Chuva de Corpos



Odeur du Souffrance
Capitulo 1
Chuva de Corpos

Mal o dia nasceu e os corredores de Hogwarts já estavam barulhentos e cheio de alunos sendo a maioria do 7º ano. Os terrenos de Hogwarts estavam enfeitados, separadamente, com as cores das quatro casas da escola. Alunos vestidos formalmente caminhavam nos jardins, pessoas que nunca trocaram um "bom dia" durante todos os anos que passaram dentro do imenso castelo, cumprimentavam-se gentilmente com muita formalidade. Formavam-se 'grupinhos' de amigos de ultima hora; O dia da formatura de Hogwarts.
Correndo por todos os lados, alunos não-formandos curiosos trocavam olhares e cochichavam enquanto imaginavam o dia em que estariam como eles, finalmente se formando. Entre a correria dos alunos dos 3 primeiros anos da Sonserina para observar a decoração, vem em direção oposta dois rapazes. Um era alto, com olhos castanhos claros e vestido com vestes formais preta. Tinha um olhar bonito, porém debochado. O outro que caminhava ao seu lado, com vestes cinza, era alto também com um olhar perdido no nada, porém atencioso. Eles descem as escadas para as masmorras e entram no Salão Comunal da Sonserina; Se dirigem ao dormitórios dos rapazes e o de vestes preta bate na porta enquanto abre-a lentamente; coloca somente a cabeça pra espiar o quarto enquanto diz:

- Podemos entrar?!

- Me poupe Arthur! desde quando você pede permissão à alguém pra fazer algo?

Dentro do quarto se encontravam três rapazes. Um estava sentado na cama, com vestes também preta e colocava uma luva enquanto olhava seu reflexo no espelho. O outro com vestes vinho estava deitado na cama com as pernas cruzadas e com os braços atrás da cabeça e o ultimo estava colocando um
pingente com o símbolo SF na parte esquerda do peito.

- Ah...já estão prontos?! Todos?!

Depois do rapaz chamado Arthur McField entrar no quarto, Willians McField, o que seguia-o, observa o outro colocando o pingente.

- Já chegaram. Aqui.

o rapaz que estava sentado à cama, já com as luvas postas, retira de dentro dos bolsos uma caixa vinho. Abre-a e dentro dela se encontrava 6 espaços. 5 com símbolos diferentes e um espaço vazio; provavelmente naquele espaço estaria o outro pingente que agora estava sobre o peito esquerdo do menino que já tinha colocado-o; Alan Rockwood; Apesar dos símbolos serem diferentes, todos tinha uma mesma inicial; SF. Willians estuda a caixa e abre-a; observa os símbolos como se procurando algum específico.

- Ah...claro.

Ele retira a varinha e a apoia levemente em um símbolo que aparentava ser três luas entrelaçadas.

- Souffrance

As luas começaram a se misturam entre si e depois de um pequenino flash de luz, elas se tornam uma estrela de seis pontas. Ele abre de pouco em pouco um sorriso satisfeito; pega a estrela e levanta-a para a luz. Observa-a com brilhos nos olhos e mira seus olhos nela descobrindo gravado à uma fina camada de tinta que aparentava ser sangue de unicórnio pela cor, com as iniciais W.M.M. Ele pega sua insígnia e coloca sobre o peito esquerdo como o outro.

- Ainda bem que chegaram a tempo! Gui teve que 'convencer' o artesão que era pra hoje e não podia passar disso.

O rapaz com luvas pega a caixa de volta da mão do Willians e repete o mesmo 'ritual' que ele. Descansou a varinha em um símbolo que aparentava ser do yin-yang e depois de murmurar o feitiço, o símbolo se transfigurou nas três luas entrelaçadas que Will tinha transfigurado em uma estrela de seis pontas; pega-a, mira na luz e percebe as inicias LdT na insígnia. Sorri igualmente satisfeito como Will e coloca a insígnia no peito e joga a caixa para Guilherme Prince, que estava ainda deitado na cama.
Depois de alguns minutos, todos já estavam com suas insígnias no peito, exceto por uma, que ainda estava na caixa. Os 5 rapazes deixaram o dormitório e andavam pelos corredores das masmorras. Quando chegaram a um determinado ponto, Alan Rockwood parou e virou-se pra um quadro sujo que tinha a foto de uma bruxa velha, com roupas leves, como uma camisola. Tinha um chapéu rendado na cabeça e estava sentada sobre uma cadeira de madeira que aparentava ser bem velha devido a cor forte e manchada.

