No banheiro da murta que geme



O jardim ia tomando forma gélida e a grama ia ficando aos poucos, esbranquiçada. O inverno estava chegando. A amizade de Harry com Gina havia crescido muito, embora a maioria de seu tempo tivesse voltado a ser gasto com seus melhores amigos. Ron e Mione. Até agora os dois amigos não haviam feito as pazes.
Harry não sabia onde mais arrumar tempo. Aliás, nem ele, nem Gina, nem Ron. Fizeram um pedido ,que foi negado, de ter um vira tempo. As práticas de quadribol estavam sendo todos os dias ,e os deveres de casas estavam fugindo dos limites da capacidade humana (segundo Ron). Era um final de semana quando os 3 estavam nas mesas da sala comunal fazendo dever de Tranfiguração (Propriedades da transfiguração avançada de objetos mágicos), profa. Minerva havia pedido 56 cm de pergaminho e Ron reclamava disso em voz alta sob os olhares feios de Hermione. Harry achava que os dois tinham acabado o namoro, pois desde o episódio da floresta não estavam se falando. Ele ainda tinha só 20 cm, quando levantou. Alguma coisa o agoniava profundamente.
-Vou dar uma volta.
Ele disse largando sua pena, deixando os amigos sem entender. Ron aproveitou o momento.
-Quer andar Mione?
-Não, Ronald, quero estudar. –ela disse sem levantar os olhos de seu pergaminho.
-Mione... –ele segurou levemente o queixo da garota e a fez olhar para ele
-Ronald, nem vem! Você sabe o quanto eu estou chateada – ela disse se levantando e olhando assustada quando o garoto também levantou indo na direção dela. –Ronald, pára, eu tenho que estudar e você só me atrapalha, não me compreende nunca, estou simplesmente cansada... Ronald, pára, você está me ouvindo? –ela perguntou nervosa quando ele ainda ia em sua direção.
–É Ron, Mione... não Ronald. –Continuou segurando o queixo da garota fazendo-a olhar em seus olhos. Mione vacilou por um mintuo, olhando para o chão, mas finalmente o encarou com os olhos temerosos e calmamente ele levou seus lábios aos dela. Como se não quisesse, mione ameaçou de sair, o empurrando, mas ele a segurou firme pela cintura, fazendo a garota chegar mais perto do que ela pretendia. Não relutou mais, entregou-se ao beijo totalmente, enlaçando o pescoço do garoto com os braços. A linguas se roçavam rapidamente, numa necessidade quase vital de estarem ali. Como ela havia sentido saudade do gosto dele... do perfume, de seu corpo junto ao dela. Sem favor foi o mais longo beijo dos dois,que se perderam em meio as emoções. A sala estava vazia, quase todos estavam nos jardins curtindo os primeiros dias do inverno. Exceto por uns pirralhinhos do 1º. Ano, que com a cena murmuraram indignados e saíram da sala. Ron foi a trazendo, ainda sem largá-la ,subindo a escada, abriu a porta do dormitório com o pé e entrou, ela relutou, mas ele a segurava, beijando-a sem parar. Mione sentia seu salgue pulsar de uma maneira que nunca havia sentido antes. Os dois caíram na cama, ele por cima dela, e continuaram a se beijar. Hermione por um momento parou e olhou nos olhos pedintes de Ron.
-Eu te amo.-ela sussurrou, o fazendo sorrir abertamente.
-Eu também te amo. –ele disse voltando a beijá-la passionalmente. Agora suas mãos corriam pela lateral do corpo de Mione, ela o beijava de modo que nunca fizera. Ron estava sentindo que ia ficar louco se não a tivesse, meio que notando isso, a garota parou e o olhou novamente.
-Acho melhor pararmos. –ela disse rindo.
-També, acho. –disse Ron, por mais que seus olhos desmentissem violentamente. –Então... estamos bem?
