Qual bruxa é qual?



Capítulo 15. Qual bruxa é qual?


Ele acordou sentindo um corpo macio e quente em torno dele. O perfume floral do shampoo dela preencheu as narinas dele quando a jovem mulher que estava ao lado dele se virou em seu sono. O cobertor que estava cobrindo-os se moveu, expondo com mamilo intumescido pelo frio ar da manhã. Com um suspiro, ele tentou cuidadosamente se levantar sem perturbar a bruxa que dormia.

“Mmm. Bom dia. Aonde você vai?" a voz dela estava grogue de sono.

"Volte a dormir. Vou voltar em um minuto.”

"Aonde você vai, Harry?” Gina sentou, permitindo que o cobertor caísse para sua cintura.

A visão do corpo nu dela fez o desejo de Harry renascer, enfraquecendo sua decisão. Ele estava planejando encontrar Hermione, e perguntar para ela o que estava acontecendo. " Ela não retornou quarto dela ontem à noite, Gina. O encantamento ainda está intacto. São os seis da manhã. Onde ela estaria?"

Intuitivamente Gina sabia quem era 'ela' que ele estava se referindo - Hermione. "Você realmente quer saber? Volte para a cama, Harry."

"Você não acha que ela está com ele, você acha, Gina?" não era segredo para ninguém que ele e o Professor não se suportavam. O homem atormentou o durante todo o tempo dele em Hogwarts. Harry aprendeu controlar seu temperamento e trabalhar com o Mestre de Poções. Nenhum dos dois estava feliz em trabalhar um com o outro, mas sem os esforços combinados dos dois, Voldemort não teria sido derrotado. Eles tiveram que aprender a tolerar um ao outro por necessidade. Agora parecia que ele estava sendo novamente obrigado a suportar a presença do homem por causa de sua amiga. "O quê ela viu nele? E você sabe, seria mais fácil se ela e Ron ficassem juntos ".


E Gina deu um bufo deselegante. “Harry, Hermione e Ron tiveram quantos encontros, acho que uns três? Eu fiquei surpresa deles não terem se matado. Eu amo Ron, mas às vezes ele é bem idiota. Meu irmão é muito mais feliz jogando. Eu juro que ele está com uma bruxa diferente cada vez que eu vejo ele.

Harry sorriu ao pensar no seu outro melhor amigo. Ron estava trabalhando no Chudley Cannons. Eles se viram há poucas semanas quando Ron veio para Londres com o time. Parecia ter um bando de mulheres correndo atrás dele. E Ron, parecia não se importar. Cada conquista feita apenas no último mês. Harry não conseguia guardar os nomes delas. Algumas tão recente que Ron não tinha apresentado ainda. "Eu o vi semana passada. Ele estava em seu horário de almoço e com, eu não sei, eu acho que o nome dela era Babbette ". Harry balançou sua cabeça e riu.

“O que aconteceu com Tiffany? Eu achei que meu irmão gostava dela. Ela veio a Toca duas vezes o pelo que eu sei. Será que ele irá trazer Babbette sábado? Conhecendo Ron, tenho certeza de que será alguém novo dessa vez. Hermione empatou com os N.I.E.Ms do Professor, Harry. Eles alcançaram as notas mais altas da história de Hogwarts. De acordo com Remo, eles se sentaram na Mesa Principal debatendo propriedade dessa poção e coisas específicas delas. Ele é provavelmente uma das únicas pessoas que ela pode falar sobre seus estudos e além disso, Hermione me disse que ele beija bem".

Harry balançou sua cabeça. Hermione e Snape se beijando? Deus, ele estava ficando doente. O que mais eles estavam fazendo? Eles... não. Ele não queria saber. A imagem deles se beijando era o suficiente. Remo tinha dito a ele sobre a idéia de Hermione de alterar a poção Mata-cão. Ele tinha vaga idéia que Snape estava ajudando a. Fazia sentido ela falar com Snape sobre a idéia dela para a Mata-cão. Além disso, era Snape quem fazia a poção para Remo. Harry só não sabia o que mais estava acontecendo entre eles. "Eu realmente não sei o que eles estão fazendo Gina. Snape? " Harry balançou sua cabeça novamente. "Você acha que serão capazes de ajudar o Remo?"


