Capitulo Dois



Nota da Autora¹:

Negrito para o lado Maroto da Lily.
Itálico para o lado Certinho da Lily.
Sublinhado para a Lily mesmo.


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Capitulo Dois



Foi uma diversão momentânea para Lily aquela idéia das amigas, mais por outro lado ela não gostara muito, agora todos os alunos sabiam que estava ‘encalhada’, e isso em sua opinião era vergonhoso.
“E se ninguém se escrever nessa tal competição?Ai Merlin, que vergonha você vai passar!”
Inúmeras vezes, pensou em mandar Marlene e Andrômeda acabarem com a ‘brincadeira’, mais por outro lado...aquilo tudo não deixava de ser um tanto divertido.
Rindo consigo mesma, Lílian deixou o livro de lado, para ficar absorta em pensamentos com os olhos verdes vidrados na lareira do salão comunal.
-Olá querida e amada Lily! – exclamou James por traz dela, fazendo-a pular de susto.
-James Potter! – berrou ela, com a mão no coração tentando recuperar o fôlego.
-Sou eu... – respondeu ele em tom maroto, e erguendo a cabeça por trás dos ombros dela exclamou – O que fazes absorta em pensamentos, minha ruivinha?
-Nada. – respondeu ela secamente.
-Nada?! – ele arqueou as sobrancelhas, levemente divertido. – A propósito Lilyzinha do meu coração, quer sair comigo?
-Não, Potter. – ela revirou os olhos, e completou desgostosa. – E é Evans pra você!
-Eu sei que você me ama... – disse James sentando-se ao lado dela. – Estava pensando em que?Ou melhor... em quem? – ele insistiu.
-Em ninguém. – Lily retrucou.
-Bem, supomos que eu seja ninguém... E ninguém é perfeito... – começou James marotamente – Correto?
-É ninguém é perfeito... – concordou Lily, desconfiada.
“James Potter dizendo que ‘ninguém é perfeito’,isso automaticamente também o inclui..”
"Estranho..."
-Então se eu sou ninguém... Eu sou perfeito! – terminou ele triunfante. – Eu sabia que você me achava perfeito Evans.
”Que lógica brilhante. Palmas para o Potter pela sua brilhante capacidade mental de uma criança de dois anos..”
"Gostei!Foi divertido! "
"Você é tão idiota quanto ele. "
"Agora você me ofendeu.."
"Calem a boca!"
-Nossa Potter... A sua inteligência chega a ser tão, tão, tão...
-Linda? – opinou ele.
-Tão, tão, tão...
-Está tentando encontrar palavras para se declarar a mim, querida ruiva? – riu ele.
Lily o fuzilou com o olhar.
-Vá se ferrar Potter.
-Que palavreado feio, Evans. – James disse, maneando a cabeça em fingido desgosto.
-Potter... – disse Lily fuzilando-o com o olhar. – Eu já mandei você se ferrar hoje?
-Já querida. Mais não é nenhum sacrifício para mim ouvir sua linda voz. – respondeu ele, enfatizando o “linda” e se segurando para não rir.
-Você está querendo dizer minha voz é feia? – gritou Lily frustrada, e James chegou a se encolher um pouco na cadeira com grito. Depois, pensativa ela completou pra si própria. – Mas eu a escuto tão diferente quando eu falo...
”Peraí, agora fiquei confusa... Se eu falo, eu naturalmente vou escutar já que eu não sou surda. E se eu escuto, eu escuto como eu falo, já que eu falo como eu falo, eu acho minha voz tão linda...ninguém ofende a Genivalda na minha frente!Então...ahhhh, Potter, seu filho da mãe!!! ”
"Eu acho que ele ofendeu sua voz..."
"Nossa voz, você quis dizer."
-Potter, seu lesado! – berrou Lily angustiada. – Você, você, você...
-Você? – ele repetiu rindo.
-Você ofendeu a Genivaldaaaaa! – chorou Lily, cruzando os braços em uma atitude infantil, subindo as escadas para o dormitório feminino correndo.
-Genivalda?! – indagou James confuso quando ouviu a porta bater.



