Sam e Sirius... Algo a mais?



Capítulo 11

Sam e Sirius... Algo a mais?


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Riddle, você me endereçou este livro com que propósito, exatamente?

-Que pergunta idiota você me fez escrever Lily, sinceramente. É óbvio que quer que eu aprenda o que está escrito aqui. – Sam retrucou para a amiga, após terem discutido meia hora sobre o que escrever. – E não entendo por que não dizer pra esse cara que você também está lendo isso.

Lily se manteve quieta.

Samantha, me chame pelo primeiro nome, por favor. Procurei várias pessoas que pudessem carregar este livro, mas nenhuma é tão especial quanto você, e com tudo que aprenderá aqui, ficará ainda mais especial.

-Pergunte por que ele a quer tão especial. E como foi que ele te descobriu! – a ruiva continuou a instruí-la, eufórica.

-Por que você não escreve? – Sam perguntou, lhe oferecendo a pena.

-Porque as nossas caligrafias são diferentes. Escreva.

A morena girou os olhos e escreveu.

Sabia que essas perguntas seriam feitas, mas não tão cedo, admito. Por ora, não posso lhe responder ambas, mas digamos que estar sendo instruída por mim é uma grande honra.

-Que cara exibido. – Sam falou indiferente.

Lily arrumou uma mecha ruiva atrás da orelha.

O que esse cara queria?

-O que escrevo agora, professora? – Sam riu.

-Hum... Pergunte o que ele quer que você faça.

Samantha arqueou a sobrancelha direita, mas escreveu, sem perguntar.

Estude o capítulo de profecias. Quero lhe conhecer pessoalmente, mas quando você estiver mais forte. Qualquer dúvida escreva. Estarei sempre lhe aguardando.

-É melhor tomar cuidado com o que escreve. – Lily murmurou mais para si mesma do que para Sam.

-Por que, Lil? Que mal ele pode fazer?

A ruiva não respondeu, mas tinha certeza que estava certa. Suas intuições eram sempre certas.

-É melhor lermos o livro juntas.

-Hey... Baixa a bola, Lily. Quero a ajuda de vocês, mas sei me virar sozinha. – Sam falou fechando o livro, um tanto irritada.

-Não se estiver lidando com um bruxo das trevas...

-Que bruxo das trevas, Lílian! – Sam falou ironicamente. – Quanta imaginação fértil.

Lily deu de ombros, mas tinha uma sensação ruim a respeito do livro. Muito ruim. (N/B: DAN DAN DAN DAN.. reloaded)



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-Por que você vai ficar aqui mesmo? – Tiago perguntou para Sirius durante a manhã quando os marotos estavam a caminho do saguão principal, para a primeira refeição do dia.

-Eu preciso falar com a Sam. Eu encontro vocês lá.

Tiago revirou os olhos, e foi andando em direção ao quadro da Mulher Gorda, seguido por Pedro.

Remo fitou o amigo, intrigado.

-Que foi Aluado? – perguntou Sirius, sem tirar o olhar das escadas vindas do dormitório feminino.

-Aconteceu alguma coisa entre você e a Samantha que não quer contar para a gente?

-Por que diz isso? – Sirius perguntou, fingindo-se surpreso.

-Não sei... Ontem você estava meio... Estranho. Sabe... “Como você se sente quando beija a Julie?” – Remo imitou a voz do amigo. – Você beijou a Sam?

Sirius riu, sentindo as bochechas arderem levemente.

“Eu nunca corei. Tinha que corar agora.” – Sirius pensou desviando o rosto do amigo, disfarçando.

-Imagina. Por que esconderia se a tivesse beijado?

Remo assentiu meio desconfiado e foi embora, sem dizer palavra.

O moreno sentou em uma poltrona e ficou esperando as meninas descerem, ensaiando o que falaria.

De repente, Lily, Julie e Sam desceram as escadas. Uma mais sonolenta que a outra.

