Domingo em Hogwarts: Ato Dois

Domingo em Hogwarts: Ato Dois



12. Domingo em Hogwarts: Ato Dois – E a banda toca

“Meu laboratório particular fica próximo à sala de estar. Eu separei alguns livros que eu achei que poderíamos usar para começar a avaliar as propriedades dos caldeirões para ver se eles alteram os ingredientes… Hermione?” Severo percebeu que ele tinha perdido a atenção dela. Ele deu uma olhada para a bruxa e não teve certeza se sequer a tinha. A reação dela quando olhou para a sala de estar podia ser prevista sabendo que ela passou a maior parte dos seus sete anos em Hogwarts na biblioteca.

Hermione estava parada na porta. A sala de estar de Severo não era de fato uma sala de estar, mas uma biblioteca formal. A sala tinha duas estantes, do teto ao chão repletas de livros. As paredes possuíam janelas encantadas. Várias portas conduziam a outros ambientes. Ao final da sala, um tapete oriental tomava conta de grande espaço em frente à lareira. Duas poltronas de couro preto e um sofá verde, prata e preto completava a mobília. A sala reunia conforto e conhecimento.

Hermione olhava atenta a sua volta. Era a sala dos seus sonhos. Ela podia se imaginar passando longas tardes de inverno, sentada confortavelmente em uma das poltronas, lendo em frente ao fogo. Ela vagamente quiz conhecer os outros ambientes.

“Hermione?” Severo riu e a chamou novamente, “Hermione. Algum problema?”

“Severo, esta sala é maravilhosa! Se eu soubesse que você tinha uma biblioteca como essa, eu teria ficado com você há anos atrás.” Hermione estava andando e correndo sua mão pela lombada dos livros.

Severo pôs a mão em seu coração. “Você me feriu profundamente, Srta. Granger. Eu pensei que você estivesse interessada na minha boa aparência e meu charme, nunca nas minhas posses.”

Os olhos de Hermione faiscaram. “Aparências perecem e personalidades mudam, mas livros... bem você nunca tem livros demais. Eu nunca perderia meu tempo na seção reservada da biblioteca se eu soubesse que você tinha uma biblioteca como essa!”

“Você é bem vinda para pegar emprestado qualquer um desses títulos. Devo te avisar que alguns dos livros podem se tornar temperamentais às vezes. Meu laboratório fica nesta porta.” Eles passaram por uma mesa cheia de livros e papéis quando ele indicou a pesada porta de carvalho localizada nas sombras.

Hermione estava extasiada com o laboratório, da mesma forma que ela ficou com a biblioteca. “Não é a toa que você ainda permaneça em Hogwarts,” ela disse com cautela. “É realmente incrível.”

Severo olhou para ela com curiosidade. “Por quê?”

“Bem, não parece que você gosta muito de lecionar. É sabido que você não gosta dos estudantes. A guerra acabou e você está livre para ir aonde quiser. Com a habilidade que você tem como Mestre de Poções, eu tenho certeza que você poderia achar trabalho em qualquer parte do mundo. Só por curiosidade, por que você ainda permanece aqui?”

Por quê? “Porque aqui é a minha casa. Eu tenho uma casa de campo que foi deixada para mim quando meu pai morreu. Particularmente eu não gosto da casa. Hogwarts tem sido minha casa por vinte anos. Contrariando o que muitos pensam, eu não odeio lecionar tanto quanto as pessoas pensam. Na verdade, os níveis avançados estão satisfatórios agora, já que eu não tenho que suportar seus amigos ou o Sr. Longbottom. É por causa desses poucos alunos que eu ganhei essa reputação da qual você esta falando. Hermione olhou para ele. “Poucos?”



“Certo, todas as classes abaixo dos N.O.Ms e poucas centenas de ex-alunos ao longo de vinte anos. Os níveis mais baixos possuem grande quantidade de cabeças-ocas. E eles não têm culpa. Poções é uma disciplina obrigatória. Os estudantes dos níveis superiores normalmente tem habilidade e interesse pela disciplina. E eles querem aprender. Então é raro o estudante que não é tão brilhante. Eles são sempre um desafio.” Severo estava carregando caldeirões de vários tipos de metal e os colocando em cima da bancada enquanto falava.
“Você me achou um desafio?”

Severo bufou. “Você foi um desfio maior do que todos eles.” Ele abriu um diário de pesquisa de couro negro que estava em cima da mesa e apontou para a pagina escrita com a letra dele. “Eu tomei a liberdade de começar um diário de trabalho para nós podermos anotar nosso progresso. Essa é a simples combinação dos ingredientes da Poção Mata-cão. Fervendo a poção em cada caldeirão de metal irá nos dar alguma indicação de mudança nas propriedades que irão ocorrer usando cada um dos metais. Isto poderá nos dar uma base para escolher quais ingredientes nós devemos experimentar.” Severo foi capturado com intensidade pelo foco de Hermione. Sua concentração foi centrada diretamente nele enquanto explicou o processo. “Isso soa como bom ponto para se começar.” Hermione puxou um pacote pequeno fora de seu bolso e colocou-o na bancada. Um movimento de sua varinha e o pacote se transfigurou em sua inseparável mochila. Estava lendo sobre as etapas para a poção enquanto pegava tinta e pena dentro dela. “Eu estava curioso para saber onde ela estava.” Severo disse com um sorriso.