“Se alguém pode ajudá-lo, são esses dois. Eles realmente foram feitos um para o outro. Hermione está feliz, Harry. Não importa o que você pensa sobre o professor Snape, ela é sua amiga. Fique feliz por ela ". Gina estudou Harry por um minuto. O sorriso de garoto dele nunca falhava em amolecer o coração dela. Rapidamente ela saiu de baixo das cobertas. Ela ficou em de pé perto da cama, e alongou seus braços por cima da cabeça, consciente da imagem que ela projetava. "Eu não sei sobre você, mas eu preciso de um banho antes do café da manhã”.

Harry deu uma risadinha enquanto a assistia ela rebolar nua indo para o banheiro. Esperar por meia hora ou mais para encontrar Hermione em não fazia mal, ele pensou. Ainda era muito cedo. Era como Gina tinha dito, ela era uma garota crescida e ela estava bem. Ele decidiu tomar banho, o que parecia uma boa idéia.

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Severo se mexeu no sofá, uma perna para fora da almofada. O som da batida na porta foi amplificado pelo silêncio da manhã. Hermione murmurou alguma coisa ininteligível, mas não acordou. Ele decidiu azarar antes e perguntar depois. Seu sono não foi reparador, e seus primeiros pensamentos depois de acordar foram sobre Ackart. Ele precisava voltar para a ala hospitalar e falar com Papoula. A última coisa que ele precisava era abrir sua porta e encontrar um Harry Potter agitado.

“Onde está Hermione? O que você fez com ela? Ela não voltou ontem à noite.” Harry entrou na sala.

“Oh, entre Potter. Que bom ver você ". Severo fechou a cara. “ Que motivo eu mereço essa grande honra?”

O sarcasmo dele não tinha efeito algum sobre o jovem. "Onde ele está Hermione?"

Severo cruzou os braços sobre o peito. " O que faz você pensar que ela está aqui?"

"Corta essa, Snape. Ela jantou com você noite passada e não voltou para o quarto dela. O que você fez com ela? Eu sei que você deve ter dado algum tipo de poção para ela. Por que ela iria querer ver você? "

O tom dele era desagradável. “ Eu acredito que ela ainda não está vestida. Nós tivemos um entendimento... noite passada. Você gostaria de entrar e esperar enquanto eu a visto?"

Harry ia responder ao homem quando uma voz o interrompeu.

“Já chega vocês dois. Ninguém me despiu Harry. Eu estou aqui porque eu quero. Eu gosto da companhia de Severo. Ele não me deu nenhuma poção ou jogou algum feitiço em mim".

Harry parecia surpreso. Severo sorriu para si mesmo.'Hoje parece que não vai ser um mau dia' ele pensou.

“E você pare de parecer tão cínico.” Severo parou de sorrir quando a bruxa irritada olhou para ele. Hermione ouviu o suficiente para estar irritada com ambos. "Será que é pedir demais que vocês permaneçam juntos por cinco minutos? Vocês não precisam ir para o canto e se beijarem. Sejam civilizado um com o outro, pelo amor de Deus. O que há de errado com vocês afinal? As mãos na cintura, Hermione estava possessa.

Harry estava chocado em escutar ela falar com Snape naquele tom. Ele estava mais espantado em ver Snape parecer tão humilde.

A voz de Severo estava rouca de sono, " Hermione, eu estava..."

Harry estava falando ao mesmo tempo, “ Hermione, eu estava preocupado…”

Ela levantou a mão para parar os dois. "Parem. Se eu não tomar uma xícara de café nos próximos minutos, qualquer coisa que vocês disserem não terá importância. Eles vão me mandar para Azkaban por matar vocês dois. Sentem se". Ela olhou para Harry antes de virar para Severo. "Porque você não usa o Flu para pedir para a cozinha mandar café e alguns bolinhos? Eu não quero ouvir nenhuma discussão entre vocês. Eu acho que vocês são adultos o suficiente para ficarem juntos por cinco minutos. Eu voltarei logo".

