Prólogo



Inocente Competição
por Lia Lupin

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Capitulo um: Prólogo



Fazia um final de semana extremamente calmo e normal no Castelo. Mais nossa historia começa em um dormitório feminino da Grifinória.
-Nooossa... Hoje o dia está tããão liiiiindo. – disse Lily menina abobada, sentando na cama e se espreguiçando.
-Lily, você ta bem? – perguntou Andrômeda, que levantara da cama no mesmo instante que a ruiva, assustada.
-Estou ótima, não poderia estar melhor. – respondeu a ruiva, lenta e lerdamente.
-Merlin, Andie!A Lily está drogada! – desesperou-se Marlene, pulando da cama, histérica.
-Marlene!Quer parar com isso? – explodiu a ruiva. – Estou perfeitamente bem.
-Sim, está Lily. – concordou Marlene apressada, e depois completou para que só Andie ouvisse – É melhor não contrariar os loucos.
-Marlene! – repreendeu Lily.
-Chega Lene... – disse Andie risonha. – Lily querida, você não se lembra de nada?
-Não. – disse a ruiva desentendida.
-Tem certeza?
-Tenh... Peraí!Aiiiiii, não acredito que foi ontem! – disse Lily desesperada, pondo as mãos na cabeça.
-Pode acreditar. – concordou Andie com um sorriso torto no rosto.
-Eu. Sou. Uma. Encalhada. Andie! – soletrou Lily em desespero, causando risos histéricos da parte de Marlene.
-Não é bem assim, Lily... – penalizou-se Andie.
-Não é bem assim? – gritou Lily histericamente. – Uma garota fica um ano completo sem um namorado, é o que Andie?Uma pu**?
-Não exagera Lily. – disse Marlene recompondo-se da crise de risos. – Você não é encalhada, até porque quem fica encalhada é baleia, e você ta mais pra um palito de fósforo!Háháhá. – e voltou a rir olhando para a cara das amigas. Andie apenas a olhava como se ela estivesse maluca, já Lily parecia soltar fumaça pelas ventas.
-Muito. Engraçado. Marlene. McKinnon! – sibilou a ruiva pausadamente.
-De-de-sculpe. – se recompôs Marlene, com lágrimas nos olhos.
-Bem, Lily. – disse Andie voltando o olhar para a ruiva. – Seu estado não é tão mal assim. Você pode simplesmente arranjar um namorado.
-Aliás, senhorita Lily Evans. – disse Marlene, em tom fingidamente sério. – Você está assim porque quer afinal, James te chama quase cem vezes por dia para sair, e você nunca dá uma chance ao pobre coitado.
-Nisso Lily, eu tenho que concordar com a Lene. – disse Andrômeda em concordância.
-Pobre coitado?Desde quando aquele ‘ser’ é um ‘pobre coitado’? – disse Lily, abismada.
Marlene e Andrômeda se entreolharam revirando os olhos. E terminaram de se trocar, enquanto Lily pegava o uniforme.
-Além do mais que não é tão fácil assim arrumar um namorado... – terminou Lily, tremula.
-Lily, minha querida. É só ter cara-de-pau e ter sempre um sorrisinho estampado no rosto. – ensinou Marlene, indo até a ruiva, e fazendo com os dedos um sorriso torto na ruiva, que logo afastou as mãos da amiga com impaciência. (N/A: Vocês entenderam né? xD )
-Marlene! – repreendeu Lily, vestindo a camisa do uniforme. – Não é tão fácil assim!
-Mais é claro que é! – discordou Marlene, insistente.
-Não é!
-É sim!
-Não é!
-É sim!
-Não é!
-É sim!
-Não é!
-É sim!
-Não é!