Hermione estava atenta as instruçoes na frente dela. Esses são os ingredientes padrão. Você quer que eu vá até a sala de aula ou você tem um estoque separado aqui?”

“Hermione.”

O som da voz dele fez ela olhar para ele. O olhar de Severo era intenso quando ele a fitou. Respirando profundamente, ele disse, “Você gostaria de sair para jantar comigo essa semana?"

“Jantar, como um encontro?” Ele estava a convidando para um encontro de verdade? Ela sentiu seu coração pular para a garganta.

“Sim, como um encontro. Eu gostei muito de dançar com você, apesar de ter quase a aleijado. E eu estou ansioso para trabalhar com você na poção, e estarmos juntos é quase um requisito. Eu gostaria de te levar a algum lugar porque nós queremos ficar juntos, não porque precisamos. Algum lugar para ficarmos sozinhos.”

“Eu adoraria jantar com você, Severo.” Hermione o abraçou. “Nós estamos sozinhos agora.”

Como se fosse um sinal, uma batida na porta foi ouvida longe do laboratório. “Severo, Srta. Granger? Vocês estão aí?” A voz do Diretor pode ser ouvida através da porta.

Severo fechou seus olhos. Seus braços estavam em volta de Hermione quando ele falou, “vá embora, Alvo.”

Parecendo ligeiramente culpados, Severo e Hermione se separaram quando escutaram a porta abrir e um sorridente Alvo Dumbledore entrou no laboratório. “Boa tarde, Severo. Hermione, que bom vê-la novamente. Você parece ótima. Bala de limão?” Seu sorriso era caloroso. Ele realmente gostava da jovem bruxa.

Hermione riu. “Olá, Alvo. É bom vê-lo também. Acho que eu não ficaria feliz de vê-lo há poucas semanas atrás.”

“Ahh, Severo e as aulas de dança.” Ele disse acenando com a cabeça. Os olhos de Alvo pareciam um pouco mais brilhantes, “E agora minha querida, você mudou de idéia?”

Para a aflição de Severo, Hermione virou seu ombro para olhá-lo antes de responder a Alvo. Ela deu sorriso cordial e disse, “E agora eu acho que eu vou esperar para ver o que vai acontecer.”

A risada de Alvo foi divertida. “Adivinhação? Eu posso pedir para a Sibila ler suas folhas de chá e ver o que ela diz sobre seu futuro, se você quiser?”

Severo mal conseguiu conter um rosnado. “Se os dois já terminaram, talvez nós pudéssemos voltar ao trabalho? Eu acredito que Hermione precisa voltar para Cambridge ainda esse século, a menos que você ou Minerva possuam um outro vira-tempo que ela possa usar?”

“Sim, claro. Hermione, você ficará para o jantar, não vai? Eu digo que nós teremos Pudim de Pão e Manteiga para a sobremesa.”

“Eu adoraria ficar, obrigado.” Hermione sorriu para Alvo. Levou tempo para que ela mudasse a imagem que ela tinha dele, de um avô bondoso que ela tinha durante seus dias escolares para o bruxo poderoso que ele provou ser durante a batalha final. Hermione sabia que ele era um grande mago, mas naquele dia, durante a batalha, Alvo Dumbledore irradiava puro poder.

“Maravilhoso, então eu vou deixar vocês trabalharem. Ah, Severo, Papoula perguntou se você poderia preparar mais Poção Depenativa. Parece que ela ainda tem dois estudantes que ainda estão brotando penas.”

“Certo, eu irei preparar mais um pouco.” Severo colocou um caldeirão de aço na bancada. Ele olhou de relance para o Diretor. “Mais alguma coisa, Alvo?”

Alvo acenou com a cabeça. “Não. Eu acredito que preciso resolver alguns problemas agora. Verei vocês dois no jantar.”

Hermione virou para Severo quando a porta se fechou. “Ele é sempre assim?”

“Infelizmente, sim. Eu acredito que ele pensa que está me ajudando com suas intervenções. Meu estoque fica nessa porta. Por que você não começa a preparar a poção base enquanto eu preparo a Poção Depenativa?”

Hermione o olhou de forma divertida. “Poção Depenativa?”

Com um grande suspiro ele disse, “Sim, parece que as minhas aulas não são as únicas que possuem alunos que não prestam à atenção. Minerva estava ensinando a alunos do segundo ano como transfigurar uma xícara em travesseiro. A varinha de um dos estudantes estava quebrada e o feitiço bateu na xícara e atingiu seis estudantes. Ao invés de transformá-los em travesseiros, surgiram penas. Minerva não foi capaz de reverter o feitiço, então usamos a Poção Depenativa. As penas caem vinte e quatro horas depois de tomada a poçao, sem efeitos colaterais. Algumas penas são mais persistentes e necessitam mais do que a dose padrão.”

