O pior dos pesadelos



-Gina... desmaiou- Harry disse atordoado- Quer dizer, antes...
-Deposite-a aí. –Dumbledore disse com um tom nervoso na voz. –Conte-me com calma o que aconteceu.
-Eu voltei para a sala comunal tarde, pois fiquei estudado... Gina estava lá me esperando, não parecia muito feliz... de repente os olhos dela ficaram vermelhos.... e... –lhe faltaram palavras. O diretor examinava Gina minuciosamente- Bem, acho que foi Voldemort que falava. –Dumbledore nesse momento o olhou sério –É... falou coisas horríveis.
-Me diga exatamente o que le elhe falou...
-Ele está tramando coisas novamentes e que dessa vez não teriei chance de escapar. Para eu ver o profeta do diário ao amanhecer. Hum... e depois –ele estava sem fôlego- os olhos dela ficaram azuis... e acho que dessa vez foi Asha ... –Dumbledore o olhou novamente, meio que se perguntando como ele sabia- Falou para eu seguir o que eu penso.
-E o que você pensa?
-Que Cho é a escolhida.
-Concordo... mas pelo o que estou entendendo, você precisava saber disso hoje, pois deveria ter alguma urgência, o normal seria que Srta. Chang tivesse esse efeito colateral, não Virgínia Weasley.
Harry olhou sem entender para o diretor. E como ele sabia que havia acontecido algo? Achou melhor não perguntar. De repente, ao ficar um minuto parado, reparou o como estava exausto, sentia cãibra em todos os músculos do corpo, e sua vista estava absolutamente cansada. Dumbledore tirou um franquinho do bolso e derramou na boca de Gina, que por sinal, lentamente abriu os olhos. Mas ,não era certo... os olhos da garota ainda estavam azuis.
-Srta. Weasley?
-O que houve? –ela perguntou zonza. Olhou em volta e ao ver Harry, sentiu-se melhor.
-Do que exatamente você lembra? –o diretor perguntou.
-De Harry... Harry indo pegar a capa para virmos aqui. Antes disso, não lembro de nada.
-Harry, precisarei que leve a srta. para madame Pomfrey... ela deverá passar a noite a enfermaria. Tem algo mais que deseja me dizer?
-Não senhor.
Harry pegou Gina no colo (“Harry, eu posso ir andando” a menina disse escalarte).
-O que houve? –ela perguntou confusa,no caminho.
Harry explicou tudo calmamente e resumidamente, pois parecia que sua garganta se cansara também, enquanto a levava. Ou ela estava ficando pesada, ou seus braços estavam pedindo arrego.
-Você também está muito cansado- ela disse.
-Tudo bem... sério. Mas não entendo por que seus olhos continuam azuis.
-Sério?!?!? Quero ver. –ela disse rindo.
Harry chegou lá e chamou por madame Pomfrey que veio despenteada e sonolenta.
-Meu Deus, o que aconteceu??? –perguntou a enfermeira assustada. Harry repetiu o que havia acontecido em pouco tempo ,e ela ficou abismada.
-Ela tem apenas que descansar.
-Me sinto bem –Gina disse.
-Não me venha com essas... acabou de sair de um estado grave.
-Coma, não? –perguntou harry.
-Sim, sim... mas de qualquer forma TEM de ficar aqui, Vou buscar uma poção para a senhorita. Sr. Potter, se quiser pode ir.
E saiu. Harry olhou para Gina, não ia deixá-la ali sozinha daquela maneira. A garota estava muito pálida.
-Eu vou ficar. –ele disse tranqüilizando-a sentando-se.
-Mas você está tão casado...
-Tudo bem.
Madame Pomfrey voltou trazendo uma poção vermelha fumegante e Gina tomou. Logo depois, com as recomendações de sempre, saiu.
-Harry.... eu estou com tanto medo. –ela dissse.
-Naõ fique Gina... sei que é difícil, mas não fique. –Sues olhos agora ardiam muito de cansaço... seus músculos doíam.
-Me faz um favor? –ela perguntou com o olhar (agora azul) triste.
-Qualquer coisa.
-Vem aqui... –ela disse dando uma espaço para ele sentar. O garoto, se questionando se deveria fazer isso ou não, foi tomado por um impulso e foi. Sentou-se e olhou para ela. Gina, por sua vez, colocou a mão no peito de Harry e o fez deitar vagarosamente, e em seguida deitou em seu peito. Harry ,ainda assustado, colocou a mão lentamente nas costas da garota. O cheiro de jasmim embriagou suas narinas e ele novamente sentiu sono. Não viu nada... estava tão exausto, que poderia dormir mesmo se houvesse ali uma bandinha de elefantes batucadores. Dormiu, dormiu, como não dormia há muito tempo. Em paz.... não sonhou. Achou sinceramente que era Gina que lhe causava essa sensação.
Ele abriu os olhos calmamente quando já eram 8 horas... havia perdido a primeira aula. Olhou em volta, muito sonolento, sentiu um peso sobre seu peito e viu que Gina ainda dormia. Ele a olhou durante alguns instantes... ficou ali, apenas olhando-a, quando ela acordou.
-Harry... que bom que você ainda está aqui. –ela disse sorrindo, muito lezada e sonolentamente.- Descansou?
-Sim e você? Como se sente?
-Bem, depois de ser mãe de santo por um dia, melhor do que eu imaginei –ela disse sorrindo. Também parecia renovada. –Ih, olha, as cortinas estão fechadas.
-É melhor não... quer dizer... essa cena é meio suspeita- ele disse, agora se tocando e finalmente se erguendo e sentando. Ela apenas sorriu.
-Como você é bobo, Harry. Acho que perdemos as aulas da manhã... –ela disse sorrindo mais ainda.
-Porque esse sorriso?
-Ué, por nada, não posso sorrir? –ela disse agora rindo e ele a acompanhando.
-Ah, vocês acordaram... –disse Madame Pomfrey- Tentei acordar o Sr., Potter, mas você parecia estar muito cansado. Tome esse frasco e poderá ir, Srta. Weasley.
Gina tomou fazendo uma careta e finalmente se levantou. Mas no mesmo momento suas pernas cederam e Harry a segurou ,preocupadíssimo.
-Brincadeira. –ela disse rindo e se epondo de pé.
-Sem graça- ele respondeu ainda nervoso.
Se é que isso era possível, na saída, encontraram Malfoy passeando por ali. O garoto parecia nervoso com alguma coisa.
-Lá vem o casal vinte.
