Prazer em dobro



A páscoa finalmente chegou.Acompanhada de muita chuva e pouco sol, não dava trégua para os transeuntes das ruas de pedra do beco diagonal.Mas, mesmo assim, aquelas pessoas não deixavam de se animarem, em uma data tão bonita como aquela.Corriam de lá para cá, de uma loja para a outra, ainda cumprimentando as pessoas próximas.

Um vulto encapuzado surgira de trás de uma parede móvel, e cruzara a rua de pedras, apressadamente.Não parava nem ao menos para cumprimentar alguém.Apenas traçara uma trilha até uma loja à esquerda, titulada em uma placa lascada e púrpura ‘‘Farmácia’’.

O sininho denunciou a entrada do vulto encapuzado.A pequena lojinha era abafada e contrariava o tempo lá fora, por exibir uma agradável luz dourada.Prateleiras e mais prateleiras, estavam dispostas em todas as paredes do recinto.Um balcão verde-claro, como todo o resto, sustentava uma caixa registradora, uma balança de latão e frascos vazios; ao contrário dos que tinham nas infinitas prateleiras.Por uma escada numa das esquinas, surgiu um homenzinho gorducho e careca, trajando um avental florido.

-Olá, bom dia... se bem que o dia está parecendo mais uma noite... mas tudo bem.Em que posso ajudar?

O homenzinho terminou de descer e foi até o balcão.O vulto se aproximou e retirou o capuz.

Era uma vista maravilhosa.Uma deslumbrante mulher, com os cabelos muito loiros que lhe caiam na cintura, aparecera das sombras.Seus olhos eram de um azul celeste, seus lábios, finos em forma de coração, e suas bochechas se destacavam no rosto pálido, por serem tão rosadas.

-Eu gostaria de um saco de pele de ararambóia, por favor.-Sua voz soava docemente, como se cantasse ao falar.-Senhor?Qual é o problema?

O gorducho, que logo após ver a aparência do vulto ficara em transe, acordou com estalo produzido pelos dedos da mulher.

-Ah!Sim...é...me desculpe...o que é para pegar mesmo?

-Três quilogramas de pele de ararambóia.-Repetiu a jovem, sorrindo, parecendo satisfeita com a impressão que causara.

-Certo, um momento.

O homenzinho contornou o balcão, e foi até um armário branco cuja porta prendia uma identificação : ‘‘elementos raros’’.De repente, parou em meio a sua procura pela chave certa que destrancava o armário, e olhou meio assustado para a jovem no balcão.

-Desculpe...quantos gramas?-Perguntou, sem graça.

-Três.-Respondeu a mulher, com ar de impaciência.

-Minha nossa, minha jovem!Isso é muita pele!-Informou o homem, sorrindo torto.

-Eu sei.-A mulher sorriu, exibindo dentes maravilhosamente brancos.

-Bom, se não fosse pela sua exuberante beleza, eu diria que usaria essa pele para fazer poção Polissuco!Mas, imagina se alguém como a senhorita...

-E o que o leva a pensar que eu usarei essa pele para fazer uma poção Polissuco?-Sussurrou, mudando rapidamente o seu tom de voz, para mais atrevido.

-Bom, sem querer me intrometer, mas pele de ararambóia é um ingrediente muito usado para poções difíceis.E uma quantidade tão grande de uma coisa tão rara leva em conta...

-O senhor tem ou não tem essa pele?-Perguntou a mulher, visivelmente impaciente.

-Bem, ah...-Ele olhou dentro do armário, e enfiou sua cabeça lá dentro.Depois de dois minutos, ele voltou-se para a jovem.-Parece que acabou.Mas devo ter mais lá em cima.Um momento.

O homem passou por ela,e subiu as escadas, apressado, balançando sua gordura frontal.A jovem passou a olhar os frascos que exibiam pós, cascas, bichos e líquidos coloridos.As finas sobrancelhas se enrugaram ao ela parar na frente de um frasco contendo olhos de cabra.No momento seguinte, o sininho volta a soar e mecanicamente ela vira-se para ver quem chegara.

Pela porta, entrara dois homens altos, ruivos com sardas, ombros largos e completamente idênticos, trajando vestes de Hogwarts.Os dois não viram a jovem, que os vira entrar e agora os observava com um fulgor nos olhos e sorriso nos lábios.

-Que droga!Quando precisamos ser rápidos, tem sempre alguma coisa que atrasa!Cadê o bundão do balconista?-Reclamou um deles, batendo em outro sininho, em cima do balcão.

-Ele foi buscar uma coisa para mim.-A jovem se aproximou dos gêmeos, ainda sorrindo estranhamente.Eles se viraram para ela na mesma hora, e a grande novidade; ficaram ligeiramente com a boca aberta.