- Você de novo! Sai daqui. Anda menino, sai daqui!

A velha estava com um olhar apavorado e saiu correndo de quadro em quadro para ir à sala da professora McGonagall.

- Ah...cala a boca.

Com um pequeno movimento da varinha na posição oposta da parede, Arthur fez todos os quadros que dariam caminho para a velha passar, cair da parede fazendo ela parar em um determinado ponto e se esconder atrás de umas meninas que estavam com vestidos desgastados e que davam risadinhas abafadas ao ver o pavor da velha.

- Vem aqui.

Com um segundo movimento, Arthur faz o quadro onde se encontrava as meninas e a velha voar as suas mãos.

- O que fazemos com ela Ricky?

Arthur pergunta à Erick Bendër, olhando o quadro como se não suportasse a tentação de queima-lo ou parti-lo ali mesmo.

- Só resta fazer o que você quer mesmo.

Ele passa a mão carinhosamente sobre a moldura do quadro enquanto passa a língua sobre os lábios inferiores umedecendo-os, enquanto toma o quadro e observa não só a velha, mais as meninas também apavoradas e chorando pelo que eles iam fazer.

- Não chorem. Vocês vão fazer um pequeno sacrifício por nós. Isso é justo não acha?

Ela pega o quadro e apoia sobre a a parede, deixando-o escorado na parede
abaixo de onde estava o quadro que a velha realmente pertencia.

- Podem ir - Disse Guilherme - a gente se encontra depois.

- Certo. Não se esqueçam, - completa Erick enquanto sai acompanhado de Arthur e Alan - É a estrela primeiro depois a Malta.

- Evanesco!

Murmura Willians enquanto Erick, Alan e Arthur deram as costas para eles que ficaram pra traz tomando conta do quadro, agora vazio onde a velha realmente "habitava" em meio uma luz branca com som forte que atingiu o quadro apoiado no chão fazendo as meninas e as velhas sumirem.
Depois de alguns 30 minutos, os alunos fomandos lotavam os terreno de Hogwarts. Era difícil identificar alguém. Muitos já estavam sentados nas grandes fileiras de cadeiras que estavam postas sobre o jardim, todas nas cor branca. Correndo entre os alunos, uma menina com vestes na cor preta/vermelha avista Erick, Alan e Arthur.

- Oi!!!

Grita mais alto que todos, Gabriela Black, aluna da Grifinoria mais mesmo assim era muito amiga dos 5 sonserinos.

- Olá!

Respondem quase que junto os três rapazes, e logo os quatro se cumprimentam.

- Finalmente. Não acredito que acabou. Que finalmente estamos saindo de Hogwarts. Parece triste, mais também é legal pensar na idéia de que estou livre pra fazer o que quiser sem restrição.

- Nossa...que legal!

Responde Alan Rockwood, com ironia enquanto os outros dois rapazes desviam a cabeça pra onde Gabriela não pudesse vê-los rindo da 'gracinha' do amigo.

- É Rockwood, muito legal.

Ela empurra o menino pelo peito e imediatamente os dois sacam a varinha apontando um para o outro. Erick e Arthur saem de perto com sorrisos como se estivesse dizendo "querem atenção!"
Depois de uns segundos se olhando, os dois começam a abrir um pequeno sorriso no canto da boca e finalmente soltam uma pequena e abafada gargalhada abaixando a varinha em seguida.

- Vamos sentar logo. Temos que pegar bons lugares e guardar do Will e do Gui, de preferencia na frente por que quero sair daqui quanto antes.