Eles retiraram os ingredientes necessários do estoque e voltaram para a bancada. “Comece a preparar os ingredientes para a base enquanto eu preparo a Poção Depenativa para a Papoula. Levará cerca de uma hora e trinta e cinco minutos depois de eu ter adicionado os ingredientes necessários.”

Hermione adorou observar Severo trabalhar. Ele movia com muita graça e agilidade. Seus movimentos eram precisos quando adicionava os ingredientes. Depois de encher o caldeirão com água, Severo tirou seu paletó e o pendurou num gancho na porta. Ele enrolou as mangas até acima dos seus antebraços para evitar manchas nos punhos.

“Você realmente acha que usar três caldeirões de metal em diferentes estágios irá…” As palavras de Hermione morreram em sua garganta. Ela estava registrando os vários tipos de caldeirões e suas propriedades no diário de pesquisa.

Severo estava pegando um bastão de vidro quando ele ouviu a inspiração de Hermione e viu olhar arregalado dela. Uma rápida olhada em seu antebraço esquerdo foi a confirmação de que ele precisava. Sua Marca Negra. Ele estava tão ocupado com que tinha acontecido mais cedo que se esqueceu de esconder a Marca. Era inacreditável o que essa bruxa era capaz de fazer com sua mente e com sua sanidade. A Marca estava desbotada num tom cinza prateado, mas ainda visível em seu antebraço, um constante lembrete das transgressões do passado. Ele podia somente imaginar o horror dela ao vê-la. Os pais dela sucumbiram a um ataque surpresa de Comensais da Morte, o qual ele foi incapaz de impedir, durante o Natal de seu sétimo ano. Ele puxou suas mangas antes de olhá-la. Hermione tinha lágrimas nos olhos. Os ombros dele despencaram. Eles podiam ter tido seu primeiro obstáculo, mas ele estava certo que isso seria muito maior. A voz dele estava tomada pela dor quando ele disse, “Se você quiser sair Hermione, eu vou entender. Eu realmente sinto muito.” Ele suspirou enquanto recolhia os ingredientes não utilizados.

Hermione contornou a bancada. Ela falou pausadamente, “Você realmente pensa o pior sobre mim, Severo?” Ela segurou o braço dele e arregaçou a manga. Os dedos dela estavam frios quando ela tracejou as linhas cinzentas. Sou que devo me desculpar pela minha reação. Acho que foi o choque de vê-la no seu braço. Você pode me perdoar?”

Severo tinha fechado os olhos quando ela segurou seu braço, pois não queria ver rejeição nos olhos dela. “Hermione, você não tem que se desculpar. Eu sei o que eu sou. Eu te disse antes, meu passado sempre volta para me assombrar. Esta foi só mais uma vez. Talvez você queira um jovem bruxo que não a faça sofrer.”

Hermione ignorou as palavras dele. “Severo, olha pra mim. Nós não podemos fazer isso toda hora. Você tem que parar de pensar que eu vou fugir de você a cada cinco minutos. Você disse que devemos ir devagar para nos conhecermos melhor. Eu concordo. Mas por favor, confie um pouco mais em mim. Talvez eu consiga exorcizar um dos seus demônios para você.”

Severo estava imóvel, quando a boca de Hermione alcançou seu braço. Ela beijou suavemente a Marca antes de tracejar com a língua as linhas ao longo do antebraço.Um gemido escapou dos lábios dele. “Hermione, Oh meu Deus.”

Hermione o abraçou. Ela o beijou docemente, gentilmente. Os beijos dela eram para curar a alma dele, não para provocá-lo. Ele soltou um soluço angustiado. Eles permaneceram daquela maneira por longos minutos.

“Você é extraordinária. O que eu fiz para merecer você?” Ele a beijou com ternura antes afrouxar o abraço.

Hermione sorriu marotamente. “Eu tenho certeza que você vai descobrir.” Seu rosto se tornou sério, “É só a Marca, Severo. Não significa mais nada. Você não precisa esconder.”

Ele a beijou gentilmente antes dela voltar para o lado dela da bancada. Ele a observou por um momento, encantado com a mulher que ela se tornou. Eles trabalharam meia hora, falando sobre os vários ingredientes que ele usou na Poção Depenativa e Hermione trabalhava na base da poção teste.

“Essa precisa de cerca de uma hora para ficar pronta. Eu vou limpar aqui e então vou te ajudar a testar a base.” Severo se preocupou com a jovem a sua frente. 'Jovem é a palavra principal,' ele pensou. “Minha idade incomoda você?”

Hermione continuou pesando gengibre quando respondeu sem olhá-lo. “ Não, não mesmo. A minha incomoda você?”