-Éééééé simm! – gritou Marlene, vendo Lily colocar a saia e as meias do uniforme.
-Não é pra mim. – disse Lily. – E ponto. – completou vendo que Marlene abria a boca para revidar.
-Por Merlin!Vocês só discordam uma da outra! – disse Andrômeda.
-É ela quem começa! – acusou Lily e Marlene na mesma ora, uma apontado para a outra.
-Ai Merlin!Parem vocês duas. – disse Andrômeda alterando a voz, e fazendo as duas se calarem. – Peçam desculpas uma para a outra!
-Desculpa Lily/Lene. – disseram as duas ao mesmo tempo, rindo, depois Marlene completou risonha. – Você sabe que eu te amo, né amiga?
-Duvido dessa afirmação. – disse Lily séria, depois rindo da cara que Marlene fez, completou. – Brincadeeeiiirinhaa!
-Lily Evans! – repreendeu Marlene falsamente séria.
-Meu nome! – disse Lily tentando sorrir. – To descendo. – completou rapidamente colocando a capa, calçando os sapatos, e saindo o mais rápido possível do quarto.
-Nunca pensei que veria Lily Evans assim, só porque está sem um namorado. – riu Andrômeda.
-Muito menos eu. – concordou Marlene risonha, saindo do quarto junto de Andrômeda em direção ao salão comunal, esperando encontrar Lily lá.
-Afinal, onde está essa ruiva estressada? – indagou Andrômeda, quando percebera que Lily não estava lá.
-Deve estar no salão principal. – opinou Marlene, pensativa.
-Acho que não, fazendo o que lá? – perguntou Andrômeda.
-Dã. – disse Marlene como se explicasse quanto é 2+2 para um demente. – Tomando café, logicamente.
-Dã. – imitou Andrômeda. – Que café, se já são quase onze oras?
-Ahhh é mesmo. – concordou Marlene, rindo.
-Só você mesmo, Lene. – disse Andrômeda revirando os olhos e sentando-se em uma das poltronas do salão, no que foi seguida por Marlene.
-Senhorita Lily Evans. – berrou Marlene, quando Lily entrou no salão comunal indo se juntar a elas. – Onde você esteve?
-Na biblioteca. – respondeu simplesmente, sentando na poltrona ao lado de Andrômeda e abrindo um grosso livro intitulado “Estudos avançados no preparo de poções”.
-Há essa hora? – perguntou Marlene. – Você é louca.
-Sua rata de biblioteca. – disse Andrômeda tentando fazer Lily rir.
-Para Andie. – disse a ruiva sem demonstrar reação alguma. – Eu preciso ler esse livro.
-Mais Lily... – tentou argumentar Marlene.
-Vocês não vão me deixar ler a droga do livro não é? – interrompeu Lily irritada. – Eu vou pra biblioteca. – acrescentou se levantando e saindo do salão comunal antes mesmo que Marlene ou Andrômeda falassem alguma coisa.
-Lily está mal, Lene. – pronunciou-se Andrômeda, preocupada.
-Isso se percebe de longe, Andie. – comentou Marlene, despreocupada, deitando no sofá preguiçosamente.
-O que a gente pode fazer? – perguntou aflita, Andrômeda.
-Não sei... Sebe, eu estive pensando tanto naquela competição que a Willson me propôs e... – mais foi interrompida por um berro da amiga.
-Genial Lene!Uma competição! Faremos uma competição de ‘Quem vai ficar com Lily Evans!’ – berrou Andrômeda eufórica.
-Eu sou demais, pode falar. - gabou-se Lene, quando percebeu o plano da amiga, Andie apenas revirou os olhos.
-Bem, vamos começar! – exclamou Andrômeda, entusiasmada, com os olhos brilhando de excitação.