-Lógico. –ela disse o beijando e deitando em seu peito. Ron passava a mão pelos cabelos fartos da garota. Se sentia disposto para uma maratona,agora que tinha Mione ali em seus braços.
Enquanto isso...
Harry andava agoniado pelo jardim. O que estava havendo com ele nos ultimos tempo? Como o garoto desejava ter seu padrinho com ele agora... seu peito doeu por alguns instantes, quando algo esbarrou nele rapidamente. Era Gina. Ela estava correndo em direção ao castelo. Sem pensar Harry desembestou atrás dela... era como se fosse a opotunidade que ele estava esperando. Mas a garota corria muito, mesmo assim ele a seguia de longe. Ela subiu as escadas, ele também, ela subiu outro lance das escadas, ele também, ela entrou numa porta... Harry sabia o que tinha ali... o banheiro da murta que geme. Um tanto quanto ofegante ,Harry abriu a porta do banheiro. A cena era de dar pena. Gina estava sentada no canto do banheiro, encolhida, abraçando as pernas e (pelo o que ele ouvia) chorando.
-Harry, vai embora por favor.- a garota disse entre soluços.
Como ela sabia que ele estava ali??
-Gina, você está bem?
Ela não respondeu. Em vez disso chorou ainda mais.Harry foi até a garota vagarosamente e se ajoelhou ao lado dela.
-Gina, o que houve?
Ela finalmente olhou para ele. Harry a princípio levou um susto, pois os olhos dela estavam vermelhos. Devia ter um bom motivo.
-Eu não consegui ,Harry. –ela disse enquanto duas lágrimas escorreram rapidamente.
-Não conseguiu o que?
-Eu estava lá, com Colin... ele me pediu em namoro. –ela disse coma voz solussante.
-E você?
-Disse não... –Harry sentiu um alívio repentino- Aí nós conversamos... ele disse. –ela falava engolindo o choro- Ele disse que gostava muito de mim, para eu dar uma chance. Eu disse que sim... por que não? Ele veio... veio pra me beijar... eu não consegui, eu saí.
-Mas...por que isso, Gina?
-Por que eu não consigo esquecer aquela outra pessoa. –ela desabou no choro. Harry sentou ao lado da garota ,a abraçando.
-Eu entendo.
-Não Harry,você não entende –ela disse o olhando e chorando ainda mais, saindo do abraço dele. –Você sabe o que é beijar alguém pensando em outra pessoa? Lógico que não. Você sabe o que é tentar por tudo nesse mundo esquecer alguém que não sai do seu coração?
-Naõ sei.-ele murmurou.
-E, é claro que eu estou aliviada agora por saber que não sou mais a escolhida, mas por outro lado....
-Por outro lado o que? –por que ela não falava!?!?!?!? Era só ela falar!
-Nada... e eu não estou agüentanto a pressão don NOM´s, e eu estou atrasada...e eu me sinto sozinha... eu simplesmente não sou forte... não consigo. –ela disse agora definitivamente solussando.
-Mas agora é diferente.
-O que é diferente Harry?!?!? –ela perguntou chateada.
-Você tem a mim.
-Oh harry,... -ela desabou o abraçando. Ele sentia as lágrimas da amiga molharem suas vestes. Ficou ali abraçada com ele.
-Tenho medo... de Tom.
-Não precisa ficar com medo. –Harry sussurrou baixinho ,mais para ele próprio do que para ela –Ninguém vai tirar de você de mim. –Ele cuspiu as palavras. Assustado com o que havia acabado de falar ,ele ficou quieto. Será que ela tinha ouvido? Achava que não, a garota não havia esboçado reação, ele falara baixo. Continuou a abraçando. Ficaram lá um bom tempo, quando ela finalmente levantou a cabeça e o olhou.
-Obrigada Harry.... por tudo.-ela disse enfim sorrindo.
-Quem tem que agradecer sou eu.
