Confusos e Suspeitos



N/A1 – Povo de Merlin! Demorou mas consegui...terminei o bendito do capitulo 3...o capitulo 2 não tinha nenhuma NA porque no dia em que postei estava muito triste e a Jesse minha betinha e lavadora de meias e algo mais XD teve que atualizar para mim...sorry...bem, aqui estou eu para dar alguma explicações... mas primeiramente, obrigada as meninas (ynna, ysa, fer) por acompanharem a fic... bigada também a Billie, alias ela leu o capitulo antes de todo mundo! E obrigada também a Lana que deixou review e ao zorro que achou a minha fic original emoção e a todos que lêem a fic...


N/A2– Bom! Eu notei umas coisas ruins na minha fic (eu acho)... eu pulo muito de uma parte para a outra...se vocês não estiverem gostando disso ou de alguma outra coisa digam, ok? E mais uma coisa...PAREM DE CHORAR PELO HARRY! NOSSA, A LAPIDE DELE DEVE ESTAR ALAGADA eu sou malvada Mas H/H de plantão, não se preocupem, ter cenas H/H, tenham paciência, a dádiva dos deuses...e ate o capitulo 4! (talvez semana que vem ) Beijos da Aya!


CAPITULO 3 - CONFUSOS E SUSPEITOS

Depois de tanto tempo deitada ao lado do marido, as condições físicas de Hermione acabaram por traí-la e ela adormeceu. Se tornou um sono tão profundo que poderia ser confundido com um desmaio e ela começou a sonhar. Um sonho totalmente diferente de qualquer outro que ela já tivera na vida, porque era tão vívido que ela não conseguia sentir a parede que separava o mundo dos sonhos da realidade.

Era um dia ensolarado, Mione estava caminhando em meio algumas árvores bem verdinhas. No primeiro momento ela não reconheceu o lugar, mas após reparar em algumas cercas, em um campo conhecido e em uma cabana grande de madeira, ela se deu conta de que estava em Hogwarts; na orla da Floresta Proibida, em todo seu esplendor de primavera.

Continuou caminhando, não fazia idéia de como sentia falta daquele lugar, de como eram bons aqueles tempos, se comparados aos de agora.

Ao chegar mais perto da cabana, ouviu vozes e resolveu se esconder um pouco; não queria ser vista, não se sentia muito bem em ser vista em uma Hogwarts que não era mais sua.

Sentiu-se repentinamente velha, desgastada, sem ânimo... Escondeu-se atrás das abóboras da orla e espiou. Se surpreendeu ao ver Hagrid, com três pessoas muito pequenas, ou será que ela havia esquecido como ele era grande? Também demorou a perceber que as três pessoas eram ela, Rony e Harry; deviam estar com uns 16 ou 17 anos de idade. Os três conversavam animados com o meio-gigante e Hermione sentiu-se ainda mais velha ao ver a si própria tão animada e radiante, em plena puberdade. Observou Rony com saudade, com suas sardinhas, o rosto corado de sol, seu cabelo ainda vermelhinho, sem o desbotamento que as preocupações intermináveis trariam. Admirou também Harry, seus cabelos sempre desalinhados, sua vontade de viver e ser feliz mesmo com aquela vida tão atribulada e com infelicidades que ninguém podia compreender. Hermione se lembrava daquele dia, eles eram tão lindos naquela idade, era como estar vendo um quadro pintado com a tinta da vida.

Então os três adolescentes se despediram de Hagrid e o ruivinho partiu com a amiga sabe-tudo para o castelo, enquanto Harry pegou sua vassoura para um treino no campo de quadribol.

Hermione seguiu o Harry adolescente pela orla e continuou a segui-lo por todo o caminho que levava ao campo. Pisou sem querer em um galho e ela tinha certeza de que Harry havia lhe escutado, mas ele não deu sinais que demonstrassem isso e Hermione se deu conta de que deveria estar em uma lembrança; ele não perceberia ela ali. Mas aquela lembrança não podia ser dela, ela nunca havia visto aquela cena – a Hermione daquela época não estava no castelo? Porém, continuou a seguir o colega, agora mais relaxada, sabendo que ele não a notaria.

Porém, ao invés de continuar pelo caminho que levava ao campo, Harry saiu da trilha, percorrendo o espaço por entre as árvores até chegar em um local escondido, perto das estufas número seis e sete – que eram permitidas apenas para alunos do sétimo ano – e sentou. Hermione, curiosa para saber o que ele viera fazer ali, sentou ao lado dele, que a olhou sem fazer idéia de ela estava ali; Hermione sorriu ao ver aqueles olhos verdes e vivos se voltarem em sua direção.

Harry pegou sua mochila e tirou um livro grande, marrom e meio mofado, com o carimbo da Ala Proibida da biblioteca. Abriu-o e procurou no índice "Profecias" e uma expressão mais séria passou a vestir seu rosto. Abriu na página que queria e começou a ler superficialmente, parecendo procurar algo em especial.