Severo olhou para as costas dela quando ela foi para o banheiro. Ele ordenou a cozinha café e bolinhos antes de se sentar na poltrona em frente à lareira.

Harry olhou para o homem sério a sua frente. “Você realmente vai deixá-la falar com você daquele jeito?"

Severo suspirou. Ele sentiu uma dor de cabeça chegando. O que o fez pensar que hoje não seria tão mal? "Aparentemente, eu vou".

Harry olhou para ele, zombando o, "nós não temos que nos beijar no canto até ela voltar, temos?”.

Severo não podia parar de rir. “Decididamente não! Você, Potter, não é o meu tipo".

Harry olhou demoradamente para o homem à sua frente. A camisa de Severo estava amarrotada. Era óbvio que ele tinha dormido de roupa. Ele precisava de um banho e de fazer barba. Era óbvio que Snape estava fazendo um esforço de ser civilizado com ele porque Hermione havia pedido a ele. “E Hermione é o seu tipo, você realmente se importa com ela, não é?"

“Embora isto não seja da sua conta, sim, eu me importo. O quê? O surpreso com o fato de que o seboso poderia ter sentimentos por alguém? Não me olhe tão chocado. Eu sei do que os alunos de me chamam, Potter ". Severo segurou a ponte do seu nariz. Ele precisava de uma poção para dor de cabeça. Ele não tinha energia para buscá-la. O Mestre de Poções deu a ele um dos seus famosos olhares. " Hermione não é tão indigesta quanto eu pensava. Não me importo com que você pensa de mim, eu não vou me rebaixar".

Harry se mexeu desconfortavelmente em sua cadeira. “Não é isso”. Ok, ele mentalmente se corrigiu. Isto fazia parte. “Você nos odiava quando nós estávamos na escola. O que mudou?"
"Hermione." ele disse apenas o nome dela. Quanto mais ele pensava, mais ele se convencia de que Hermione tinha mudado ele, mudado tudo. A inteligência dela, a paixão dela pela vida, seu temperamento despreocupado. "Eu não tenho ilusões sobre mim mesmo. Eu sei o que eu sou. Eu sou a pessoa menos indicada para te explicar porque Hermione decidiu ignorar toda evidência contrária e começar a sair comigo. E eu não te odeio Potter ". Certo, talvez ele odiasse Potter. Mas por ela, que Merlin o ajudasse, ele estava tentando ao menos tolerá-lo.

Harry olhou o cético. " Você não me odeia? Você tem um jeito engraçado de demonstrar isso, Snape."

Hermione parou na porta observando os dois por um momento. Ela gostava profundamente dos dois em diferentes formas. Harry era o irmão que ela nunca teve. E depois de perder seus pais, eles se tornaram família um para o outro. Era bom saber que ela não estava sozinha na vida dela tendo Harry por perto. E Severo - Severo era mais do que ela podia pedir. Alguém para dividir a paixão dela por livros e conhecimento; ele era bem sucedido. Ela corou quando ela pensou na noite passada. Se Severo não tivesse saído, eles provavelmente ainda estariam na cama. Noite passada, Alvo chamou Severo para a ala hospitalar. Qual era o nome do estudante? Ackart?

"É bom ver vocês se dando bem." Hermione moveu para sentar na poltrona próxima a Severo. “O que aconteceu com o senhor Ackart? Ele está bem?"

Severo passou sua mão pelos olhos. "Ele irá sobreviver. O colega dele o encontrou a tempo. O garoto estava tão apavorado quanto Ackart”.

Harry silenciosamente observou os dois conversarem. Ele estava com Gina esta manhã quando Madame Pomfrey explicou porque os garotos estavam na hospitalar.

A voz de Hermione era suave, " Por quê ele fez isso?"

"Ele fez isso, como você disse, por que ele fracassou em um teste. Ele estava preocupado em encarar a fúria do pai dele, a qual a ele considerava o maior erro ". Severo suspirou. " Eu o observei durante um tempo. Ele sempre foi tão quieto, tão sozinho. Eu não sei se ele tinha amigos".

