A abertura do pingente



Odeur du Souffrance
Capitulo 3
A Abertura do Pingente

- Nada de mais já disse. - reclamava Arthur enquanto Gabriela, Alan e Erick faziam milhões de perguntas sobre "onde estavam ontem já que na sala de feitiços não estavam"

- Já disse Gabriela - diz Willians - Nós fomos a aula de feitiços e ainda não tinha começado então fomos dar uma volta e não vimos a hora passar. Quando estávamos voltando, ouvimos falar no tumulto e corremos pra onde você estava. Só Isso!

- Ah..claro! - responde sarcasticamente Gabriela.

- Agora vai dizer que você acha que fomos nós dois. Cara essa escola tá deixando todo mundo maluco. Primeiro a McGonagall agora vocês quatro. - Dizia Arthur enquanto apontava o garfo com uma batata na ponta para os quatro que estavam sentados de frente pra eles na mesa do salão principal jantando. - Esses inferius com certeza devem ter algum poder de controlar mentes FRACAS sabe...e volta pra sua mesa. Aqui é só pra Sonserina - continua ele mais ninguém dá muita atenção então ele começa a morder a batata que ainda estava no garfo.

- Babaca..! - Gabriela faz cara de deboche enquanto limpa a boca e se levanta pra voltar ao Salão Comunal da Grifinoria.

Depois que todos acabaram de comer, eles decidem ir dar uma volta mais antes que pudesse ao menos pensar onde iriam, McGonagall se levanta e começa um pequeno discurso:

- Alunos...a regra de irem direto para o Salão Comunal de suas casas continua. Todos se dirijam, por favor, direto pra ela. Sem desviar o caminho. Podem ir.

Os alunos que já tinham terminado de comer, saiam do salão principal falando alto e fazendo muito barulho. Alguns com brincadeirinhas de "Se aparecer um inferius ali, eu te defendo" ou "o próximo inferius vai ser Sr. Filch". Alan, Erick e Gui seguiram direto para as masmorras. Desceram as escadas acenando para Gabriela que já se dirigia para a torre da Grifinoria. Durante todo caminho, não viram Arthur nem Will. Chegaram ao Salão Comunal e enquanto todos iam tentar dormir, os três ficaram sentados ali pensando no que iriam fazer até que o sono chegasse.

- Tédio, tédio...tédio! - repetia calmamente Alan - É...tédio!

Alan deitou em um sofá bastante espaçoso, na cor vinho e encostou a cabeça no braço do mesmo enquanto Gui e Erick sentaram em um igualmente espaçoso localizado em frente do que Alan já estava deitado.
Depois de uns minutos em silencio, Erick se levanta do sofá e diz:

- Eu não agüento mais isso. Prefiro ir tentar dormir.
Ele se retira e segue para o dormitório enquanto Gui e Alan desejavam Boa Noite.
Segundos depois, os próprios se renderam e decidiram ir dormir também.

- Banana Caramelada. Disse prof. McGonagall para gárgula que logo começou a se mover revelando assim uma escada para o escritório de McGonagall. Ela subiu pelas escadas calmamente, muito cansada. Tinha tido um dos piores dias em Hogwarts. No mesmo dia, duas situações horríveis tinha acontecido. O ataque dos inferius durante a formatura dos alunos do 7º ano e a morte do Sr. McCoy, mestre das azarações. Ela chegou a porta e a abriu calmamente. Observou a sala procurando alguma cadeira que estivesse mais próximo o possível dela. Ela entra e senta em uma cadeira próximo aos quadros dos ex-diretores enquanto eles desejam Boa noite para ela. Ao retribuir o cumprimento, ela avista do quadro com o nome "Dumbledore" na base e o quadro vazio.

- Como eu queria que você estivesse aqui. Não estou acostumada, como você era, a cuidar com facilidade de casos delicados assim. Estou ficando perdida e os alunos já estão percebendo. Quando essa historia chegar aos ouvidos do Ministro e dos pais dos alunos, nem sei o que irá acontecer.
Ela olhava para o quadro com os olhos já sendo preenchidos por lagrimas. Ela decide ir a sua escrivaninha; se levanta e segue pra lá. Senta-se e encosta a cabeça sobre as costas da cadeira. Quando ela decide procurar o que fazer pra passar o tempo, ela observa o pingente que tinha ficado com ela em cima da mesa. Ela olha-o e murmura como se estivesse falando com o pingente:

- Se eu não descobrir o que você faz e por que seu símbolo está nos inferius hoje, eu te destruo hoje mesmo.

Ela pega vários livros que tinha na biblioteca sobre amuletos e símbolos das trevas e começa a estuda-los a procura de algo parecido. Alguma coisinha que pareça ou fale sobre os símbolos. Ela revira páginas e mais páginas do primeiro livro sem sucesso. Nada sobre aquele símbolo. Um símbolo com uma grande circunferência na parte superior, com duas placas seguindo o contorno da circunferência superior e com três partes separadas na parte inferior. Nada parecido com aquilo tinha. Em nenhum dos livros. Já que procurando pelo símbolo estampado não adiantou, ela decide estudar o medalhão com os olhos a procura de alguma coisa. Ela vira e revira o medalhão mais nada. Nenhum sinal, nenhuma pista para que ela pudesse seguir nos livros. Apenas na parte de traz, gravado com uma tinta de cor prata muito bonita as iniciais G.B. que ela tinha certeza que significada Gabriela Black.

- Não é suficiente - murmura pra si mesma - Procurar pelo nome dela não vai adiantar. É só uma aluna.

E durante uns segundos, McGonagall achou que os alunos estavam certos. Ela estava duvidando deles. Talvez ela estivesse tão obcecada pelos pingentes que estaria indo na direção errada e por isso não conseguia chegar a lugar nenhum nesse mistério. Quando ela deixa a insígnia cair sobre a mesa, ela avista o símbolo SF que todos seis pingentes tinham.

