Eu tinha certeza!



Ainda estava escuro e Draco estava pensativo deitado em sua cama nas masmorras. Ele precisava falar com o diretor o mais rápido possível para descobrir quem tinha mandado aquela carta. Draco já tinha uma suspeita muito forte mas não tinha como confirmar. O garoto se levantou subiu as escadas que dava para o belo salão da Sonserina e saiu por trás do retrato das cobras que eram a passagem para o salão comunal.
Draco não sabia o que fazer, na verdade ele nem sabia onde ficava a sala do diretor, mas ele ia descobrir. Ele se dirigiu para a sala do professor Snape, ia perguntar ao professor e logo estaria na sala do diretor. Mas ele parou no meio do caminha, ele não podia contar para o professor que ia falar com Dumbledore! E se Snape contasse para o lorde das trevas? Não ele não podia contar com snape naquela hora.
Ele ficou parado defronte da biblioteca, ele sabia que não poderia ficar ali por muito tempo, pois madame norra o encontraria e ele seria levado ao professor Snape, o que seria trágico, pois Snape era muito sagaz. Draco ouviu passos no corredor ele tinha que se esconder, muito provavelmente era o zelador vigiando a escola! Os passos foram se aproximando, mas Draco não via ninguém de repente surge Harry como num passe de mágica segurando uma capa.
- O que você faz aqui de noite? – perguntou Harry espantado.
- nada que te interesse! – disse Draco se recuperando do susto. – por falar nisso o que Você faz aqui?
- eu estava sem sono – disse Harry – mas se você me disser o que está acontecendo, eu posso te ajudar.
- não! Não pode. – Draco sabia que Harry poderia levá-lo a sala do diretor mas não ia se rebaixar a pedir ajuda daquele amostrado do potter.
Os meninos ouviram passos no corredor, Draco e harry ficaram paralisados de medo era com certeza o zelador. Harry puxou a capa da invisibilidade e cobriu os dois, Filch (o zelador) passou pelos meninos sem vê-los e os dois saíram debaixo da capa.
- é...Obrigado! – disse Draco entre os dentes.
- não precisa agradecer, agora é só me dizer o que está acontecendo e nós poderemos ir para nossos quartos em paz. – disse Harry olhando calmamente para Draco.
- eu preciso ir para sala do diretor – disse Draco irritado – ora! Nem sei porque eu estou falando com você! Com licença! – draco fez mansão eu ia sair mas Harry o segurou pelo braço.
- Eu te levo até lá – harry pôs Draco mais uma vez debaixo da capa e levou-o para frente da gárgula.
- Se você contar...
- não se preocupe eu não vou contar nada a ninguém será o nosso segredo, e amanhã você pode voltar a me xingar como sempre. Sapos de chocolate! – harry gritou para a gárgula que se abriu, se cobriu com a capa e saiu.
Draco subiu as escadas em espiral que dava para a sala do diretor bateu a porta e uma voz rouca mandou que ele entrasse. Ao entrar na sala Draco se deparou com as fotos de vários diretores de Hogwarts, inclusive a de seu tio-avô Oliver Malfoy. Na mesa ao centro estavam Dumbledore e uma pessoa encapuzada que Draco não conseguiu distinguir quem era.
- Jovem draco! Creio que veio por conta da carta! – disse dumbledore numa voz paternal
- sim! Mas eu não entendo o porque desta carta. – disse Draco postado na porta.
- porque querido eu preciso falar com você longe de seu pai. – disse a pessoa encapuzada que estava sentada com Dumbledore.
- Mãe! Eu sabia que era você! Eu reconheci a caligrafia. – disse draco triunfante – mas eu não entendo o que Dumbledore tem a ver com a nossa vida.
- Realmente nada meu jovem. – disse Dumbledore pedindo para que Draco se sentasse – mas sua mãe pediu para conversarmos quando me encontrei com ela no beco-diagonal.
- no beco? Mas eu não saí de perto dela nem um segundo. – disse Draco espantado.
- uma hora você foi chamar seu pai na travessa do tranco, eu te paralisei você não percebeu que o tempo passou. – disse Narcisa séria.
- Bom Draco eu preciso falar seriamente com você – disse Dumbledore olhando com seus olhos azuis claros os olhos acinzentados de Draco.
- Eu sinceramente não sei o que você tem para falar comigo! – disse Draco tentando se impor.
- mas só escute o que eu tenho á dizer e depois você pensa está bem? – Draco olhou para mãe.
- não custa nada...
- Bom Draco, você é um menino inteligente o suficiente para perceber que está sendo usado pelo Voldemort. – começou Dumbledore – e que ele não quer nada de bom para você apenas alcançar os objetivos dele, e depois que ele virar um bruxo muito poderoso novamente ele vai descartar você como descartou o filho do Crouch há dois anos atrás.
- isso não é verdade! – Draco estava com raiva.