Ela o olhou por uns segundos. Com medo de que acontecesse de novo aquela situação estranha Harry levantou. Gina tinha algo... parecia que o entorpecia. Ela o olhou insegura. Não queria sair do banheiro.
-Ninguém vai perceber que estávamos aqui, nem que você chorou. –ele disse adivinhando os pensamentos dela. Mas mesmo assim, se sentia insegura. Harry ofereceu a mão para a garota. –Vem.
Ela sorriu e aceitou. Os dois saíram andando, quando Mc. Gonagal apareceu parecendo preocupada.
-Virgínia, Dumbledore está solicitando sua presença em seu escritório.
Ela apertou a mão de Harry, nervosamente.
-O Harry pode ir junto?
-Oras, não.
-Por favor professora. –harry disse quando ela apertou mais ainda sua mão.
-Tudo bem, você já sabe não é Potter?
Harry sem entender continuou anadando ao lado de Gina. Os dois sabiam onde estava o escritório de Dumbledore. Harry fez menção umas duas vezes delargar a mão da menina, mas ela segurou... precisava de apoio. Ao chegarem em frente à gargula ela se abriu magicamente. Gina o olhou assustado, ele concentiu com olhar. Subiram a escada de espirar e bateram na porta, que também se abriu magicamente. Lá estava Ana e Dumbledore.
-Harry! Você veio junto. –disse Ana feliz. –Podem se sentar.
-Srta. Weasley- começou Dumbledore- São perguntas muito pessoais, que iremos fazer. A srta. Tem certeza que Harry deve ficar?
-Sim. –ela disse dando um apertinho na mão do garoto que fez mensão de sair.
-Aprofessora Ana irá te perguntar uma coisa.
-É para saber se eu sou a escolhida? –perguntou Gina de repente.
-É.
-Mas eu não sou. –ela disse.
-Ninguém tem certeza- Disse Ana –Posso começar? –Dumbledore consentiu. –Gina, me responda absolutamente tudo ok? Você às vezes tem sonhos estranhos? Com pessoas que você não conhece, lhe dizendo coisas?
-Sim. –ela repsondeu.
-Já sonhou com Voldemort.?
-Já.
-Quantas vezes? –Harry olhava confuso para Gina, ainda segurando a mão da garota. Ela sonhava com Voldemort?
-Mais de 8.
-Já houve a menarca?
-Que?
Harry não entendeu também.
-Você já ficou.. hum...mocinha?
Isso Harry sabia o que era... Ela abaixou a cabeça, e levantou de novo decidida, olhando confiante para ele.
-Já. -Ela disse sem rodeios, apertando de leva a mão de Harry e o menino retribuiu.
-Você já realizou algum feitiço sem a presença da varinha?
Nessa hora Harry notou que Dumbledore a fitou atenciosamente.
-Não feitiços específicos. Você lembra a vez que fiz uma pessoa voar longe. –ela disse a Ana.
-Qual é a relação que você e Harry têm?
-O que isso tem a ver? –perguntou Harry indignado com a invasão de privacidade. –Vocês perguntaram isso para as outras suspeitas também?
-É necessário Harry. –disse Dumbledore o olhando e Harry no mesmo instante ficou quieto.
Gina olhou no fundo dos olhos de Harry.
-Amizade. –ela disse- Não é?
Harry por um minuto desejou ter dito não, mas se calou e concordou com a cabeça.
-Podem ir. Agora Gina, a cada coisa estranha que lhe acontecer gostaría de ser informada- Ana disse fazendo algumas anotações.
Harry ainda não havia soltado a mão de Gina, e os dois se levantaram. A garota de repente largou sua mão e voltou.
-Eu sou a escolhida? –ela perguntou à Ana.
-Olha... –ela olhou dumbledore meio que pensativa- Acredito que não. Srta. Chang parece ser a pessoa. Ou Parvati.
-Ok. –a menina forçou um sorriso.
