Experimentando a droga

Experimentando a droga



2. Experimentando A Droga




Sirius abriu a porta que dava para o jardim. E caminhou até uma banco que ficava perto da maior arvore do jardim. Chegando lá se sentou.

Admirou o céu. O dia ia se despedindo para dar lugar á noite, que estava bem quente. Ele olhou para a casa, toda a família havia acabado de sair para algum jantar importante. Ela estava do jeito que Sirius gostava: vazia.

Desde pequeno ele fora excluído do resto da família. Sempre discordava do que sua mãe dizia. E estava sempre brigando com sua prima mais velha, Bellatrix.

Só tinha uma companhia dentro daquela casa. Andrômeda. A prima tinha a sua idade e era a única pessoa da casa que não o tratava como uma aberração, que via que a sua rebeldia não era sem causa.

Depois que entrou para Hogwarts, as coisas melhoraram. Foi escolhido para a Grifinória, e lá teve a chance de conhecer pessoas decentes. Lá conheceu seus melhores amigos, James, Remo e Pedro. Os marotos.

Foi lá também que descobriu sua vocação. Ser um conquistador. Ele e James eram os garotos mais populares da escola e estavam sempre atrás de algum rabo de saia.

Este ano Sirius iria começar o seu sexto ano na escola. Mas antes de voltar a Hogwarts tinha que passar dois terríveis meses naquela casa. Mas quando voltasse para a escola iria voltar a aprontar como sempre aprontava lá, levaria detenções...e faria tudo que fazia quando estava no lugar que considerava seu lar.

Sirius estava tão distraído que nem percebeu que não estava sozinho na casa, como pensara.


* * *

Bellatrix resolveu que era melhor sair um pouco do seu quarto. Quem sabe ficar um pouco no jardim.

A noite estava quente. Mas Bellatrix, como sempre, estava com o corpo gelado, como uma pedra de gelo.

Fria era minha alma



Graças a Merlin tinha conseguido se livrar do jantar na Mansão dos Lestrange. Conseguira convencer a sua tia de que estava com uma dor de cabeça terrível, e que seria melhor ficar em casa descansando um pouco.

Ela pediu para sua mãe se desculpar com Rodolfo e dizer que ela estava muito triste em não poder ir.

Como se fosse verdade. Ela simplesmente não suportava os Lestrange, Rodolfo muito menos. Ele, que era da mesma casa e mesmo ano que ela, vivia correndo atrás dela na escola. E ela sempre inventava uma desculpa de não poder sair com ele para lugar nenhum.

O repudiava.

Sabia que ele seria seu futuro marido, e já ouvira a sua mãe falar que deviam marcar logo a data do casamento. Mas não era por isso que ela o trataria bem. Já bastava saber que teria que aturá-lo pelo resto da vida, não iria ficar fingindo que babava por ele como as demais garotas do colégio.

Ela estava tão feliz de ter conseguido se livrar do jantar na casa dos Lestrange, que nem se importou muito em perceber que Sirius também resolvera dar uma volta nos jardins.

Aproximou-se do banco em que ele estava e percebeu que ele ainda não tinha a visto.
Provavelmente achava que Bellatrix tinha ido com o resto da família para o jantar.

Sentou-se ao lado do primo e só então, ele foi perceber que ela estava ali.

– Você não devia estar na casa dos Lestrange? – perguntou o garoto surpreso.

– Devia. Mas - ela levou a mão à cabeça e falou em uma voz totalmente cínica: – eu estou com uma dor de cabeça terrível.

– Eu soube que a nossa família está pensando em marcar logo a data do seu casamento com o Lestrange. Você vai deixar com que eles escolham a data do seu casamento sem nem te perguntar, Bella. – Sirius disse aquilo só para provocar a garota.

– O que você quer dizer com isso? Você acha que eu permitiria que eles escolhessem o dia do meu casamento sem o meu concetimento? – mentiu ela. – Quem decide o que eu faço da minha vida sou eu.

– Mas é claro. Eu só pensei que você, no cargo de garota perfeita, não fosse desobedecer a uma ordem da nossa família.

– Eu não sou tão perfeita como você imagina que eu sou. – falou misteriosamente.