Hermione colocou a mão no braço dele. "Você não tem que se culpar, Severo. Você não podia imaginar o que ele ia fazer."

Severo se levantou abruptamente. Ele começou a caminhar, agitado. "Como eu não podia saber? Eu sou o maldito Diretor da Casa dele, pelo amor de Deus. Eu sabia que havia alguma coisa não estava certa. Eu só não podia imaginar que ele iria tão longe". A risada dele era nervosa . Ele se parece muito comigo quando eu tinha a idade dele. Agressivo. Determinado".

"Sim, mas você não tentou tirar a sua própria vida." Hermione sentia que ele estava mais infeliz do que ele demonstrava.

"Não”, ele explodiu. "Eu fiz algo muito mais covarde. Eu coloquei a Marca Negra, ao invés disso."

Harry percebeu que eles tinham se esquecido dele. Ele estava embaraçado com o que ele tinha acabado de testemunhar, uma demonstração íntima de sentimentos entre eles. Seria menos embaraçoso se ele tivesse flagrado os dois se beijando, ele pensou. Uma coisa estava certa; Hermione realmente se importava com o seboso. Harry limpou sua garganta.

Severo parou ao lado de sua mesa. A falta de sono e a preocupação com o garoto, sem mencionar a presença de Hermione, confundiu seu cérebro. Potter. Ele se esqueceu que ele estava presente. “Potter”. Ele cuspiu o nome com tanta fúria que ele podia ter, como se o nome fosse uma maldição.

Hermione voltou para encarar Harry. "Harry, eu estou bem. Obrigado por se preocupar comigo, mas eu estou bem. Por que você não vai tomar café da manhã? Eu te encontro depois". Ela nem lembrou que a hora do café da manhã já tinha acabado, mas ela tinha que tirar Harry dali se ela quisesse falar com Severo.

Harry olhou chocado. "Eu sei o que aconteceu noite passada. Eu estava com Gina quando Madame Pomfrey falou com ela".

Hermione segurou o braço de Harry. Ela gentilmente, mas com firmeza puxou-o para a porta. "Então você entendeu. Preciso falar com Severo antes de ele retornar para ala hospitalar. Vejo você depois ".

Antes de ele entender o que estava que estavam acontecendo, Harry foi empurrado para fora da porta sem qualquer cerimônia. A porta se fechou atrás dele, deixando-o sozinho no corredor. Um barulho suave pôde ser ouvido quando a porta desapareceu em seu lugar reapareceu a tapeçaria com o desenho de uma cobra. Harry balançou sua cabeça. Hermione e Snape. Sua melhor amiga e o homem que ele odiava. Ele tinha certeza, os deuses deviam estar caçoando dele agora. E Gina poderia mostrar para ele que o mundo não girava ao redor dele, mesmo que ele sentisse isso às vezes. Ele andou rápido para poder chegar à ala hospitalar e encontrar Gina.


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Hermione notou a mudança em Severo no minuto em que ela voltou para a sala. Ele deve ter feito o feitiço de limpeza nas suas roupas e cabelos. E um feitiço depilatório também. Ele parecia recém barbeado. Ele estava usando o seu paletó. O Mestre de Poções persona estava presente, bloqueando a tudo, inclusive ela.

Severo mostrou a bandeja de prata que estava em cima da mesa entre as poltronas. "Eu trouxe café para você. Coma os bolinhos. Eu sinto muito por não poder estar com você, eu preciso voltar para a ala hospitalar”.

"Severo". A voz dela era suave. Ela podia ver a agonia nos olhos dele. "Por favor, não me rejeite. Fale comigo. Diga-me o que você está sentindo. Deixe-me ajudá-lo".

Alguma coisa no tom suplicante da voz dela tocou profundamente dentro dele. Ele estava acostumado a tocar sua vida sozinho, sem ninguém para se preocupar com ele. Ter alguém que se preocupava com ele, além de Alvo, era novo para ele. Ele precisava mantê-la afastada por um momento para que ele pudesse analisar tudo o que aconteceu nas últimas 24 horas. Ele percebeu também que se ele não fosse chamado na ala hospitalar a noite passada, provavelmente ele estaria na cama com Hermione agora, tendo outra rodada de prazeres carnais. Sua voz estava tomada pela emoção. " Hermione, eu sinto muito. Eu não estou acostumado a ter alguém... aqui ".

