Confusão, raiva e medo



-Milord! Trago ótimas notícias ,milord, ótimas!
-Fale! E quem lhe dá permissão de aparecer em meus aposentos sem a curvatura?
-Desculpe, milorde. –disse ela- Mas é sobre Sirius Blck!
-O que houve?
-Ele está morto! Eu o matei milorde!
-AHAHAHAAHAHHAHA- a risada maligna ecoou pela sala. –Finalmente o idiota foi se juntar aos imundos dos amigos. Os Potters! Chame Rabicho. –o que não foi preciso pois o homem asqueroso já estava ouvindo atrás da porta.
Sim mlorde? Novo plano.
-Venha aqui .Agora descobriram, mas não será tão fácil quanto pensam. Meu interesse não está apenas nele.
-Milorde, o menino a conhece. Tem certeza que ele não sabe de nada?
-Absoluta, não seja estúpido. Apenas Dumbledore sabe, e eu é claro. Se Harry Potter soubesse, iria estar em muito risco. Agora eu tenho ele ,e ela. Nada melhor do que isso rabicho.
-Mas milorde, você já sabe quem é a menina?
-Tenho algumas suspeitas, mas nada mais que isso. Com o tempo eu descubro, tempo é o que tenho de sobra. O melhor seria tirar Dumbledore do caminho, mas alguns dos meus se encarregam disso.
Uma enorme cobra saiu de trás da poltrona de veludo. Era a maior cobra que Harry já vira, em toda sua vida. Parecia uma anaconda. Veio sibilando, e por incrível que pareça, ele a entendia.
-Quando?
-Breve Nagini, eu não precisarei acabar com Harry Potter... você fará isso por mim.
-Mas e a profecia, mestre? –sibilou a cobra.
-Não podemos existir. Um ou outro irá morrer, e sinto, que dessa vez vão ser duas mortes.
-E a OUTRA profecia? –continuava a sibilar.
-Essa, nós veremos. Mas agora finalmente Siirius black morreu. Fois e juntar aos idiotas Potters, e o garoto não o tem mais. Espere um moment –ficou parado como se estivesse fazendo força para pensar. Quando Harry sentiu como se fosse um empurrão em sua mente- VOLTE!! VÁ EMBORA!!!

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. –Gritou com todo seu fôlego. Logo depois tapou sua boca. Outra pessoa havia gritado! Parecia que o garoto tinha caído de uma altura incrível na cama. Era VOLDEMORT! Havia percebido sua presença. Harry sentou na cama um tanto quanto suado e tremendo muito. Suas mãos estavam geladas e sua cicatriz em brasas. Tentou levantar-se, mas fracassou. Tremia muito. Sentou-se novamente e ainda confuso e cheio de ódio e medo.
-Harry!?! –quando levantou a cabeça estavam todos os Weasleys de prontidão em sua frente, menos a caçula. –O que houve?? – perguntou Sra. Weasley o abraçando e percebendo o quanto o menino estava gelado. –Meu Deus, Rony, pegue chocolate na cozinha.
-Desculpe. –disse com a voz fraca e tremida. –Foi só.... só um pesadelo.
-Com o que Harry? –perguntou o Sr.Weasley preosupado. –Ou melhor, com quem?
-Voldemort.
-Não diga esse nome! –disse Jorge, enquanto Rony voltava aos tropessos com o chocolate na mão.
-Ele já Sabe que.... que Sirius morreu. E... eu acho que ele falava de alguém. De uma garota... uma segunda profecia.
Sr. Weasley olhou assustado, mas disfarçou instantâneamente.
-Foi só um pesadelo ruim- disse.
-Não. Ele percebeu que eu estava lá. Ele me expulsou... não sei como, mas eu estava lá, ele sabia disso. Escutem, alguém mais gritou? Quer dizer, além de mim?
-Não. –disse Rony.
-Mas eu ouvi. Então onde está Fred?
-Dormindo, e Gina também. –disse Jorge- Aliás, não sei como, com o grito que você deu.
-Eu vou fazer o café da manhã, crianças.
-que horas são? –perguntou Rony esfregando os ólhos.
-Seis e meia –disse o Pai- Está na hora de eu me arrumar para sair.