-SF. Eu lembro o que significa. - dizia ela enquanto tentava lembrar da resposta de Gabriela Black mais cedo sobre as inicias - Eu sei. É sufrim. Não. Sufis. Não consigo lembrar.

Ela já estava ficando frustrada por não lembrar de algo tão recente.

- Anda. Su... - Até que ela avistou o armário onde Dumbledore guardava a penseira. Ela se levantou rapidamente e retirou a penseira do armário. Colocou sobre a mesa e retirou a memória da mesma manha e começou a estudar. Foi analisando até chegar no ponto onde queria:

"- SF. O que seria isso?
- Souffrance."

Ela ouviu a própria pergunta que tinha feito mais cedo naquele dia e a resposta de Gabriela Black. Ela correu para os livros novamente mais animada.

- Como será que se escreve isso.

Ela procurou por Souffrance de todos os modos que imaginou como poderia ser escrito. Sem sucesso ela decide procurar apenas pelas iniciais SF.
Olhou todos os cantos de todas as paginas de todos os livros. Nada de importante foi achado a não ser em um Artigo em um jornal antigo que estava falando sobre as inicias SF que significara realmente Souffrance. Ela endireita os óculos no nariz e começa a ler enquanto a fotografia de uma bela mulher de cabelos negros lisos, com roupa também negra e bastante sensual. Ela desvia os olhos da mulher e começa a ler o texto falhado devido a velhice do jornal:

"....que foi.... ela simplesmente.....Odeur du Souffrance e com isso.... Apesar disso..... filha de Anubis.... presente no livro "Amuletos, Símbolos e Sinais Mágicos"

nada além disso era possível visualizar. O livro estava desgastado demais e McGonagall sentiu seu ultimo pingo de esperança ser bruscamente atacado e deixar de existir. Ela novamente voltou os olhos para a mulher e estudou-a toda a procura de algo. Uma marca, um outro símbolo ou até mesmo algum dos símbolos dos pingentes. Nada. A mulher não tinha nenhuma marca no corpo que estivesse visível, não estava com nada a não ser longos brincos e uma gargantilha com uma ônix apenas. Nenhum símbolo, nenhum sinal. Indignada, ela resolve ir descansar. Ela descansa a varinha sobre a escrivaninha e levanta-se.

- Souffrance. - repete ela imaginando de que poderia se tratar isso.
Quando ela terminou de falar as palavras, ela observou que a sala tinha ficado iluminada Derrepente. Ela virou-se e ao ver a varinha sobre a mesa levemente encostada no medalhão e ele brilhando, correu de volta e observou. O medalhão não fez nada além de brilhar. Ela pegou a varinha e apontou para o pingente.

- Souffrance!

Nada aconteceu. A não ser o medalhão, que tinha deixado de brilhar novamente.

- Não...não por favor.

Ela olhou o pingente. Parou e começou a lembrar como estava tudo quando ela disse as palavras Souffrance. Ela tentou colocar a varinha em contado com a mesa e novamente tentou:

- Souffrance

Nada aconteceu. Ela parou novamente até a imagem da mesa brilhando vir a sua mente. Ela viu a insígnia brilhar sobre a mesa.

- Sim - disse pra si mesma - Agora a varinha, como estava a varinha.
Ela começa a vasculhar a mente. Depois de uns segundos, ela novamente visualiza o pingente brilhado sobre a mesa e a varinha próxima. - Mais é claro. - disse ela demonstrando empolgação.
Ela pega a varinha e descansa levemente sobre o pingente.
-
Souffrance.

O pingente começou novamente a brilhar. Ela logo abriu um sorriso, mais o pingente não fez mais do que isso, brilhar.

- Algo. Tem alguma coisa faltando. - Ela volta a olhar o livro onde tinha o nome da palavra Souffrance. - ...Souffrance e com isso... Espera...- Ela repara em outro detalhe, fecha o livro e descansa a varinha novamente sobre o pingente que ainda brilhava.

- Odeur du Souffrance!

O pingente começou a brilhar e a girar no ar. McGonagall não conseguia tirar os olhos do pingente apesar da forte luz incomodar sua visão. Depois de uns segundos girando e pegando mais velocidade, o pingente cai sobre a mesa quebrando-a. McGonagall se aproxima e olha o pingente sobre a mesa quebrada, ainda brilhando. Ela estica a mão pra toca-lo mais ele estava muito quente e ela rapidamente tira a mão. Após alguns segundos, o brilho foi se ofuscando e quando finalmente parou de brilhar, um outro estalo foi ouvido e o pingente tinha revelado uma pequena abertura do lado. McGonagall tenta novamente tocar o símbolo e dessa vez com sucesso. Ela pega-o e limpa-o nas vestes.

- Reparo!

Ela concerta a escrivaninha e senta-se estudando satisfeita o pingente. Ela percebe a abertura lateral e abre o pingente com facilidade. Dentro ele, ela encontrou uma pequena esfera de vidro azul. Uma cor muito bonita. Parecia uma Safira, só que mais clara e apesar da pedra ser inofensiva, ela estava disposta a tentar abrir os outros cinco pingentes como tinha aberto aquele. Ela guarda tanto a pedra quanto o pingente dentro de uma pequena caixinha e coloca sobre a prateleira do lado da sua escrivaninha. Ela puxa uma pena, tinta e pergaminho e começa a escrever um recado para os professores. Uma coruja sai com um pequeno saco amarrado na perna e com os pergaminhos para os professores enquanto satisfeita tenta dormir um pouco.

[Próximo capitulo: Estávamos lá?]


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