-Marlene... – disse Andrômeda parando de andar no meio do corredor.
-Que foi?! – Marlene retrucou cruzando os braços.
-A gente não esqueceu de nada...? – continuou Andie calma.
-Não que eu saiba. – retorquiu Lene agora confusa.
-Os cartazes...
-Que têm eles? – perguntou Marlene distraidamente.
-Nós não colocamos na Soncerina. – respondeu Andrômeda.
-E quem se importa? – Marlene deu de ombros. – Isso já seria uma desgraça para a Lily, já pensou se um soncerino ganha?
-Ah, cala essa boca Lene. – riu Andrômeda. – Vamos colocar o cartaz lá e ponto.
-Eu não vou entrar lá naquele ninho de cobras peçonhentas. – Marlene disse fazendo careta.
Andrômeda riu.
-Para com isso. Além do mais, quanto mais gente é melhor nessa competição.
-Por quê?
-Bom, porque a moral da Lily vai ficar alta. – retrucou Andrômeda já puxando Marlene em direção a Soncerina.
-Como é que você sabe o caminho Andie?! – indagou Marlene desconfiada.
-Errr...Bem, eu, eu sei sabendo, oras. – replicou Andie, corada.
-Aham, sei... – disse Lene dando de ombros.
-É verdade. – disse Andie. – Não sabemos a senha pra entrarmos. – completou quando chegara em frente ao retrato que dava ao salão comunal da Soncerina.
-Então vamos colocar aqui no mural do corredor mesmo. – deu de ombros, Marlene conjurando um cartaz da competição e tachas para prendê-lo.
Nesse momento, a porta do retrato se abriu dando passagem á Narcissa Black e Emília D’Ventrue.
-Ora, ora, vejam só..As amigas da sangue-ruim resolveram fazer uma competição aqui em Hogwarts então? – disse Narcissa com sua voz enjoada.
-Se manda Narcissa. – disse Andrômeda, que parara de pregar um cartaz.
-É o que parece não é? – ironizou Marlene apoiada na parede. – Ou você está cega?
-E você fique quieta, McKinnon. – disse Narcissa erguendo o queixo em um gesto de superioridade.
-Escuta aqui garota. – se enfureceu Marlene, agora apontando um dedo na cara da loira. – A não ser que você queira que eu arranque seu cabelo e suas unhas postiças, é melhor você calar essa sua boca.
-Ora sua, sua, sua...
-Sua o que? – debochou Marlene, agora que viu que alguns alunos já paravam para ver a discussão, rindo completou. – Vai sair chorando até a sua irmãzinha?
-Marlene... – soou uma voz da multidão, risonha, fazendo-a virar-se para encarar quem lhe chamara.
-Black?! – ela indagou arqueando as sobrancelhas. – Veio defender sua priminha?
-Nos seus sonhos, querida. – ele retrucou.
-Você vai ver Sirius!Eu vou contar pra sua mãe que você anda se misturando com traidores do sangue! – gritou Narcissa tentando sair dali.
-Que pena Cissa. – ironizou Marlene. – Aproveite e conte pra sua “titia” que a traidora do sangue aqui, te azarou.
-Você não seria capaz, McKinnon. – disse Narcissa em tom arrogante, mais demonstrando o medo no olhar.
-Ah, não?! – indagou Marlene com os olhos brilhando. – Realmente, você não me conhece... Incêndio. – completou apontando para o cabelo da loira.
-AHHHHHHHHHHHHHHH!!! – gritava Narcissa tentando apagar o fogo com as mãos enquanto todos riam e sua colega não sabia como agir. – Ajude-me sua inútil! – berrou histericamente para Emília.
-Everte Statum. – Marlene continuou caindo na risada quando Narcissa foi mandada para trás dando cambalhotas no ar.
-Chega Lene. – disse Andie que trocou a feição risonha por uma séria. Emília finalmente correra para apagar o fogo com um feitiço.
-A tudo bem. – ela disse dando de ombros enquanto os alunos voltavam as suas atividades de sempre. – Já estava bem cansativo ouvir os gritos histéricos dessa garota.
Marlene se virou para sair dali, e seguiu para o salão comunal.
-Você é tão irônica, McKinnon. – disse Sirius chegando por trás das garotas.
-Sério? – ironizou Marlene. – Onde estão seus amiguinhos, Black?
-Olá Sirius. – cumprimentou Andie risonha.
-Oi Andie. – riu Sirius. – James deve estar provocando a Evans, Remus está na biblioteca e Pedro na cozinha.
-E porque você não esta galinhando por aí? – provocou Marlene, com os olhos cerrados.
-Por que eu prefiro ficar aqui enchendo a sua paciência McKinnon.
-Bem gente. Eu vou indo... – disse Andrômeda, recebendo um olhar mortal de Lene.
-Eu vou co...
-Sabe trabalhos pra fazer, pessoas para ver. – ela completou interrompendo Marlene.
-Mas...
Marlene bufou. Andie já tinha virado o corredor.
-Sabe Lene. – disse Sirius abraçando-a pelos ombros. – Acho que minha prima queria nos deixar sozinhos.
-Jura?HÁHÁHÁ. Pois eu não acho nada.
-Eu sei que você me ama. Porque negar?
-Morra, Black. – resmungou Marlene
Sirius riu, apertando-a mais em seu abraço.



