Confiança



Enquanto seguiam para a sala comunal Hermione sentiu a moeda esquentar em seu bolso. Ela estava ansiosa para falar com Severo. Após se despedir de Harry entrou correndo em seu quarto pegou o espelho e chamou o nome dele.

-- Então, o que descobriu? – Perguntou ansiosa assim que ele apareceu.

Snape sorria, estava muito preocupado com tudo que havia descoberto, mas a visão de sua menina o deixava extremamente feliz. O momento, no entanto, não era para brincadeiras e decidiu ir direto ao assunto.

-- Você estava certa. Como sempre, aliás – ela sorriu – Parkinson tem a marca, assim como Nott – concordou, já havia notado que os dois andavam muito grudados – A maior parte dos novos comensais veio de Durmstrang – Hermione sobressaltou-se – Apesar de Karkaroff ter fugido quando o Lord retornou e depois ter sido morto, a escola dele dava mesmo ênfase à magia das trevas. Muitos de seus alunos se alistaram.

Ela não conseguiu se conter.

-- E... Victor? Ele está....entre os novos? – sabia que Severo ficaria com raiva, mas precisava saber.

-- Krum?! – Severo fechou a cara.

Odiava sentir-se desta maneira, mas não suportava ver sua Hermione se referindo a rapazes, muito mais jovens que ele daquela forma tão....íntima.

-- Não! – disse secamente mas continuou irritado ao ver o alívio que se espalhou pelo rosto dela. Não se contendo perguntou sem tentar disfarçar sua irritação – Porque tão preocupada com o Sr. Krum?

-- Vamos Severo, pare com esta besteira – falou um pouco irritada.
Hermione estava com muitos problemas para ter que se preocupar com os ciúmes desmedidos do namorado.

-- Você sabe muito bem que nunca senti por ele nada além de amizade. Vamos, temos coisas mais importantes para discutir.

Ele ficou envergonhado, por um momento sentiu-se como se tivesse novamente dezesseis anos.

-- Ok, desculpe! – falou um pouco constrangido.

Por um momento Hermione pensou ter visto suas faces levemente coradas, mas logo afastou a idéia. “Não! Severo Snape não cora!” – pensou.

-- O Lord já sabe que você se declarou ao Potter – tentou manter a voz neutra, mas seus olhos brilhavam de ciúmes. – Porém ainda está cético quanto a acreditar nisto. Sabe que houve um envolvimento entre o Potter e a Weasley até pouco tempo atrás e que você e a Parkinson se odeiam. Portanto acha que você poderia ter feito isto apenas para irritá-la. Na verdade todos notaram que o Potter e a Weasley não estavam mais juntos desde que voltaram à escola. Então Draco sugeriu que eles poderiam estar namorando em segredo e deu a idéia para a Parkinson descobrir se isso era verdade. – Tentou dizer isso de forma natural.

-- Então foi tudo idéia do Malfoy? - falou ainda mais irritada.

Severo a olhou pensativo, decidiu por contar logo tudo.

-- Hermione, Draco colocou a marca para tentar salvar a vida de Lúcio e Narcisa. O Lord ameaçou os Malfoy e exigiu que Draco matasse Alvo em troca da vida dos pais.

Hermione estava chocada, mas agora estava lembrando que quando Harry encontrou Malfoy naquele banheiro ele estava chorando, o amigo havia contado isso a ela e Rony.

-- Desde o fiasco da missão dele em junho – Severo continuou falando – Draco vem tentando mostrar que ainda pode ser útil. O Lord não ficou nada satisfeito por saber que ele não só não conseguiu realizar o trabalho como também não permitiu que eu o ajudasse em seus planos. No final – suspirou – bem, você sabe... – ainda era doloroso lembrar-se do que havia feito a Dumbledore.

Hermione o olhava pensativa, não acreditava que ele estava tentando amenizar as ações de Malfoy.

-- Eu consegui que o Lord não cumprisse a ameaça de matar os Malfoy, mas Lúcio ainda está em Azkaban e Draco sabe que eles ainda correm risco. Dumbledore me pediu que cuidasse dele e que tentasse salva-lo da influência do pai e do Lord. – respirou profundamente – Quando vejo Draco lembro muito como eu era na idade dele, sei que posso trazê-lo para o nosso lado, principalmente agora que o pai está longe. Ele sempre me ouviu, mas tenho que tomar cuidado, não posso correr o risco dele me entregar.

