O início de uma amizade



Vírginia caminhava pelos jardins da Londres muggle. Era curandeira no Hospital de Saints Mungus. Naquele momento ia a uma escola primária muggle, buscar a sua filha Mohini de 6 anos.
- Oi, princesa. – Disse Vírginia à filha vendo-a a correr até si.
- Olá, mamã. Vamos para casa? Tou cheia de fome.
- Tenho uma ideia melhor. Que tal irmos comer pizza?
- Ok, mamã.
Foram andando até uma pizzaria. Pelo caminho, Ginny notou que a filha estava um pouco triste.
- Princesa, o que é que se passa? Pareces tão triste.
- Mamã, como era o papá?
Ginny detestava a maneira como a sua filha era directa, mas também filha de quem era, não era de esperar outra coisa.
- Eu já te mostrei tantas fotos dele. Sabes bem que o teu pai era muito parecido contigo.
- Sim, mãe. Eu sei. Mas conta-me como a vossa história e porque é que ele não está agora aqui connosco.
- Pressinto que vamos ter tema de conversa até bem tarde. Fazemos assim, vamos buscar a pizza e em casa eu conto-te todo que tu queres saber. Ok?
- Ok, mamã.
As duas foram buscar a pizza e depois foram para casa que na realidade era um apartamento em Londres na parte bruxa. Foram para a sala e sentaram-se as duas no sofá a comer pizza.
- Então tu queres conhecer a minha história e a do teu pai? Mesmo sendo tu bastante nova, sabia que um dia tu me irias fazer essa pergunta. Eu conheci o teu pai verdadeiramente andava eu no 6º ano e ele no 7º. Desde o 1º que eu sabia quem ele era, mas devido à rixa entre as nossas famílias. Ainda por cima ele era dos Slytherin e eu dos Griffyndor. A rivalidade entre as duas casas era muito. Tudo começou quando nós os dois nos esbarramos num corredor deserto do castelo. Eu ia com pouca atenção no caminho e por isso esbarrei contra ele. Eu desequilibrei-me e para não cair, segurei-me a ele. Tamanha foi a força que eu fiz que acabamos por cairmos os dois, ele por cima de mim. Eu não sabia quem ele era, e não conseguia abrir os olhos, por causa do perfume que emanava dele. Quando finalmente os abri, a 1ª coisa que vi os olhos cinzas dele. Apaixonei-me logo pelos seus olhos. Eram tão belos e também tão sombrios. Os nossos lábios estavam tão próximos que acabamos por nos beijar. O que começou com um simples roçar de lábios, começou a tornar-se intenso e possessivo. Quando os nossos lábios se separaram olhamos um nos olhos do outro e então percebemos a grande estupidez que tínhamos feito ao nos beijar. Ele saiu rapidamente de cima de mim, e só aí pude ver como é que ele era. Loiro, mas o pior era envergar trajes dos Slytherin. A partir daquele dia, depois de jantar, ia para uma sala, deserta, sentava-me no parapeito da janela e pensava no rapaz misterioso que eu tinha beijado. O sabor da sua boca não saia da minha e a cores dos seus olhos não saiam da minha memória. Tinha sido o melhor beijo de toda a minha vida, até aquele dia. Na torre com o rosto voltado para as estrelas, e ao sentir o vento na minha cara lembrava-me sempre aquele dia e só me apetecia saber quem era o rapaz misterioso que me beijava.
Uma noite ao entrar na sala para onde sempre ia notei que estava lá alguém. Não conseguia ver quem era pois estava bastante escuro naquela noite. Ouvia soluços na sala e por isso soube que essa pessoa estava a chorar. Aproximei-me dessa pessoa para tentar saber o que se passava. Quando cheguei junto dela a lua iluminou o rosto dessa pessoa e fiquei admirada ao ver quem era. Nunca imaginava que ele pudesse estar ali à minha frente a chorar. Ele também viu quem eu era e tentou logo esconder as lágrimas que teimavam em cair dos seus olhos. Olhava-me nojo e o seu olhar era frio, mas os olhos cinzas lindos. Eu então perguntei-lhe se ele estava bem e ele ainda me responde:
-Não tens nada a ver com isso Weasley.
-Eu apenas quis ser simpática. Eu apenas queria ver se te podia ajudar.
-Ninguém me pode ajudar Weasley.
-Talvez se me disseres o que se passa contigo talvez te possa ajudar. Nunca sabes…..
-Tu é que pedistes para eu te contar. Pois aqui vai….
E então ele contou-me tudo por aquilo que estava a passar. O pai dele queria que ele fosse comensal da morte, a mãe não conseguia fazer nada contra o pai dele e apesar de tudo naquele dia ele mostrou-me que apesar da aparência dele, ele tinha sentimentos como qualquer ser humano. Ouvia tudo sem o interromper e a quantas mais coisas ás ele contava mais eu ficava chocada. Quando ele acabou eu não conseguia dizer uma palavra.
-Entendes agora porque não me podes ajudar Weasley? Ninguém pode resolver problemas que são só meus.
-Posso não tos resolver, mas garanto-te que desabafar com alguém ajuda sempre. Alivia-nos e ajuda-nos a compreender por aquilo que estamos a passar. Caso não tenhas reparado mas eu cheguei aqui e tu estavas a chorar, agora que te visse não diria que tinhas estado a chorar. Pois ao contares-me aquilo que sentes parece que nos tiram um peso de cima dos ombros.
-Obrigado Weasley. Afinal às vezes desabafar com alguém não faz mal nenhum.
E foi então que ele fez uma coisa que eu nunca esperava dele naquela altura. Abraçou-me como se me conhecesse há muitos anos. E correspondi ao abraço calorosamente e só passado algum tempo é que nos separarmos.
-Queres ser minha amiga Weasley? Ninguém pode saber. Será um segredo só nosso Assim sempre tenho alguém a quem contar os meus medos e tu também sempre que precisares podes contar comigo. Ok? Que dizes?
-Tudo bem. Eu a partir de agora serei tua amiga. Eu costumo vir para sala todos os dias à noite depois do jantar. Sempre que quiseres aparece. Agora tenho de ir. Xau.
-Xau Weasley.
-Gina.
-Como?
-Chama-me Gina ou Vírginia. Detesto que me chamem Weasley. E já que somos amigos eu prefiro assim. Tudo bem?
-Ok.
-Xau Mafoy.
-Draco, chama-me Draco. Se eu te posso chamar pelo teu 1º nome também acho que me deves chamar de Draco. Ok?
-Ok Draco. Xau boa noite.
-Xau Vírginia.
E foi assim que a partir daquele dia uma Weasley e um Malfoy passaram a ser amigos. Mas com o passar a minha amizade por ele evolui para algo mais……
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Posto o próximo capítulo, kuando alguém comentar.... Talvez na 2ª feira eu poste...
Xau bjs...
Comentem.....

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