Disse Erick enquanto já estava observando em volta a procura de lugares.
Depois dos outros concordarem, eles saem observando os lugares em busca de 6 vagas livres sem sucesso. Depois de ficarem uns segundos procurando sem avistar nenhum lugar, a professora McGonagall passa por eles e se aproxima:

- Vão se sentar meninos..

E antes que ela continuasse, Gabriela corta-a:

- ... e menina.

Fala tentando não demonstrar desrespeito pela professora que mesmo
ofendida, finge que não ouviu e continua a falar:

- ...Meninos. já vamos começar daqui a alguns minutos.

- Não encontramos lugares professora.

Diz Erick ainda olhando em volta a procura de algum.

- Ah...claro. Os alunos de outros anos estão tomando conta das cadeiras,

embora eu já tenho dito que são só pra formando.
Ela diz concertando os óculos no nariz enquanto observa em volta.

- Eu resolvo. Venham comigo.

Ela sai em meio as fileiras de alunos e chega na 2º fileira da direita que tinha alunos não-formandos sentados.

- Já disse que as cadeiras são pra formandos.

Disse professora McGonagall empurrando levemente os alunos para que

deixassem os lugares, dando-os para os quatro alunos que a seguiram.

- Flagrate!

Disse Erick com a varinha apontada para as duas cadeiras que tinham sobrado ao lado deles, marcando-as com os nomes Willians McField e Guilherme Prince para que nenhum engraçadinho sentasse. Enquanto vinha na direção de outros alunos "inquilinos" que estavam sentados nas cadeiras próximos à eles, professora McGonagall reparou nos pingentes com símbolos diferentes, porém com as iniciais SF em todos, no lado esquerdo do peito dos quatro.

- Mais que bonito. Todos com símbolos iguais. O que é isso? Presente de formatura ou amuleto da amizade?

Diz McGonagall estendendo a mão pra tocar no símbolo ao peito do Arthur que sem saber o que fazer, encena um espirro virando o corpo pra fora das fileiras para evitar que a professora toca-se a insígnia. Ela percebe mais não fala nada; apenas perguntou:

- SF. O que seria isso?

- Souffrance.

Se adianta Gabriela trazendo a aparência curiosa ao rosto da professora que continua com as perguntas:

- Souffrance? O que significa Souffrance?

Os quatro amigos pensam bastante antes de responder, fazendo o possível pra não se olharem para que a professora não percebesse que estavam a ponto de mentir.

- Não sabemos. - Diz Erick com uma expressão não muito convincente no rosto. - Vimos isso gravado em uma estátua em algum lugar do castelo. Se me lembro bem foi no...

- 5º andar. - completa Arthur pra que a mentira fosse logo fantasiada em verdade. - Achamos um bonito nome e resolvemos usa-lo.

Os quatro alunos olhavam para a Professora evitando demostrar que estavam mentindo.

- Acho que se está em uma estátua em Hogwarts, não deve ser nada que seja inadequado ou perigoso professora.

Alan finalmente resolve abrir a boca depois de ficar calado a muito tempo, recebendo um olhar dos outros de "até que enfim neh"

- Tem razão Sr. Rockwood. Parabéns pelo símbolo de amizade de vocês.

Ela solta um sorriso apertado, porém verdadeiro de sai com seu vestido verde entre os alunos enquanto coloca um chapéu de cone na cabeça e some entre os alunos que ainda estavam de pé. Antes que qualquer um pudesse dizer alguma coisa, Willians McField e Gui Prince chegam e ao avistar eles, passam correndo entre os alunos e sentam-se nos lugares vagos. Gui puxa do bolso uma caixa com sapos de chocolate e passa para os outros enquanto Will respira cansadamente se esforçando pra falar e respirar ao mesmo tempo.

- Já testamos. Funciona!