Severo suspirou. “Sim, incomoda. Eu fico agradecido por você ter alcançado notas tão altas nos seus N.I.E.Ms ou então haveriam dúvidas da validade das suas notas já que você foi minha aluna.”

Hermione deixou a balança por um instante e olhou para Severo. “é a minha idade que te incomoda ou, na verdade o que as pessoas vão falar? Todos que estiveram em Hogwarts quando eu era estudante saberão a verdade. Você não pode mais voltar atrás.”

É parece que nós estamos nos entendendo muito bem agora.” Achando que o comentário era sarcástico, Severo riu.

Hermione achou que ele tinha um ótimo senso de humor quando não era usado em comentários mordazes. Eu diria que sim. Você parecia muito feliz em me ver quando eu sentei no seu colo.”

Severo sorriu. “Mmmm. Talvez. Quando foi que o caldeirao borbulhou?” Ele indicou o primeiro estágio do teste em que eles estavam trabalhando.

“Acredito que foi há dois minutos antes de eu acrescentar a raiz.” Ela consultou as anotações em frente dela. Severo balançou a cabeça para ela e pegou um livro verde e grosso que estava no fim da bancada. Hermione não iria deixar o assunto sobre idades morrer. “Quantos anos você tem?”

Severo levantou uma sobrancelha. “Você não sabe quantos anos eu tenho?”

“Se eu soubesse, eu estaria te perguntando?”Sério, o homem era irritante às vezes.

Os olhos negros dele brilharam. “Eu farei sessenta e oito no meu próximo aniversário.”

“Sério. Bem, então estamos quites. Eu farei sessenta e dois no meu próximo aniversário.” Hermione sorriu, ela sabia que ele a estava provocando. “Eu acredito que você e Remo tenham a mesma idade. Deve ser quarenta, quarenta e um...”

Severo balançou a cabeça. “Ok, eu farei quarenta e um em Novembro.”

“Então, você só é dezenove anos mais velho que eu. Qual é o problema?”

“E isso não te incomoda? Você não deveria estar interessada em alguém com a mesma idade que você?” 'Você é um idiota? Você esta tentando dispensá-la?' A voz na cabeça dele gritou com ele. Ele mandou a voz calar a boca. Isso era uma coisa que ele achava que eles deveriam discutir. Agora, antes que eles saiam para o Salão Principal para jantar.

Hermione olhou para ele com um sorrisinho e disse, “Você não ira se livrar de mim tão facilmente. Não, eu não acho que você é velho demais para mim. Minha mãe disse que eu nasci com cinqüenta, então, você ainda tem alguns anos para me alcançar. Além disso, que garoto da minha idade tem sua própria biblioteca e seu próprio laboratório?”

Severus bufou. “Eu devia saber que você não esta interessada só na minha boa aparência. Ele contornou a bancada para checar a poção. Sua voz suavizou, “Eu quero ter certeza de que você sabe das conseqüências de estar comigo.”

“Severo, Alvo é oitenta e cinco anos mais velho que Minerva e isso não parece incomodá-los nem um pouco. Pare de se preocupar tanto.” Hermione checou suas anotações e então adicionou raiz picada na poção que borbulhava.

“Então, que tal discutirmos a próxima partida dos Chudley Cannons? Quadribol é a minha paixão secreta,” ele disse com sorrisinho de provocação, sabendo que Hermione detestava qualquer coisa sobre Quadribol.

Hermione olhou pra ele com horror até perceber que ele estava a provocando. Ela olhou para ele e disse com o mesmo tom de provocação, “Regra número cinco: nós não iremos discutir Quadribol ou isso terá conseqüências.”

Severo a envolveu num rápido abraço. “Eu não me lembro das outras quatro. Você pode refrescar minha memória?”

“Severo.”

“Ok. Precisamos registrar as propriedades da base e então deixar cozinhar por mais dez minutos antes de checarmos as propriedades novamente.”

Eles passaram uma hora comparando as propriedades da poção base com os resultados dos poções nos outros quatro caldeirões e começaram a copiar a lista de ingredientes para experimentos futuros. Severo colocou um caldeirão limpo sobre a bancada, enquanto que Hermione registrava o resultado da poção base.

Ele percebeu que Hermione estava completamente absorta enquanto esfregava a mão nos ombros e checava o livro de referencia. “Não, aqui diz que hellebore só reage com ouro, não com peltre. Mmm. Oh Deus, isso é bom.” Severo estava atrás da bruxa, massageando os ombros dela. Seus dedos longos trabalharam os músculos do topo dos ombros. Movendo os dedos em círculos que rapidamente irradiaram para suas costas.

Hermione parecia se desmanchar em seu assento. Ela cruzou-a os braços na bancada a sua frente e inclinou-se para frente para descansar sua cabeça nos braços para dar-lhe melhor acesso as suas costas. Severo deslocou seu cabelo ao lado, fora das costas e dos ombros. Ela murmurou satisfeita, “Eu sempre achei que você tinha mãos ótimas. Você não usou Legilimência em mim, usou?”