-E agora? – perguntou Andrômeda em frente a gárgula de pedra que dava para o escritório do diretor.
-E agora o que? – retrucou Marlene olhando para a gárgula de pedra estranhamente.
-Como vamos saber a senha, sua anta. – respondeu Andrômeda, revirando os orbes cinza.
-Hey!Anta é sua mãe, viu? – disse Marlene irritada.
-E eu concordo com você. – apoiou Andrômeda com os olhos brilhando tristemente.
-Foi mal Andie. – disse Marlene arrependida, e pra concertar a burrada disse. – Que tal tentar adivinhar a senha?
-Boa idéia. – sorriu Andrômeda. – Hum... Sapo de chocolate. – tentou insegura.
-Nããão, isso é fácil de mais. – disse Marlene. – Bunda de macaco?
-Chulé de sapo. – opinou Andrômeda divertida.
-Isso existe? – indagou Marlene risonha.
-Eu acho que não... – riu Andrômeda marotamente.
-Agora que acerto quer ver? – perguntou Marlene risonha, colocando as mãos da gárgula disse muito atrapalhada. – Torta de... Explosivins? – e a gárgula se abriu deixando a garota surpresa.
-Boa Lene. Afinal essa cabeçinha cheia de titica serviu para alguma coisa né? – disse Andrômeda zombeteira, e Marlene apenas a fuzilou com o olhar.
-Você fala. – sussurrou Marlene para Andrômeda quando pararam diante da porta que dava ao escritório.
-Você fala. – sussurrou Andrômeda em resposta, frisando o ‘você’.
-Você. – repetiu Marlene.
-Vai você. – respondeu Andrômeda atordoada.
-Vai logo Andie. – irritou-se Marlene, falando baixo.
-Vai você. – disse Andrômeda, empurrado Marlene pelas costas.
-Anda logo Andie! – disse Marlene puxando o baço da garota para frente, mais Andrômeda recuava. Foi assim até Andrômeda puxar Marlene, na mesma hora que a garota a soltava, fazendo assim Andrômeda, que estava atrás de Marlene, cair por cima desta que, com o tombo pra frente, fez a porta se abrir com estrondo e as suas caírem pra dentro do escritório do diretor.
Ainda no chão, ergueram as cabeças, para se deparar com dois olhos bondosamente azuis fitando-as divertidamente.
-Bom dia, senhoritas. – disse Dumbledore divertido. – A que devo a visita?
-Bem professor... – começou Andrômeda, levantando do chão assim como Marlene fazia.
-Nós estamos pensando, em fazer uma competição em Hogwarts. – completou Marlene, sob o olhar curioso do diretor, completou. – Se o senhor permitir, é claro.
-É uma idéia interessante... – sorriu o diretor com os olhos cintilando bondosamente por trás dos oclinhos de meia-lua. – Conte-me mais senhorita McKinnon.
-Bem, é uma competição inocente. – disse Marlene. – Mais para divertir os alunos.
-E é nosso último ano aqui, então pensamos em fazer essa competição. Vai ser como um... Presente de formatura. – disse Andrômeda, sorrindo.
-Que os alunos não vão esquecer. – completou Marlene, marota.
-Sim, sim. E sobre o que exatamente é essa competição? – perguntou Dumbledore, sorrindo.
-Bem, digamos que uma amiga nossa... – começou Andrômeda timidamente.
-Esta ‘encalhada’. – completou Marlene, rapidamente. – Está compreendendo onde queremos chegar professor?
-Obviamente senhoritas... – respondeu Dumbledore, o semblante divertido. – A idéia de você é um tanto...excêntrica. Mais não deixa de ser inovadora – disse Dumbledore, deixando as garotas ansiosas. – Contudo, as senhoritas tem permissão para iniciarem tal competição. – anunciou divertido, vendo as garotas pularem e se abraçarem alegremente.
-Obrigado professor. – agradeceu Andrômeda ofegante. – Não vai se arrepender.
-Acredito que não. – respondeu Dumbledore.
-E queremos pedir... – pediu Marlene, exasperada. – Se o senhor pode ser um dos jurados da competição.
-Com o maior prazer senhorita McKinnon. – aceitou Dumbledore, calmo e divertido.
-Obrigada professor. – agradeceu Andrômeda, energeticamente. – Podemos nos retirar?
-Claro, claro. E. as senhoritas tem permissão para começarem quando quiserem os preparativos. – acrescentou divertido quando via Marlene abrir a boca pra se pronunciar novamente.
-Obrigada novamente professor Dumbledore. – agradeceu energeticamente, Marlene, se retirando em seguida com Andrômeda.
Mal batera a porta, as suas se entreolharam, deram um gritinho de vitória e se abraçaram.
-Conseguimos! – disseram juntas, vitoriosamente.
-Hogwarts que se prepare... – acrescentou Marlene, com os olhos cintilando maliciosa e divertidamente.