-Lá vem o idiota- respondeu Gina.
-Como ousa? –ele perguntou com rancor, tirando a varinha do bolso. Harry entrou na frente.
-Perdeu o juízo, Malfoy?
-Fraco, não é Draco? –ela falou o espantando ao dizer seu nome- Não conseguiria me bater.
-Ah, mas você irá se arrepender. –ele disse guardando a varinha.
-E você também?!-ela disse guardando sua varinha e dando um belo soco no queixo do garoto, fazendo-o cair feio.
Draco assustado saiu correndo, enquanto Harry dobrava-se ao meio de tanto rir.
Draco saiu correndo, pensando na pior maldição que pudesse jogar numa pessoa, quando... BAM!
-Droga, Granger- ele disse colocando a mão na testa- Não olha por onde anda?
-Ah, cala essa boca! –A garota dizia nervosa. –Agora você me persegue, é?
-Não sou catador de Lixo, obrigada.
-Ora seu...
Mas ele foi saindo andando apressadamente. Malfoy perder uma discussão? O que havia dado nele?

-Onde você aprendeu isso? –Harry Perguntou ainda abismado.
-Esqueceu que eu tenho 6 irmãos? –perguntou ela rindo muito também sem ar. Os dois foram dando boas gargalhadas da cara do Malfoy até os dormitórios. Chegram lá e Gina se jogou no sofá.
-Nossa, me sinto nova em folha.
-Talvez por que você seja nova. –ele disse rindo, se jogando ao lado da amiga.
-Sem graça. Sou nova, mas sou mais forte que você.
-Haha, duvido.
-Harry, eu tenho irmãos. –insistiu a garota.
-Você está realmente querendo acreditar nisso?
-Sim! –ela disse levantando-se risonha e fazendo pose de machona... Pegou a almofada mais próxima e jogou em Harry.
-Ah, agora você vai ver.
O garoto saiu correndo atrás dela, Gina na mesma hora correu soltando gritinhos e gargalhadas... Ela corria muito... mas Harry ia se aproximando. Os dois correndo em volta do sofá, ele estava muito próximo, estendeu o braço.. e o que aconteceu nesse momento foi muito rápido. Os pés dos dois se enrolaram, fazendo gina cair dolorosamente no chão, e Harry também. Foi um estrondo tão grande que fez o chão tremer. Gina atordoada tentava respirar, sem sucesso, com o peso de Harry em sua costela. Harry ainda fora de si olhou para Gina (sem prerceber que estava esmagando a garota) e num segundo depois os dois caíram em boas gargalhadas. Quando finalmente parou de rir ,ele olhou a garota. Ela estava vermelha, suada e com os cabelos bagunçados. Os olhos (agora azuis) refletiam seu rosto... ela era..absolutamente linda. Gina também parara de rir e agora o encarava. Ela entrou meio que num transe. Harry sentiu aque todas as partes de seus corpos se encostavam naquele momento e seu coração parecia estar saltando de alegria. Seus corpos trocavam o calor que exalavam , por estarem a mil. Ele se aproximou... podia sentir o calor dos lábios dela, de tão perto que estavam. Não seria difícil beijá-la. Seria difícil não quere beijá-la. O perfume de jasmim invadiu suas narinas de uma forma absolutamente tentadora, e agora ele só queria está ali com ela... só isso. Não importava o que o resto do mundo estava pensando. Ele se aproximou mais... os lábios praticamente se roçavam... não daria mais para sair... Harry apostaria mil galeõs que nem com um Avada tirariam ele dali. Era agora, ele tinha que beijá-la... sentia que morreria se não o fizesse.
-Harry?!?!?! –Mione abriu a porta da sala comunal, perplexa, impedindo Ron de entrar e ver a cena.
Como um ato involuntário, Harry num pulo saiu de cima de Gina. Seu coração batia violentamente descompassado. Ele sentia um grande calor em suas buchechas... e no resto do corpo também. Gina logo em seguida levantou, se era possível, mais rubra do que o menino ,e saiu correndo para seu dormitório. Ron finalmente pôde entrar.
-O que houve?!?!?!
-Nada Ron... Harry estava dormindo. –inventou Mione rapidamente.
-Vou... hum... almoçar. –harry disse.
-Me espera que eu vou com você- disse Mione.
-Eu vou demorar um pouco mais Mione, nos encontramos lá. –E ron saiu, deixando Harry e Mione saindo a caminho do salão principal.
-Agora... –começou a amiga calma e pausadamente- me explique... que diabos vocês estavam fazendo.
-E.... eu... n... nu... num sei. –ele gaguejou ainda não recuperado.
-Vocês por acaso mediram as consequências de estarem os dois no chão, devo lembrar que estavam um em cima do outro, praticamente se beijando na hora em que acabam as aulas da manhã e que o ron poderia entrar? –Mione cuspiu as palavras lançando à Harry um olhar parecido com o de Mc. Gonagal.
-Não... desculpa.
-Você não deve desculpas a mim Harry, mas é a sua amizade e do Ron que está em jogo.
-Eu...s...sei. Eu juro que não sei o que aconteceu, foi muito rápido. Caímos. Verdade!- Acrescentou ao ver o olhar desconfiado da amiga.
-Para você ter idéia como é grave, olha isso- ela tacou o profeta do diário em cima do garoto, que finalmente se lembrou de Voldemort falando. A reportagem era de capa e Harry quase caiu para trás.
Catástrofe comensálica.
Com forte pesar, meus leitores, que venho dar-lhes notícias que não saíam desde qos tempos das trevas. Voldemort e uma frota de comensais atacaram o ministério esta manhã, disfarçadamente, dotados da poção polissuco. Desfarçado de Arthur Weasley, o qual ainda se encontra desaparecido, o lord das trevas adentrou o departamento de mistérios, e só foi detido pelo mais novo ministro da Magia, Alvo Dumbledore. Chocados com os acontecimentos ,bruxos e bruxas de toda parte de mundo protestam devida à falta de segurança. Impedido de dar mais informações, acabo aqui, desejando tempos melhores, sem trevas novamente. E que Deus esteja com harry Potter, para ele fazer o que deve.

Harry boquiabriu-se.
-Ron já sabe?
-Já... to tentando consolá-lo. Mas o importante agora é a profecia. Harry... –Mione parou e o puxou para um lugar mais sussegado onde não pudessem ouví-los. –Você não pode brincar assim com os sentimentos de Gina! Harry, ela gosta de você.
-Gosta?