“E porque eu usaria Legilimência em você?” Ele trabalhava os músculos ao longo de sua espinha. Alternava um movimento circular firme com a pressão das pontas dos dedos ao longo da coluna espinhal. Ele juntou seus dedos nas laterais do corpo dela, tocando os lados dos seios antes de mover seus dedos de volta a sua espinha, e então deslizou suas mãos para baixo para massagear o alto das suas nádegas. Um suspiro satisfeito, soando quase como o ronronado de um gato escapou da bruxa relaxada. Sua voz era um murmúrio. ”Porque eu tenho uma fraqueza para massagem nas costas. Você está na profissão errada, Severo. Você devia dar massagens em vez de ensinar poções. Você tem as mãos incríveis”. Ela era uma massa sem ossos enquanto ele continuava a massagear as suas costas.

Severo inclinou-se sobre e plantou uma linha dos beijos ao longo do lado de seu pescoço, alternando beijos e mordiscos na pele sensível. O corpo de Hermione estava completamente relaxado. Um gemido escapou de seus lábios enquanto ele movia para a parte de trás da gola da blusa antes de morder e lamber a pele aquecida do pescoço.

Seu próprio corpo tinha respondido aos pequenos gemidos de prazer da bruxa excitada. Esperou que sua calça escondesse sua ereção óbvia. Não havia duvida de que ele a achava desejável. O problema era que ele não queria somente sexo. Ele tinha tido apenas encontros com sexo casual com as esposas dos outros Comensais da Morte no passado. Pela a primeira vez na sua vida ele queria mais, e por isso estava disposto em se arriscar, se abrindo para Hermione. Ele tinha passado as últimas noites alternando pensamentos sobre a jovem bruxa e preocupações de deixá-la se aproximar demais dele. Às vezes ele concordava com a voz em sua cabeça que dizia para ele aproveitar. Seria mais fácil e mais menos agonizante dessa maneira. Em outra hora ele pensava que poderia realmente imaginar um futuro que incluísse os dois. Ele estava certo de que uma vez que ela o conhecesse realmente, ela terminaria o que estivesse ocorrendo entre eles. Ele nunca tinha mantido um relacionamento prolongado com qualquer pessoa, mas sabia que sexo complicava as coisas. Ele tinha diante de si emoções as quais não estava pronto para lidar.

Ele não era um homem agradável. Sabia disso. Era amargo e desiludido com sua vida. Ele tinha pequenos prazeres em ler um livro, trabalhar sozinho em seu laboratório, e em sua pesquisa, todos solitários. Podia permitir alguém entrar em sua vida? Hermione reagiu de uma forma que ninguém mais tinha reagido. Ela deslizou sob suas defesas e o fez perceber uma necessidade que nunca soube que possuía. Tinha sido somente há alguns dias. Ambos necessitavam de tempo para ver como as coisas progrediam entre eles. A intimidade viria mais tarde, não importava a resposta do seu corpo à bruxa. Neste momento, ele apreciava tocá-la e provocá-la.


Sua voz era rouca quando ele disse, “Pois mais que eu tenha apreciado a sensação de seu corpo sob minhas mãos, eu devo terminar este estágio da Poção Depenativa nos quinze minutos seguintes ou a poção será inútil.” Severo beijou o lado de seu pescoço antes de retornar ao caldeirão borbulhando no outro lado da bancada.

A respiração de Hermione estava irregular e sua face estava enrubescida quando ela olhou para cima. “Há alguma coisa que eu possa fazer para você?”

Severo riu do duplo sentido óbvio da pergunta antes de responder. “Eu estou certo de que há um número infinito de respostas possíveis a essa pergunta, cada uma mais agradável do que a outra, minha necessidade imediata é terminar a poção. O que você acha de coar a solução enquanto eu busco os frascos de poção no estoque?”

“Eu penso que eu posso fazer isso. Porque não você usa aqueles para a poção?” Hermione apontou a uma fileira de frascos vazios em uma prateleira ao lado da mesa.

“Os frascos que eu me uso para a Papoula estão encantados com um encanto especial para manter o conteúdo fresco.”

Trabalharam junto na meia hora seguinte, engarrafando a poção Depenativa e limpando o laboratório. Severo verificou novamente as anotações do diário antes de pôr o livro preto na gaveta superior de sua mesa. Ele tirou seu paletó e seu robe do gancho na porta. O relógio sobre sua mesa indicou que o jantar estava sendo servido no Salão Principal.

Hermione estava ocupada colocando seus livros de volta na mochila e fechando a que não percebeu que o Mestre de Poções havia retornado. Severo estava mais uma vez vestido com seu paletó e seu robe quando se juntou a Hermione na bancada.

“Eu poderia mantê-la aqui como minha prisioneira e ninguém iria saber.” Severo cercou Hermione frouxamente com seus braços. ‘Devagar, lembra?’ Imitou a voz em sua cabeça. Ele não podia parar de tocá-la.

