Um Fim e Um Início



As mandíbulas de aço fechavam-se com cada vez mais força em volta de seu tornozelo, Tonks podia sentir cada dente do lobisomem através das botas; e ele sacudia a cabeça enquanto a puxava, dando a impressão de que arrancaria sua perna a qualquer segundo. Tonks deslizou pelo chão, sentindo pedrinhas e galhos rolando debaixo de si e a paisagem acima mudando rapidamente. Pense, Tonks, pense. Esticando o pescoço, localizou a varinha a menos de um metro acima da cabeça, mas essa distância só tendia a aumentar. Tudo parecia perdido... mas ela não fazia o tipo que se entregava sem luta, definitivamente, não. Pense! Foi quando um galho baixo entrou em seu campo de visão, bem ao alcance da mão. Então, ela fez como de hábito, não pensou muito, e tudo aconteceu ao mesmo tempo: agarrou o galho com a mão esquerda e chutou o focinho do lobisomem com o pé livre. Surpresa, a fera a soltou; então, Tonks deu-lhe mais alguns chutes no focinho e na boca, ao mesmo tempo em que se esticava toda e... sim! Alcançava a varinha. A fera recurara alguns passos e agachara-se, rosnando perigosamente. Preparava-se para saltar. E ela ali, deitada de costas. Ainda tentou se erguer mas o lobo saltou, o que deveria ser um gracioso e letal arco... mas que foi interrompido na metade quando Tonks gritou:

_ Estupefaça! Estupefaça!

O lobisomem desabou pesadamente sobre ela, e Tonks pôde sentir seu hálito quente e o cheiro seco do pêlo do lobo, um cheiro que lembrava o pêlo do cachorro que tivera quando criança... mas aquela não era hora para recordações daquele tipo. Saliva viscosa escorria pela boca entreaberta do lobo ensopando seu casaco. O coração dela estava disparado como nunca estivera antes; e se a fera despertasse...? Melhor prevenir do que remediar. Fazendo uso de mais uma meia dúzia de estupefaças, e de fortes cordas mágicas, ela se convenceu de que estava segura. Só então foi saindo, bem lentamente, de baixo do enorme corpo peludo. Tremia, tanto por causa da adrenalina em seu corpo como por puro horror. E se...? Andando de costas, afastou-se bem uns dez metros, e escorou-se numa árvore, mas os joelhos não aguentaram e ela escorregou lentamente até desabar no chão. O tempo todo com os olhos no lobisomem imobilizado e uma mão no coração. A outra apalpava o tornozelo mordido e babado, e ela teve medo de olhar, por um ou dois segundos. Mas a curiosidade, como sempre, falou mais alto. Tonks soltou todo o ar que segurava inconscientemente nos pulmões ao constatar que os dentes da fera não haviam sido capazes de perfurar a pele de dragão. Bendita hora em que encharcara de chá as botas novas! Relaxou. Espiou de novo o lobisomem, aproximou-se cautelosa e lançou-lhe mais uns dois estupefaça. Ajoelhou-se a seu lado. Parecia tão inofensivo agora, não mais do que um grande cão cinzento-amarronzado, adormecido. E, por Merlin. Aquilo era um homem... quem, o que seria ele durante o dia? Que terrores povoariam sua mente? Que dificuldades e obstáculos aquela condição trariam a ele? Pobre lobo, Tonks pensou. E ainda levara uns dez estupefaça, desabara no chão... talvez devesse pedir-lhe desculpas quando amanhecesse. Mas agora, aquilo não dizia mais respeito a ela.

Ficou de pé, ergueu a varinha para o alto e lançou no céu as faíscas vermelhas do sinal de alerta.


*

_ Já lhes disse, e repito mais uma vez: Remus Lupin está sob minha responsabilidade _ disse Dumbledore, inflexível, só então começando a demonstrar uma mínima severidade.

_ O senhor não está entendendo _ o chefe da Unidade de Captura de Lobisomens bufou, sentindo-se impotente diante daquele velho teimoso _ Todo e qualquer lobisomem existente na Grã-Bretanha é nossa responsabilidade. Temos que levá-lo.

