi há uns anos atrás. Não te preocupes, a Lily está bem! E a Alice também! – acrescentou ao ver Neville ali. – O Frank está lá com elas.
- Também estavas lá, Nympha?
- Eu só te vou perdoar essa porque eu sei que estás aflito, James. Sim, eu estava lá. Eu, o Gideon, o Kingsley… os do costume. A Lily e a Alice só sofreram uns arranhões. A Joanne é que estava um bocado pior. Ela foi torturada. Nunca vi o Gideon tão desesperado como quando a encontrou.
- Como eu sei o que ele sente! Mas agora deixem-me ir, porque eu estou prestes a morrer de tanta ansiedade!
Harry e Neville seguiram James por mais alguns metros. Por fim encontraram a tão desejada porta. No quarto só haviam duas camas, ocupadas por Lily e por Marlene. Lily logo abriu um sorriso ao ver James e Harry! O primeiro deu uma grande passada para abraçar Lily.
- Nunca mais me dês um susto deste! Queres ver-me morto? Eu ia tendo um ataque cardíaco!
- Que exagerado! Não foi nada! Harry, também vieste?
Harry seguiu os passos do pai e colocou os braços em torno do pescoço dela.
- Claro! Eu fiquei tão preocupado! Eu soube pelo Profeta. Não me encontraram antes.
- Não tens de ficar preocupado. Está tudo bem.
Neville também abraçava com força Alice. Frank apenas despenteou o cabelo ao filho.
- Então, digam-me lá o que é que aconteceu?
Foi Frank quem explicou.
- Eles apanharam-nos de surpresa. Quando demos conta estávamos no meio de fogo cruzado. Mas tudo correu bem. Conseguimos resgatar a Joanne e ninguém morreu. Eu ainda estou a ver a cara dela quando viu o Gideon. – agora Frank envergava um sorriso brincalhão – Primeiro desmaiou e quando voltou a si, começou a gritar desesperada porque estava a ser assombrada. Foi um problema explicar-lhe porque é que ele estava vivo. Felizmente, depois de quase uma hora, ela percebeu que não estava a ver fantasmas e que o Gideon era de carne e osso.
- E agora, Ladies, digam lá porque é que ainda não vos deram alta? Não era suposto só terem sofrido pequenos arranhões?
- Foi, James, mas sabes como são os medibruxos. Eles apenas nos pediram para fazer uns exames complementares, só para se certificarem de que está mesmo tudo bem.
Harry não percebeu porquê, mas James acabara de ficar estático, como que processando as palavra de Lily. Esta apenas sorria divertida. Depois de uns minutos de silêncio, James encontrou vós para falar:
- Porque é que eu acabei de ter uma sensação de dejá vu?


********************************************

Lily Evans era considerada uma das alunas mais aplicadas de toda a Hogwarts. Adorava estudar e nada lhe dava mais prazer do que ler um livro antes de subir para o dormitório. Isso sempre a fazia dormir melhor. Naquele dia, porém, deixara a leitura de lado para fazer companhia a Ron, Hermione e Ginny que estavam muito preocupados com Harry. Quando tentara ler a notícia do jornal que deixara Harry naquele estado, Hermione recusara-se a deixá-la. Não achara aquilo muito estranho. Afinal não deveriam saber nada desse tempo. Mas ficara a saber que a mãe de Harry fora ferida.
As aulas de Transfiguração haviam sido dadas pelo Prof. Black e não havia sinal de Harry ou do seu pai. Já tinha passado da hora de recolher quando Harry, acompanhado de Neville, ambos muito sorridentes, entrou na sala comum. Ginny logo correu para Harry para o abraçar.
- Então, Harry, Neville, como é que estão as vossas mães?
- Estão óptimas, Hermione! – responderam os dois ao mesmo tempo.
- Ainda bem! Mas qual é o motivo desse sorrisinho?
Aí, tanto Harry como Neville começaram a rir em grandes gargalhadas. Nenhum dos outros percebeu o que se passava com eles.
- Vocês não vão acreditar… a cara do meu pai… quando a minha mãe lhe contou… - dizia Harry entre as gargalhadas.
- E o meu… eu nunca me diverti tanto, em toda a minha vida!
- Vocês são capazes de explicar o que é que se passou naquele Hospital?
- Meus amigos – anunciou Harry, controlando com esforço o riso – EU VOU TER UM IRMÃO! Ou irmã… não importa. O que interessa é que eu vou deixar de ser filho único!
- E EU TAMBÉM!
Os dois rapazes estavam tão contentes que começaram a dançar juntos a dança da vitória.
- Vocês o quê?!
- DEIXA DE SER ATRASADO, RON, NÃO PERCEBESTE? VAMOS TER MAIS BEBÉS!
- Tá, Hermione, eu percebi, era só para dar ênfase! Não precisavas chamar-me de atrasado!
- Estou felicíssima por ti! Tu mereces esta felicidade, Harry. E tu também Neville.
- Obrigada, Ginny. Mas o que interessa é que eu nunca imaginei ver o meu pai com uma cara tão… como é que eu hei-de explicar? Primeiro ele ficou pálido como tudo! Parecia que ia desmaiar, depois ele e o pai do Neville fizeram uma festa tão grande! Acho que neste momento, todo o Hospital deve saber que a família Potter vai sofrer um aumento! Nem quero imaginar quando o Sirius souber. Aí sim, a festa vai ser tão grande que provavelmente o castelo irá a baixo.
Todos estavam felicíssimos por Harry. Nem Lily podia deixar de estar. Porém, ela tinha outro sentimento. Tristeza, por achar que nunca teria a oportunidade de compartilhar aquela alegria com James. O seu coraçãozinho dizia-lhe que ela o amava e que gostaria de passar o resto dos seus dias com ele. Porém, a sua mente dizia-lhe que não. Era este dilema que a impedia de ver o que era óbvio: que ela seria feliz ao lado do homem que amava.