A mulher deslizou com sua bota azul de cano longo, e com uma manobra rápida, deu um jeito de se enfiar no meio dos dois.Logo, ficou de frente para um e fez com que o seu corpo roçasse levemente, no peito do outro atrás.Com muito cuidado, conseguiu tocar a sua cintura, em um volume suspeito, provavelmente abaixo da virilha do rapaz.Sorrindo, notou que este, fizera um movimento repentino com as mãos, como se a fosse puxar para mais perto, mas o que fez, foi fechá-las em punhos cerrados.

-Oi, tudo bem com vocês?-Perguntou, sentindo a respiração profunda do gêmeo atrás de si, ao aspirar seu perfume francês.

-Tudo bem, e como vai ...?-O ruivo da frente falto em palavras.A jovem deu uma risadinha esperta.

-Me chame de você, eu não me importo.

-Hum...bom, nós não vamos nos demorar, saímos às escondidas da escola e...

-É, eu sei que as férias de Hogwarts só começam amanhã...já estudei lá.

-Bom, então, vamos pegar algumas coisa e já vamos...é...será que podemos passar na sua frente...?

-Vocês são maiores de idade?-Cortou a mulher, estudando cada centímetro do corpo do ruivo.Atrás, sentia o volume suspeito, realizar contrações involuntárias dentro daquelas vestes pretas.

-Somos.-Respondeu o ruivo atrás da jovem.Ela virou para ele, e fez o mesmo que fizera, com o outro.O seu volume já estava mais rígido, e nem sequer se movia.-Por isso viemos rápido...aparatando fora dos terrenos.

-Hum...bom, porque vocês não vêm comigo, para a minha casa?Podemos tomar alguma coisa...eu não moro longe.

Os dois se entreolharam, surpresos e meio assustados.

-Bom...não sei se devemos...

-Ora, eu não mordo...agora, se vocês não tiverem coragem o suficiente...tudo bem...

-Aqui está a sua pele, senhorita.

Os três se voltaram para o homenzinho que descia apressado, pela escada, uma sacolinha preta nas mãos.

-Ah, os senhores Fred e Jorge... andam aprontando muito?-O homem foi para trás do balcão, e colocou a sacolinha preta em uma balança, do outro lado, pôs toquinhos de madeira.

-Nada, senhor Jim.Só damos uma escapulida.-Respondeu o gêmeo à direita da jovem.

-Vocês não têm jeito mesmo...bom, aqui está senhorita, são setenta galeões e trinta sicles.

-Obrigada.

A mulher pagou com o dinheiro que tirara do bolso de sua capa preta, e colocara a sacola preta no lugar das moedas que tirara.

-Com licença.

E já ia saindo, quando uma voz a fez parar, quando estava perto da porta.Sorrindo, virou-se para os três homens ali, a admirando.

-Espere cinco minutinhos.Vamos com você.

Os três rumaram, liderados pela mulher, através do beco diagonal.Quando chegaram na ruptura que dava acesso à Travessa do Tranco, os gêmeos pararam abruptamente.Notando a falta de respiração rápida e ansiosa em seu pescoço, a mulher vira para trás e os vê na rua de pedras do beco.

-Vocês vão ficar aí, na chuva?Bom...tudo bem...

Encapuzada, ao contrário de Fred e Jorge, seguiu por um beco escuro, até desaparecer em uma ruptura à sua direita.Os dois, ainda plantados na abertura, se olharam, embora grandes partes dos olhos estavam cobertos pelos cabelos ruivos e molhados.

-Fred...será que...

-Fala sério, Jorge!Você viu que delícia de mulher?E dando bola pra nós.Sabe, já estamos bem grandinhos...

-Quer saber...dane-se!Se por um acaso acontecer algo...bom, um dia eu terei que morrer mesmo, e não agüento mais aquela vadia da Umbridge.

-Tem razão, será uma beleza desobedecer às regras, ainda mais por uma coisa boa como aquela.

Os dois balançaram a cabeça, afirmativamente e entraram no beco chuvoso.Enquanto caminhavam, os trovões aumentavam cada vez mais.

-Olha Fred...será que ela quer nós dois...tipo, de uma vez?

Fred levantou a cabeça, e a coçou, considerando a pergunta.Eles acabaram de virar a abertura por onde viram-na desaparecer.

-Bom...talvez...mas e daí?Estaremos com ela não...com certeza deve ser aquela espécie de Jezebel, como a mamãe costuma dizer.Ela sempre dão um jeito para tudo ficar mais gostoso.

-Ah, quer saber, não to nem aí.Estou todo aceso e não sei se só com carinhos próprios conseguirei suportar isso.