Sirius levantou-se instantaneamente. Lily avistou o amigo entre o emaranhado de Grifinórios que saíam do salão comunal.

-Sam... – a ruiva cochichou. – Olha quem ‘tá ali...

Samantha levou um susto ao ver o maroto parado próximo a elas, com uma pose confiante e um sorriso maroto estampado no rosto.

-Bom dia, Black! – Lily falou, arrastando as duas amigas. Sam por estar completamente sem reação e Julie por estar dormindo em pé. Literalmente.

-‘Dia, Sirius. – Julie murmurou lhe beijando na bochecha, e logo bocejando.

-Bom dia Lily, Ju... Sam... – Sirius cumprimentou a última com uma voz extremamente séria.

O clima entre os quatro ficou silencioso. Julie estudou o rosto dos morenos, e apesar de estar avoada, notou certa tensão entre ambos. Lembrou-se da noite anterior e de ter visto os dois exatamente iguais. Tensos. Lembrou-se também que Sirius ia lhe contar alguma coisa, a respeito de ninguém menos do que Samantha.

-Vocês... – ela começou, mas foi cortada pelas risadas nervosas de Lily.

-Vamos tomar café, Ju? – perguntou a ruiva sem ao menos esperar resposta, e foi logo arrastando a loira para fora do salão.

Sirius continuava a estudar o rosto de Sam, mas esta não lhe dirigia o olhar. Observava todos os grifinórios que saíam do salão, tentando parecer normal, inutilmente.

-Sam, podemos conversar? – Sirius despertou a garota de pensamentos.

-Aham... – ela respondeu.

“Resposta muito boa, Samantha. Boa mesmo...” – pensou sentindo-se uma total idiota.

Sirius riu:

-O que você tem? Cadê a segurança toda, Brewston?

Sam o estudou levemente irritada:

-Debaixo dos lençóis, onde eu gostaria de estar...

Sirius assentiu, e puxou-a pelo braço. Sam deixou-se ser guiada, sem ao menos prestar atenção onde Sirius a levava: o segundo andar.

Qual é o problema do segundo andar, você pergunta?

Bem, Dumbledore havia proibido todos os alunos de entrarem no tal andar. Se Samantha estivesse raciocinando direito teria feito o rapaz dar meia volta, mas a verdade é que não queria.

Queria ouvir o que ele tinha a dizer.

-Sirius... – Sam falou baixinho, enquanto ambos andavam sorrateiramente pelo corredor. – A gente não devia estar aqui...

-Mas aqui... – ele explicou. – É o único lugar que estamos a salvo de olhares curiosos.

-Que se danem olhares curiosos... – Sam falou um pouco estressada, surpreendendo a si mesma com o movimento brusco que fizera para soltar-se de Sirius. – Se formos vistos estaremos encrencados.

Sirius revirou os olhos, e foi em direção ao parapeito da janela, e encostou as costas no mesmo.

-Vai ficar plantada no meio do corredor? – Sirius perguntou.

A morena o observou num misto de desejo e irritação e se aproximou, mas decidindo-se ficar longe do maroto. Postou-se ao lado de uma armadura de cavalheiro perto da janela.

-Certo. – ela murmurou.

-É. – fez Sirius, esquecendo-se do discurso bem elaborado feito há alguns minutos atrás.

-Ontem... – Sam começou, fazendo Sirius levar os seus olhos até ela. A morena cruzou os braços, na defensiva. – Foi estranho.

O moreno riu:

-Um estranho muito bom, você quer dizer?

Samantha não respondeu, suspirou apenas.

Black se levantou:

-Você é diferente, Sam. Em todos sentidos. Mas principalmente em relação a mim... Geralmente quando beijo alguma garota, ela não pára de me perseguir... Mas você se afastou. Melhor. Evitou-me completamente, e saiu do quarto como se estivesse se “lixando” para o que tinha acontecido.

-É porque eu estava.