Harry continuava fitando a situação, pensativo. Ela saiu rápido e ele a seguiu. Assim que passaram a gárgula, a garota se virou para ele e o abraçou fortemente. Harry ,sem entender, retribuiu o abraço fortemente.
-Obrigada pelo apoio. –ela sussurrou no ouvido do garoto, causando-lhe arrepios.
-Para onde você quer ir agora? –ele perguntou rindo, a soltando.
-É melhor voltarmos para fazer nosso dever de casa.
-Tudo bem por mim.-ele disse aliviado. –Bom, eles confirmaram né? –ele continuou andando.
-Confirmaram o que?
-Que você não é a escolhida.
-É.... boa sorte com Cho. –ela disse num tom de raiva retraído.
-O futuro é muito incerto. A profecia diz que temos que nos unir, lógico, mas não disserem de que forma. Estava pensando nisso... Mas é muito provável que seja da forma em que ela quer....
-Por que? Você não quer? “Corage”- disse a senha e a mulher Gorda do quadro abriu a passagem.
-Bem... não sei. Acho que sim né? Muitos garotos me chamariam de felizardo.
-É... te chamariam... Oi gente! –disse para Mione e Ron.
-O que vocês ficaram fazendo?-perguntou Harry sentando-se –Estudando o tempo todo?
-É.
-Não.
Responderam os amigos ao mesmo tempo. Harry trocou um olhar desconfiado com Gina.
-É que eu fiquei. –disse Mione nervosa.
-E eu não. –completou Ron.
E sem mais perguntas ,Harry voltou ao seu dever de casa. Sua barriga estava roncando quando ele finalmente termionou. Só haviam sobrado ele e Ron (as garotas foram almoçar).
-Harry...
-Diz Ron. –Harry disse cansado, se espreguiçando e guardando suas folhas.
-Nós voltamos.
Pelo sorriso do amigo, Harry descobriu do que ele estava falando.
-Que bom!
-Pois é. Só queria te dizer. E você? Por que demorou tanto a voltar? –perguntou Ron desconfiado.
-Fiquei conversando com gina... –Harry não achava certo dizer o que havia acontecendo, mas tentou parecer o mais natural possível.
Ron ficou quieto.
-harry... você acha que agora, você-sabe-quem vai conseguir algo? Quer dizer, agora tá parecendo o que aconteceu antes, que eles contam.
Harry reparou que o amigo estava querendo perguntar isso à um bom tempo.
-Não sei Ron. Eles escondem muitas coisas da gente, e só nesse ano já aconteceram dois “ataques”. Mas não sei o que está havendo lá fora. Aliás, vou começar a encomendar o profeta do diário.
-Ham... você acha que corremos risco?
-Como não? –Na verdade Harry estava muito acostumado com riscos. Ainda mais depois de estar de frente com Voldemort mais de uma vez. Mas ao olhar a cara do amigo, resolveu dizer mais algo- Ron, Voldemort (o amigo estremeceu) não quer a ninguém mais. Só a mim... e se isso é o que impede ele de voltar ao poder, então sinto muito, mas vai ser difícil.
-Ainda mais com o espírito super concentrado que você tem, segundo às predições de Sibila. –Ron disse risonho.
-Com certeza. E olha... se alguma coisa acontecer comigo, você tem Mione.
-Não diga isso. –Ron disse sério, desta vez.
-Vamos jantar- Harry disse finalmente.
Assim que eles ia chegando na mesa, Mione e Gina pararam instantâneamente de falar.
-Dá pra disfarçarem? –indignou-se Ron.
-Ok, Gina, vamos parar de falar por que eles chegaram. –disse Mione. –Melhorou?
-Que tal... somos idiotas e agora estou feliz por que meu namorado chegou.
Hemrione não deu conversa, em vez disso, tirou um livrinho da mochila.
-Olha, não sei realmente como eu esqueci disso... a campanha do F.A.L.E está de volta, e Gina me apóia.