'Seu idiota,' gritou a voz em sua cabeça. 'Para alguém que é tão eloqüente, você está estragando tudo. Você está dispensando-a? Você está esperando por mais alguém na ala hospitalar?' Ele imaginou alguém gritando com ele do outro aposento. Ele imaginou a porta batendo, trancas e correntes apareceram na porta. Pelo menos ele teve um alívio temporário em sua cabeça, ele pensou.

Hermione colocou os braços dela em torno da cintura dele, descansando a cabeça no peito dele. "Eu não me assusto fácil, Severo. É normal se sentir triste. Por baixo de toda essa roupa preta, eu tenho certeza que há um ser humano tentando sair ".

Um som entre uma risada e uma fungada escapou dos lábios dele. "Severo abraçou Hermione automaticamente. "Eu suponho que você prefira me ver de lilás ou azul Royal?" Uma sobrancelha se levantou em questionamento.

Hermione riu. "Eu não acho que eu seria capaz de reconhecê-lo em uma cor diferente do preto. Parece que combina com você".

Ele abraçou a bruxa mais forte. "Hermione, eu realmente preciso voltar para a ala hospitalar. Alvo precisará ver os pais do garoto esta manhã. Eu devo estar presente quando eles chegaram."

Hermione balançou a cabeça. " Vá e faça o que você precisa fazer. Eu preciso encontrar Gina e Harry. Eu tenho certeza de que eles querem conversar comigo. Eu tenho algumas idéias que eu preciso pesquisar antes de recomeçarmos os experimentos. Por que nós não nos encontramos no laboratório mais tarde? Eu posso começar e você pode se juntar a mim quando você puder."

"Hermione…"

"Severo, não. Você tem responsabilidades. Eu entendo. Vá e faça o que você precisa fazer. Vejo você mais tarde."

Severo beijou a com vontade, de forma passional, dizendo num beijo que não podia falar com palavras. Os braços dele fortemente em torno dela, puxando a contra o seu peito. Ele tinha o desejo de trancá-la do mundo exterior. Ele não queria dividi-la com mais ninguém. Ele sabia que isso era uma idéia tola. Ela tinha amigos que se preocupavam com ela. Não importava o que ele pensava de Potter e Weasley. Ele sabia que eles iriam lutar até a morte por ela, e ela faria o mesmo por eles. Potter estava ansioso em azará-lo esta manhã pensando que ele tinha feito alguma coisa com ela.

Severo queria ela só para a ele. Ele viu que isso era uma fraqueza que ele era incapaz de parar. Ela pertencia a ele. Ele sabia disso agora, mesmo que ela não soubesse. Em algum momento nas últimas semanas ele deu seu coração para ela, sem pensar conseqüências. Ele não tinha certeza de quando isso aconteceu. Ele começou a pensar num futuro com ela depois do incidente no laboratório envolvendo a Marca Negra. Ele sabia, na noite passada quando ele não podia controlar sua necessidade por ela, que ele a pertencia. Ela se tornou necessária para ele como o ar que ele respirava. E ele estava certo e determinado em torná-la só sua.

Ele queria ser o único homem da vida dela, o único a excitá-la. Ela não teve chance de responder à pergunta dele noite passada. Ele suspeitava de que ela não era mais virgem. Ele poderia azarar quem tocou nela antes dele se ele o encontrasse. Ele não iria embaraçá-la ou forçá-la para saber dos detalhes, mas ele não descansaria enquanto ele não soubesse. Severo percebeu que ele iria injustiça la. Ele nunca seria capaz de suportar ela fazendo o mesmo com ele. Este sentimento, pela primeira vez em sua vida, parecia estar fora do seu formidável controle.