“Infelizmente eu cumprimentei Remo e mandei uma coruja para Gina na sexta-feira avisando que eu estaria aqui hoje.” Os olhos se fecharam enquanto colocou sua cabeça de encontro ao ombro dele. Os braços circundaram frouxamente sua cintura. Poderia ter permanecido em seus braços para sempre.

“Então eu suponho que seja prudente que nós estejamos no jantar no Salão Principal. Eu tenho ainda os ensaios para corrigir, e você necessita retornar a Cambridge brevemente.” Ele ficaria satisfeito de não ter que se mover dali. Sentiu-se maravilhada de estar com sua cabeça apoiada de encontro a ele. Ele descansou seu queixo no alto de sua cabeça. 'Morango,’ pensou enquanto cheirava seu cabelo.

“Diga-me,” perguntou com uma risada, “você lava seu cabelo com o que ingrediente ou fruta que está mais próxima da mão?”

Hermione olhou para ele, uma sobrancelha levantada.

“Você não gosta da maneira que meu cabelo cheira?”

“Não, pelo contrário. Mas a outra noite eu cheirei limão e antes daquela, baunilha. Hoje à noite, morango. Eu queria saber apenas como você se decide.”

“Eu uso apenas o que há na estação. Embora melancia não vá bem, sementes demais em meu cabelo.

Severo riu enquanto conduzia Hermione para o corredor.

Hermione observou uma mudança súbita em Severo enquanto andavam pelo corredor. Seu corpo parecia balançar enquanto andava. Continuaram a discutir as aulas de Hermione enquanto se moviam para o Salão Principal, as costas de Severo estavam mais retas, seus passos precisos, e sua cara fechada de sempre, o olhar que recordava a maioria de seus dias de escola, características sempre presentes. Incorporou seu temido Mestre de Poções persona tão facilmente quanto alguém que punha seu casaco favorito. Ela sorriu para nele.

“Há alguma coisa que você achou engraçada em minha aparência, Srta. Granger?” Seus olhos eram mornos quando a olhou, divertimento evidente em seu olhar negro.

“Eu queria ver o Morcegão das masmorras hoje à noite, Professor.”

Severo inclinou-se para a jovem, sua voz era baixa, “cuidado, Hermione, ou eu serei forçado a voltar para meus aposentos para que eu possa acabar o que eu comecei com você”.

O calor inundou o corpo de Hermione com imagens que suas palavras criaram. “Promessas, promessas,” ela disse com um sorriso.

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“Boa noite, Severo. Hermione. Eu estou contente que você pôde se juntar a nós. Eu acredito que meu Mestre de Poções está a tratando bem?” Alvo deu boas-vindas a Hermione e a Severo enquanto entravam para o Salão Principal pela porta traseira.

Severo guiou-a a um assento vazio entre ele e Lupin. Aqueles que estavam sentados na Mesa Principal cumprimentaram Hermione calorosamente. Havia alguns rostos novos, mas a maioria tinha sido seus instrutores quando estava em Hogwarts. Acenou para Gina no extremo oposto da mesa, ignorando seu olhar da surpresa.

Severo tinha uma carranca enquanto observava Lupin sorrir para Hermione. O riso dela ecoava atrás dele, irritando o. Severo sabia que eram amigos e que esse ciúme era criancice. Ainda mais com os pensamentos inquietos que atravessam sua mente. Quis saber se Alvo ficaria louco se ele estuporasse Lupin. Alvo notaria se o lobisomem não se movesse? Poderia se safar, e Hermione não percebesse ou não ficasse com raiva? Poderiam encontrar um outro lobisomem para testar a poção? Ele calculava o ângulo de refração quando a voz de Minerva interrompeu seus pensamentos.

“Hermione, é maravilhoso vê-la outra vez. Alvo me disse que você está trabalhando com o Severo em uma pesquisa sobre uma nova poção. Eu espero que ele não lhe esteja causando nenhum problema.” Minerva sabia da aposta entre Alvo e o Mestre de Poções, mas não da atração entre Severo e Hermione. Pensou no jeito curioso que Severo olhava para a jovem. Teria uma conversa com Alvo mais tarde, para esclarecer algumas coisas.

“Eu acredito que eu sou capaz de me controlar, Minerva,” Severo respondeu sarcasticamente enquanto se servia de suco.

“Infelizmente,” Hermione murmurou dentro de sua bebida.

O comentário de Hermione foi ouvido pela audição aumentada de Remus. Ele espalhou o suco enquanto tentou rir e engolir ao mesmo tempo. Hermione riu de sua reação. Remo ignorou o brilho dos olhos de Severo como ele disse, “bem, Severo, é bom ver que presença de Hermione tem um efeito positivo em você.”

“Remo.” O olhar de Hermione brilhava.

“O quê,” disse rindo. “Eu estou brincando.”
Hermione poderia sentir a tensão em Severo se voltou para ele. Descansou levemente uma mão em seu braço, um movimento que não foi despercebido por aqueles que estavam ao redor deles, e dito, “eu estarei de volta, Severo. Eu preciso falar com a Gina por um instante.”