Andrômeda entrou ofegante na biblioteca.
Ainda ofegante, procurou com o olhar um certo Maroto, este se encontrava lendo na mesa encostada na estante dos livros de poções.
-Olá, Remus. – cumprimentou Andie sentando-se na mesa onde ele estava.
Remus ergueu o olhar do livro e corou fracamente.
-Oi, Andie.
-E aí, tudo bem? – ela perguntou debruçando na mesa pra tentar enchergar o que ele estava lendo, não conseguindo, perguntou. – O que você esta lendo?
-Tudo. Err...
-O que você esta lendo, Remus? – insistiu Andie, debruçando-se mais para tentar enchergar o nome do livro que ele lia.
-Na-a-da, Andie. – gaguejou Remus, com a proximidade da garota.
-Só me diz o que você ta lendo. – riu Andie, ficando mais próxima do garoto, e consequentemente, ficando a milímetros da estante dos livros de poções.
-Err... Bem...
-Porque é que você não quer me dizer? – indagou Andie, quase em cima da mesa.
-Andie.. – avisou Remus vendo a garota se aproximar mais pra enxergar o que ele lia. – A estan...
BAM
A estante tombara para traz, não sem antes balançar pra frente e pra trás deixando alguns livros caírem por cima dos dois, a mesa tinha balançado com o peso dos livros tombou, levando Andie que estava debruçada na mesa segurando o braço de Remus, que caiu juntamente com a garota.
-AAAÍÍÍÍ... – berrou Andie massageando o local atingido por um dos livros.
-Andrômeda! – repreendeu Remus, risonho.
Os dois estavam muito próximos...
-VOCÊS DOIS!FORA DA MINHA BIBLIOTECA! - gritou a bibliotecária furiosa, apontando para a saída.
Remus levantou puxando Andie, correndo pra fora da biblioteca e rindo.
Só pararam quando estavam nos jardins.
-Que mulher louca. – riu Andrômeda olhando para o céu – Ela quem grita e nós que temos que sair da biblioteca.
Andrômeda olhou para Remus e percebeu que ele a encarava.
-Que foi? – ela perguntou em um fio de voz.
-Nada... – e ele voltou a encarar o céu.
Com um suspiro, Andrômeda fez o mesmo.