O passado dele não era uma coisa de que ele se orgulhava. Ele seria inferior a ela. Suas ações, ao mesmo tempo em nome da luz e das trevas, poderiam ter impedido o de ver a luz do dia. Havia cicatrizes em sua alma que ele convivia diariamente. As penitências pelos erros que ele tinha cometido em nome de Dark Lord antes de Alvo ajudá-lo a voltar para a luz. Ele viveu nas sombras por muitos anos. Por tanto tempo que essas sombras caíram sobre Hermione.

Ele tinha o direito de sujeitar Hermione ao seu humor, ao seu temperamento? Ela era muito determinada. E a pequena demonstração da raiva dela o fez pensar que ela provavelmente o enfrentaria. Ele riu de si mesmo. Ele não tinha nenhum controle sobre ela. Ele não a intimidava. Ela podia gritar com ele. E ela aparentava ter tendências Sonserinas latentes, se levar em consideração o modo que ela lidou com Potter.

Ela mostrou que ela se importava com ele, mais o quanto ela realmente se importava? Ela se assustaria quando ela soubesse da profundidade dos seus sentimentos? Os amigos dela conseguiram convencê-la a deixá-lo e encontrar alguém mais... agradável?

A necessidade por ar os fez se separaram. Severo olhou profundamente dentro dos olhos dela. Satisfeito com o que ele viu, ele deu um beijo gentil nela. Sem dizer nada, ele voltou para a ala hospitalar para encarar suas responsabilidades como Diretor da Sonserina.

Hermione envolveu os braços dela em torno de si mesmo e eles estavam arrepiados. Os beijos dele eram irresistíveis. Ele foi além da paixão, excitando a profundamente. Havia uma necessidade desesperadora. Ela sabia que ele a desejava, mas havia algo mais. Ele era um homem brilhante. Um bruxo poderoso, que podia ser difícil e teimoso. Passional e erótico. Ele era a contradição em pessoa. Para cada mais, havia um menos. Ela passaria a vida toda tentando entendê-lo. Ela estava certa de que seus amigos não iriam entender, Gina parecia que sim, mas Harry e Ron eram uma outra história. Ron. Ela se esqueceu de mencionar para Severo a festa na Toca semana que vem.

'Bem ficar aqui parada não irá levá-la a lugar algum', ela pensou. Primeira parada, a biblioteca antes de encontrar seus amigos. Harry mencionou Madame Pomfrey. Isso significa que provavelmente Gina está na ala hospitalar no seu turno. Era melhor ela dar um tempo antes dela ir para lá. Ela poderia checar o laboratório antes de sair para ter certeza de que Severo não mudou as proteções desde semana passada. Elas foram programadas para reconhecê-la, mas ele pode ter mudado. Ela não queria sair se não pudesse voltar.

Hermione caminhou até a porta que ligava os aposentos de Severo ao laboratório. As proteções que ele tinha colocado de semana passada não tinham mudado ou ela nunca poderia entrar no laboratório. Isto significava que ela estava livre para entrar quando ela quisesse e as proteções ainda iriam reconhecê-la. Hermione assobiou ao pensar que agora ela tinha acesso irrestrito à sessão Restrita da biblioteca. Ter Severo como namorado tinha suas vantagens. Ela riu alto. Namorado. Ele a mataria se ela o chamasse assim. A palavra a fez lembrar das festas de adolescentes Trouxas. Ou de adolescentes com a cara cheia de espinhas, dando uns amassos no banco de trás dos carros. Nada que lembre Severo. Ela poderia arranjar um jeito de chamá-lo de seu namorado. 'Só para ver a reação dele', ela pensou com um sorrisinho gracioso em seus lábios. Os passos dela eram leves quando subiu as escadas das masmorras e se dirigiu à biblioteca.



Nota da tradutora:


Espero que vocês gostem deste capítulo. No cap. 16, a continuação do domingo, mais conversa entre Harry e Mione, respostas para a tentativa de suicídio de Ackart e planos para o aniversário dela e para a festa na Toca. Naum percam e até semana que vem!

Eu notei um pequeno errinho de tradução no final do capítulo...nada grave, mas eu achei melhor consetrar.

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