-De novo isso? –Harry perguntou servindo-se de costeletas e aipo.
-Bom, parece que Winky está melhor. Fomos lá visitá-los.
-Lá vem o fale. –resmungou Ron.
-É F.A.L.E .E desisti de fazer vocês me apoiarem.
-Eu não disse nada! –defendeu-se Harry.
-Mas sei que você não apóia.
-Agora que os elfos tem direito à fazerem algumas mágica, não vamos desistir até eles terem direito de jogar quaadribol! –Disse Ron numa fingida coragem. Hermione fechou a cara e Gina riu.
-Mas todos tem direitos. –Gina disse, tentando defender a amiga.
-E os elfos têm. –começou Harry- De fazer estas excelentes costeletas.
Ron tranformou seu riso num grande tosse.
-Então... o negócio é que agora temos um grande apoio. –Continuou Mione sem dar atenção.
-De quem?
-Da Ana.
-Nossa. –harry deixou escapar.
-O que você quis dizer? –a amiga retrucou.
-Quero dizer... é meio óbvio que ela iria apoiar.
-Você REALMENTE nunca vai dar uma chance à ela ,não é? –disse Mione irritada, fechando seu caderno num estalo e saindo da mesa. Gina olhou indecisa e foi atrás da amiga.
-meninas. –Ron murmurou num grande gole de suco de abóbora.

O dia seguinte não foi nada bom. Harry acordou depois de um sonho estranho, que ele não lembrava. Parecia que não tinha dormido nem uma hora. Se lavou, colocou as vestes e desceu. Ron parecia não ter dormido também.... os dois sabiam o que era. A chuva forte com trovoadas fustigavam as janelas a noite inteira. E parecia não ter melhorado nada de manhã. Gina desceu abosolutamente sorridente e Harry honestamente não estava interessado em saber naquele momento.
-Bom dia! –brandou a menina, sorrindo. Naquele momento, Harry não pôde resistir de sorrir também. Isso já melhorara sua manhã. Não esperaram Mione e foram para o café da manhã. Sabe-se lá por que se atrasaram para a aula de transfiguração, o que deixou a professora de muito mal humor. As butinas que Harry deveria ter transformado em cobras, viraram um composto cinzendo que rastejava e sibilava, e unindo-se ao grande mal humor da professora (e suas conversas com Ron em momentos inoportunos) tirou 10 pontos da Griffirnória. Logo depois, na aula de herbologia, as Borbotúreas haviam crescido muito, e por mais que Gina tivesse comparecido para ajudá-lo, seu animal lhe fez um grande corte em forma de rasgo em sua mão, a qual começou a ficar roxa violentamente e soltar um estranhos puz concentrado, cor-marrom. Isso lhe rendera enfermaria em toda a hora de almoço. Correndo, ele desembestou pelas masmorras para a aula de Poções, que o seu atraso lhe rendeu 5 pontos da Griffinória. Snape parecia ter percebido a atmosfera ruim do menino, e devido ao fato de sua poção ter ficado amarelo berrante, em vez de mostarda, ele teve de ficar depois da aula raspando bosta de iguana ,que ficaram grudados nas mesas, ao prepararem a poção do absurdo (Harry ainda não havia entendido o porquê do nome, se a única coisa que a poção fazia era derreter os órgãos) ,e o professor prometera fazê-lo beber a mesma, se ele não limpasse a sala direito. Isso Causou outro atraso para a aula de adivinhação, que segundo Lilá a professora havia previsto. A aula foi sobre prever o futuro analizando os olhos da pessoa. Como sempre, entre piadinhas, Harry não agüentou e riu, quando Ron o olhou de uma forma obcecada afirmando que ele iria morrer em cinco minutos ,pois Voldemort ia aparatar ali, e isso rendeu à toda turma o dever de casa de passar na sala da professora e fazer uma redação de 25cm sobre seu futuro, após olhar em seus olhos. E pelo visto, ela mesmo ia conferir, já que era sobre a mesma. Graças à Deus fora um tempo apenas de aula,e Harry se jogou nas cadeiras da sala comunal exausto. Havia corrido o dia inteiro, sua mão ainda doía muito quando o garoto escrevia, e o fato de ter ficado raspando bosta de iguana havia reaberto o ferimento, que sangrava descontroladamente. Etinha muitos deveres de casa ainda para o dia seguinte. Ele passou os dedos entre os cabelos, arrepiando-os ainda mais. Apesar de Mione ter tentado perguntar o que havia acontecido com ele nesse dia, ele também estranhara o azar. Seria um inferno astral? Gina chegou na sala, mas estava muito bem acompanhada. Ela e Collin entraram dando altas risadas sobre uma piado de trasgos. Harry ficou por alguns momentos observando-os. Era encrível as desculpas esfarrapadas que o garoto inventava para tocá-la, para abrassá-la. Ficou ali pensando no melhor feitiço para jogar no garoto, quando Mione interrompeu seus pensamentos.
