Parentescos à parte



-O gato da Mione!!! Ele é... ele é um animago!!- disse Gina ligeiramente trêmula- Desculpa te acordar, mas eu não sei aonde estão os professores,.... nem o diretor... então ...
-Tudo bem –interrompeu Harry- Agora eu já tô acordado. –disse ainda tonto.- E fique mais calma, é só um animago...
-Mas a ultima vez que achamos um animago era o rato de Rony que agora é ajudantes de Voldemort. Esse gato pode ser um espião.
-Tem razão, mas como foi que você descobriu que ele era um animago?

-Eu estava no jardim, escrevendo no meu diário e de repente eu vi o gato. Fui acudi-lo ,devia estar perdido, quando além de perceber que não é O gatO e sim A gatA, olhei confusa, enquanto ele se transformava em pessoa, mas saí correndo.
-Ok, fica calma. Vou trocar de roupa no banheiro e já volto.
-Tah, vai rápido.
Ele se trocou e se lavou rapidamente e correu para o jardim, junto à Gina. Não havia nada ali.
-Onde estava?
-Ali, perto da moita, do lado da arquibancada do campo de quadribol.
A moita se mexeu ligeiramente. Harry empunhou a varinha e continuou andando lentamente, quando de repente o gato deu um salto, saindo da moita. Gina soltou um gritinho. Mas ali estava só um gato. Quando Harry entendeu do que se tratava, num outro salto o animal rapidamente se transformou em uma bonita moça. Tinha os cabelos longos e negros, olhos azuis e corpo emoldurado.
Harry apontou a varinha para a mulher, mas antes que ele pudesse fazer algo ela agiu.
-Expeliarmus!! Immobulos!
A varinha do garoto voou longe e segundos depois ele foi imobilizado. Ficou abismado com a prática dela, devia ser comensal!!!
-Gina! Corra. –ele gritou. –Chame alguém.
-Epa, aonde você pensa que vai, heim ruivinha?! – a bruxa alarmou quando Gina ia correr.
-Eu não deixaria o Harry sozinho nessa. –disse Gina.
-Nossa, vocês estão realmente alertados com essa história de Vodemort. Acalmem-se, não sou do mal. –ela sacudiu ligeiramente a varinha e Harry recuperou os movimentos. Correu e pegou novamente sua varinha.
-Como vamos saber? –perguntou Harry desconfiado enquanto Gina corria para seu lado.
--Dumbledore, talvez? –disse a moça.- Vamos até seu escritório.
Os dois foram mais atrás enquanto a mluher andava divertida na frente. Chegaram em frente ao escritório de Dumbledore e ela gritou.
-DUMBLEDORE!! DUMBLEDOOOORE, SOU EUUU , ANA.
Harry trocou um olhar espantado com Gina, quando a escada se mecheu e Dumbledore apareceu.
-Que gritaria é essa... Ana!! Como vai? –ele deu um bom abraço nela. –Resolveu se mostrar para Harry?
-Sim, muito tempo escondida, fazendo a segurança.
-E como foram esses anos?
-Ah, muitas novidades, e...
-Com licença, alguém pode me explicar o que está havendo? –perguntou harry fazendo Dumbledore e Ana (seja lá quem fosse) rir.
-Vamos ao meu escritório –disse Dumbledore, seguido por todos.
Chegando lá o diretor começou calmamente.
-Harry, sei que não lhe parece muito agradável esse assunto, mas o Sirius, seu padrinho, sempre esteve aqui. Você nunca se perguntou se não tinha uma madrinha.
-Acho que não –ele disse assustado.
-Esta é sua madrinha. Ana Carolina, viúva de Sirius black.
Tudo começou a se unir rapidamente na cabeça de Harry e ele notou que fazia sentido. O fato do gato de Hermione ser tão esperto e defender Sirius em seu 3º. Ano.
-Por que... vocês... não me contaram? –foi a primeira coisa que saiu da boca de Harry enquanto ele ruborizava de raiva.
-Foi melhor, pude te vigiar de perto e sem ninguém saber. –Ana disse sorrindo.