Depois da ultima palavra, Os sorrisos chegaram quase que de imediato e resolveram não falar mais nada, apenas comer o máximo possível de sapos de chocolate enquanto não começava a cerimônia.
Passados bastante tempo, com os alunos já todos sentados e os professores todos sentados a uma enorme mesa bem a frente das fileiras de cadeiras, Professora McGonagall se aproxima com um sorriso orgulhoso no olhar; senta-se exatamente no meio dos professores. Fica de pé e estende
as mão para começar a falar:

- Parabéns! Parabéns! Todos vocês aqui hoje estão de parabéns. Foram sete anos juntos. Vocês chegaram aqui crianças sem nenhum talento mágico e agora já são maiores de idade, já tem seus NIEM's, ótimos NIEM's devo acrescentar. - e apoia os óculos no nariz enquanto continua o discurso que durou uns dois minutos.
Depois de muito falar, professora McGonagall senta-se e Sr. Filch entra trazendo o chapéu seletor que diz como sempre, que apesar de pertencerem a casas diferentes, deveriam se unir no coração.

- Besteira! - Murmura Alan em um tom que só os que estavam na fila poderam ouvir.

- Bom....- retorna McGonagall - vamos começar com a cerimônia de abertura.

Todos os alunos e professores se levantaram enquanto o coro de Hogwarts se preparava pra cantar uma canção. Eles começaram cantando levemente, um som muito agradável e continuaram assim por uns dois minutos. Quando começaram a cantar mais rapidamente, o tempo se fechou deixando o local bastante escuro. Os professores e os alunos estranharam o observaram tudo e ao ver que não deveria ser nada importante, a professora McGonagall fez sinal para o Coro continuar a canção. Quando iam começar a cantar, sons tenebrosos rodavam eles. O som parecia vir de todos os lugares ao mesmo tempo e os professores já estavam alerta enquanto os alunos formandos puxavam as varinhas e os alunos dos anos mais baixos apenas se aproximavam de alguém mais experiente. O silenciou durou muitos segundos.
Quando todos já estavam mais calmos e voltaram a atenção novamente para o coro, embrulhos pretos começaram a cair do céu. Mais não exatamente do céu e sim da nuvem que tinha escurecido todo o local. Os alunos saíram correndo em busca de proteção, enquanto os formandos conjuravam feitiços de proteção para não serem acertados pelos grandes embrulhos que caiam. Depois de uns segundos, a 'chuva' tinha acabado. Todos olhavam atentamente para os embrulhos curiosos, mais ninguém teve
coragem de se aproximar e abrir.

- O que será isso? - Erick pergunta pra Willians que estava ao seu lado com a voz mais reduzida o possível para não chamar atenção.

- Não sei. Estranho.

- Preocupante! - completa Gabriela ainda com os olhos grudados nos embrulhos.

Depois de um dolorido silencio um aluno do 5º ano se aproxima do embrulho sem ser impedido por ninguém. Ele chega bem próximo e abaixa até ele. Ele toca-o e puxou um fio que parecia manter o saco fechado. Quando ele terminou de puxar o saco se abriu e o menino ficou paralisado ao ver o que tinha dentro. Ele cai sentado no chão e quando outro curioso ia se aproximar, todos os embrulhos se abriram revelando corpos de pessoas mortas.
Todos soltaram exclamações e a professora logo levou a varinha ao pescoço apoiada sobre a gola de seu vestido verde.

- Sonorus! Alunos. Todos de volta ao castelo agora!

Mais antes que alguém pudesse se mover, todos os corpos se levantaram e saíram em ataque aos presentes ali.
O pânico chegou de imediato. Todos os aluno procuraram ficar próximos aos professores enquanto outros não conseguiam nem se mexer devido ao pânico.

- Alunos... - continuou McGonagall. - Todos pra traz dos professores. Formandos nos ajude por favor.

Todos os alunos retiraram a varinha. Uns com medo no rosto, outros com segurança e outros apenas obedeceram e saíram lançando feitiços de todos os tipos pra cima dos inferius.
Em meio aos gritos e feitiços que voavam pra todos os lados, Erick, Alan e Gui correram com as varinhas apontadas atacando os inferius que estavam fechando o caminho da escola enquanto Arthur, Will e Gabriela ajudavam os alunos de outros anos que não sabiam se defender.

- Bombarda!

Grita Gui com a varinha apontada para os inferius que estavam vindo da sua direção.

- Diffindo!

- Stunning!

- Diffindo? - Disse Arthur - Você quer fazer o que com ele, arrancar uma unha?