Severo se acalmou e balançou a cabeça. Ignorou o lobisomem para evitar os olhares que os estudantes lançavam para a Mesa Principal.

Hermione caminhou até a outra extremidade da mesa.

Gina estava sentada entre Madame Pomfrey e uma jovem de cabelos loiros que Hermione não conhecia.

Gina deu um enorme sorriso quando viu a face envergonhada da amiga. “Que bom você ter vindo a Hogwarts me visitar.”

“Certo, talvez eu deva te contar algo, mas eu não sei expressar isso em palavras.”

Gina indicou a jovem ao lado dela. “Hermione, esta é Jessica Brownynn. Jessie é a nova ajudante da biblioteca. Jessie essa é Hermione Granger, que às vezes é minha amiga.”

“Gina!”

“Bom, você podia ter dito algo. Eu não conseguia acreditar meus olhos quando eu vocês dois andando juntos.”

Hermione rolou os olhos. “Sim, eu sei. Sinto muito por isso. Eu conversarei com você depois do jantar por alguns minutos antes que eu me despedir de Severo. Eu ainda tenho que voltar para Cambridge hoje à noite.”

“Severo?”

“Gina.” Hermione olhou feio pra ela. “Eu vou falar com você mais tarde.”

Hermione retornou para seu assento entre Remo e Severo. Passou o restante da refeição respondendo perguntas de Alvo e Minerva sobre Cambridge. E falando com Remo e Severo, embora Severo permanecesse razoavelmente quieto.

Hermione terminou sua sobremesa se virou para o Mestre de Poções. “Severo, eu prometi para Gina que eu conversaria com ela antes de eu ir embora.”

Severo suspirou. “Certo. Eu tenho os ensaios para corrigir.”

Ele olhou surpreso quando ela disse, “Ótimo, eu irei te encontrar no seu escritório em meia hora.” Apertou o braço dele antes de se despedir daqueles que estavam na mesa e rumou para o quarto de Gina.

Carrancudo, Severo levantou sua mão quando se levantou de seu assento. “Eu não quero ouvir nada sobre isso. Nenhuma palavra!”

Remo olhou Severo com divertimento. “Quem, eu?”

Saiu pela porta traseira com o robe farfalhando atrás.

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“Eu não sei como dizer isso.” Hermione estava sentada no sofá do quarto de Gina. “Realmente, isso começou quinta-feira à noite quando ele me beijou.”

“Ele te beijou antes ou depois da aula de dança? Eu posso supor que você gosta dele?” Gina estava feliz por Hermione. Embora o Mestre de Poções não fizesse o seu tipo, pensou que ele e Hermione eram muito parecidos. “Então, detalhes. Como é que foi? O que você que faz aqui hoje?”

Hermione riu. “O beijo foi incrível. Aquele homem beija. Realmente, é surpreendente. Quando estamos juntos, ele é uma pessoa diferente. Eu nunca poderia chamá-lo de terno ou agradável, mas é, não sei, mais fácil. Tem um grande senso de humor.” Suas bochechas coraram ao pensar no que ocorreu essa tarde. Não, terno seria mal usada para descrever Severo.

“Hermione Jane Granger, você esta vermelha,” Gina esganiçou. “Assim, vocês discutiram a teoria das poções entre beijos?”

“Eu não sei. Sim, eu gosto dele. Ok? Nós nos tornamos amigos nessas ultimas semanas quando eu lhe ensinava Tango. As coisas mudaram.” Hermione encolheu os ombros, certa de que não poderia explicar melhor.

“Hei. Tudo bem. Ele pode não ser meu tipo, mas eu penso que vocês dois combinam. Realmente, eu não penso que Snape é todo mau. Nunca me notou quando eu estava na escola, mas, tem sido legal comigo desde que eu comecei trabalhar na ala hospitalar. Se você esta feliz, eu estou feliz. O que você que vai dizer aos meninos?”

Aquela era a questão, não era? Que iria dizer a Rony e a Harry? Eles sabiam sobre as aulas de dança. Elas deram uma boa risada sobre isso. “Bem, eu penso que eu esperarei um bocado antes de dizer qualquer coisa. Severo e eu só começamos a nos ver. Eu estarei de volta no domingo de qualquer maneira para trabalhar no laboratório com ele. Eu tenho uma teoria em como alterar a Poção Mata-cão para manter a mente em um estado de maior consciência durante a transformação. Severo acredita que poderia ser uma descoberta importante em como melhorar a poção. Se isto funcionar, nós talvez possamos aplicar a outras poções. Eu e ele estamos trabalhando na teoria. Talvez, nós teremos algumas respostas e estaremos prontos para testá-la próximo do Natal.”