-Gosta. Você não sabia?
-Acho que não. –ele disse dez vezes mais atordoado.
-Você não pode sair fazendo isso! Quem você quer afinal? A Cho ou a Gina?
Harry nunca parara pra pensar nisso.... realmente... mas era a Cho que ele queria!
-Eu GOSTO da Cho.
-Então o que foi isso que acabou de acontecer?
-Não sei.... sinceramente não sei. Eu... sei lá... tudo saiu da minha cabeça. Eu TINHA que beijá-la.... TINHA. Estava muito perto... e ... e o perfume dela é maravilhoso... e Gina é uma garota bonita e legal, sabe?
-Isso para mim é gostar. –disse Mione decidida.
-E toda vez que isso acontece...
-Isso já aconteceu MAIS VEZES?!
-Hum,... já...
-Mas vocês já se beijaram?
-Não... por pouco.
-Harry, isso é sério!- disse Mione ,agora parecendo vinte vezes mais confusa que ele.
-Por que?
-Nada.... mas isso não importa. É que você não pode fazer isso. Além do mais, onde você passou a noite?
Harry corou violentamente.
-Com ela...
-Como assim!?!?!? COM ela?
-Eu não pude fazer nada.... ela pediu para eu ficar, ela estava com medo. Você já sabe o que houve?
-Sim... madame Pomfrey me contou quando eu fui lá. Mas eu não vi ninguém na poltrona. Como você passou a noite lá?
Harry ruborizou mais ainda. Agora Mione parecia estar em choque.
-Com ela, já disse.
-VOCÊ QUER DIZER NA CAMA COM ELA?
-Fala baixo!!!! –ele disse nervoso olhando para os lados, certificando-se que ninguém ouvia.
-Me desculpa. Mas eu não acredito que você durmiu com ela... você sabe o que isso poderia causar? Você tem a mínima NOÇÃO das conseqüências não é? –ela disse num sussurro violento.
-O que você quer que EU faça? .... eu queria... eu juro Mione. Não iria fazer isso se tivesse pensado antes... mas tenho um grande carinho por Gina, ela ME pediu! O que você queria que eu fizesse?
-Dissesse não.
-Mas.... eu queria. –ele completou completamente atordoado pelo fato de estar tendo essa conversa íntima com Mione.
A amiga, por sinal, pareceu entendê-lo.
-Ah Harry... tome cuidado. Tome muito cuidado. Você não sabe a conseqüência que seus atos têm.
-Como assim?
-Olha, eu não deveria te dizer isso... mas neste caso... bem... A noite do baile... o dia das bruxas está mensionado na profecia.
-O QUE?
-Ouça! Quem você beijar terá influência no futuro. Se você não beijar a escolhida, sabe-se lá o que pode acontecer.
-E O QUE EXATAMENTE ESPERAM QUE EU FAÇA? –ele perguntou agora furioso por terem escondido essa informação.
-Fale baixo! Você vai saber quem é,. Pelo menos é o que dizem. Mas pelo visto não é bem assim.
-Eu estou cansado. VOU procurar essa profecia.
-Harry... –ela disse quando ele ameaçou sair –Eu... eu te compreendo.
Harry sentiu emMione um tipo de amiga legal que ele nunca havia visto antes. Ela deu um forte abraço nele e o garoto saiu.
-Não vai almoçar?
-Não. Cuide de Ron.
E saiu. Sua fome havia se esvaído de confusão, sentimentos e raiva. Ele correu para uma sala que o garoto conhecia muito bem... a sala precisa. Assim que eme entrou, as paredes encheram-se de fotos de Gina sorrindo e fazendo careta, e surgiram várias almofadas no chão.
-Até isso se conspira contra mim. –ele disse raivoso, jogando-se numa almofada, sem ligar para as fotos que ruborizaram ao vê-lo. –Eu garanto que isso é a ultima coisa que eu preciso. Harry ouviu um barulho na porta e ninguém mais ,ninguém menos que a própria Gina apareceu.
-Um, desculpa. –ela disse olhando confusa para as paredes. –Não sabia que estava aqui –disse dando um passo para trás virando-se para sair.
-Gina.... você viu?
-A reportagem? Vi.
-Sinto muito.
-Não... ele vai ser encontrado. Sei que vai.
-Vai sim.
-Tá tudo bem... sério. –ela disse virando-se para sair.
-Gina espera. –ele falou sem se segurar- Você me ajudaria a procurar a profecia na biblioteca?
Ela o fitou sem saber o que dizer.
-Por favor. –ele completou.
-Tá bem. –ela sorriu.
Os dois fingiram que absolutamente nada havia contecido foram para a biblioteca. Passaram um bom tempo, com bons risos,procurando livros e livros, e quando estava na hora das aulas tiveram que se despedir. Gina acenou e se foi. Harry sentiu um impulso dentro de si.... não queria que ela fosse. Viu os cabelos ruivos da garota balansarem-se ao vento do corredor... e foi para sua aula. Mas ele nem prestou atenção nas borbotúres que agora haviam crescido... só tinha uma coisa em mente. Iria ao escritóorio de Dumbledore após a aula. Assim que a aula acabou, Ron veio tentar falar com ele, mas o garoto nem sequer VIU o amigo. Harry foi até o escritório de Dumbledore e novamente a gárgula se abriu. Como isso aocntecia? Subiu as escadas e antes de colocar a mão na massaneta ouviu a vós do diretor: Entre Harry.
Harry entrou assustado e se sentou.
-O que você deseja me perguntar?
-Se... se Cho é REALMENTE a escolhida.
-Por que me pergunta isso? Está com dúvidas?
-Bem... não. –mentiu Harry e os olhinhos de dumbledore faiscaram, fitando-o por trás dos oclinhos de meia lua.
-Então não tem que me perguntar, Você sabe que sim.
-Tah... –Harry disse ,enquanto suas entranhas reviraram de remórsio e ele saiu. Simplesmente sair... que coisa idiota de se fazer! Ele até correu, mas encontrou Ron no caminho.
-harry o que está havendo?
-Nada, como assim, Ron?
-Você está agindo de um modo estranho.
-Não estou. E como você está?
-Vão achar ele.... acham que ele está num dos departamentos de mistérios, que foram trancados com magia.
-vai dar tudo certo –Harry disse sem saber o q dizer.
-Eu sei... eu sei.
Harry deu tapinhas de conformidade nas costas do amigo.
-Não sei. Olha, tem treino de quadribol agora, vamos? –disse Ron.