_ Não este. Ele fica.

Os cinco membros da Unidade entreolharam-se, não sabiam mais o que fazer para que Dumbledore compreendesse a situação.

_ Ele está conosco há nove meses, e nunca, jamais, ameaçou alguém. Vem inclusive tomando a Poção do Acônito regularmente; não é mesmo, Severus? _ Dumbledore voltou-se para o Mestre de Poções, que assistia a tudo de um canto, calado, os braços cruzados na frente do corpo.

Visivelmente a contragosto, Snape concordou com um aceno de cabeça. Vendo a pouca vontade deste em ajudar, o homem tentou apelar para Snape...

_ Será que o senhor não poderia convencer o diretor...?

... que suspirou pesadamente e respondeu em tom de tédio:

_ Acredite-me, não vou ter mais sucesso nisso do que vocês tiveram.

Dumbledore retomou a palavra:

_ O que aconteceu esta noite foi uma fatalidade. Não ocorrerá novamente; e inclusive está tudo sob controle. Acho que devíamos ir todos tomar uma boa xícara de chá _ completou o diretor, retornando a seu costumeiro estado de espírito afável.

O outro suspirou, derrotado; e ainda tentou ameaçar, agitando um dedo nervoso na direção de Dumbledore:

_ O Ministro ficará sabendo disso!

_ Eu e Fudge nos entenderemos mais tarde _ Dumbledore sorriu de leve, com os olhos cintilando.

O outro ainda meneou a cabeça mas então, deu-se por vencido:

_ Vamos, não há mais nada que podemos fazer por aqui.

Mal e mal se despediram antes de desaparecer pela porta aberta. Suspirando, Dumbledore virou-se para Rufus Scrimgeour.

_ Chá?

_ O lobisomem. Precisamos interrogá-lo.

_ Ah, meu caro Scrimgeour, creio que isso será impossível. Ainda são quatro horas da manhã, e ele só retornará à sua forma humana ao amanhecer.

_ Pois bem, esperaremos. Proudfoot, Robards, fiquem aqui. Os outros estão dispensados.

Então, os aurores também foram desaparecendo lentamente pela porta. Todos exceto uma, ou melhor, uma quase-auror: Nymphadora Tonks que, longe de estar sendo dispensada, estava sendo mantida prisioneira na enfermaria por Madame Pomfrey. A velha senhora não parava de disparar todo tipo de comentário, indo desde reminiscências sobre as primeiras idas de Tonks a seus domínios, até o quanto estava surpresa (não exatamente num bom sentido) por tê-la ali, naquela noite, quase três anos depois de ter se formado. Tonks ainda tentara protestar, dizendo que estava perfeitamente bem e dona de si. Mas Madame Pomfrey não quis nem ouvir, e disparava comentários ácidos sobre a falta de responsabilidade da garota, sobre seu eterno estabanamento, e simplesmente obrigou-a a se deitar e não se levantar daquela cama até a manhã seguinte. Suspirando, Tonks obedeceu, não sem antes passar os olhos pela Ala Hospitalar tentando descobrir algum modo de fugir; e nada descobrir.


*


Era como acordar de um pesadelo. Não, mais que isso: era como emergir de algum lugar viscoso como um pântano. De um lugar obscuro e mórbido que deixava, impregnado na pessoa, traços de uma substância pesada e pegajosa, que o impedia de esquecer onde estivera. E que sugava todas as suas forças. Remus Lupin sempre se sentia extremamente esgotado após uma transformação; e longe de se acostumar, isso só vinha piorando com o passar dos anos. Ainda meio adormecido, estendeu um braço dolorido e passou a mão pela testa úmida, afastando os cabelos para trás. Um raio de sol que entrava por alguma fresta
atravessou-lhe as pálpebras, e então, Remus despertou por completo. E a primeira pessoa que viu ao abrir os olhos foi Hagrid, sentado em sua enorme poltrona ao pé da lareira.

_ 'Dia, Professor Lupin.