- E você. Stunning? - completa Will - Quer deixar um morto confuso?

Arthur e Will estavam dando cobertura para Gabriela, que tinha ido buscar alunos que estavam encurralados, enquanto não conseguiam evitar de tirar um com a cara do outro e rir bastante naquela situação totalmente oposta. Eles estavam com muita sorte; os inferius chegavam bem perto pra ataca-los mais no ultimo minuto paravam dando a chance deles retarda-los.
As estratégias de Alan, Erick e Gui estavam dando certo. Estavam agindo igualmente; Atacando os três na mesma direção onde estavam o maior numero de inferius com feitiços estratégicos.

- Evanesco!

gritava os três na mesma direção fazendo um grande numero de inferius desaparecer da entrada do castelo. Os inferius foram pouco a pouco sendo derrotados e os alunos seguiam para dentro do castelo pelo caminho que Alan, Erick e Gui tinham aberto entre os primeiros inferius.
Quando tudo já estava calmo, a professora McGonagall se derruba cansada em uma cadeira que estava logo atrás dela. Felizmente ninguém tinha sido ferido e estava tudo sobre controle.

- Por Merlin, o que foi isso?

Pergunta pra si mesma McGonagall enquanto continua assustada com aquela situação. Quando ia se levantar, um inferius deformado pega-a pelo pescoço e derruba-a no chão tentando estrangula-la. Todos se dirigem na direção dela pra ajudar. Não ousaram lançar feitiços pois poderiam acertar a professora, porém antes que pudessem chegar até ela, a própria lança um feitiço lançando o inferius pra longe dela e pra perto dos seis amigos. Rapidamente eles apontam as varinhas para ele para se proteger. O professor McCoy repara que nas costas dos inferius tinha 6 símbolos diferentes, 3 de um lado e 3 do outro. A professora achou que já tinha visto os símbolos e Gabriela ao ver o símbolo SF em cima de cada tatuagem nas costas dos inferius fica confusa e cai sentada no chão fazendo o inferius levantar; ela ainda sentada, escorrega pra traz, longe do alcance do inferius enquanto os outros iriam lançar seus feitiços; Mais algo estranho acontece. Ao ver o símbolo neles, o inferius não atacou, apenas se curvou e ficou assim. Não voltou a se mexer. A professora espantada com a cena, lembra que Will e Gui, que não estavam lá quando ela viu as insígnias, porém também as tinham. Ela se levantou e correu até eles olhou todas e todas eram exatamente igual aos símbolos nos inferius. Todos estavam espantados até mesmo os seis amigos.

- Eu....mais.... - Erick tentava explicar e entender ao mesmo tempo.

- Mais nada. Todos vocês, agora, para o Salão Principal. Rápido!

Os alunos não ousaram ignorar a ordem ou falar alguma coisa; apenas seguiram para o salão comunal em silêncio.
Passado alguns minutos, a porta é escancarada e os professores seguem pra frente das mesas das casas seguindo professora McGonagall que demostrava raiva e incompreensão ao mesmo tempo. Nenhum aluno se atreveu a abrir a boca até que McGonagall, chegando a frente dos alunos, começou a falar:

- Todos os monitores peguem os alunos e sigam para os Dormitórios. Formandos, vocês continuarão em Hogwarts até marcarmos outra cerimonia. É tradição só irem depois dela. Vocês já passaram sete anos aqui, alguns dias não será nada. Os alunos que eu mandei vir pra cá agora pouco, quero vocês na minha sala, agora! Podem ir.

Os alunos seguiram os monitores em silêncio enquanto Alan, Gabriela, Erick, Arthur, Will e Gui seguiram para a sala da diretora.
Ao chegarem em frente a gárgula, esperaram um pouco até a professora McGonagall descer e manda-los segui-lá até a sala. Chegando na sala, já tinha seis cadeiras em frente. Ela deu a volta e sentou na cadeira e
ordenou que eles sentassem.

- Eu quero uma explicação lógica e agora!

McGonagall começa falando calmamente mais não consegue evitar de gritar.