O amigo o acompanhou. Harry ainda estava um tanto quanto tenso. Pegou sua firebolt e os dois foram para o grande campo de quadribol. Lá já se encontravam Katie, GINA, Colin, Dino e Simas.
-Vamos simplesmente dar tudo de nós aqui, pois é o último treino. Semana que vem os alunos de Beuxbatons e Dumstrang irão chegar. Então, é agora ou nunca!
Eles treinaram simplesmente maravilhosamente bem.
Harry havia esquecido como era bom voar. O pomo foi solto muitas vezes e Harry capturou todas. Gina e Colin faziam brincadeiras no ar e Gina marcou 7 gols! Ron parecia bem melhor e dessa vez agarrara muito bem. Dino e Simas não deixaram um balaço acertar ninguém. E dez vezes mais cansados voltaram ao chão. “Fizemos tudo que era para ser feito” a capitã disse. Harry olhou em volta para achar Gina, mas ao ver a cena dela abraçando Colin, sentiu uma grande raiva subindo por sua garganta e foi junto a Ron que repetia alegremente suas defesas espetaculares. Harry tomou um bom banho e se deitou olhando ferozmente para o dorso da cama. Se imaginou desintegrando Colin e 1000 pedaços nogentos e pegajosos, mas não adiantou. Estava com saudades de Gina, será que isso era possível? Suas entranhas se reviraram de incontentamento, quando ele finalmente caiu no sono.

Quem está aí? –Ele perguntava tentando enxergar alguma coisa.
-Harry??
-Cho?
-Não.... não é a Cho, o que está havendo?
Harry sentiu um vento frio bagunçar seus cabelos e uma forte pontada ocorreu em sua cicatriz. Que diabos estava acontecendo? A dor em sua cicatriz foi aumentando de intensidade... ele procurou sua varinha para iluminar o local mas não foi preciso. Uma luz verde se apoderou do lugar. Era uma sala oval de pedras rútsticas. Harry sabia que lugar era aquele.. era uma sala do departamento de mistérios. Olhou nervoso em volta, não conseguia ver quem era a garota. Via apenas um borrão ao seu lado. Quando de repente uma outra pessoa entrou calmamente no aposento. Harry não precisava ser esperto para saber quem era... sabia muito bem. Lord Voldemort que pairava em sua frente.
-Com medo, Potter? Pois não viu nada. Sente-se.
Harry não se mecheu... seu coração pulsava fortemente no peito.
-Eu disse sente-se, menino tolo.
-Mas... eu entendo. Estou sonhando. –ele sussurrou para si mesmo.
-Sente-se que estarei grato em lhe explicar tudo. –continuou a voz gélida.
Harry se sentou na cadeira ali perto. A garota continuava caída no chão, harry queria levantá-la, mas não se mechia mais.
-Bom... –Voldemort o contemplou com os olhos vermelhos- Há algum tempo venho trabalhado nisto. Uma forma de ter o famoso Harry Potter e a garota... mas por enquanto não poderia... e não sei se sabe... mas eu tenho pressa. Então como tê-lo? Em espírito. O momento em que você estivesse mais vulnerável... e é incrível como a raiva deixa as pessoas extremamente abertas. Menino tolo... tive que me ocupar em deixar a idiota de sua madrinha ocupada para não te dar aulas de Oclumência... e eu tinha que deixá-lo ver uma parte da profecia... você tinha que saber. Mas uma coisa eu não havia descoberto... a escolhida... e que só com ela presente eu poderia matar seu espírito.
-por que? – o garoto finalmente falou algo. Sua cicatriz doía tanto que era capaz de sua cabeça partir ao meio bem ali. Ele abaixou o rosto até os joelhos de dor.
-Ela é sua guardiã. Fico impressionado de Dumbledore não se preocupar em protegê-la.
-Mas ele se preocupa. –disse a garota agora se levantando e andando té Harry, ela mancava. Por que ele não conseguia vê-la? Voldemort estava nítido, a sala estava nítida, e ela não. Se ao menos visse a cor de seus cabelos...
–Harry, como você está?
-Quem é você?! –ele se empurrou para trás com os pés. Agora sua dor chegara a um ponto crítico, sua visão foi começando a ceder.
-Dói ,não é?- disse Voldemort rondando. –Mas tenho uma proposta. Etá vendo isso?
Ele mal e porcamente entreabriu os olhos, e viu um borrão, que seria o Sr. Weasley no canto da sala.
-Me dê ela em troca, eu lhe dou weasley, e não lhe mato.
Harry sentiu a cicatriz doer ainda mais, acabando com sua visão.
-“Dor Diffindo”- disse a garota e a dor de Harry diminuiu. Ele entendeu o que ela havia feito. Agora a menina se contorcia no chão de dor. Ela tinha passado parte de sua dor para ela mesma.
-Pare! –ele disse recuperando a visão. –Está maluca? Corra, corra!
-Não!
-Calem a boca- disse o homem magro de olhos vermelhos. –Menino tolo como sempre. –Então... serei breve. Não posso matá-la. A garota será útil... Mas com você,Potter, minha paciência acabou. Não vai me dá-la em troca?
-Não. –Harry balcuciou.
-E eu, Lord Voldemort, não sou legal quando fico com raiva. Acredite.
Harry olhava para a garota, tentando vê-la melhor. Ele tinha que fazer algo para acordar, mas o que? Só uma coisa lhe acordaria... dor, muita dor. Sem demora ele levantou-se da cadeira e avançou em Voldemort, levando as mãos ao seu pescoço. Sentiu sua visão se esvair. A dor agora estava em todo corpo, sua cabeça estava quente, muito quente... parecia que sua testa estava em brasas, muitas brasas. Ele foi perdendo as forças, viu um clarão azul saindo da varinha de Voldemort e ele, harry, voou longe. Caiu no chão do outro lado da sala. Sentia frio... muito frio, os sons de Voldemort rindo iam desaparecendo de sua mente.,.. ele já sentira essa sensação antes. Na câmara secreta, em seu segundo ano, quando estava prestes a morrer devido ao veneno do basilisco. Pôde diferenciar os passos da garota vindo em sua direção. Com o pouco de sensibilidade que sua pele ainda tinha (estava formigando) sentia os dedos delicados da garota em sua cicatriz. Os sons foram voltando, a luz foi voltando, seu sangue foi voltando a circular.