Bellatrix se levantou e dirigiu-se à beira do lago. Lá, começou a molhar os pés na água. Sirius também se levantou e seguiu a garota.

Ela ficou um tempo ali, brincando com a água. Enquanto Sirius a observava. Depois de alguns minutos ela pareceu se cansar daquela brincadeira e virou-se para Sirius.

– Que foi?

– Nada. Não posso mais olhar para você?

– Pode. É só que nós não costumamos ficar muito tempo no mesmo lugar sem brigar...e nós ainda não brigamos hoje.

– Até que quando você está de boca fechada a sua presença não é tão insuportável.

– Já tava demorando. – ela disse voltando a molhar os pés na água.

– Por que você gosta tanto desse jardim? Faz uma semana que nós voltamos de Hogwarts e eu te vejo toda noite aqui. Olhando para esse lago.

– Eu já te disse. Ele é tranqüilo.

– Ele é sombrio. – disse, colocando as mãos dentro dos bolsos da calça.

– Essa casa é sombria, nossa família é sombria. – ela suspirou e depois resumiu: – A nossa vida é sombria.

– É, você tem razão. Mas eu, pelo menos estou tentando tornar a minha vida um pouco mais alegre.

– E quem disse que a minha vida não é alegre?

– A sua vida pode ser alegre, mas você...você é uma garota triste, Bellatrix. Quer dizer, depois que seu pai morreu você...


Não revelada era a dor
Que eu enfrentei quando você me deixou



– Eu achei que nós estivéssemos tendo uma conversa civilizada. Se você quer brigar...

– Eu não quero brigar com você. Eu só estou te dizendo a minha opinião.

– Pois então guarde as suas opiniões para você.

A garota deu as costas para ele e se sentou na beira do lago, ainda molhando os pés.

Sirius percebeu que, talvez, tivesse ido longe demais. O pai de Bellatrix morrera a 5 meses e talvez ela estivesse sentindo mais do que aparentava, talvez ela não fosse tão fria como parecia. Aproximou-se da garota e disse:

– Ah, foi mal, ta Bellatrix. Eu não queria ofender você. – ele estranhou ouvir aquelas palavras vindas da boca dele, afinal, ele não estava nenhum pouco acostumado a pedir desculpas a um Black.

– Tudo bem. – disse sem olhar para ele.

– Aconteceu alguma coisa? Desde que você começou a andar com essa marca no braço você tem andado estranha. Você mudou.

– Quem ouve até acha que você me conhece bem. – ela disse com desdém.

– Nós podemos nos odiar, mas nós fomos criados juntos. Você não pode negar que eu te conheça.

– Sabe, você era menos insuportável de boca fechada.

Sirius riu, mesmo sem saber muito bem o motivo e sentou-se ao lado da garota.

– Você é estranho. Vive falando de que é certo e do que é errado. Só que a sua vida é cheia de coisas erradas. Você vive levando detenção, sai com 5 garotas ao mesmo tempo, vive se embebedando e...

– Mas eu nunca disse que isso era errado. O que eu acho errado é essa mania que vocês tem de puro sangue. Onde isso vai levar? Por que descriminar um bruxo só por que ele nasceu trouxa? Eles são iguais a nós.

– Não me compare a esse tipo de gente. – disse ela séria. – Eles nunca serão iguais a nós. Nós somos muito melhores. Você devia ver o que o Lord...

– Ah, esse lorde de novo não! Você está apaixonada por esse cara, Belatrix? Não para de falar nele. – ele perguntou divertido.

– Um Black não se apaixona.

– Isso é um não?

Ela revirou os olhos e olhou para o céu.

– Vai chover.

Sirius também olhou para cima e viu que, realmente, daqui a pouco começaria a chover. E disse:

– É melhor a gente sair daqui. Depois a gente pega uma gripe...

– Que isso Sirius! Parece a sua mãe falando. – disse ela rindo.

Sirius riu junto com ela. Ficaram ali, rindo, durante um tempo. E Sirius não pode deixar de perceber o quanto a garota ficava bonita quando ria.

– Que foi? – a garota percebeu que ele a olhava, mas não pareceu se importar, pois continuou com um sorriso no rosto.

– Nada. É só que eu tava percebendo o motivo de você ser a garota mais desejada de Hogwarts.