-É, eu também.

Os dois continuaram caminhando.Não havia ninguém nas ruas chuvosas.De fato, se não fosse a bota de cano longo azul, deixada em bifurcações, eles não saberia como achá-la.

-Entre.-Pediu uma voz doce e sedutora.

Fred e Jorge entraram cautelosamente, observando, maravilhados, o aposento.As paredes estavam cobertas de azul turquesa, as luzes, vinham de abajures triangulares, espalhados por toda tapeçaria.Espelhos em todos os cantos, refletiam uma banheira grande, cheia de espuma perolada e perfumada, uma enorme mesa de mogno, com frascos, garrafas, batons e travessas com pétalas de rosas.Um armário sofisticado, estava escancarado, deixando à amostra, calcinhas fio-dental e fantasias diversas.Em uma cama, bem no centro, estava deitada, nos grossos cobertores de pele branco-azulada, a Deusa da Beleza.

A jovem encapuzada, se encontrava toda maquiada, sombras cinzas reluzentes, baton, unhas...tudo da cor do céu lá fora...completamente nua, desde os pés até a cabeça exibindo um corpo escultural.Uma vagina raspada e dada à impressão de inocente, os seis fartos, como seios de grávidas, porém durinhos de mais puro tesão.Deitada de lado, ocupando todo o comprimento da cama redonda, ela os olhou, significativamente.

-Podem ficar mais à vontade.-Falou a jovem, sentando na beirada da cama, e depois, se levantando.Os gêmeos, parados e estupefatos na porta, acordaram do transe pouco depois da mulher chegar até a mesa de mogno.Num gesto decidido, sem nem ao menos se olharem, como sempre faziam quando estavam encrencados, Fred e Jorge começaram a despir seus uniformes, o mais depressa possível.

Enquanto isso, a mulher escolhia a dedo, alguma das maravilhosas caldas de entornar em sorvetes.Por fim, escolheu um frasco de cristal, contendo um líquido caramelado e pastoso, lá dentro.Em seu rótulo, podia-se ler : banana com canela.Ela o pegou, e voltou para a cama, passando a admirar os gêmeos tirarem as roupas, como se livrassem de um fardo absurdamente pesado.

Seus corpos não podiam ser melhores do que a mulher imaginava : ombros e peitorais largos e sardentos, comuns em adolescentes saudáveis e ativos.Pêlos ralos, finos e ruivos, espalhados em seus abdomens retos e sem curvas, mamilos grandes e castanhos, como os dela própria, e o que mais a chamou atenção; pernas e coxas grossas e peludas, e pintos idênticos de quinze centímetros tão eretos, que chegavam a encostar em suas peles de suas cinturas finas.Pêlos ruivos e densos, rodeavam a virilha e a suas bolsas reprodutoras de espermatozóides.Por um espelho atrás deles, refletia, bundas meio magras e encolhidas, branquinhas como o resto.Os cabelos molhados, davam um novo charme aos dois, ali, parados, como se temessem avançar ainda mais o sinal.

A mulher destampou o frasco, e despejou algumas gotas do líquido, no seu palmo.Depois lambeu, fechando os olhos de prazer.Ainda de olhos fechados, virou de uma vez, o frasco em seu pescoço.O líquido escorria em seus ombros e em seus seios.Passavam por todos os cantos do abdômen e encontravam os cobertores grossos, depois de escorrerem na abertura de sua vagina.

Os trovões aumentavam cada vez mais lá fora, como se quisessem apressar aquela cena.Obedecendo aos seus pedidos, a jovem se levantou e em pé na cama, despejou o líquido em todas as suas costas, atirando o frasco no chão, assim que acabou.

-Venham provar.É uma delícia.-Disse, massageando os seios, e dando chupadinhas nos dedinhos melados.

Os gêmeos nada mais fizeram.Correram com aquele fulgor adolescente, e subiram na cama também.Um na frente, o outro atrás da mulher.Esta, agarrou os cabelos do da frente, e o puxou para um beijo quente e doce.Tendo correspondido, logo os dois se abraçaram.Agora, parte da calda, passava para o corpo do gêmeo, pois estavam colados por inteiro.

Lá atrás, o outro ruivo lambia indecentemente, as nádegas lisas e carnudas, meladas.O gosto era tão doce, que ele começara a dar pequenas mordidelas, se contendo para não arrancar pedaço.Sentado, começou a pressionar a cintura da mulher para baixo, enquanto lambia a parte inferior de sua bunda.

Descolando os lábios do gêmeo da frente, sentindo a pressão que o de trás fazia em sua cintura, acabou cedendo.Com suas mãos pintadas de cinza, pegou no corpo de seu pinto, o inclinou um pouco, fez seu dono deitar nos travesseiros, para que em seguida, ela deitasse em seus peitorais.