- Professora, também estamos surpresos e confusos. Não fizemos nada e se realmente estivéssemos convocados os inferius você acha que lutaríamos contra eles?

disse Alan sempre com a mesma mania de fazer perguntas pra mudar a atenção da pessoa.

- por favor Sr. Rockwood. Não me venha com suas psicologias agora. O que aconteceu hoje é uma situação delicada. Convocar inferius é magia das trevas e muito perigosa.

- Nós sabemos que é magia das trevas professora. Tudo que sabemos, aprendemos em Hogwarts. Tanto eu como você sabemos que aqui nenhum professor ensinaria magia das trevas à um aluno e não é justo que nos acuse só por que tem símbolos IGUAIS AOS NOSSOS.

Erick se levanta da cadeira gritando com as mãos na mesa.

- Senhora, Sr Bendër, ou professora. Pode ter se formado mais ainda está na minha escola e na minha sala. E controle o jeito de falar. Ainda é oficialmente aluno aqui e posso despreocupadamente lhe aplicar um castigo.

McGonagall se levanta também gritando como jamais gritou.

- Desculpe. - Erick evita olhar a professora e senta.

- Mais professora, é verdade. - Começa Arthur. - Não tivemos nada com aquilo. Símbolos são comuns e não é certo a Senhora - ele força a palavra pra demonstrar respeito, mais era apenas um deboche pelo que ela falara à Erick- nos castigue por isso e nos culpe.

- Certo Sr McField. Mais o que você me diz da ação do inferius quando ele lhes viu?

Ninguém soube responder e Alan novamente começa:

- Como eu disse professora, magia das trevas não é ensinada aqui. Como poderíamos ter aprendido a convocar um inferius.

Ouve um pequeno silencio e todos acharam que tinha encurralado a professora até ela continuar:

- Isso não quer dizer exatamente nada Sr Rockwood. Vocês passam quase o ano todo aqui, mais saem da escola. O que me garante que fora daqui qualquer aluno tenho acesso a qualquer tipo de livro da magia. E tendo o sobrenome que tem..- McGonagall percebeu que tinha falado demais.

- Me descul...
-
Está insinuando alguma coisa? Você está INSINUANDO ALGUMA COISA.

Alan começa a gritar e antes que McGonagall pudesse corta-lo com um berro maior ele continua:

- Você não pode me acusar de algo pelo que meu pai faz e não pode acusar nenhum de nós. Você... dizendo isso mostra que me culpa por tudo. Isso não vai ficar assim professora.

- Esta me ameaçando menino? Como você ousa ameaçar uma professora, ou melhor, a diretora? Todos vocês. Passem essas insígnias pra cá agora.

Eles exitam um momento e antes que McGonagall pudesse dizer "Estão Surdos" eles tiram e jogaram em cima da mesa.
Ela catou os pingentes e colocou dentro das vestes. Após entregar o pingente, Alan sai da sala sem esperar permissão da professora ou esperar pelos amigos. Passa e bate a porta.

- Podemos ir professora?

Pergunta Will enquanto os outros ainda olhavam indignados para McGonagall que agora estava virada para uma estante as costas da mesa para evitar olha-los.

- Podem. Direto para o dormitório. Não saiam de lá até o almoço. - Gabriela foi a primeira a se levantar. Deu um sorriso forçado para os amigos e saiu pela porta. Em seguida os Arthur, Erick, Will e Gui saíram sem olhar pra traz; deixaram os corredores e seguiram para as masmorras.

- Não acredito que ela os levou. Temos que pega-los de volta e rápido. - Murmurou Gui com medo que algum aluno perdido os ouvisse.

- Sim, mais esses inferius, não tem nada a ver com o que os pingentes realmente fazem. Não sei por que tinha nossa marca. É recém criada. Como poderia esta em inferius. Pessoas mortas. Se só começamos a usar eles hoje, como poderia tantas pessoas mortas aparecerem com ela?!
Gui e Arthur ficaram com aparência pensativa no rosto e em silêncio foram para o salão comunal onde esperariam em silêncio até o almoço.

[ Próximo Capitulo: A voz da Serpente]

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