- você sabe que é! – retomou Dumbledore – você não vai conseguir ser perfeito sempre Draco! Ninguém é perfeito! E quando você não conseguir cumprir uma missão? O que vai ser de você?- narcisa começou a chorar.
- Não precisa chorar mãe!- disse Draco, já mais calmo.
- Draco eu não quero que você venha para “o meu lado” ou que você vire um pilar da lei e da ordem. O que eu quero é que você não se arrisque mais por Voldemort, ele não merece a sua vida! – os olhos de Draco se encheram de lágrimas – aqui na escola você está protegido!
- eu não estou! O Snape me mataria se eu não cumprisse com as Ordem do mestre – draco estava chorando – eu não posso Dumbledore!
- Draco o professor Snape não é um comensal da morte! – disse Dumbledore ternamente – aqui nesta escola você está a salvo!
- Ele é sim! Estava com meu pai em todas as últimas reuniões que eu fui! – disse Draco quase sem conseguir ouvir sua voz.
- Eu sei, eu o mandei para lá! – Dumbledore abriu um sorriso – vê Draco o Lorde das Trevas não é tão poderoso assim.
- o Snape é um traidor? – disse draco espantado.
- não traidor não! Ele percebeu que não podia mais ser um peão no jogo de Tom – Dumbledore se referia ao nome verdadeiro de voldemort Tom Riddle.
- meu filho aceite a ajuda de Alvo! – disse narcisa com os olhos muito vermelhos.
- eu não sei! Papai me procuraria. – disse o menino ainda cheio de dúvidas.
- Seu pai foi mandado para Rússia numa missão e só volta quando este ano terminar. – disse narcisa olhando desconfiada para Dumbledore.
- Como assim Rússia? – perguntou Draco sentindo que a história estava mal contada.
- Ele mandou seu pai encontrar um bruxo que mora por lá, e junto com ele têm que montar um exército para invadirem o ministério. – disse Narcisa com um tom sério.
- está bem eu concordo, mas eu tenho certeza que isso não dará certo!
- dará sim Draco, você está seguro aqui! – disse Dumbledore – Agora vá para o seu quarto eu te darei uma carta de permissão caso Filch te encontre no meio do caminho.
Harry passou pela mulher gorda e entrou no salão comunal de Grifinória, ele estava muito curioso para conseguir dormir e se sentou defronte da lareira. Depois de algum tempo sentado lê rony chegou e se sentou perto dele, Harry tomou um susto pois não imaginava que rony estivesse acordado aquela hora.
- eu vi a hora que você saiu pela mulher gorda. –disse Rony olhando fixamente para o fogo da lareira.
- eu não imaginei que você estivesse acordado. – Harry olhava para o teto pensativo.
- e você foi fazer o que na escola esta hora da noite? – disse rony curioso.
- nada eu estava sem sono e resolvi andar por aí! – disse harry sorrindo.
- eu vou fingir que acredito Harry. – rony se levantou e foi para o quarto.
Ao ver Rony subir as escadas, Harry se levantou e foi até a janela e avistou a casa de Hagrid. Ele se lembrou do que o amigo gigante tinha dito quando ele desceu do trem “pena que é o último” o que significava aquilo? Será que tinha alguma coisa a ver com Draco? Harry não sabia, mas assim que tivesse um pouco de tempo iria à casa de Hagrid descobrir, mas agora ele precisava dormir, pois a primeira aula do outro dia seria com Snape o detestável professor de poções.
Draco também não conseguira dormir, ficara no salão comunal da sonserina olhando os belos objetos que ornavam as paredes e mesas. Ele estava achando muito estranha aquela história sobre seu pai, e sabia que Dumbledore havia inventado aquela história sobre a Rússia. Mas sabia que o diretor não mentiria sobre a parte de Snape ser um espião. Então ele podia se sentir seguro.
O lorde das trevas não o deixaria em paz e ele sabia disso, ele sabia também que agora teria que engolir Harry lhe jogando na cara que também era protegido por Dumbledore. Mas em pensar em Harry, Draco lembrou da ajuda que ele lhe dera para chegar à sala de Dumbledore, por mais que ele não gostasse de Harry ele tinha que admitir que ele lhe ajudara e que ele devia a ele.
Draco foi acometido de um sono intenso, resolveu ir dormir. Desceu as escadas para o quarto tirou o uniforme da escola e se deitou. A noite ele teve mais um sonho desta vez Dumbledore e Voldemort brigavam e sua mãe não mais chorava ela estava em pé ao lado de Dumbledore e por traz dele (que continuava na tora amarrado) Harry tentava libertá-lo Draco acordou atônito, olhou em sua volta e todos ainda dormiam então voltou a dormir.


*** Gente eu tow precisando de apoio moral para continuar escrevendo....
façam por favor esta escritora feliz e comentem!!!!!! bjus

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