- O que mais vocês escondem de mim? A tal da profecia.... uma arma poderosa... ou quem sabe 10 prefecias? De repente meus pais não morreram e eu não sei. Para não colocá-los em risco talvez vocês tenham escondido-os. Mais alguma coisa? FALEM!
Gina apertou o braço do menino.
-Não escondemos coisas de você. –defendeu-se Dumbledore.
-Pois é, tanto que de repente aparece uma mulher que se diz minha madrinha! –ele disse vermelho de raiva.
-Que É sua madrinha –corrigiu-o ana.
-Realmente não sei. –disse ele baixo e saiu andando rapidamente do escritório.
Gina olhou confusa para Dumbledore e após o sorriso do diretor ela foi correndo atrás de Harry. Os corredores estavam vazios, ele devia ter saído correndo. Gina olhou apreensiva para os lados, e fechou os olhos. Era incrível como ela conseguia se guiar pelos extintos para achar ele, era muito amor. Achou o garoto na sala de adivinhação. Como pode?? Ele estava no canto escuro da sala olhando para a janela.
-Harry? – ela se espantou ao ver o rosto do garoto vermelho e lágrimas escorrendo soltas. Harry??? Chorando?? Isso não estava contecendo.
Ele tentou esconder o rosto rapidamente sem sucesso.
-Pode ir embora. –ele disse amargamente. –jah me viu assim, isso é o suficiente.
-Não, eu já estou acostumada a ver alguém assim.
-quem?
-Eu mesma.
Pronto, havia conseguido amansar a fera. Mais traqüila sentou-se do lado dele.
-Veio prestigiar esse momento? Harry Potter chorando. Isso é raro.
-Pára com isso. Como se todos estivessem contra você –ela disse calmamente.
-E não estão!:!?!?
-Calma. Antes que você grite... ninguém está contra você, só querem te proteger, mas infelizmente não estão fazendo isso do modo certo.
-Isso eu percebi. –ele disse mais calmo.
-Mas eu acho que você deveria estar feliz por descobrir que tem uma madrinha.
-Normalmente eu estaria, mas ela já começou errando.
-E você também. Não precisava dar aquele ataque.
-Se for para você ficar me dando lição...
-Eu jah sei... viu como você está grosso? Só estou tentando ajudar –ela disse chateada.
-Desculpa, é que fica difícil. E eu não sei nem por que... quer dizer ,esquece.
-Agora fala! –ela disse temendo o q iria ouvir.
-Não sei nem por que estou conversando contigo numa hora dessas.
-Se é assim que você quer. –ela disse tentando disfarçar a descepção e se levantando.
--Não... desculpa Gina. Senta. Eu não estou muito bem.
-Aew! Aprendeu a reconhecer. –ela disse rindo.
-É... é que é muita coisa junta. Não sei se posso agüentar isso. E ainda não engoli o caso da Mione e do Rony, agora eles vão me deixar sobrando. E tem o Sirius... e essa tal de profecia que ninguém me fala!! A ordem da fênix... estive na casa em que Sirius morou... tem a tal da grande arma... Já não basta terem escondido tanto aquela outra profecia por toda a minha vida? –quando percebeu lágrimas já estavam escorrendo pelo seu rosto.
-Harry... bem... eu sei que é difícil, mas... bem, eu estou aqui neh? Você pode contar comigo. Só fico chateada pelo fato de só estarmos sendo amigos por que a situação é crítica, se me permite dizer, mas eu nunca te negaria apoio. –ela segurou vagarosamente a mão trêmula dele.
-Obrigada. Devo estar tomando seu tempo. –ele disse sem graça retirando sua mão de debaixo da dela.
-Não, eu realmente não tenho nada para fazer. Que tal jogarmos xadrez? Eu sou péssima.
-Tudo bem. –ele disse sorrindo, acompanhando a menina até a sala comunal da griffinória.
Eles tiveram um ótimo almoço, na beira do lago e a tarde foi muito divertida. Logo mais os alunos chegariam, e os dois foram tomar banho e se arrumar. Já estavam no salão principal quando Mione e Rony chegaram ef oram correndo em direção aos dois.

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