– O que você quer dizer com isso? – o sorriso da garota desapareceu e ela ficou com o rosto confuso.

– Eu estou dizendo que você é bonita.

– Ah, Sirius, não tente bancar o conquistador comigo.- disse a garota com desdém. – Não vai colar.

– Você esta me desafiando? – ela encarou a prima.

– Não. Eu estou afirmando. – ela estava achando graça da reação de Sirius. – Seu charme não me atinge, Sirius.

– Quem disse?

– Eu estou dizendo. – ela encarou o primo. – Eu não sou como as outras que se derretem por você. Eu nunca cairia nos seus joguinhos.

– Você não é muito diferente das outras. Eu garanto que se eu quisesse, você ficaria babando por mim.

Agora a garota não estava mais achando graça. Sirius tinha acabado de desafiá-la. E ninguém desafia Bellatrix Black e fica por isso mesmo.

Ela se aproximou dele no exato momento em que a chuva começava. E disse:

– Você nunca conseguiria me conquistar. Você não tem capacidade para tanto.

Nunca me desafie.

Ele a puxou para mais perto e a garota sorriu com desdém. Agora a chuva estava mais forte e eles estavam começando a se molhar para valer.

Era para provocar? Se era, Bellatrix fez isso muito bem.

A garota o empurrou de leve, do modo que ele teve que se apoiar com uma das mãos no chão para não cair. Ela passou a mão no peitoral dele, até chegar na nuca. E quando chegou, arranhou de leve, com as suas unhas gigantes.

– Eu digo o mesmo para você. – sussurrou ela.

Ok, ele tinha que admitir. A garota não estava de brincadeira. Mas se ela sabia provocar, ele também sabia.

Ele aproximou o rosto um pouco mais do dela e sussurrou:

– Nunca me provoque, achando que vai ficar por isso mesmo.

E não esperou a garota ter nenhuma reação. A beijou.

E ela não ofereceu resistência nenhuma. Na verdade, parecia que estava esperando ele fazer aquilo desde que aquele joguinho de provocações começara.

E Sirius não se importou que ela fosse a sua prima que ele mais odiava. Não se importou que ela, quando percebesse o que estava fazendo, o mataria. E se importou muito menos com a chuva, que agora deixava os dois completamente encharcados.


Uma rosa na chuva



Quando se deu conta, os dois já estavam deitados na grama molhada e estavam em uma situação que nenhum dos dois nunca imaginaram estar.

Ele levou a mão até os ombros de Bellatrix e baixou as alças do vestido da garota. Mas nesse momento ela pareceu despertar de um transe e o empurrou, saindo de cima dele.

– Para.

– Quê?! – ele perguntou confuso, ela o deixara chegar até ali para o deixar naquele estado?

– O que você pensa que estava fazendo?

– Não vem dizer que eu te forcei a alguma coisa. Porque você sabe que não é verdade.

Sirius se sentou ao lado dela e a encarou.

– Nunca mais faça isso. – ela disse apontando o dedo na cara dele.


Então, eu jurei pela navalha
Que nunca, acorrentado,
Seus pregos escuros de fé
seriam empurrados através das minhas veias outra vez



– Ah, Bellatrix, não vem querer dar uma de santa. Você que começou a me provocar.

– Mas em nenhum momento eu disse para você me beijar.

Sirius a encarou. Desde o inicio ele sabia que ela iria fazer isso. Mas simplesmente não conseguira parar de beijá-la.

Bellatrix se levantou e disse:

– Eu vou para o meu quarto. E não se esqueça de uma coisa:eu nunca sai do meu quarto.

– É claro que não. Nem mesmo para pegar um copo d’água.

– Isso mesmo. E...boa noite.

– Boa noite – esperou a garota se afastar. – priminha.


* * *


(N/A):
Eles saum rápidos, neh?

Eu espero q eu naum tenha demorado muito a postar o capitulo. E se demorou mt, eu espero q tenha valido a pena. Embora eu naum tenha gostado nenhum pouco desse capitulo. Na minha opinião esse foi o pior cap da fic. Mas o proximo eu gostei de escrever, então quanto mais comentarios tiver mais rapido vcs vão ler um capitulo legal!

Muuuuuuuuito obrigada pelos comentários e COMENTEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bjus


Lisi Black

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