-Hum... Certo... – Sirius disse, como se duvidasse das palavras da garota. – Então você diz, com plena segurança que estava se lixando quando lhe beijei o pescoço? – o moreno se levantou. – Quando lhe mordi a orelha... – a cada frase que dizia, dava um passo em direção à garota, que por sua vez, descruzara os braços, mostrando-se um pouco perturbada. – Quando nossos lábios se encostaram... Quando meus braços estavam a sua volta... – Sirius havia a alcançado e segurava-a pela cintura. - Quando nossos corpos estavam colados. – murmurou pesadamente, puxando-a para si. – E quando sussurrei em seu ouvido... (N/B: o bagulho ta sério...) (N/A: vai rolar um adultério!) (N/B: q merda. ¬¬)

Samantha ouvira a voz rouca de Black penetrando suas entranhas. Fora a gota d’ água para fazê-la arrepiar-se por inteiro. Deu um passo para trás, fugindo do que viria a seguir, mas logo foi ouvido um estrondo.

Sirius largou-a, e olhou para a armadura caída no chão.

-Oh, não! – Sam reclamou, vendo que ambos estavam sendo espiados, por ninguém menos do que Madame Norra, a gata de Filch.

Black exclamou um palavrão.

-O que foi Norra? – ouviram a voz do zelador vinda da escada.

Sem pensar duas vezes, Sirius pegou a mão de Sam, e começou a correr. Já havia estado no segundo andar um milhão de vezes. O conhecia como a palma de sua mão.

-Black, se o Filch pegar a gente... – Sam cochichou ameaçadoramente, enquanto corriam.

-Ele não vai. Confia em mim... – o maroto respondeu, virando um último corredor, e avistando o local que procurava.

Entre dois quadros, havia uma parte da parede do castelo pequena, mas larga o bastante para uma pessoa ficar enfrente a ela com espaço sobrando.

-Sirius... Vamos correr! – Sam falou, tentando puxa-lo inutilmente, já que o garoto era bem mais forte e pesado do que ela própria.

O moreno não deu a mínima atenção, e empurrou um dos tijolos. Este foi afundado, fazendo com que os outros fossem também, até um pequeno “cômodo” se estabilizar. O queixo de Sam caiu.

-Primeiro as damas... – Sirius falou, sem esperar para ouvi-la, empurrando-a para dentro.

Assim que entrou, ambos ficaram quietos e no escuro. E extremamente próximos, importante ressaltar (N/B: a kiki ama ressaltar geeente)

Sam se sentia desconfortável com o fato de seu joelho estar entre as pernas de Sirius, assim como a sua cabeça curvada para frente, para que a cabeça de Sirius ficasse um pouco acima da sua, assim como os seus braços que estavam esticados, com as mãos apoiadas na parede em que ela se encostava.

-Lumus. – a morena murmurou, mexendo a varinha, batendo na barriga do rapaz. – Desculpe.

Sirius fez sinal para ela ficar quieta. Ambos ouviram Filch pelo corredor reclamando da vida e dos alarmes falsos da gata.

De repente um miado de dor ecoou no corredor, e logo Filch pedia um milhão de desculpas. Provavelmente pisara no rabo da gata ou coisa do tipo. Os garotos seguraram o riso até não poderem mais ouvir passos. E então riram felizes por terem escapado.

Em um momento nenhum dos dois pareciam ligar por estarem apertados, e literalmente enrolados um no outro. Sentiam-se seguros e contentes de estarem juntos.

Logo os risos cessaram e o olhar dos dois se encontraram.

-Sirius. – Sam começou cortando o silêncio. – Foi ótimo. Mesmo, mas não quero estragar nossa amizade. Gosto de você como amigo.

-Sério? – Sirius falou baixinho, com a mesma voz rouca que causava arrepios em Samantha. Dessa vez não tinha sido diferente. – Não te vejo e nunca te vi como amiga como a Ju e a Lily. Sempre senti algo a mais por você... Algum tipo de atração...