Harry até tentou dormir mais, o que foi uma tentativa inútil. Seu sangue fervia de ódio. Aquela mulher que matara Sirius. Ele teria uma vingança, nem que isso fosse a ultima coisa que faria. O ódio e o medo fluiam dentro de si, e parecia que tudo, até as pequenas coisas, lhe irritavam. Assim como o ronco de Rony aquela hora. Levantou-se irritado, pegou sua vassoura e para não ser visto, saiu voando pela janela. Se encontrasse um dementador, paciência então. Saiu voando na maior velocidade possível. O vento muito frio cortava seu rosto com uma certa violência, e o garoto simplesmente o ignorava. Voava ao encontro do chão e depois suspendia, suficientemente perto para tocar a grama molhada da manhã. Se a vida fosse assim, como um vôo, seria muito mais simples e fácil. Ele queria viver disso... voando. Para sempre... não queria mais voltar e encarar tudo., Sempre fora assim, e ele sempre aceitava, mas agora o garoto estava realmente cansado... cansado de tudo. Aonde estavam os malditos dementadores? Por que não morria? Seria muito mais fácil e melhor... voltaria para seus pais, e reencontraria Sirius. Não teria que fugir de um maluco assassino que queria lhe matar. Já estava muito longe da “Toca” e olhou surpreso um penhasco, após sobrevoar a floresta. Não sabia que havia um penhasco ali, entã a “TOCA” estava num lugar muito alto. Ficou olhando para o canion e pensou como seria se caísse ali acidentalmente.
-Não faça isso.
O susto do garoto foi tão grande que ele realmente quase caiu da vassoura acidentalmente. Olhou para trás com o coração na garganta. Era... Gina??
-Gina?! O que faz aqui?!
-Sei lá, impedindo que você faça uma besteira?
-Como me achou?
-Vi você saindo, mas a sua vassoura é bem mais rápida que a minha, então eu fechei os olhos e vim por intuição.
Harry olhou ainda sem entender. Por que ela era sempre tão intrometida? Pensou com Raiva.
-Agora que viu que eu estou bem, pode voltar para lá.
-Como eu vou garantir que você não vá fazer uma besteira?
-Talvez isso não seja da sua conta. –disse ele raivoso- Olha aqui Gina, eu não estou num dia bom e você ainda é muito criança para me ajudar com alguns problemas, entáo você pode voltar pra toca e fingir que não viu nada.
A menina olhou incrédula para ele, como se Harry acabasse de dizer a maior besteira do mudo.
-Sabe, eu nunca soube realmente como você é, mas vejo que o Rony e a Hermione sofrem.
-Se for ,isso é problema meu.
-Só que você está esquecendo de uma coisa Harry. Não é só você que tem problemas, e eu acho que você está sendo medíocre e egoísta, mas eu não vou perder meu tempo.
-Pois é, todo mundo tem um Voldemort da vida querendo de matar... todo mundo tem seus pais e seu padrinho morto. Você não faz a mínima idéia do que está falando.
-Bom, para a sua infelicidade eu acho que sei. Mas como você disse, não é da minha conta. Só tem um problema. O mundo mágico está na mão de um adolescente idiota que só pensa em si mesmo. Esse é o problema de todo mundo Harry, você. –e vermelha como um pimentão ela saiu voando numa velocidade incrível, para quem tinha uma comet, de volta para casa.
Harry fechou os punhos de raiva. Por que ela não cuidava da vida dela, em vez de se intrometer aonde não era chamada?! Voou com ferocidade em direção ao chão, e chegando na ponta do penhasco, sontou-se na grama erodida.
-AAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! –gritou de raiva, com todas suas forças, ouvindo o eco de sua própria voz. E deu um soco relativamente forte na grama. Puxou os cabelos bagunçados com força. Depois de ficar desabafando, subiu em sua firebolt e voou vagarosamente para a casa, entrando pela janela do quarto de Rony, onde o menino estava acordando. Olhou para o relógio e ainda eram nove da manhã. Será que alguém havia reparado sua “fugida”? Pelo menos Ron não.
-Harry, já acordou? –disse o amigo sonolento.
-Ahã.
O dia não foi muito melhor que isso. Ele mesmo que tentasse estava meio frio com os Weasleys, estava muito fechado. Gina o evitava o quanto podia. Quando ele chegava num cômodo da casa, a menina sem disfarçar, saía irritadamente, e ou mal o bem, isso o fazia se sentir mal. Rony alguma vezes perguntou o que estava havendo, mas ele não disse.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.