Ouvia Voldemort gritando e puxando a garota, mas momentos antes dela sair dali (puxada pelo homem) Harry pôde abrir os olhos, dessa vez ele viu a imagem nítida. Ele queria falar, mas não conseguia, viu um clarão branco em sua frente e logo depois a imagem de Asha chorando.

Harry abriu os olhos. Todos do dormitório estavam em volta dele, inclusive Ron.
-Harry, o que houve? –era Ron totalmente apavorado o olhando. LentamentE Harry ia recuperando os sentidos e sua cicatriz ardia muito. Ele estava caído no tapete, com as cobertas enroladas em seu pescoço, completamente suado ,os cabelos grudavam em sua nuca, o coração batia descontroladamente e seu estômago... bem, não sentia seu estômago mais. Lentamente foi se lembrando do sonho, ele havia visto a garota! Mas quem era? Não conseguia lembrar do rosto.
-O que houve, cara? –insistiu Ron o ajudando a sentar. Harry virou-se para o lado e vomitou violentamente fazendo todos se afastarem. –Vá chamar alguém! –disse exasperado para Neville que desembestou pelo corredor.
Harry se sentia mal... muito mal. Como não se sentira há muito tempo. Estava tremendo muito, de frio e calor ao mesmo tempo. Sentiu como se suas forças tivessem esvaído e caiu deitado novamente. Queria dizer a Ron o que acontecera, mas ua voz não saía. Tudo foi ficando escuro novamente... ele NÃO podia durmir. E não viu mais nada.

Abriu os olhos vagarosamente. Ron estava durmindo na poltrona perto de onde ele estava. Depois de alguns minutos percebeu onde estava... na enfermaria. Ana conversava num tom muito urgente com madame Pomfrey, que parecia apavorada de mais para parecer calma, como sempre aparentava. Ele colocou o óculos e se sentou na cama. Sentiu como se tivesse estado com mais de dez dementadores e 3 Dudas o tivessem espancado até perder seus sentindos. Muito dolorido e com a força que tinha falou:
-O que houve? –Sentia a cabeça rodar e ao sentir algo escorregar de sua testa, percebeu que eram gotas de sangue. Sua cicatriz sangrava. Parecia que haviam colocado fogo muito alto nela.
-Harry, você acordou! –disse Ana, tentando parecer o mais calma possível, mas com o ollhar muito nervoso e cansado. –Deite!
-Ana... Voldemort... ele sabe,...
-Eu sei Harry. Eu fui lá. Salvei ela. –parecia muito chocada com o acontecimento- Consegui também te tirar de lá.
-Mas... como?
-É uma magia amaldissoada, muito antiga. Você aprisiona o espírito da pessoa. Mas eu sou formada nisto, sei muito bem como tirar...
-Eu me sinto... doente. –ele disse massageando o estômago que parecia querer sair de sua barriga.
A madrinha passou um pano molhado em sua cicatriz, tirando todo o sangue que escorria.
-Você está ardendo de febre, Harry... tente dormir mais. –Madame Ponfrey finalmente se aproximou e derramou um pouco de poção na boca do garoto. Ele queria dizer o que tinha acontecido, queria se lembrar da garota. Numa ultima olhada em volta, viu que uma pessoa também estava dormindo atrás das cortinas ,em uma das camas. Só podia ser ela... a escolhida... ela também estava no pesadê-lo. Harry tentou levantar e ir até lá... mas seus olhos se fexaram antes.

Ele acordou numa manhã cinzenta. A chuva castigava as janelas e não dava para ver a vista. Olhou urgentemente para a cama em que a garota estva, mas esta já se encontrava vazia. Ron estava acordado o olhando preocupadamente.
-Você gritou muito harry... parecia que estava desesperado... –disse o amigo com a voz esganiçada.
-Pesadêlo. –ele disse sentando-se. Queria contar tudo para o amigo... e assim o fez. Ron boquiabriu-se com a história.
-Mas quem era ELA?
-Não sei... não me lembro.
-Devia ser Cho.
-Acho que sim. Não fiquei surpreso.. se fosse algo como.. Parvati... eu ficaria muito surpreso. Quem estava naquela cama ali? –ele perguntou apontando.
-Não sei. Não consegui ver. –disse o amigo. –Mas como você está se sentindo?
-Estranho. –Harry ainda sentia tremederas e não tinha forças, mas não ia dizer isso para Ron.
-Ah... você acordou. –disse a enfermeira que parecia não ter dormido a noite toda. –Tome isso.
E entregou um cálice para Harry.
-O sr. Ficará aqui umas duas semanas, não sei. Depende do acompanhamento. Agora, Sr. Weasley, creio que está na hora de sua aula.
-Eu trago as matérias para você ,Harry. –disse Ron, ainda com um olhar de pena saindo. Harry nunca pensou que seria tão tedioso ficar ali na enfermaria... mesmo que se sentisse muito doente para levantar queria ver mais os amigos. Sentia falta deles. Ron e Mione iam todos os dias vê-lo. Já haviam passado 4 dias que ele estava ali. E o pior era que o garoto não se sentia melhorar. Ana volta e meia aparecia para fazer algum encantamento diferente para protegê-lo. Cho aparecera lá, muito preocupada ,todos os dias. Harry tentou perguntar se a garota havia sonhado com algo, mas ela ficava nervosa e desconversava. Talvez ela não soubesse que era ela, e depois do sonho teve certeza. A menina parecia muito pertubada, e Harry presumira que ela nunca tinha visto Voldemort. Os amigos como Simas, Dino, Nevile, Parvati e Lilá haviam passado lá centenas de vezes... Mas apenas uma pessoa não passara lá nem uma vezinha. Gina. O coração de Harry parecia doer de ansiedade e saudade. Sentia falta de Gina como de todos os amigos juntos. Sua cicatriz parára de sangrar, finalmente e ele estava fazendo os deveres atrasados, quando Ron chegou.
-E aí? Como está?
-Melhor... eu acho.
-Finalmente! Snape está super desapontado por sua falta. Agora ele está jogando todo o veneno para cima do pobre do Nevile.
Harry riu... foi estranho... fazia muito tempo que ele não sorria.
-Imagino... –disse- Deve estar chegando ao ponto dele trazer a turma para a enfermaria, para poder me insultar na frente de alguém .
Ron deu uma gostosa gargalhada.
-Trouxe isso... –disse o amigo lhe dando alguns sapos de chocolate –Peguei uma das passagens para Hogsmeadaté a dedos-de-Mel, mas Mione me surpreendeu na volta.
-O que ela disse?
-Ah... ralhou comigo falando que isso não era coisa que um monitor fizesse.