Remus franziu a testa, tentando se lembrar. Não devia acordar ali, Hagrid não sabia... ou agora saberia? O coração começou a bater muito rápido. O que teria acontecido na noite anterior?

_ Hagrid! O que foi que... as crianças!

Remus tentou sentar-se na enorme cama do meio-gigante, mas estava ainda mais tonto do que o normal, e caiu sobre a colcha de remendos.

_ Estão bem _ o outro sorriu _ Não precisa se preocupar. O Professor Dumbledore pediu pra você beber isso aí _ ele apontou um cálice sobre o criado-mudo _ quando acordasse.

Obediente, Lupin bebeu a Poção para Animar, enquanto espiava, com o canto do olho, a postura de Hagrid. Como tinha ido parar ali? E Hagrid? Teria descoberto seu... segredinho? Não notava nada de diferente nele, nada que denunciasse medo ou horror, pelo contrário: ele parecia bastante tranqüilo e solícito como sempre. Mas então, lembrou-se de que Hagrid era um meio-gigante; e que
seria a última pessoa em Hogwarts a sentir medo de qualquer criatura perigosa que fosse. Eram sem fundamento algum, portanto, os seus temores. Mas era algo que sempre carregava em si, sempre; aquele medo de ser descoberto e evitado. Suspirando, repôs o cálice vazio sobre o criado-mudo. Aquilo era outra coisa que sempre carregava consigo, também: a dependência por infinitas poções. Não era algo físico, um vício; seu corpo não pedia por elas. Mas serviam para facilitar sua vida: algumas o deixavam lúcido, outras recuperavam suas forças, outras o faziam dormir quando a lua cheia se aproximava, enfim. Mas não queria pensar naquilo agora.

_ O Professor tá te esperando na sala dele; assim que você se sentir melhor...

_ Obrigado, Hagrid _ Remus tentou ficar de pé, apoiando-se sobre as pernas ainda trêmulas; mas seu andar logo foi se tornando mais confiante _ Já posso ir.


*


Se Hagrid não demonstrou diferença de comportamento alguma, o mesmo não pôde ser dito das outras pessoas com as quais Lupin cruzou aquela manhã. Passava um pouco das oito e meia; e alguns estudantes já saíam do Salão Principal quando ele pôs os pés no castelo. E a reação de todos que o viram foi exatamente a mesma: estacavam no lugar onde estavam, respiravam fundo como se controlassem o medo de sair correndo (coisa que uns dois ou três realmente fizeram, meio disfarçadamente) e então, se afastavam, desviavam do caminho, o tempo todo andando meio de costas de forma que pudessem manter os dois olhos em Lupin.

Eles sabiam.

Disso Remus não tinha dúvidas, mas ao contrário do esgotamento que sentia após as transformações, era algo com o que já se acostumara... ou melhor, se conformara. Uma vergonha discreta queimava lá no fundo, mas ele desviava os olhos, sorria e seguia em frente. Dumbledore já parecia bastante atarefado, caminhando para cima e para baixo em sua sala, quando Remus bateu à porta.

_ Ah, olá, Professor Lupin.

_ Bom dia, diretor. Hagrid me disse que o senhor precisava falar comigo... O que foi que aconteceu?

_ Sente-se _ pediu o diretor, bastante sério _ Antes de tudo, acho que deve saber... Severus... deixou escapar sua condição.

Aquilo explicava muita coisa. Remus baixou a cabeça e calou-se por alguns minutos; então, murmurou:

_ Talvez tenha sido melhor assim.

_ Mas, fique calmo, vamos tentar dar um jeito de minimizar as conseqüências... talvez, se fizermos os alunos olharem para tudo que foi ensinado esse ano...

Remus suspirou pesadamente.

_ Não vai funcionar. Não tenho ilusões quanto a isso, as reações são sempre as mesmas. Diretor, eu... me demito.

_ Não vamos tomar atitudes drásticas...

Remus meneou a cabeça, ainda olhando para os próprios sapatos gastos.

_ Sempre soube que essa situação não ia durar muito tempo... Acredite-me, é melhor assim.