-- Você acha mesmo que tem alguma chance dele trair você-sabe-quem? – estava impressionada. A bondade do Diretor ainda a surpreendia.

-- Acho que sim. - pensou após um minuto de reflexão - Provavelmente se frustrarmos o plano dele agora, ele cairá em desgraça com o Lord novamente. E se eu ajudar a ele e Narcisa terei uma boa chance. – Pensando nisso completou seu pensamento inicial – Como o Lord não está acreditando muito nessa sua história com o Potter, acho que você simplesmente deveria ser vista menos com ele.

Tentou parecer displicente, mas estava ansioso, não gostava de pensar em Hermione na mira de Voldemort.

-- Seria ótimo fazer isto, Severo – ele já se animava – se não fosse um pequeno detalhe.

Ele a olhou incrédulo “porque essa menina tinha que dificultar tudo?”.

Ela pegou um pergaminho e colocou em frente ao espelho para que Severo pudesse ler. Quando terminou, o pergaminho foi queimado. Ele a olhava com um misto de orgulho e irritação.

-- Então foi por isso que você decidiu “assumir” um romance com o Potter. Para proteger a garota dele? – a voz denotava principalmente a irritação.

-- Não simplesmente “a namorada” dele, mas Gina é minha melhor amiga. E Harry morreria se algo acontecesse a ela – finalizou como se tudo aquilo fosse muito óbvio. – Portanto não posso agora dizer que o namoro é de mentira. Ainda mais que a idéia do Malfoy é exatamente a de que os dois estão se encontrando escondidos.

Severo já tinha superado a irritação, ele não poderia esperar qualquer outra reação de Hermione.

-- Como conseguiu o pergaminho com o segredo? Só o Potter poderia ter escrito. – Ele a olhava interrogativamente.

-- Contei que estava namorando – Ela deu de ombros. – não disse com quem e disse que não contaria agora, mas que ele – você – apontou para o espelho – tinha ficado muito chateado comigo, e que tinha medo de que não confiasse mais em mim. – o olhou dizendo “o que na verdade eu tenho mesmo” – então Gina convenceu Harry a me deixar contar o segredo.

Severo estava novamente envergonhado, ela agia com muito mais maturidade do que ele. Além de não ficar com raiva pela falta de confiança dele, ainda deu um jeito de lhe transmitir essa confiança. Ele a admirava cada dia mais.

-- Eles não estão te perturbando para saber quem eu sou? – sorriu.

-- Claro que estão, mas dei algumas respostas evasivas e os pus na pista errada – o olhou significativamente.

--Krum?! – e depois ela dizia que não havia motivos para ele ter ciúmes. Os próprios amigos dela consideravam o outro um candidato.

Ela confirmou com um sorriso e um aceno de cabeça. Então respirou fundo e o olhou mais séria.

-- Severo – sabia que estava novamente em terreno perigoso – Concordamos que não posso simplesmente desmentir meu “romance” com Harry – ele concordou carrancudo – a idéia que tivemos foi: arrumamos um namorado para Gina....

Por um segundo Snape pensou que pelo menos Potter também teria que passar por situações constrangedoras, vendo a garota dele com outro. Tentou não sorrir, sem muito sucesso.

-- Eu e Harry seremos vistos juntos por um tempo. Depois teremos uma briga – Hermione corou – e quando rompermos Gina ainda estará com o outro e Harry irá me odiar – Severo interpretou corretamente o que ela queria dizer e lançou-lhe um de seus olhares ciumentos – Achamos que a briga deverá ser por eu estar com outro garoto – não disse “aos beijos” mas isto estava implícito.

-- Hermione Granger, você está querendo dizer.... – a voz dele era tão baixa que Hermione quase não ouvia. Lembrava terrivelmente Snape em seus tempos de professor de poções.

Ele estava lívido de ciúmes. Tinha vontade de sumir com ela de lá, de escondê-la em algum lugar bem longe daquele Potter, Weasley ou qualquer outro rapaz de dezoito anos que pudesse querer roubá-la dele. Ele havia resistido muito em assumir um romance com ela, mas agora não queria perdê-la.