-Harry, está tarde. Temos que procurar na biblioteca algo sobre o feitiços de troca, esqueceu? Dever de transfiguração.
-Han ,é. –Harry correu, pegou seu material e acompanhou os amigos até a biblioteca. Ele realmente nunca soube quanto tempo ficou ali, pesquisando, escrevendo e tentando fazer sua botina virar uma cobra, só sabia que teve uma hora, seus miolos pareceram fritar. Ele fechou seus livros. Olhou no relógio, marcava 9 horas. Katie Bell veio lhe falar que ia ter treino de quadribol amanhã. Isso significava que tinha que adiantar também seu dever de poções. Olhou exausto para os lados na procura de Gina, e não achou.
-Acabei- disse Mione- Mas acho que vou...
-Ah não Mione, vamos comer algo. –disse Ron exasperado, também guardando suas coisas. Os dois se levantaram.
-Você não vem, Harry? –perguntou a amiga.
-Não. Tenho que acabar a redação e fazer o dever de poções. Ah e tranformar essa... –Harry disse um nome, referindo-se à bota que fez Mione protestar “Harry!” . –Mas vocês podem ir. –Os dois amigos saíram com cara de pena,olhando para ele. Harry passou nervosamente a mão pelos cabelos e olhou para a butina.
-Veraturnius –disse sem esperança. A bota apenas estremeceu. Ele resolveu abrir o grande livro de poções e começar a procurar o que o sangue de dragão tinha a ver com a poção do absurdo. Ele estava lendo sobre um dos usos e começou a escrever. Seus olhos latejavam de cansasso. Ele olhou mais uma vez para a bota, desanimado. Quando alguém apareceu doseu lado. Era Cho... ela estava perfeita hoje.
-Imaginei te encontrar aqui –ela disse colocando um prato de empadão de frango com batada assada do seu lado, junto com um grande copo de suco de abóbora- Soube como seu dia foi ruim, trouxe o jantar.
-Obrigada –Harry disse sorrinso sem acreditar, tomando um grande gole de suco de abóbora e só então percebeu o quanto estava famindo. –Como você... sabia?
-Eu sei. –ela disse sorrindo –Acredite. E trouxe uns livros para te ajudar. Encontrei Ron e Mione e eles me falaram o que você estava estudando. Sem demoras ,vamos primeiro treinar a tranfiguração dessa butina.
Harry sorriu sem acreditar para a garota, comendo as batatas. Cho era uma garota genial, e bonita. Ele não tinha que ficar arrumando sarna pra se cossar, sentindo algo por Gina. Apesar de seu peito ter doído ao pensar isso.
-O que você sabe sobre esse feitiço? –ela perguntou o olhando.
-bem, que é difícil. Tô brincando... que temos que nos concentrar e tentar imaginar uma cobra. Mas não consigo.
