Floresta Proibída









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Harry Potter e a Bruxa Misteriosa – Capítulo 11 –  Floresta Proibída


 


         
A
semana foi muito chata. Harry não agüentava mais as aulas, mas mesmo assim
dava o melhor de si, afinal, esse era seu penúltimo ano em Hogwarts. Demorou,
mas o tão cobiçado Sábado chegou. Nesse fim de semana, os alunos tinham
permissão para visitar Hogsmead. Rony foi com Penelope, Gina com Henrique, mas
Harry e Hermione preferiram ficar e aproveitar o dia ensolarado. Os dois saíram
e se deitaram em baixo de uma árvore perto do lago e da Floresta Proibída:


 


         
-Foi uma ótima idéia ter ficado aqui! – Disse Harry feliz dando um
beijo demorado em Hermione. – Agora eu tenho você só pra mim…você
sabe…sou mimado e odeio dividir!


         
-Que coisa feia Harry! – Disse Hermione sorrindo um pouco corada.


 


         
Eles trocaram carinhos por um tempo, então, eles de deitaram na grama e
começaram a conversar:


 


         
-Harry, eu até esqueci de te perguntar, você agradeceu a Matea?


         
-Sim… - Respondeu Harry. – Você devia ver a sala dela…


         
-Por que??


-Ela
tem uns enfeites escandalosos…combinam com ela! – Disse Harry sem conseguir
reprimir um risinho.


 


         
                  
         
***


 


Harry
abriu os olhos. Estava deitado em baixo da árvore, com Hermione ao seu lado. Os
dois deviam ter adormecido. Estava começando a escurecer. O jardim estava
deserto, pois os alunos ainda não haviam voltado de Hogsmead. Harry se levantou
devagar. Hermione parecia estar em sono profundo. Harry ficou com dó de acordá-la.
Ele se deitou ao lado da garota e ficou lá, até que um grito esganiçado vindo
da Floresta Proibída quebrou o silêncio. Harry se levantou rápido, e Hermione
acordou assustada:


 


-O
que foi isso? – Perguntou a garota levantando-se também.


-Não
sei. – Disse Harry. Ele mantinha os ouvidos atentos. – Veio da Floresta
Proibída! Mione, foi o grito de uma mulher! Nós temos que entrar lá!!


-Harry,
não! Lembra o que aconteceu da última vez que entramos lá? – Disse Hermione
segurando Harry pelo braço.


-Mas
isso é diferente, Mione!! Alguém está correndo perigo e o mais prudente a
fazer é…


-Chamar
um professor!


-Não
temos tempo. Temos que entrar lá, agora!


 


         
Harry se libertou de Hermione e andou decidido até a Floresta Proibída.
Finalmente, Hermione se deu por vencida, e seguiu o garoto:


 


         
-Harry!! – Disse ela correndo para alcançá-lo. – Se nós
sobrevivermos, eu vou te lembrar que foi um erro ter entrado aqui!


         
-Você não pode falar nada, Mione! Afinal você nos trouxe aqui ano
passado e nós fomos quase esmagados por centenas de centauros furiosos!


         
-Mas nós estávamos encrencados! E que eu saiba você não tinha um
plano melhor, né??


         



         
Harry não disse nada. Não queria brigar. Quanto mais os garotos se
embranhavam na Floresta Proibída, mais a tensão aumentava. Harry mantinha a
varinha levantava e os ouvidos afiados. Hermione também mantinha a varinha
levantada, e andava atrás de Harry na ponta dos pés. Os dois não sabiam para
onde estavam indo. Seguiam um instinto. Andaram por muitos minutos que se
transformaram em horas na Floresta. De repente, começaram a ouvir ruídos.
Foram seguindo-os, até que os ruídos se transformaram em uma voz. Uma voz
feminina que Harry conhecia…mas Harry não conseguia se lembrar a quem
pertencia…e também não conseguia entender o que a voz falava porque ainda
estavam muito afastados…


Harry
parou:


 


         
-Mione… - Cochichou ele. – Você está ouvindo isso?


         
-Acho…acho que sim, Harry!! – Respondeu a garota amedrontada.


         
-Vamos seguir essa voz…


         
-Ok…


 


         
Os garotos seguiram a voz por mais ou menos 10 minutos, até que chegaram
em uma clareira. Hermione se assustou tanto com o que viu, que soltou um
gritinho esganiçado. Já Harry não se surpreendeu muito. Matea Mississipi
estava caída no chão, com os olhos arregalados e a expressão débil de sempre
no rosto. Não havia dúvidas que ela tinha sido cruelmente assassinada. Na
frente do cadáver, se encontrava ninguém mais ninguém menos do que a dona da
voz que Harry e Hermione seguiram. Profª Decke.


 


         
Ela segurava a varinha na mão e tinha uma expressão de nojo no rosto.
Quando percebeu a presença de Harry e Hermione, virou-se assustada para os
dois:


 


         
-Ah! São vocês…


         
-Quem você estava esperando? – Perguntou Harry avançando na bruxa com
a varinha levantada. Esta, por sua vez mantinha a varinha abaixada.


         
-Provavelmente algum Comensal da Morte sujo para ajudá-la a cometer mais
assassinatos! – Disse  Hermione ao
lado de Harry, também com a varinha levantada. – EU ACREDITEI NA SRA.! EU
DEFENDI A SRA. QUANDO HARRY ACUSOU A SRA. DE TANTAS COISAS!


 


                   
Decke parecia muito surpresa:


 


         
-Então a Srta. tinha razão ao me defender, Granger.


         
-Eu não acredito que a Sra. ainda tem coragem de negar!! – Uivou Harry
com a varinha apontada para cabeça de Decke.


         
-Potter, não me obrigue a levantar a minha varinha! – Avisou a
Professora.


         



         
Mas Decke não era tão rápida quanto Hermione:


 


         
-Accio Varinha! – Berrou a garota apontando sua própria varinha
para a da Professora. A varinha de Decke voou em suas mãos, e Hermione
guardou-a no bolso com um sorriso triunfal.


         
-GRANGER! – Profª Decke parecia irritada. – QUEM VOCÊ PENSA QUE É?
NÓS ESTAMOS TODOS EM PERIGO AGORA, ME DEVOLVA ESSA VARINHA!


         
-SILÊNCIO! – Disse Harry balançando a varinha na testa de Decke. –
O ÚNICO PERIGO AQUI É A SRA.! A SRA. MATOU MATEA MISSISSIPI! – O garoto
percebeu que Decke mantinha o olhar fixo numa árvore ao lado dela.


         
-NÃO, POTTER! EU NÃO MATEI NINGUÉM!


         
-Então quem foi?? – Perguntou Hermione.


         
-Ele. – Disse Decke apontando para a árvore.


 


         
Harry teve que prestar muita atenção na árvore até perceber que o
morcego que ele tinha visto na sala de Matea Mississipi estava pendurado em um
de seus galhos. Estava imóvel, e ainda parecia muito doentio. Era praticamente
pele e osso:


 


         
-Um morcego não mata ninguém! – Disse Harry precisando conter a
risada.


         
-Mas isso não é um morcego comum, Potter! É um animago!


-Ah é?
E será que a Sra. pode fazer a gentileza de me dizer que bruxo é esse? –
Perguntou o garoto pensando se deveria ou não por um feitiço na Professora.


-Claro,
Potter. – Disse Decke ainda com o olhar no morcego. – Esse é ninguém mais,
ninguém menos que…Lorde Voldemort.






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