Hermione estava muito corada, mas falou com segurança e o olhando nos olhos:

-- Se você preferir, posso simplesmente romper com Harry. Gina continuará em segurança, mas pode ser que você-sabe-quem não acredite. – deu de ombros como se isto não fosse importante.

Ela também não estava satisfeita com essa história, sabia que teria que aturar comentários desagradáveis após terminar o “namoro com Harry” da forma que estavam programando.

Mais uma vez ela o trazia de volta a razão e o fazia sentir-se envergonhado pelos seus ciúmes.

-- Desculpe, Hermione. – Pôs a mão na nuca fechando os olhos por um instante e tentando ser racional. – Não sei o que está acontecendo comigo. – Abriu-os e a encarou falando com sinceridade – Só de pensar que você está aí, longe de mim, cercada por todos esses caras de dezoito anos.... – não conseguiu completar. Aquela garota o tirava do sério, o fazia perder o seu lendário controle. Ele confiava nela, sabia que não precisava ter ciúmes, mas não conseguia mais ser como antes quando estava com ela. Hermione sorria e como ele adorava aquele sorriso.

-- Eu entendo, Severo. Também tenho ciúmes, fico imaginando você naquelas reuniões, e em todas aquelas mulheres que estão lá.... – não completou a frase, pois corou furiosamente. Ela imaginava que ele deveria ter vontade de transar e com ela ainda não havia acontecido quase nada.

Ele entendeu onde ela queria chegar, mas não conseguiria explicar para sua menina que agora estava “fugindo” daquelas mulheres que viviam entre os comensais e que só o procuravam por satisfação sexual. Essas infelizes nunca souberam o que era amor. Agora ele passava a maior parte de seu tempo sozinho em sua casa. Todo o tempo que não estava ocupado procurando as Horcruxes ou colocando em prática outras idéias para enfraquecer Voldemort, ele pensava nela e somente nela. Claro que sentia-se excitado e até tinha vontade de se deitar com algumas daquelas mulheres, mas não achava isso justo com ela e sabia que se sentiria culpado se fizesse. Severo queria muito fazer amor com Hermione, queria poder amá-la inteiramente e esperaria o tempo que fosse necessário para que tudo saísse perfeito.

-- Severo?

Ele havia se perdido em seus pensamentos, mas sorriu ao ser trazido de volta pelo som da voz dela. Como queria estar perto, poder tocá-la, abraçá-la.

-- Não pense nisso, Mione – ela não esperava ouvir ele chamá-la pelo apelido que apenas seus maiores amigos utilizavam – não vou negar que tenha minhas fantasias, meus desejos – seu olhar era cheio de segundas intenções e ela só não corou mais por que era impossível – mas você é a única mulher que quero. Não se preocupe, eu vou saber ser paciente, tudo acontecerá a seu tempo.

-- Então acredite que você também é o único que eu quero – Hermione ainda estava corada, mas seus olhos brilhavam ainda mais.

Sentiu um arrepio passar pelo seu corpo e pensou que talvez este tempo estivesse chegando. Isso a fez lembrar da poção anticoncepcional.

-- Severo, o que aconteceu com os seus aposentos de professor?

-- Devem estar trancados magicamente, só poderá entrar quem tiver a senha. – olhava-a curioso

-- E era lá que você guardava todo o seu material de poções? – ela parecia radiante.

-- Sim, era. Hermione o que você está tramando? – Não se conteve, estava cada vez mais curioso.

-- Você me daria a senha? Me deixaria entrar lá? – e antes que ele perguntasse, ela já estava explicando – eu queria preparar uma poção, uma experiência, e não queria que ninguém soubesse por enquanto.

Ele refletiu por um minuto, não haveria nada de mal nela entrar em seus aposentos. Decidiu autorizar, principalmente para lhe mostrar que confiava nela, mesmo sem ela lhe contar todas as suas idéias. Isto não passou despercebido a uma feliz Hermione.


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No dia seguinte, Hogwarts explodia de excitação com a novidade de que Harry Potter e Hermione Granger haviam definitivamente assumido seu namoro e que Gina Weasley ao invés de ficar arrasada ao ver a melhor amiga e o ex-namorado juntos, havia assumido seu interesse por Neville Longbotton. Apesar do espanto de muitos, aqueles que puxaram pela memória lembraram que Gina havia acompanhado Neville ao baile de inverno que ocorreu durante o torneio tribruxo. Para aqueles que ainda tinham alguma dúvida, Rony Weasley apareceu de mãos dadas com Luna Lovegood na primeira aula daquela manhã.