Murmurou um palavrão e se queixou:

– Não tem jeito, eu naum vou conseguir... droga, naum encontro uma solução em lugar algum, tenho que estar preparado - murmurou ele, então, de repente, seus olhos bateram em um subtítulo da enorme página mofada: "Modos de Reversão". – Hei, o que é isso?

Hermione esticou o pescoço para ler também.

"Alguns não sabem, mas a profecia é um tipo de feitiço (vide definição, pág. 431) e como todos os feitiços (exceto as Maldições Imperdoáveis), tem uma Reversão, ou seja, Priori Incantatem. Porém, a Reversão de uma profecia é complexa e deve ser realizada dentro das regras exigidas. Muitas dessas regras podem ser impossíveis de serem cumpridas se a situação do afetado pela profecia não for favorável, porque existem vários tipos de profecia, de vários graus. Enquanto as mais simples, que falam de tropeços, arranhões ou pequenas decepções futuras, podem ser revertidas com um bom chá combinado com determinados ingredientes em certa hora do dia; as mais sérias, como a de uma morte (tipo raro, vide pág 428) só são conseguidas utilizando..."

O berro de raiva de Harry que Harry deu no momento em que viu que o resto da página estava rasgada, pôde ser ouvido do campo de quadribol. Hermione também decepcionou-se e se surpreendeu com o que havia lido e ficou desejando que pudesse se lembrar do que lera quando acordasse.

O Harry adolescente acalmou-se e foi para a página de definição, ainda na inocente esperança de encontrar algo referente à Reversão, mas tudo o que encontrou foi uma explicação simples sobre profecias: "Profecias são feitiços que ligam uma determinada pessoa a um determinado acontecimento ou destino. Acreditava-se antigamente que os deuses escreviam as profecias para controlar os humanos, mas logo novas pesquisas foram feitas...".

Harry não se interessou mais por ler, fechou o livro com um muxoxo e Hermione sentiu tudo se misturar como num redemoinho, sentiu que estava abandonando a lembrança.

Beijou a testa do adolescente mesmo sabendo que ele não
perceberia; sentiu a pele dele quente, macia... deixou uma lágrima escapar, a única desde o assassinato do marido. Mesmo que fosse apenas um sonho, ela despertou com a lágrima fina na face, sem saber que em seu mundo, o Harry-adolescente sentira um ventinho confortante na testa, provando aquele amor que não teria fronteiras em seus corações.




Draco desaparatou no DAE ainda com mau-humor. Pelo menos Marieta não estava ali agora, ele pensava com gosto, embora isso não significasse que ele teria paz. Se Marieta não estava aprontando ali,com certeza estava aprontando em outro lugar.

Ele acendeu um cigarro trouxa no corredor, indiferente às placas postas na parede indicando a proibição. Tragou um pouco e seguiu para o fim do corredor onde ficavam os bancos, a mesa da secretária e a sala de Tedd Clinf Jr. Ao passar pela sala de Harry, Draco perguntou-se se um dia o veria outra vez.

Havia três pessoas no final do corredor: Luna, Rony e Neville. Os dois primeiros discutiam calorosamente sob o olhar intrigado da secretária, enquanto Neville estava encostado na parede, um pouco irritado, mas pensativo.

- Será que podem parar com essa gritaria? – Draco disse ao se aproximar de Luna e Rony – Sabe, há pessoas trabalhando nesse corredor!

- Cala a boca, Malfoy! – disse um Rony cor-de-púrpura – Será que pode me responder o que estamos fazendo aqui?

Draco impressionou-se com essa pergunta, esperava ser perguntado sobre Potter.

- Eu já lhe disse! – exclamou Luna – Querem nos falar sobre Harry, não é? Acharam ele e a Mione, não foi?

Draco negou com um aceno quando Neville levantou e o encarou.

- Bem, mas há um Fiel. Um Fiel traidor. – ele disse simplesmente.

Rony e Luna olharam surpresos para Neville, ela com seus enormes olhos cheios de curiosidade.

- E você por acaso sabe quem é? – indagou Draco, apagando o cigarro nas paredes de pedra.

Neville fez que não com a cabeça e virou-se para Rony.

- Mas ele sabe.




A Equipe de Busca do DAE era liderada por Ninfadora Tonks. Naquele momento, eles vasculhavam o litoral da Inglaterra, à procura de um colega de trabalho desaparecido.

No litoral do país, as buscas eram complicadas; não se podia aparatar internacionalmente, assim eram evitados contrabandos e imigrações ilegais entre países. Tonks e sua equipe se movimentavam com vassouras.

Após recolherem varias pistas e informações, a Equipe descobriu que Potter fora visto em direção a Hangleton, uma cidade litorânea, por volta das três da tarde. Ao chegarem, foram informados que Hangleton era dividida entre Great e Little Hangleton. A Equipe então se dividiu; Tonks, com seus colegas Wengol, Ocean e Farrel foram para Little Hangleton, e o restante seguiu para Great hangleton.

A cidade estava com um ar desértico. Poucas das grandes casas pareciam ser habitadas, e apenas um lugar parecia iluminado; um barzinho sujo de nome "O Enforcado". Tonks sinalizou para que seus colegas aguardassem e entrou no boteco.