Lentamente, foi descendo com o corpo, até sentir a cabeça do pênis chegar no orifício do seu ânus.Sem hesitar, num movimento brusco, desceu com tudo, e a penetração completa, foi feita em menos de três segundos; acompanhada de um urro grosso, do gêmeo que sentia naquele momento, um prazer que nunca sentira antes.

A mulher não gritou.A partir daquele momento, deixou ser guiada..O gêmeo que penetrava em seu ânus, agora apertava as coxas da jovem com tanta força, que a imobilizara, parecendo temer que por algum motivo, ela retirasse o seu pinto de dentro de um lugar bem quente e confortável.

O gêmeo da frente, que até agora, estivera em pé na cama, observando aquilo, arfando tanto quanto os outros dois, ajoelhou entre as pernas abertas do irmão e da mulher, e começou a chupar os seios duros e cobertos de banana com canela.As mãos esfregando na perereca da mulher, em nada interferiam no trabalho doce da sua língua.

-Ah...ah...uh...Fred...eu.. na, o ima...gi...va...uh....uh...ai...que de...cia...uh...ex..menta...Fred!

-Vem cá, meu ruivinho gostoso...-Gemeu a jovem, totalmente ignorando a dor que sentia, a cada movimento na vertical, que o pinto em seu corpo fazia.Ela pegou os cabelos de Fred, o da frente, que nessa altura já estava lambendo ao redor da vagina, cada linha de doce melado, e os puxou com força, para cima.

Nem precisou de abrir a fresta vaginal, pois a juventude do órgão masculino, fez isso sozinho.Tão rápido quanto foi em seu ânus.Dois urros ecoaram no quarto.Dois urros de prazer intenso.O esperma de Fred, levou segundos para encontrar a saída, logo após a penetração vaginal.

Os três gemiam e se moviam em sincronismo rítmico; favorecendo cada um e à todos.Ejaculando em seu ânus, Jorge soltou um berro idêntico ao do irmão, minutos antes desde soltar o seu.O prazer masculino entrando em suas entranhas, dos dois lados, foi demais para a jovem suportar, até para alguém como ela.Mas estava indo tudo tão bem, que não ia estragar aquele momento, não ia parar de beijar a boca de Fred, nem de deixar Jorge chupar suas costas.Mas algo estava errado...

-Espera, vamos...vamos para lá.Vem, espera, ...para.

A mulher, pegou pelo peitoral de Fred, e conseguiu fazê-lo retirar seu pinto melado de sua vagina.Então, foi só se levantar, e tirar as mãos de Jorge, de suas coxas, para conseguir se descolar dos dois.

-Venham, não percam o clima...

Ela foi a primeira a entrar na banheira, que a essa altura, estava rareando em espuma.Os gêmeos, suados e quase tão melados quanto ela, se levantaram da cama, arfando e entraram na banheira também.A água ainda estava agradavelmente morna.Os três se olharam por uns segundos.

-Jorge.-Disse ela, para qualquer um dos dois que fosse ele, responder.

-Não precisa falar nada, sua delícia.-Disse o gêmeo à direita dela.

Ele a pegou, e começou a beijá-la na boca, como se fosse um desentupidor de pia.Fred, que não recebera instruções, fora para trás da mulher, e passara a beijar seus ombros e acariciar suas nádegas.

Cobertos até o pescoço, os três gritaram com tanta força, que superaram o retumbante trovão que dera lá fora, no momento que ambos os gêmeos, penetraram de uma vez, os canais opostos.A mulher sentiu tanta dor, que suas pernas tremeram.Sem lhe dar atenção, os gêmeos recomeçaram a movimentar-se em vai e vem, gemendo feito loucos.

O resto da transa foi comandada por Fred e Jorge.Não mudou praticamente nada, apenas o fato de que ela não tinha muito mais tesão do que esperava.Isso acabou influenciando no sexo, pois passara a ficar imóvel, enquanto os gêmeos faziam a farra e gozaram mais duas vezes seguidas, nos dois orifícios.

Depois da despedida final, e de um banho bem tomado, a mulher começou a arrumar a bagunça que havia deixado, pensando no que poderia estar fazendo-a parar de sentir tesão, no auge.Isso a estava incomodando demais.Não fora só nessa transa que aconteceu.

Exausta, largou a arrumação de lado e se jogou na cama, cobrindo-se da cabeça aos pés, enquanto o som dos trovões ecoava em seus ouvidos, como se quisesse perguntar por que das lágrimas que lhe escorriam no rosto pálido de Lúcio Malfoy.

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