Dumbledore pretendia insistir e fazer seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas ser um pouco razoável, mas foi interrompido por batidas firmes à porta. Rufus Scrimgeour. Ele mal adentrou a sala e já foi perguntando:

_ Remus Lupin?

Remus confirmou comum aceno de cabeça e um sorriso cansado.

_ Temos algumas perguntas a lhe fazer _ sentindo lá no fundo o temor crescente de que pudesse ter feito algo muito sério durante a noite passada, Remus concordou com um aceno de cabeça _ A respeito de Sirius Black.

Remus não soube dizer se ficou mais tenso ou mais relaxado. Mas teve certeza de que, à medida em que o interrogatório ia avançando, os efeitos da Poção para Animar iam diminuindo cada vez mais, a ponto de deixá-lo sonolento, e fazer seus braços e pernas pesarem toneladas. Além disso, descobriu uma dor incômoda na mandíbula e um zumbido nos ouvidos; e mal conseguia ouvir o que lhe era perguntado. Até que não foi possível a mais ninguém ignorar o estado em que ele se encontrava.

_ Remus... está se sentindo bem? _ Dumbledore curvou-se e sussurrou em seu ouvido.

Ele suspirou, frustrado, negando com a cabeça.

_ Escutem. O professor Lupin não está em condições de continuar _ o diretor interveio _ Talvez se pudéssemos continuar um outro dia...

_ Creio que na próxima semana... depois da Lua Cheia... _ Remus acrescentou, ao mesmo tempo em que um estranho tremor lhe percorria o corpo.

Os aurores se entreolharam, e Scrimgeour suspirou, como se dissesse "que remédio?". E porque aparentemente não conseguiriam muita coisa de Remus e teriam apenas que cumprir algumas formalidades, ele disse:

_ Certo. Devo supor que continuará residindo aqui?

Remus e Dumbledore se entreolharam.

_ Não, acabo de me desligar da escola.

_ Mas continuará trabalhando para mim _ Dumbledore afirmou, e insistiu com o olhar quando Remus começou a protestar _ Preciso de alguém que faça umas certas... pesquisas pra mim.

_ Precisamos de um endereço fixo, até que esteja tudo esclarecido com a justiça.

_ Providenciarei _ disse Dumbledore.

_ Devo ir agora... _ Rufus disse, olhando para o relógio de pulso _ O expediente na Seção começa em dez minutos. Entregue o endereço àquela garota, Nymphadora Tonks. Ela ainda deve estar na Ala Hospitalar.


*


Bem, era lá realmente que ela *deveria* estar. Mas Tonks caminhava cautelosamente pelos corredores de Hogwarts, olhando para todos os lados para não ser pega de surpresa. Havia conseguido escapulir de Madame Pomfrey; e a única coisa que lhe interessava agora era sair do castelo e aparatar até seu apartamento, a fim de aproveitar aquele seu dia de folga. Mas as coisas não seriam assim tão simples... no instante em que transpunha as portas duplas de carvalho que levavam para fora do castelo, ouviu vozes às suas costas e logo uma delas chamava seu nome em alto e bom som, Nymphadora Tonks. E se não fosse a voz do chefe, ela teria se virado e lançado uma boa azaração nas fuças do engraçadinho.

_ Srta. Tonks, preciso que fique aqui algum tempo, ainda.

_ Mas, mas... é meu dia de folga! Esperei cinco semanas por um mísero diazinho livre, fiz zilhões de horas extras... tenho aquela maldita redação pra terminar...

_ O que quero que faça não irá atrapalhar muito sua folga _ então, Scrimgeour curvou-se e sussurrou _ Quero que siga o lobisomem, tente arrancar algo mais dele... descobrir suas reais intenções ao se demitir do cargo de professor. E verifique o local onde ele vai ficar. Faça uso de seus dons _ ele acrescentou, com um olhar significativo.

Então, ignorando os protestos e resmungo de Tonks, ele se foi. Droga, um belo de um dia perdido...