- Com licença, – ela disse, ao chegar ao balcão. – Algum de vocês viu esse casal? – e tirou da capa uma foto de Harry e Hermione. – Ou um deles?

O dono do bar olhou com perplexidade a foto, enquanto Tonks ficava atenta a qualquer movimento suspeito dentro do local. Os clientes olhavam ansiosos para a bruxa de capa azul-marinho.

- Sim... – disse o homem finalmente e Tonks notou que ele estava embriagado. – Ele passou aqui na frente... à tarde, não foi?

Então o homem mostrou a foto à garçonete.

- Foi, foi, – confirmou a adolescente, mastigando um chiclete barulhento. – Um gatão ele, não? Passou em direção ao monte, talvez foi a casa amaldiçoada, perto do cemitério...

- Qual casa, exatamente? – Tonks se alarmou.

- Oras, – a garota deu outra mastigada demorada com o chiclete. – Que outra casa seria amaldiçoada? É claro que é a Casa dos Riddle!




- Eu? – exclamou Rony, indignado. – Eu não! Harry não contou à ninguém, só ao próprio Fiel...

Draco trocou um olhar com Neville e subitamente percebeu o que o herbologista queria dizer. Draco pegou sua varinha sob a capa e começou a girá-la levemente entre os dedos longos e brancos, observando Rony.

- Mas é claro... o melhor amigo... – murmurou Draco, desdenhoso – chega a ser clichê não acha?

- Do que é que você está falando? – indagou Rony, ficando com raiva.

Draco não respondeu, apenas continuou a encarar o ruivo com desdém.

- Fala! – berrou Rony, agarrando o colarinho de Draco, que apontou sua varinha para a cabeça do ruivo.

- Parem! – exclamou Luna, puxando o braço de Draco enquanto Neville segurava um Rony muito vermelho. – Malfoy, Rony já disse que não sabe!

- Que pena que seu namorado não saiba, Lovegood – Draco riu com desprezo. – Afinal, Tedd os trouxe aqui para uma investigação...

- Investigação? – Luna ficou boquiaberta. – Nós? Nós somos os melhores amigos de Harry e Mione...

- Por isso mesmo, – disse Neville, tentando acalmar as coisas – somos as pessoas mais próximas do casal, é natural que um de nós seja o Fiel do Segredo da casa deles...

- Então, se é o que querem saber, não sou eu, – disse Rony, passando as mãos pelos cabelos e olhando para Draco com ódio.

- Isso é o que você vai ter que provar pro Tedd, ou para o tribunal, ou para a Corte, para o que for... – murmurou draco diante do olhar indignado de Rony e Luna.

- Ele é o melhor amigo do Harry! – Luna bateu na mesa da secretária, que observava a discussão atônita. – Se ele já disse...

- Querem mesmo saber? – Rony sentou cansado em um dos bancos, interrompendo a namorada. – Eu sei. Harry me contou quem é o Fiel do Segredo.




Tonks estava subindo as escadas que levava ao alto da colina onde estava situada a enorme mansão ainda denominada Casa dos Riddle. Seus companheiros olhavam com um certo interesse para o cemitério ao pé do monte. Ninfadora, porém, não prestou atenção a mais nada assim que viu a porta da casa escancarada.

Ao prosseguirem, notaram que o lugar parecia ter sido atingido por um tornado. Vasos, paredes e janelas quebradas eram vistas em meio à gotas de sangue escuro. Subiram as escadas e nela encontraram um cadáver de capa negra, que Gulia Ocean reconheceu ser Antonio Dolohov.

Deram de cara com outro cadáver no corredor do andar superior. Tonks abaixou-se para ver seu rosto, quando Wengol a chamou.

- Veja! É Hermione Potter!

Tonks entrou apressadamente no quarto a sua direita e correu até Hermione, que parecia estar despertando.

- Oh... – Gulia Ocean levou as mãos a boca ao ver o corpo inerte ao lado de Hermione – Então é verdade...

Tonks ajudou uma Hermione pálida e tonta a levantar, evitando olhar para o corpo que jazia no chão. Conjurou uma padiola flutuante para a morena, enquanto Farrel e Wengol conjuravam uma para o cadáver de Harry James Potter.




- Então diga, – desafiou Draco. – Talvez você se livre da culpa... não se esqueça de que é o primeiro suspeito...

- Será que o inteligente Draco Malfoy não pode adivinhar? – berrou Rony e a secretária se retirou apressada para a sala de Clinf Jr. – Em quem Harry confia mais que seu melhor amigo?

- Talvez você possa nos responder essa questão. – murmurou Draco.

- E posso! – exclamou Rony nervosamente. – Quem sabe, alguém que todos pensam estar morto? Ou que foi o bruxo mais poderoso do mundo? Ou que seria como um pai para Harry!

Draco atordou-se ao sentir aquela informação sem sentido chegar a sua cabeça. Abriu a boca para uma resposta duvidosa, mas foi Neville quem falou primeiro.

- Dumbledore?





P.S. - E então? O que vocês acharam? DEIXEM REVIEWS PELOAMOEDEMERLIN senão eu mato outro personagem brincadeirinha...

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