-Não é recíproco... – Sam falou, sentindo o tom de nervosismo em sua voz. Se moveu, desejando que não o tivesse feito. Os seus seios haviam se encontrado com o peito de Sirius. Podia sentir o impacto de ambos os corações baterem intensamente.

-Não é o que seus olhos dizem... – Sirius falou em meio a um suspiro.(N/B: todo mundo tem seu momento clichezinho)

“Se controle. Se controle.”-Sam repetia para si mesma.

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-Bom dia, meninos... – Julie falou, sentando-se a mesa.

Lily trocou olhares com Tiago, mas logo os desviou. Não gostava de olhar nos olhos. O arrepio que lhe subia na nuca era muito desconfortável.

-Então, como eu dizia... – Tiago falou, levando o olhar a Remo. – A votação foi extremamente justa, apesar de o Almofadinhas ter dito que não. Fui eleito o novo capitão do time.

-Uau! – Julie exclamou. – Parabéns, Tiago! Espero que traga a taça no último ano.

-Vou trazer Ju. Não tenha dúvidas. – Tiago sorriu, e olhou de relance para Lily verificando se ela não havia ficado impressionada.

Enganara-se, tristemente.

De repente, alguém lhe cutucou nas costas. Ao se virar, ficou extremamente surpreso ao constatar que Belatriz estava atrás dele:

-Viu o Sirius, Potter?

-Bom dia pra você também... E não, não vi. – respondeu bruscamente.

Belatriz olhou para os amigos que lhe acompanhavam no café da manhã. Nenhum deles lhe era familiar, ou seja, ninguém importante, e provavelmente, de sangues impuros.

-Bem, diga que eu o estou procurando... – Belatriz falou, olhando para todos friamente, e depositando o último olhar sobre Tiago. Belatriz o olhou marotamente, ergueu as sobrancelhas, disfarçadamente e foi embora.

Remo respirou pesadamente:

-Tiago, você deu em cima dela?

-Não. Por que? – perguntou confuso.

-Ela é nojenta, mas não pude deixar de notar que ela simplesmente te lançou um olhar sacana... – Julie resmungou brava por uma víbora se interessar pelo amigo.

Tiago sorriu, ao perceber que Lily se mexeu no banco, perturbada.




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Sam baixou a cabeça, estudando os sapatos. Eles sempre estiveram manchados na ponta?

De repente sentiu a mão quente de Sirius lhe tocar o rosto e levanta-lo para si.

Observou Sirius engolir em seco. Sam não conseguia mais controlar a ânsia que sentia por beijar os lábios do garoto e assim o fez.

E ambos sentiram uma sensação totalmente nova. Muito melhor do que a primeira. Parecia que todos os centímetros dos corpos que se encostavam estavam queimando. O beijo que antes começara suave estava muito intenso. Ainda mais do que o outro.

Sam parou de beijar Sirius aos poucos, e ambos descobriram-se sem fôlego algum.

Sirius sorriu maroto, no que a garota retribuiu e começou a lhe distribuir beijos no pescoço. O rapaz fechou os olhos, experimentando uma sensação doce dos lábios da garota sendo pressionados contra sua pele, e desejava que nunca mais eles se separassem, mas logo começaram a ouvir vozes ao longe, o que indicava o início das aulas.

Sam se afastou, e olhou-o nos olhos:

-É melhor irmos. – murmurou, chateada por quebrar o momento.

Sirius assentiu, beijando-a nos lábios levemente uma última vez, antes de abrirem a passagem da parede.

Depois de saírem, caminharam lado a lado em silêncio.
Por vezes, trocavam alguns sorrisos, mas não disseram nada. Só pensavam na mesma coisa. Não queriam ter parado.

Sirius se surpreendeu a querer beijá-la muito mais. Surpreendeu-se por querer Samantha completamente.