*

Então, era aquilo. Mais uma etapa que terminava abruptamente, Remus pensava, enquanto se dirigia ao portão. Pelo menos, teria mais algumas semanas de trabalho e um pouco a mais de dinheiro para acrescentar a suas minguadas economias. E um teto sobre a cabeça, e algo com o que ocupar a mente. E um suprimento de Poção do Acônito; levava um caldeirão cheio na bagagem, caldeirão que Snape fizera questão de entregar pessoalmente em sua sala, com um sorriso desagradável e um "Ora, mas estamos indo embora?" mais cínico, impossível. Mas ele não condenava Snape; Severus não tinha culpa alguma de sua condição.

O sol quente do meio-dia o fazia suar, um suor frio e doentio. Havia tomado mais um cálice de Poção para Reanimar, e tentado engolir algumas colheradas de sopa, o que faziam ele se sentir um tantinho melhor do que durante o interrogatório. O interrogatório. Bem, poderia ajudar naquele caso tanto quanto, ou ainda menos do que Harry, Ron e Hermione. Havia deixado claro sua crença na inocência de Sirius e na sobrevivência de Petigrew, o que arrancou olhares descrentes dos aurores. E reafirmaria aquilo quantas vezes fosse preciso. O calor do sol fazia a água evaporar e criava estranhas distorções no ar enquanto Remus caminhava em direção ao portão, os dois malôes flutuando atrás de si. Enxergou seu coche esperando junto ao portão, e uma figura que caminhava para cima e para baixo, aparentemente nervosa ou ansiosa ou revoltada, ou talvez tudo isso junto, e levantando nuvezinhas de poeira com as pesadas solas de sua bota. Era uma garota, ele foi conseguindo distinguir melhor à medida em que se aproximava. Ela carregava um pesado casaco roxo debaixo do braço, tinha os cabelos negros bem curtos e arrepiados, e suas roupas tinham tantos remendos quanto as dele, mas aparentemente, os motivos eram outros. Então, ela ergueu os olhos. Eram negros e vivos, cintilavam quase como os de Dumbledore. Tudo nela denotava uma vivacidade, uma energia, que contrastavam enormemente com o que ele era. Ela deu um passo à frente, estendeu a mão e, sacudindo a dele, disse, animada:

_ Oi, sou Tonks. Você é que é o Lupin?


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blah, tá aí o capítulo. sei lá, acho que teve algumas partes meio "técnicas" demais, mas eu precisava resolver umas... "pontas soltas" entre o livro e a minha fic. pra quem ainda não se localizou na história, isso é o final do PdA; tive essa idéia enquanto relia o livro e o Fudge, depois que o Sirius sumiu, disse que ia entrar em contato com o Ministério. ora, quem no Ministério é responsável por caçar bruxos das trevas? os aurores, é claro =D e quanto à Tonks, como a gente sabe, ela se formou logo no comecinho do Cálice, logo, tem muitos motivos pra ter ido a Hogwarts também =D

uhu, algumas pessoas comentaram a respeito da pobre Tonks ser meio ignorada pelos aurores e coisa e tal, e acreditem, isso é algo que realmente acontece "na vida real": uma boa parte dos fãs "adultos" da série acha a personagem boba, sem graça, inútil, sem função, chamativa, e não a leva a sério só por ela não ser trágica ou... séria. gente boa demais. não fiz mais do que colocar na fic a reação das pessoas adultas e sérias à Tonks ;D

não prometo, mas vou tentar atualizar o mais breve possível; caso ainda não tenha alguém por dentro da história, até o dia 20 de agosto vou estar meio impossibilitada de escrever na velocidade que eu gostaria... mas enfim. se eu demorar demais, vocês já sabem: vão lá ler a melhor fic remus/tonks de todos os tempos:

http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=12714

... e se tiverem curiosidade, vão também dar uma olhadinha na minha fic snape/lily, que, modéstia à parte, tá ficando ótima e vai ser uma das minhas melhores fics ever!

http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=12589

agradecimentos a todo mundo que comentou:

especial ao meu amiguinho igor do orkut =D ele não lê essa fic, mas tá me dando uma ajuda e tanto em assuntos lupinos ;D beijão, igor!

e sejam legais e comentem, comentem, comentem! quero ver reviews quando voltar a postar, hmpf!

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