-Pegou os cartazes? – sibilou Marlene, atenta a tudo a sua volta.
-Peguei. – respondeu Andrômeda no mesmo tom de voz. – Checou onde Lily está?
-Sim. – concordou Marlene. – Está na biblioteca com Dorcas. – completou com nojo.
-Aquela falsa? – perguntou Andrômeda, fazendo careta.
-Ela mesma. – disse Marlene. – Como Lily consegue ficar tanto tempo ao lado dela?
-Não sei. – disse Andrômeda. – Veja se tem alguém no corredor a frente.
-Não. – checou Marlene rapidamente. – Área livre.
-Ok. Vamos. – disse Andrômeda seguindo para o corredor adiante. - Porque estamos falando baixo, como se estivéssemos fugindo de algo ou alguém? – sussurrou.
-Não sei... – sussurou Marlene de volta, erguendo-se na ponta dor pés pra pendurar um cartaz com os seguintes dizeres:

‘Você acha Lily Evans o máximo?’
‘Gostaria de ter a chance de sair com ela?’
‘Entre para essa competição!’
‘Eu quero ficar com Lily Evans!’
‘Participe!’
‘Por favor, Falar com Andrômeda Black e Marlene McKinnon, Grifinória, 7º ano. ’


-Marlene!Isso está de cabeça pra baixo! – exclamou Andrômeda gargalhando da cena a sua frente.
Marlene estava na ponta dos pés prendendo o cartaz invertido no mural, e cheia de alfinetes da boca.
-Mie arruda aquie. – disse ela com a voz abafada pelas tachinhas em sua boca, vendo Andrômeda rindo, ajudá-la com os cartazes.
-Só você mesmo Lene. – determinou Andrômeda, risonha.
-Obrigada, mais modéstia a parte, eu sou demais. Pode falar. – comentou Marlene, arrogante, o que fez com que Andrômeda revirasse os olhos.
-Agora vamos terminar isso aqui! – ordenou Andrômeda, decidida, terminando de pregar os cartazes.



Lily estava voltando da biblioteca, em direção ao salão principal. Perdera o café e perderia o almoço se não se apreçasse. “Ótimo!”, pensou irritada. Quando sua atenção foi atraída por um cartaz com os seguintes dizeres:

‘Você acha Lily Evans o máximo?’
‘Gostaria de ter a chance de sair com ela?’
‘Entre para essa competição!’
‘Eu quero ficar com Lily Evans!’
‘Participe!’
‘Por favor, Falar com Andrômeda Black e Marlene McKinnon, Grifinória, 7º ano. ’


Lily correu até a torre da Grifinória, pronta para ouvir uma explicação razoável das amigas.
Mas, quando entrou e viu as duas traidoras elas começaram a rir... Então como sempre se rendeu no riso também. “Só elas mesmo.”, pensou antes de ser esmaga por Andrômeda e Marlene que gritavam ‘Montinho na Lily!’.



N/A:
Oláááá pessoinhas amadas do meu coraçãozinho!
Tudo bem com vocês?
Amei os comentários, sim?Muito obrigada mesmo!Nem sei se mereço tantos elogios.
Desculpeeeeeeeem se esse capitulo ficou ridículo!Mais calmaaa, é só o prólogo!
\oo/
Espero que depois desse capitulo vergonhoso, vocês ainda acompanhem minha fic!


Mil beijos,
;***
Lia Lupin



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