Sam, tendo obviamente ouvido os pensamentos do maroto penetrados em sua mente, desviou o rosto sentindo as bochechas corarem. Mas sentia-se feliz, porque pelos pensamentos de Sirius, não sentia apenas desejo, mas algo mais profundo...


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-Não é assim que se faz Julie! – exclamou Lily, enquanto observava o malão que ambas haviam recebido com o propósito de transformá-lo em um cachorro. Porém, a mala delas tinha apenas um rabo peludo e quatro patas.

Mcgonagall lançava olhares duvidosos sobre as garotas, já que já tinham visto o tal feitiço. A professora decidira fazer uma pequena revisão das aulas anteriores de Transfiguração antes das provas.

A ruiva, ao captar o olhar da professora, pensou no feitiço e logo o malão havia se transformado em um grande San Bernado.

Julie, certa de que ela havia conjurado o feitiço, deu pulinhos de alegria, dizendo coisas como: “Viu Lílian?! Não é a única que consegue!”. Lily apenas sorriu, sob os olhos atentos de Minerva. Não queria que reprovasse a amiga.

De repente, uma coruja entrou pela janela, segurando uma carta em seu bico. Todos a encaravam.

– Não é sua coruja, Julie? – perguntou Tiago.

A corujinha pousou no ombro da dona e lhe empurrou a carta.

-Não, Sprinkles... – Julie murmurou pegando enfim a carta e escondendo-a debaixo da veste. Lily a estudava, duvidosa.

-Srta. Heingbester, achei que soubesse que o horário do correio é durante o café. – Mcgonagall caminhou até a loira.

-Eu sei... Perdão professora. – Julie praticamente sussurrou, nervosa.

-LICENÇA PROFESSORA! – exclamaram duas vozes em unissom, com a porta se abrindo num baque surdo.

A atenção da classe mudou de rumo. Agora todos estudavam um Sirius e uma Samantha, arfantes.

-O que aconteceu? – a professora perguntou, arqueando a sobrancelha direita.

-Nos perdemos! – Sirius exclamou, redirecionando a atenção a ele.

Sam o encarou e murmurou quase sem mexer os lábios:

-Isso foi uma desculpa?

Sirius desejou beijar aqueles lábios vermelhos novamente. Em pensar que há alguns minutos atrás eles estavam em seu pescoço...

-Se perderam? – Minerva começou irônica. – A Srta. Brewston até entenderia, já que é nova na escola... Mas o senhor já está aqui há algum tempo.. Era de se esperar que já houvesse decorado os caminhos para as salas de aula.

A classe riu.

Sirius e Sam trocaram olhares nervosos e voltaram a esperar a resposta da professora.



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Belatriz observava os ponteiros de seu relógio nem um pouco interessada na aula.

Estava, na verdade, extremamente irritada com Narcissa por ter roubado sua tiara preferida.
“Gostou Bela?” – lembrou-se da irmã com a tiara verde-musgo lhe arrumando os cabelos louros.

“Garota metida. Nojenta.” – pensava consigo mesmo, simplesmente anotando algumas das palavras que o professor dizia.

Sentiu alguém cutucar-lhe as costas. Malfoy observou o professor um instante, e então direcionou sua atenção novamente a Bela.

-Soube das novidades?

Belatriz revirou os olhos:

-Que novidades?

-Snape.

-O que tem ele? – perguntou a morena, fazendo pouco caso.

Lúcio riu, maldosamente:

-Foi castigado. Severamente.

Belatriz arqueou as sobrancelhas, levemente curiosa.

-Falou um pouco de mais. Na frente deles.

-Ele entregou o plano? – Bela perguntou, desejando estar um pouco menos exasperada.

-Não, mas quase o fez... – Lúcio murmurou sério.

Bela suspirou aliviada. Logo outro assunto surgiu em sua cabeça.

-Lúcio... Por que está namorando a Ackles?

Malfoy revirou os olhos e sorriu malicioso.

-Pelo mesmo motivo que você estava com seu primo.