-Olha, eu achei algo sobre isso num livro meu. “Dentre os feitiços da tranfiguração, sem dúvidas, o que mais requer concentração é o Veraturnius. Transformar algo inanimado num animal sempre foi um desafio para a magia. Criado por bruxos das trevas ,o feitiço requer um movimento giratório da varinha, e a pronuncia aguçada, quase num sibilo” Ajudou?
-Muito.
-Ok, antes, vou te mostrar como faz. –Ela se concentrou, apontou sua varinha, a rodou e falou com a voz aguçada: Veraturnius! –E num estalo e num lampejo azul claro a bota virou uma cobra mansa e preta,que andou livermente pela mesa – Revertus. –E num segunto estalo a cobra virou uma bota novamente.
-Incrível. –ele disse- Você é realmente boa nisso, Cho!
-Bom, se você soubesse o como estou estudando para o N.I.E.M´s, entenderia –ela disse rindo-se. –Agora é a sua vez. Pronto?
-Acho que sim. –Harry imaginou uma cobra em sua frente, fez um movimento com a varinha e agitou –Veraturnius!
Num estalo o sapado se transformou numa cobra... só que ainda era marrom e tinha cadaços saindo dos olhos. Cho desatou a rir, e foi repreendida por madame Pynce.
-Ficou legal-ela disse rindo.
-Diz a verdade- ele falou divertido.
-Tah legal, sério! Tirando o chulé.-dessa vez os dois riram.
Harry acabou seu empadão, enquanto Cho contava as novidades.
-Agora é melhor começarmos o dever de Poções. –disse ela, quando ele tomou a ultima gota do suco de abóbora.
-Também acho.
-Sobre o que é?
-Qual a utilidade do sangue de dragão na poção do absurdo. 20 cm... até que ele foi generoso.
-Com certeza... Snape é sem favor o professor que eu mais odeio. Mas é muito fácil isso, mas primeiro você tem que entender...
Harry conseguiu fazer os 20 cm... e até um pouco mais. O tempo passou voando... Cho explicava muito bem. No final, a butina de Harry virou uma cobra perfeita ,apesar de Cho ter cismado que ainda tinha um pouco de chulé, mas isso foi brincando, e quando ele finalmente estava guardando as coisas (eram meia noite) .Seus olhos estavam pesados.
-Cho, eu não sei o que dizer. Foi a coisa mais legal que fizeram por mim até hoje.
-Fico feliz.
-Como posso agradecer?
-No baile, me trate bem-ela disse rindo, fazendo Harry rir também. –Tô brincando, não precisa agradecer, só o fato de eu ter te ajudado já é a recompensa Harry. Eu só quero te ver feliz. –ela o abraçou. E pela primeira vez, Harry achou que a profecia fazia sentido. Tinha um grande carinho por Cho, e ela gostava dele, e ele dela (achava), não seria nenhuma tortura ficar com ela... mas lembrou de Gina, e sabe-se lah por que se sentiu culpado.
-Bom, eu realmente preciso ir. –ela disse ,dando um beijo estalado na buchecha do garoto e saiu. Harry, muito mais tranqüilo e feliz, voltou para o dormitório. Ao chegar na sala comunal, muito cansado viu que alguém durmira no sofá... era Gina. Ela dormia tranqüilamente em cima do livro “Mil ervas e fungos mágicos”.
Ele não podia deixá-la ali.
-Gina.-ela a catucou.-Gina ,acorda.
Ela abriu os olhos sonolentamente.
-Hum.. que houve, eu durmi?
-Acho que sim.
-Tava, hum... te esperando.
-Por que?
-Por que não te vi hoje... soube que seu dia não foi muito bom.
-Ah, melhorou bastante.
-Eu soube que Cho foi te ajudar. –ela disse com tristesa.
-Pois é, consegui acabar com todos os deveres. Mas não precisava me esperar.