Era mesmo... Harry havia quase esquecido que o amigo era monitor.
-Surpreendi Malfoy vindo para a enfermaria... devia ser para te encher... tirei 10 pontos dele.
Harry riu de novo. Imaginou a cara de Draco.
-Hum... Ron.... Tem visto Gina?
-Tenho... ela está muito assustada com o que aconteceu com você. De vez em quando pergunta como você está.
-De vez em quando?
-Bem, ela perguntou uma vez. Mas parece ficar muito nervosa ao pensar em ouvir a resposta e sai.
Harry sentiu um peso no peito.
-Que importância- disse.
-Sabe como a Gina é. Deve estar reunindo coragem para vir... deve estar montando algum poema sobre seus olhinhos verdes como sapos.
Harry riu feliz dessa vez. Era bom conversar com Ron.
-Bom Harry, tenho que ir. A gente se vê.
-Tah.
E o amigo saiu. Harry queria que Ron ficasse... se sentia tão sozinho. Mas sabia que não era falta dos amigos... era falta de Gina. Ele estava pensando em sair da enfermaria no meio da noite para vê-la, mas como se estivesse adivinhando, Madame Ponfrey trancou a porta da enfermaria. Depois de uma boa poção do sono ele dormiu.
Abriu os olhos de repente; O que havia o acordado? Assim que pegou seus olhos soube. Gina estava ali ,sentada ....meio assustada, o olhando. Sentiu vontade de abraçá-la! Abraçá-la bem forte,mas se segurou e apenas sorriu. O sorriso mais sincero que dera nos últimos tempos.
-Pensei que não viesse me visitar. –ele disse agora um tanto quanto magoado, se sentando.
Ela continuou calada o olhando durante algum tempo... olhava nos seus olhos.
-Ah Harry... –lamentou a garota soltando as lágrimas e o abraçando fortemente. Harry retribuiu o abraço mais do que nunca, a segurando fortemente e sentindo aquele cheiro de jasmim invadir suas narinas novamente... Harry se sentiu bem novamente. Sentia tanta falta dela... tanta! Só se largaram quando já estavam sem ar e ela o olhou ainda chorando.
-Ora, não chore, eu estou bem. –ele disse finalmente.
-Não... não está. Nada está bem... eu fiquei tão preocupa... tão. –ela disse o abraçando novamente
-Então por que não me visitou? –ele disse com um sorriso amarelo, mas ainda um pouquinho magoado. –Eu ia sair essa noite para te ver.
-As coisas não são tão simples assim... eu não agüentaria te ver num estava pior do que isso... nossa, você está tão pálido... olheiras... sua cicatriz está vermelhor sangue. Ora, não cuidam de você aqui?!- disparou a menina com a voz ainda trêmula, secando as lágrimas.
-Cuidam sim... eu estava pior que isso.
- Ah... Não diga isso! –ela disse voltando a chorar.
-Gina, sério... estou melhor. –ele disse segurando a mão delicada da garota.
Ela sorriu ,fazendo Harry se sentir bem melhor. Ela fazia carinho na mão do garoto.
-Tenho ido todos os dias na biblioteca procurar a profecia.
-Já deu alguma sorte?
-bem... mas o que aconteceu afinal, naquele dia? –ela mudou bruscamente de assunto. Harry a olhou desconfiado quando ela largou sua mão. Mas sem mais intrigas ele contou tudo que havia acontecido e ela voltara a chorar.
-Gina... não chore... –ele disse alisando o rosto dela. Os olhos azuis da menina brilhavam ainda de lágrimas. –Sabe... os olhos azuis combinaram perfeitamente com você.
-Obrigada. –disse a menina rindo. –Eu tenho que ir Harry... já está amanhecendo. –ela continuou sem demoras. Harry não queria que ela fosse. Se fosse preciso, queria a garota ali o dia inteiro. Tentou segurá-la sem sucesso. Ela, por sua vez ,levantou e fez uma coisa que nunca hvia feito. Beijou-lhe na buchecha... Harry sentiu seu rosto queimar. Segurou a mão da garota quando ela estava saindo.
-Hum... você vai me visitar mais constantemente? –ele perguntou, sabendo que não era isso que realmente queria perguntar.
-Acho que sim.
Ela sorriu e saiu da sala. Harry, agora com o coração mais leve do que uma pluma, virou-se e não conseguiu voltar a dormir. Toda hora a imagem de Gina vinha a sua cabeça.

-Mione- disse Gina no café da manhã para a amiga... elas estavam saindo em direção aos jardins. Era um sábado e as escolas chegriam hoje. -Eu achei... achei a profecia. Devo entregar à Harry?
-lógico que não Gina!!! Ninguém pode ler! Tem predições horríveis aí, dizem! Como você conseguiu? Você leu?
-Calma Mione. Não, não tive coragem de ler. E tenho minhas formas de conseguir.
-Ela está aí com você? –perguntou Mione ainda nervosa.
-Sim... –Gina tirou um grosso pedaço de pergaminho do boldo e mostrou para Mione.
-Vem. –Disse a amiga a puxando até perto da arquibancada- Vamos enterrar.
-Por que? –perguntou Gina confusa.
-Por que não podemos queimar, é uma profecia muito importante.. e se escondermos no castelo, alguém sempre acha.
-Ok então.
E as duas enterraram bem a folha. E enquanto Mione contava como Ron a beijava, sob risadinhas marotas de Gina, as duas circulavampelo lago.


-Mas madame Ponfrey... estou me sentindo muito melhor! Eu quero ver a chegada das escolas.
-Sinto muito Potter... mas não posso deixá-lo sair. Seria muita imprudência! Até 4ª. Eu deixo, que é a seleção do time de Hogwarts, mas antes disso a resposta é não. E tome sua poção!
Harry, muito mal humorado enogliu a poção. Logo depois Ron chegou e os dois se divertiram um bom tempo jogando Xadres, que acabou num fantástico cheque-mate de Ron, envolvendo um cavalheiro muito violento e um peão traiçoeiro. Conversaram muito tempo sobre a copa mundial que estava por vir da qui a 2 anos, pois as disputas já haviam começado e mais ou menos na hora do almoço, Mione e Gina apareceram trazendo comida para todos. Harry sentiu-se novamente feliz por ver Gina. Todos lhe desejaram feliz dia das bruxas. Era estranho como o olhar dele se prendia nela às vezes, e observando isso Mione lhe dava dolorosas cutuveladas na costela, e o fazia acordar. De tardinha, todos com o coração partido, se despediram de Ron para a festa de chegada das escolas. Ron queria tirá-lo de lá clandestinamente mas Mione o repreendeu. Gina deu um beijo estalado na buchecha de Harry novamente e saiu, deixando o garoto rubro. Quando todos haviam saído, ele novamente se entristeceu, mas inexperadamente Cho apareceu.