Belatriz virou-se para frente ainda mais irritada do que antes.

-Ah... E ele quer nos ver na sexta-feira. Parece que quer finalmente conhecer a garota. – Bela ouviu Lúcio sussurrar em seu ouvido.

Um sorriso extremamente sedutor, mas principalmente perigoso se estampou na sua face.


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-Sentem-se de uma vez. E rápido, antes que mude de idéia.

Sirius e Sam pegaram uma mesa inclinada a de Tiago e Remo.

-Todos nas suas respectivas carteiras. Quero observar os resultados. – mandou Minerva.

Todos os alunos a obedeceram e sentaram-se, enquanto a professora começava a circular em meio a vários cachorros, que, por incrível que pareça, estavam sentados do lado das mesas das pessoas que os haviam conjurado.

Julie retirou a carta das vestes e desenrolou o fio que a amarrava. Lily tentou ler o que estava escrito, mas sem sucesso. A menina parecia disposta a não deixar que outros a lessem.

A ruiva se virou, e viu que Remo e Tiago aparentavam tão preocupados quanto ela.

-Certo. Todos dispensados! – exclamou a professora fazendo um aceno com a varinha. Todos os animais voltaram a ser malas.

Os alunos esvaziavam a sal aos poucos, mas a primeira a sair fora Julie.

Sam e Sirius se juntaram aos outros, e juntos foram para a próxima aula.

-Hum... Vocês não estão achando a Ju meio estranha? – Remo perguntou, de repente.

-O que quer dizer? – Sirius perguntou.

Remo contou a Sam e a Sirius o que acontecera já que haviam chegado atrasados e não presenciaram a cena. Contou também sobre o episódio do corujal.
-Ela me parece normal... – Sirius replicou pensativo.

-Não mesmo. – Lily exclamou. – Nunca a vi tão perturbada em todos esses anos. Aconteceu alguma coisa que ela não quer contar.

-E desde quando ela começou a escrever cartinhas misteriosas? – Sam perguntou, achando tudo muito estranho.



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Tiago estava começando a ficar preocupado. Era ele, ou Lily estava simplesmente o ignorando?

Todas as vezes que a chamava pelo primeiro nome, ou algum tipo de apelido carinhoso, ela parecia estar com muita raiva, já que estufava e engolia em seco.

Fora atingido pela goles na cabeça.

-Terra para Potter! – Sirius gritou, entre os risos do resto do time.

O time grifinório estava uniformizado e pronto para treinar. O único que parecia não estar pronto era o próprio capitão.

-Vamos. – ele exclamou, levantando voou.

Todos os outros fizeram o mesmo, e o time começara a praticar.

Em meio aos vôos, Tiago ouviu um dos artilheiros murmurar:

-É claro que é a Evans.

Tiago se virou nervoso para a arquibancada e viu, entre os bancos vazios, uma Sam torcendo alegremente e uma Lily meio emburrada. O moreno acenou alegremente, mas só teve resposta de Samantha. De repente as duas fizeram cara de espanto.

-Pontas CUIDADO! – Tiago ouviu a voz de Sirius gritar e apagou sentindo o corpo cair das alturas.

Fora atingido por um balaço na cabeça.


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Pronto gente! Capítulo 11 postadérrimo! ( bonita palavra hein?)

Não demorou muito dessa vez, né? Fui o mais rápido possível, e já comecei o doze...

Não posto nada porque tá muito no comecinho... Tem só umas três páginas e nada muito "curioso" pra postar. Vocês entendem né?

Obrigada a todos que comentaram! Continuem comentando, porque eu quero a opinião de vocês sobre a fic. Não basta nada comentar, vai?

Bate os dedos no teclado só pra dizer: Sua fic tá legal. ou Sua fic tá um lixo.

De preferência o primeiro, mas enfim...

Um beijão pra todos e torçam para que eu não enrole muito! ( Sou mestre nisso, né? Haha.)

Kiki Ravenclaw

16/08/07

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