“Testá-la? No Remo, ele concordou?”Mesmo considerando o quão brilhante sua amiga fosse, ela estava certa de achar que Snape era uma das poucas pessoas que apreciavam sua mente.
“Você tem outros amigos que são lobisomens também e eu não sei?”

“Não. Só queria saber. Olha não se preocupe com Harry ou meu irmão, eles vão entender. Eventualmente. E se não, você pode azará-los!” disse com um sorriso.

“Obrigada. Eu quero me despedir de Severo antes de eu sair. Verei você semana que vem.” Abraçou Gina, feliz de ter o apoio da sua amiga.

“Se você precisar de ajuda para dar a poção a Remo, me avise. Ter uma medibruxa por perto não é uma má idéia.”

“Obrigada, Gin. Eu te avisarei.” Hermione retirou para as masmorras com um sorrisinho bobo no rosto.

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Severo estava em sua mesa na ultima meia hora corrigindo ensaios do quarto ano sobre o uso da bile de tatu na Poção de Aumento da Sagacidade. Hermione disse viria se despedir dele. Não tinha nenhuma razão para duvidá-la. Sua mente estava nos acontecimentos dessa tarde, quando ela viu sua Marca Negra. Sua reação não deixou nenhuma duvida em seu coração, mesmo que sua cabeça não escutasse. Ela lhe pertencia. Faria o que fosse necessário para essa relação funcionasse. Ele era muito possessivo e não queria dividi-la com mais ninguém. ‘Esta seria a forma mais rápida de afastá-la’ Dizer-lhe que não poderia ver seus amigos. Sem pensar em Ginerva. Ela tinha provado ser capaz de lidar com ele. Era duplamente idiota pensar nisso. Severo ouviu batidas na porta do escritório. “Entre,” ele respondeu.

“Eu estou aqui para cumprir a detenção, senhor,” Hermione disse com um sorriso.

“Eu vi. Venha aqui, Srta. Granger.” Indicou seu lado da mesa. Pensou que teriam mais uns amassos quando decidiram fazer isso. Severo olhou para a jovem na frente dele. Puxou-a para seu colo. Hermione veio disposta, os braços dela deslizam em torno de seu pescoço. Severo roçou sua boca perto da orelha dela quando disse, “como foi possível você mudar tudo em menos de uma semana?”

“Eu gostaria de saber.”

A respiração de Hermione era quente e o movimento das mãos dele fazia o corpo dela emitir calor. Tremeu sob seu toque. “Você me acompanhará até lá fora? Eu ainda tenho algo para estudar hoje à noite.”

Seus olhos negros estavam cheios de desejo, Severo capturou os lábios dela em um beijo possessivo. “Você sairá comigo esta semana?”

A respiração de Hermione era irregular quando respondeu. “Infelizmente, eu tenho grupos de estudo na segunda-feira e sexta-feira esta semana e um projeto programado para terça-feira e quarta-feira. Talvez nós possamos ter um jantar rápido na quarta-feira ou podemos pedir pizza após nossa aula de dança quinta-feira e nós podemos planejar algo para o próximo fim de semana?”

“Hermione, eu compreendo, escola devo vir primeiro. Pizza quinta-feira está ótimo. Eu sei que você não gosta de Quadribol,” disse com um sorrisinho, “mas Grifinória jogara com a Sonserina no sábado. Porque não você assiste ao jogo comigo na tribuna de honra e nós podemos jantar no Três Vassouras em seguida?”

“E brindar a equipe vencedora?”

Severo levantou uma sobrancelha, “depende da equipe que vencer, não?”

Hermione riu. “Falou como um Sonserino verdadeiro. Isso parece bom. Me leva até o portão.” Severo foi puxado por Hermione pra fora de sua cadeira. Deixaram o castelo por uma porta lateral junto a seus aposentos.

Severo parou fora dos portões no local de aparatação com Hermione. “Você não quer que eu te acompanhe?”

“Eu vou aparatar em frente ao meu prédio. Vou ficar bem.”

Severo puxou Hermione para um abraço apertado. “Verei você na quinta. Cuide-se até lá” Ele não queria deixá-la. Ele sabia que as coisas estavam indo rápido, mas não podia negar seus sentimentos por ela.

Hermione sorriu. “Eu irei. Você também. Adeus, Severo.”Ela deu um beijo rápido e se afastou.

Severo acenou sua cabeça para ela.

Com um crack, ela se foi.

Severo ficou parado por longos minutos olhando o espaço vazio que ela tinha ocupado há pouco tempo. “Hermione,”suspirou e voltou para o castelo.






Nota da tradutora:


Peltre é uma liga metálica composta por 92% de estanho e 8% de chumbo, usado na confecção de estatuetas, recipientes, etc.

O aniversário do Severo é em Janeiro, mas a autora colocou em Novembro porque ela leu na net que ele era do signo de Escorpião.

Bom pessoal, próximo capítulo temos mais uma aula de dança, pizza, algo mais e o que será que a Minerva acha desse romance dos dois? Não percam e até semana que vem.
Beijos e naum deixem de comentar, ok?

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