O dia passou agitado e no final dele Hermione foi à sala da Diretora que junto com Lupin aguardava por algumas explicações. Ambos estavam confusos com aquele troca-troca de casais. O burburinho era tanto que McGonagal teve que chamar atenção de uma turma inteira do 5º ano, tal eram os comentários.

Hermione explicou o que havia acontecido, tomando o cuidado de omitir o seu namoro com o Mr. X., pois sabia que seria mais difícil enganar McGonagal e Lupin do que Harry, Rony e Gina.

Somente na 5ª feira, aproveitando um horário livre, ela conseguiu entrar na sala de Severo nas masmorras, e esta era como ela imaginava, fria e escura. Havia uma porta que levava a uma espécie de apartamento. Não pôde refrear sua curiosidade e entrou. Na ante-sala tinha uma lareira em uma das paredes com duas poltronas e um pequeno sofá próximos. Em frente à lareira havia um tapete com o símbolo da casa da Sonserina. Duas das paredes continham estantes que iam do teto ao chão com livros de todos os tipos, mas principalmente de arte das trevas, de como combatê-la e poções. Uma porta no estremo da sala levou-a ao quarto. Este não era tão grande, mas era aconchegante. Havia uma lareira menor, uma pequena escrivaninha que ainda continha pergaminhos e penas e uma pequena estante com mais livros – Hermione imaginou que esses deveriam ser os preferidos de Severo ou os que ele estivesse consultando naquele momento. Havia uma cama de casal com uma colcha verde com detalhes em prata “sonserinos” – pensou sorrindo – e uma única mesinha de cabeceira. Ainda curiosa ela abriu a gaveta e soltou uma exclamação de surpresa ao ver uma foto sua. Então era verdade, ele se descobriu apaixonado por ela há cerca de um ano e meio, ela havia achado difícil de acreditar naquilo. Guardou a foto e fechou a gaveta, não devia estar sendo tão bisbilhoteira. Em outra oportunidade olharia os livros com mais cuidado.

Retornou à sala principal e pôs-se a preparar a poção que ela e Gina haviam escolhido. Concordaram que a poção mensal seria mesmo a melhor para Harry e Gina e não havia lógica em fazer duas diferentes. Hermione corou com este pensamento.

A garota sentia-se preparada para ter sua primeira vez, só que alguma coisa a deixava insegura. Ela o amava e sabia que ele também a amava. Não sentiu medo quando estava com ele. Em alguns momentos ela estava tão envolvida, tão excitada que sabia: se ele pedisse ou simplesmente tentasse ir até o fim, ela cederia. Mas em nenhum momento ele insinuara ou tentara ultrapassar os limites impostos por ela, isso a deixava ainda mais segura quanto aos sentimentos dele, porém quando racionalizava a questão sempre lhe vinha a pergunta: Seria este o momento? Às vezes odiava ser tão racional.

Ela estava perdida em pensamentos, mas seguia as instruções do livro com cuidado. Após mais ou menos uma hora e meia chegou a um ponto em que a poção deveria maturar por vinte e quatro horas. Agora ela precisaria retornar na sexta-feira à noite, para adicionar o último ingrediente e pronto.

Foi direto ao salão principal onde se sentou em frente a Neville e Gina. Pouco depois Harry juntou-se a eles dando um beijo sem graça em Hermione. Rony ficou rubro, mas sentou-se do outro lado da amiga.

-- Onde esteve? – Harry perguntou, mas por falta do que falar – estivemos na biblioteca e nem sinal de você.

-- Estive estudando no meu quarto – olhou significativamente para Gina que confirmou.

-- Mione falou que ficaria no quarto, a biblioteca anda muito barulhenta.

Ao fim do Jantar retornaram para a sala comunal, Rony foi acompanhar Luna até a torre da corvinal. Logo que saíram do campo de visão dos rapazes Gina perguntou:

-- Onde esteve? – Tinha um olhar maroto. Hermione puxou-a para seu quarto.