-O que faz aqui? –ele perguntou confuso.
-Soube que você não poderia ir à festa... então vim ficar com você.
-mas você vai perder a festa, Cho.
-Eu sei... mas tanto que esteja perto de você, estou bem.-ela disse sorrindo.
-Obrigada.
-Feliz dia das bruxas.
-Para você também –ele sorriu. Cho havia levado milhares de jogos dos irmãos Weasleys (que agora tinham uma loja) ,e eles se divertiram para valer... ainda mais com as varinhas falsas. Quando perceberam ,já era meia noite e alguém apareceu na porta do dormitório... era Gina... mas ao ver Cho a garota siau instantâneamente. Harry ia gritar para Gina voltar, mas achou melhor não. Cho só foi embora de madrugada e Harry de certo modo queria que ela ficasse mais. Mas o dia das bruxas fora maravilhoso... só de ter Cho ali.

Enquanto isso, na festa Ron e Mione estava tendo uma discussão daquelas por que Krum estava lá... e havia abraçado Mione. Ron estava pimentão.
-MAS ELE NÃO TINHA QUE FAZER ISSO!
-Ron, acalme-se, me escute. Você sabe que eu te amo de mais, não é? Vítor é passado...
-Mas eu vi o jeito que ele olhou para você Mione! Não sou bobo! NÃO SOU! E o pior foi que você retribuiu!
-Mentira Ron1 –disse Mione agora sim ficando nervosa- Não comece, pois você sabe que eu ODEIO quando você faz isso! Quando começa a me julgar!
-Eu bem que senti você fria nos ultimos tempos! –ele disse agora levantando-se e caminhando para fora do salão. Mione foi o seguindo.
-EU?! Que mentira deslavada! É que eu tenho estudado de mais! Os N.I.E.M.s estão chegando e...
-Não me venha com essa Hermione! Não acha coincidência o Krum chegar nesta época? E você nem me beija mais.
-Ron, isso é uma mentira! –balbuciou a garota com os olhos enchendo-se d´água.
-Não é não! O jeito que ele te abraçou...
-Quando você vai perceber que eu te amo, e que você tem que confiar em mim?
-Quando você demonstrar! –ele gritou.
-Ah é?
Ela o puxou para dentro de uma sala vazia, empurrou as cadeiras. Ron por um momento achou que ela fosse fazer algum pacto ou lhe agredir, mas em vez disso a garota o empurrou decidida para a mesa do professor e se encostou nele, levando violentamente seus lábios aos dele num beijo desesperado. Ron ficou perplexo, tentando se encontrar... quando finalmente se recuperou do susto, comçeou a agir. Corria as mãos pela barriga da menina e ela tirou a camisa dele. Não paravam de se beijar se que um minuto... ele ousando tirou a blusa da garota, que se assutou, mas continuou a beijá-lo ardentemente. Ron sentia a pele macia dela se arrastar sobre a sua e nunca sentira nada igual. Parecia que ia explodir se ela saísse... as mãos da menina, agora arranhavam violentamente as costas dele, que não se ncomodava, depois de quase meia hora naquele turbilhão de emoções, quando Ron a segurava contra si fortemente, quando as mãos deles passeavam livremente por seu corpo, ela saiu. Ron tentou a segurar exasperado.
-É o suficiente? –ela perguntou sorrindo e ajeitando o sutiã preto. Ron olhava completamente perplexo e enfeitiçado para ela. Nunca vira Mione sem alguma peça de roupa... ela nunca havia tirado nem uma meia em sua frente. Agora a namorada encontrava-se ali,vulnerável, de saia e sutiã. Tentou puxá-la novamente, mas ela relutou.
-Você é... absolutamente linda. –ele disse extaseado tentando se controlar para não correr e agarrá-la naquele momento. Ele não sabia que Mione tinha um corpo tão bonito. Sem pensar, foi até ela, beijando-a e a trazendo mais para perto. A garota sem controlando saiu novamente rindo-se. –Não tem graça! –ele disse rindo.
-Ron, olha... –ela pegou sua mão e colocou acima de seu peito. –Está sentindo? Você é o único que faz meu coração bater assim... fora de compasso.
Ele a olhou com a maior ternura do mundo.
-Desculpe Mione. –ele disse... e antes que o namorado pudesse puxá-la novamente, ela colocou a blusa.-Ah... Mione... não.
-Ron,já extravasamos- ela disse sorrindo abertamente para ele.
-Eu queria que sempre estravasássemos.
-Ron! –ela disse corando, acabando de abotoar a blusa. –E além do mais- disse a garota chegando perto dele epassando a mão em seu tórax, causando-lhe arrepios –Eu sou recatada, você terá que esperar.
-Quanto?
-uns dois, três anos.
Ron bem mais desanimado, mas ainda olhando encantado para Mione, que ria sem graça, saiu andando com a namorada.

Passaram-se 5 dias... Harry já estava ficando nervoso novamente por que Gina não havia mais o visitado, e pela falta que fazia andar. Mione agora o visitava mais constantemente, junto a Ron. Eles lhe contaram tudo que estava se passando no castelo. As pessoas que estavam lá.... que Fleur voltara, que Dumbledore estava sendo 10 vezes mais respeitado... tentavam animá-lo, mas sem sucesso. Ron tinha acabado de ir e Mione e Harry se encontravam sozinhos.
-Então Mione... você poderia falar para Gina para ela lembrar de mim?
-Você sente falta dela, não é?
-Muita.
-Ah Harry... isso não vai acabar bem....
Era uma tarde de 4ª. ,quando Harry olhava trsitemente para a janela que Madame Ponfrey veio finalmente o liberar, mas recomendando que o garoto passasse lá 2 vezes ao dia. Ela o ajudou a levantar (parecia que suas pernas haviam desaprendido a andar e ele ficou meio tonto, mas achou melhor não dizer... vai que a enfermeira iria decidir que ele ficasse mais. Harry saiu apressado com um objetivo em mente... ver Gina. Suas entranhas se reviravam de saudades. Estava na hora da saída dos alunos, ele procurou Gina insistentemente pelos corredores, entre paradas, pois as pessoas o perguntavam como ele estava. Ia desistindo e voltando para o dormitório quando finalmente a viu. Ela tinha o cabelo preso no alto com fios lisos caídos pelo rosto. Parecia estressada procurando algo na mochila... mas não ia notar que ele estava ali. Harry apontou a varinha para a mochila da garota e sussurrou: -Diffindo.