Com uma olhada no relógio, Lily se certificou de que sua ronda já acabara. Filch que se virasse com os alunos que resolvessem passear mais tarde. Já tinha feito sua parte na ronda.
-Sua senha, por favor. – pediu a Mulher Gorda.
-Mandrágora. – disse em um suspiro cansado, e o retrato se abriu lentamente.
Quando Lily pos os pés no salão comunal, arregalou os olhos.
Marlene e Andrômeda estavam de pé em cima de uma das mesas, cada uma segurava um prancheta, e em torno da mesa, todos os garotos da grifinória inclusive os marotos.
-CALMA GENTE!TEM VAGA PRA TODO MUNDO! – berrou Marlene. – FAÇAM UMA FILA!ISSO!VOCÊ PRA CÁ, NÃO, NÃO, PRÁ LÁ. FAÇAM UMA FILA DUPLA!ANDIE ATENDE OS DA DIREITA!
-Eu quero me inscrever! – gritou um garotinho do primeiro ano. – A Lily é tão boazinha comigo...
-VAI CHEGAR SUA VEZ!UM POR UM. ISSO. EM ORDEM! – berrou Marlene. – ESTAMOS COMEÇANDO A NOS ENTENDER...
Lily estava embasbacada. O que significava aquilo?
”Super poderes de monitora, ativar!”
”Ás vezes você é tão idiota...”
-O QUE SIGNIFICA ISSO? – berrou Lily, no mesmo instante, o salão comunal ficou em silêncio, todos olhando para a ruiva.
Ninguém parecia ter notado quando a ruiva quando ela chegara.
-LILY! – disse Andie se recuperando do susto. – VEM CÁ!
E ela foi. Todos abriram caminho para ela passar.
”Quando você não era famosa parecia que ninguém queria ficar com você. Parece que ficou famosa com essa brincadeirinha heim, Lily.”
"Ah, cala a boca!O James queria!"
”Ele é um caso a parte”
"Calem a boca, vocês duas!"
"Tudo bem..."
Marlene a ajudou a subir.
-Mais afinal, o que é isso Marlene McKinnon e Andrômeda Black? – disse Lily, aparvalhada.
-Gostou Lily? – perguntou Lene sorridente.
-Olha quanta gente, já fez a inscrição! – disse Andrômeda mostrando uma prancheta pra a ruiva.
-Merlin! – disse Lily sem ar. – São mais, são mais, são mais...
-Mais de cem garotos, Lily. – completou Andie. – Só da Lufa-Lufa e Soncerina.
-Agora estamos vendo quem vai fazer a inscrição da Grifinória. – disse Lene.
-E amanhã da Corvinal. – completou Andie.
-Da soncerina? – indagou a ruiva perplexa.
-Uhum. – concordou Andie. – Uns cinquenta da Soncerina já fizeram à inscrição é o resto é da Lufa-Lufa.
-MUITO BEM, GENTE!VAMOS ORGANIZAR ISSO AQUI! – berrou Lene novamente.
-Hey, Lene. Dá um desconto aqui, vai! – disse James, este tinha empurrado todo mundo até chegar bem perto da mesa, ficando em terceiro na fila, enquanto os Marotos riam sentados em um dos sofás. – Você sabe que a Lily me ama!
Marlene riu, e já ia responder quando Lily a interrompeu berrando:
-POTTER, EU JÁ MANDEI VOCÊ SE FERRAR HOJE?
-SUA VOZ É LINDA LILY! – ele retrucou risonho.
"Potter maldito"!
"¬¬’ "
"Eu amo esse cara!"





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Nota da Autora ²:
Olá pessoas!Sei que o capitulo ta horrível. Ele estava todo pronto, bonitinho e fofinho, quando a droga do meu disquete resolveu sumir, desaparecer. Minha maninha Nicole(Aluada) acha que Tio Voldie mandou o Lula/Rabicho para destruir o Brasil, e como o Rabicho/Lula é um imprestável, ele veio por conta própria acabar conosco pobres mortais sem poderes! ÔÔ
Sim, vocês nunca repararam que o Lula é IGUAL ao Rabicho?
1- Não tem 1 dedo.
2- Não são confiáveis.
3- São vacilões.
4- Ignorantes.
5- Se aliam e pessoas erradas e dizem não ter culpa!
Sem contar nas coincidências fisionômicas...:
1- São feios.
2- Tem cara de peão de obra.
3- São gordos.

Pois é, o Pedro nunca manjou muito de disfarces sabe...Mais eu sei qual é a dele...

Valeu pelos comentários gente!
Comentem pelo amor de Merlin!
Eu NECESSITO de comentários!

*Lia chorando copiosamente*

Mil Beijos pra vocês!


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