-Eu quis. –ela disse sorrinso. E esse sorriso foi o suficiente para o estômago de Harry se revirar de remórsio por ter passado esse tempo com Cho. –O que foi?
-O que foi o que?
-Você com essa cara... –ela riu novamente.
-Nada não. Está muito tarde, vamos dormir? Gina?
-Não estou me sentindo muito bem.
-O que é?
-Frio... vontade de vomitar...
-Calma- ele a segurou a levantando, mas antes que pudesse fazer algo, olhou assustado para a garota...os olhos dela reviravam. –gina?
Ela caiu no sofá demaiada, se contorcia violentamente.
-Gina?? O que está acontecendo?!?!-ele perguntou nervoso, a segurando, para ela não cair no chão, se ajoelhou e estava a olhando atordoado. Ele lembrava muito bem a última vez que ela teve isso... .. encarnara sua mãe. Quando de repente os olhos da garota se abriram decididos, mas não eram os olhos de Gina... estavam vermelhos, a cada dela ficara macilenta e fria, como se a garota tivesse tomado uma poção polissuco pela metade. Quando ela falou com uma voz estranha, grossa, que nem a de Sibila quando a professora entrou em transe: -Não....você acha que vai conseguir, Harry Potter? Você realmente acha que vai escapar novamente?
-Gina!! Eu sei que você está aí, seja forte. –ele disse desesperado.
-A profecia se realizará, por que você não a procura, para lê-la? Menino tolo como sempre... confia em Dumbledore, mas esquece que o lord das trevas voltou.Vou te provar do que sou capaz garoto, preste atenção nos jornais amanhã.
Num solavanco, Gina fechou os olhos, respirou fortemente,como se sua garganta estivesse fechando. Harry olhava em pânico, sem saber o que fazer... quando a garota abriu os olhos novamente. Estavam azuis claros agora. Ela voltara a respirar novamente.
-harry... –saiu uma voz suave e bonita agora... Harry conhecia aquela voz- Leia, leia a profecia.Você saberá... estou aqui,....
-Asha??
-Sim... não deixe acontecer o que está previsto, você pode mudar.
-mas o que está previsto? A profecia.
-Não... o que está previsto dentro de você... você sabe quem ela é.
-Então é Cho....
-Siga o que você acredita. Se você acredita que é a Cho, então será.
-Mas, não vá...., eu... eu quero saber...
Mas num solavanco novamente, como se tivessem tirado todo o ar dos pulmões de Gina e ela tivesse que recuperar de uma vez só, ela fechou os olhos. E agora lágrimas escorriam.
-Gina? É você?
-O que houve, Harry? Foi horrível, eu ouvi a voz dele... do Tom, Harry! Ele me sugou ,ele ... eu não sei. –ela disse se sentando.
-Acalme-se Gina. Deita. –ele ainda de joelhos a fazendo deitar. –Está tudo bem, você... não sei o que houve... acho que você foi mais ou menos possuída.... de novo –ele disse sem medir as palavras, ainda muito assustado.
-Eu? –ela perguntou em pânico.
-Acho melhor procurarmos Dumbledore, espera aqui que eu vou pegar a capa do meu pai.
-Não me deixa aqui sozinha. –ela disse ,segurando no braço dele.
-Precisamos ir Gina, eu já volto.
Ele subiu correndo com o coração à mil, pegou a capa e voltou correndo. Quando chegou na sala, encontrou a garota desacordada... ela havia desmaiado. Sem saber como ele faria isso, a pegou no colo,e os cobriu com a capa de invisibilidade. Foi anadando muito rápido, e seus braços começaram a doer no meio do trajeto. Os corredores pareciam estranhamente mal iluminados e para seu susto, assim que havia chegado em frente à gargula, esta se abriu e ele passou. Sem pensar, quase arrancou a porta de Dumbledore com um chute, que fez a capa cair.
-Estava lhe esperando –disse o diretor.

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