Nota da Autora: Oieeeeee pessoal!!!!

Custou mas acabei de escrever o capítulo. Foi complicado. Primeiro eu escrevia e depois apagava tudo… FOI DE LOUCOS! Ainda assim, acho que ele não está tão bem como eu gostaria que estivesse. Mas, enfim, digam-me o que acham…. Sim, sim, sim, sim, sim… muitos comentários, POR FAVOR! (Guida acaba de se ajoelhar em frente do computador, suplicando por comentários). Agora vou responder rapidinho, porque a Lightmagid está a acabar de escrever a nota de autora do capítulo dela e já está a reclamar que está com fome e que quer ir almoçar.

JP Pontas: Só porque comentaste, eu perdoo-te por teres dado nota 1. Lol estou a brincar… eu sei que isso acontece. Já me aconteceu a mim e só depois reparei… Eu não vou desistir e a prova é este novo capítulo. Espero que continues a comentar. Bjocas.

Ellessar: Ainda bem que decidiste ajudar-me nesta difícil tarefa que é tentar agradar aos meus leitores. Dizeres o que pensas, o que achas que está mal, no que eu devo mudar, é muito importante para mim. Gostaste da declaração da Tonks? Eu não sei porquê estava com muita vontade de escrever um capítulo romântico. E prontos, saiu aquela coisa… resultado: mais um casal em Hogwarts. Quanto à tua fic, eu aguardo ansiosamente pela actualização. Só a poderei ler na Segunda-feira, mas não deixarei de comentar. Aproveito para fazer um pouco de publicidade. LEIAM A FIC DE ELLESAR “HARRY POTTER E A PROFECIA DE SANGUE”. Aguardo o teu comentário a este capítulo. Um grande abraço.

Daniela Potter: A minha compatriota, com quem estava a falar no Messenger quando escrevi este comentário! Ainda bem que mudaste de opinião quando leste a fic. Eu não sou muito boa a fazer resumos e estou sempre a tentar mudá-lo, mas nunca fica como eu quero. Repito o que disse quando comentei a tua fic. Acho que devias continuar a escrever e não desesperar se achares que não está bem. Fazes como eu… apagas e voltas a escrever. É uma questão de teres paciência. É claro que o tempo não é muito, mas enfim… De qualquer maneira, aguardo os teus comentários. Mil beijos e muitos abraços.

Molly: Mais uma vez, adorei o teu comentário. Tens o dom de me deixar sempre sem palavras. É daquelas coisas que tocam fundo em nós, que nos aquecem por dentro e que nos dão força. Estas mensagens, como a tua e como a de todos os outros que comentam, são para mim como um elixir que renova as forças e me dá mais e mais vontade de escrever. Sempre que puderes, aparece… eu vou andando por aqui! Beijocas.

Alexandra Black Potter: Oie… eu sei… os meus capítulos não são muito grandes. Eu tento… mas não consigo. Eu sou uma malvada que adora deixar os seus leitores com ânsia de ler. Quanto ao Ron e à Hermione, eu já estava farta da teimosia dos dois e decidi dar um jeitinho nisso. Eu tentei descobrir qual era a casa da Tonks em Hogwarts. Como não descobri, acabei por inventar, mesmo. O James… hum… não vou dizer se vai descobrir ou não… tens de esperar para ver (Sorriso Maquievélico). Bjocas.


Depois de respondidos os comentários, eu queria acrescentar mais umas coisinhas. Primeiro, se quiserem adicionem-me no Messenger. O meu email é [email protected] . Eu apareço por lá muitas vezes, se quiserem conversar comigo um pouquinho.

Mais uma vez (para não perder o hábito), peço-vos que comentem, que me xinguem… seja o que for… mas digam qualquer coisa.

Até ao próximo capítulo…
Um grande abraço, Guida Potter.

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