O objeto rasgou ,fazendo o material da menina se esparramar no chão e quebrar um tinteiro.
-Droga! –ela disse se abaixando para pegá-los, quando uma mão fez parte de sua visão. Ela ergueu a cabeça, era Harry, sorrindo. A garota tomou um baita de um susto. –harry!!
Ela disse se recuperando e o abraçando. Era exatamente por isso que Harry estava ansioso. Ele a abraçou fortemente sentindo o famoso cheiro de jasmim.
-Você não foi me visitar. –ele disse sem disfarçar a voz magoada quando se sentaram.
-Ah,me desculpe. Eu juro que queria...mas tinha deveres, tinha que estudar, e tenho treinado com Colin quadribol, sempre que podemos.
O sorriso de Harry desapareceu quase que instantâneamente. Ela olhou para os olhos verde-vivos dele e notou certa tristesa “Ah como eu quero dizer que te amo Harry.... como eu queria beijá-lo agora... mas sou forçada a esquecê-lo, sabe-se lá como” ,ela pensou.
-Gina?
-Hum, desculpa. Vamos dar uma volta?
-Claro. Mas sua mochila...
-Ela está bem. –disse Gina, e impressionantemente não havia mais rasgo. –vamos.
E os dois saíram para o, agora gélido, jardim. Harry viu o navio de Dumstrang e a carruagem de Beuxbatons. Trouxe a capa mais para perto de si. Gina tremeu um pouco de frio.
-Não é bom você pegar esse frio ,né? Quer dizer... você acabou de sair do hospital.
-Tudo bem... mesmo. Você é que parece estar com frio.
-Não... quer dizer, um pouco.
Harry sem pensar, a puxou e a abraçou por trás dos ombros. Ela enlaçou a cintura dele com os braços na diagonal e continuaram andando.
-O que você tem feito? –ele perguntou se sentindo idiota por isso.
-Dever- ela disse rindo.
-Nossa, que coisa legal! Mas isso é perigoso, cuidado! Você pode parar na enfermaria com sua cicatriz em sangue.
-Se eu dormir, talvez –Ela disse revidando, com sarcasmo, Fazendo o garoto rir –Mas pode ser perigoso... mesmo–Harry disse sarcástico ,fazendo-a rir.
-Quando se trata de trato de criaturas mágicas, podes crêr que sim!
Harry riu. Olhou-a com ternura.
-Mas e herbologia?
-Bom, não existe nenhuma planta carnívora que devore os alunos, existe?
-Não dê essa idéia a hagrid.
Gina riu.
-Mas bem... o que eu tenho feito é... Estudado... pensado em você. –ela disse o olhando. Harry sentiu o rosto corar, mas sentiu uma grande felicidade invadí-lo. –E você?
-Pegando as matérias... –que idiota, por que ele não falou que tinha pensado nela? Por que? Mas não podia, gostava de Cho.
-Eu acho... que... bem estou nervosa para a seleção do time de Hogwarts.
-Você vai entrar.
Gina parou e o olhou. Ele pensou brevemente em beijá-la. Ele estava maluco?! No que estava pensando?! Se controlou e continuou a olhando.
-Você achou algo sobre a profecia? –ele perguntou.
-Não... –ela mentiu olhando para o lago. Não conseguiria olhar nos olhos dele.
Ele conversaram um bom tempo, sem se soltarem. Harry se sentia renovado... já estava anoitecendo, quando Harry falou para a garota que estava se sentindo MUITO melhor. O resultado foi Gina ter um ataque histérico , pulando em cima do garoto... os dois foram rolando na grama rindo bastante pelas caretas que Gina fazia.
-que bom Harry!!- ela disse agora dando-lhe beijinhos estalados na buchecha. Harry amava quando ela fazia isso. –Mas agora você vai piorar... por que eu prefiro você quietinho e sem arrumar encrencas –ela disse rindo ainda em cima dele.
-Você é pesada, sabia?-ele disse rindo com esforço.
-Sou forte, é diferente.
-Lá vem você. Quer ver como você é forte? –ele de repente virou, a colocando embaixo dele e a prendendo.
-Olha que eu grito heim! –ela ameaçou rindo. Tentou sair várias vezes mas não conseguiu. Desistindo voltou a se deitar relaxadamente. –Acho que Ron não vai gostar de ver essa cena.
Agora percebendo que estava no meio de um jardim com Gina, Harry levantou-se imediatamente,sentando-se.
-Viu como eu sei me virar?- disse rindo.
-Ah, assim é fácil, não é? -Perguntou ele com remórsio do que acabara de fazer.
-Harry... tem uma coisa que eu queria te dizer- disse ela se endireitando, ignorando as batidas ávidas de seu coração. -... bem... eu e Colin... estamos hum... namorando.
-O QUE?!
-shhh, fala baixo.
Harry sentiu seu mundo cair num instante .Não conseguiu disfarçar a espressão de extremo desgosto.
-Mas vocês já... se beijaram? –que pergunta mais catastrófica para se fazer!
-Não. Eu não quis... vai acontecer no baile. Mas eu só namoro se você disser que tudo bem, Harry. Se você disser que não eu vou até lá agora e desmancho com ele... sua opinião importa muito para mim.
Harry a olhou nos olhos, ainda abraçado com a garota.Queria dizer que não... queria dizer para ela esquecer Colin naquele momento... queria beijá-la, mas não podia. Hermione estava certa... ele não podia arriscar algo sério por uma simles quedinha. Mas também não conseguiria dizer sim... mas tinha que dizer. Era como se tivesse sendo torturado por uma “Criatus” . Seu coração doía, mas tinha que ser assim.
-Tudo bem por mim. –ele disse se enrolando nas palavras. Gina o olhou com um profundo desapontamento, o largou e saiu andando de volta para o castelo. Harry se jogou debaixo de uma árvore, sentindo o frio e o remósio arderem suas entranhas... agora estava feito... se perguntava se Gina voltaria a falar com ele um dia, mas com certeza fora a coisa que mais doía, depois da morte de Sirius. Harry não queria estar sozinho novamente...mas se tudo desse certo ele teria Cho.

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