-- Já comecei a preparar a poção, deverá estar pronta no sábado pela manhã. – Gina sorria e dava pulinhos de alegria – Vou precisar da sua ajuda amanhã à noite para terminá-la – Hermione sorriu ao ver a alegria da amiga.

-- Onde você a está preparando, Mione?

-- Isto ainda é um segredinho – Hermione corou, mas continuava a sorrir – Tem uma coisa, Gina. Você pode tomar a poção no sábado, mas terá que esperar alguns dias para estar totalmente segura – Hermione estava séria.

-- Tudo bem, para quem já esperou tanto, o que são mais alguns dias para que tudo saia perfeito – Gina sorria novamente e rodopiava com ar sonhador. Parou e olhou Hermione com ar maroto.

-- Você também vai tomar, não vai? – Hermione corou, mas concordou.

-- Ah! Então o negócio é serio, Srtª Granger – falou sorrindo sinceramente e sentando-se ao lado da amiga – Vamos, Mione, me diga quem é ele, por favor – colocou as mãos juntas, suplicante.

-- Não posso Gina, não ainda – estava um pouco triste.

Gina sempre foi sua melhor amiga e sempre lhe contou tudo e não poder dividir com ela algo tão importante deixava Hermione muito chateada. A amiga percebendo que isto a deixava um pouco triste mudou o rumo da conversa.

-- Está bem, não preciso saber quem é ou o nome dele para podermos conversar sobre eles – incluiu Harry no assunto.

As duas conversaram sobre o que sabiam de sexo, até onde já tinham ido com seus namorados e quais eram os maiores medos e expectativas. Já passava das nove da noite quando Hermione sentiu a moeda esquentar em seu bolso e deu um jeito de terminar a conversa. Tão logo Gina saiu Hermione chamou Severo pelo espelho. Ela notou rapidamente que o namorado não estava muito feliz.

-- O que aconteceu? Você está com uma cara estranha – perguntou rapidamente.

Ele a olhou com certa irritação, mas era melhor contar logo.
-- São as informações que a Parkinson está passando para Draco. – Ela o olhava com curiosidade. Ele respirou fundo – Ela acha que o seu namoro com o Potter e o da Weasley com o Longbotton não estão, por assim dizer, muito... – não conseguiu terminar. Hermione corou.

-- Droga! Porque a Parkinson tem agora que ficar dando uma de analista sentimental! – Bufou e sentou-se na cama. Olhou Severo como que pedindo desculpas. – Acho que teremos que ser mais realistas. – Ele concordou rapidamente e desviou os olhos dela, odiava pensar em sua Hermione aos beijos com o Potter por toda Hogwarts. – Será por apenas pouco tempo, estamos pensando em encenar a briga na semana que vem. – Severo já havia controlado um pouco de seu ciúme.

-- O quanto antes melhor, não gosto nada de ter você sob a mira Dele – na verdade ele pensava na mira “deleSssssss...like snakes”, mas não quis novamente discutir tal assunto.

-- Eu também não gosto desta situação, pode ter certeza, se tudo der certo, em pouco mais de uma semana estará tudo resolvido. – Um arrepio passou pelo corpo de Hermione e ela estremeceu.

Ele então passou algumas novas informações sobre a Horcrux que seria um objeto de Ravenclaw.

Mais tarde naquela noite, Hermione contou a Harry que soube que Parkinson andava comentando que o namoro dos dois não era tão “quente” quanto o dele com Gina. Provavelmente teriam que ser mais realistas antes de encenar a briga.

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Aí estamos com mais um capítulo!!! Espero que tenham gostado!

Patricia Batista - É a primeira vez que você aparece por aqui, não é? Obrigado pelo comentário.

Ninha Snape - viu só que encrenca. E isso foi só o começo....

Carla Rosa - Hi! Hi! Hi! Tambem fiquei com peninha dele. Que bom que o Snape Mione não acabou. Tomara que volte logo.

Erikitxa e Jackeline - Vocês também, é a primeira vez que comentam! Obrigado pelos elogios e fiquem a vontade para cobrar. O Beta precisa mesmo de um pouco de pressão.

Vivvi Prince - A grande homenageada! Parebéns pelo seu aniversário. O Beta adorou saber que você havia pedido a atualização de presente.

Juro que vou tentar atualizar mais rápido. Até porque no proximo capítulo teremos... surpresa!!!

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