O Começo de Tudo



ESTE CAPITULO FOI FEITO COM BASE NA LETRA DE YOU GIVE LOVE A BAD NAME DO BON JOVI


A euforia de vê-la existia ainda, porém não era conjunta com aquele medo de pensar nas possibilidades do que poderia acontecer. Ele já sabia que agora estavam juntos, não importava que não estavam namorando, o que importava é que ele a tinha só para ele. As aulas daquele dia não foram diferentes das dos outros dia que eles se encontraram. Passaram rápido, num ritmo alucinante.
Malfoy apenas não entendia uma coisa, simples detalhe, mas que faria toda a diferença para ele saber, “será que ela já gostava de mim em segredo, ou será que ela apenas se abalou com o que eu disse-lhe e se viu na obrigação de dar-me algo em troca como aqueles beijos ou até ‘fazer’ crescer um sentimento inexistente..??” ele pensava nisto muito desde seu ultimo encontro, muitas vezes ele queria apenas saber a resposta, necessitava disto, e outras não queria mais saber de nada a não ser ficar com ela e outras ainda, tinha medo de perguntar com o medo dela pensar em algo q eu não havia passado em sua cabeça por enquanto.
“Vamos deixar indo e ver onde que dá...” esta frase dita por Hermione o incomodava de um modo sutil, isto queria dizer que eles teriam futuro? Estaria Hermione enrolando Malfoy? Será que foi o medo de dar um não muito na cara..? Como em qualquer relacionamento quando se ocorre uma resposta destas a uma pergunta daquele porte não é de não se esperar que ambos pensem nisto com muitas inseguranças e receios, ou ainda mais o homem que é quem se vê na obrigação de vir, fazer, pedir.


“Um sorriso de anjo, é o que você vende
Você me promete o céu
E me coloca no inferno
Correntes do amor me envolvem
Quando a paixão é uma prisão
Que você não consegue se libertar”


Malfoy via-se preso por correntes invisíveis à ela! Ele não via isto como uma má sensação, não queria livrar-se delas tão cedo, e, principalmente, não queria que ela o machucasse!
Sua vida estava bem melhor no campo sentimental, ele andava muito mais feliz, com muita mais disposição para atazanar os outros, para os jogos de quadribol e por incrível que pareça, para estudar, mas, ainda no campo sentimental, estava tudo muito confuso, uma bagunça geral, tudo o que ele sempre quis foi ser correspondido e agora que é se vê perdido e parece que está grudado numa teia invisível de interrogações, felicidades e uma paixão avassaladora.
Antes ele pensava que estar apaixonado era o melhor acontecimento que poderia acontecer para como alguém, e realmente é, só que tem que tomar muito cuidado com seus atos, palavras, pois é tudo muito frágil e depois da besteira feita não há mais volta, não era mais o paraíso esta situação, parecia estar num subuniverso onde só ele habitava, onde podia bolar suas próprias regras, leis e tudo o que mais quisesse tornaria realidade só tinha que correr atrás e não desistir.
A sonhada hora de seu terceiro encontro com Hermione estava por chegar, menos de meia hora, os minutos estavam sendo contados agora!
Finalmente bateu o sinal, como era praxe já, Malfoy foi correndo até o Lago e ficou lá esperando por Hermione, sabia que ela apareceria por isso nem se preocupou com o atraso, passaram-se um pouco mais de meia hora do combinado e Hermione ainda não aparecera, Malfoy estava cabisbaixo não acreditava que tinha se iludido a troco de nada... Não podia acreditar que deu esperanças ao seu pobre coração!
Levantou-se e foi indo à direção do castelo com um aperto no peito de não esperar mais, estava entrando já, quando esbarrou em Hermione que corria feito louca, estava ofegante.
- Draco!! Des-cul-pe-me!! – ela tentava falar, mas percebia-se que ela estava muito consada, esbaforida – Eu, eu, eu não... tava.... conse-guin-do... esca-par... das... per-guntas... do, do... Ha... Ha... rry e do... do... Rony! – ela se apoiava no ombro de Malfoy enquanto tentava terminar a frase, agora um pouco mais calma – Eu.. eu... saí atrasada... da aula de... bom não importa... e eles... eles... ficavam me ques.. questionando, sobre onde eu ia a essa ho.. hora!! Desci correndo lá da torre da Grifinória!! Des.. Desculpa??
- Claro Hermione... – percebia que era verdade, não tinha como negar um pedido de desculpas à ela neste estado – já que você não apareceu lá no portão onde a gente tinha marcada, vamos lá para o Lago, pode ser?? Tente se acalmar um pouco...
- Está bem, vamos.
No caminho do Lago, eles foram observando atentamente se não tinha ninguém por perto que poderia vê-los juntos e espalhar para todos da escola. A conversa estava escassa, Hermione ainda tentava recuperar o fôlego para falar e, Malfoy, não tinha muito que dizer ou pelo menos não sabia o que dizer.
- Você contou para alguém, daquele, di..a? – questionava Hermione.
- Não... não... E você?
- Também não... A Gina ficou me perguntado onde eu tinha ido, por que eu tinha marcado de explicar umas coisas pra ela e eu esqueci e fiquei aqui com você, consegui enrolar ela um pouco, falando que eu perdi a hora no banho, acho que ela já está meio desconfiada...
- Não fala nada pra ninguém... Pelo menos não por enquanto...
- Não vou falar não, Draco... Pode ficar tranqüilo, também não quero que ninguém fique sabendo.
Eles chegaram ao lugar e como de costume estava desocupado, antes de se sentarem Malfoy a puxou e beijou-a, a cada beijo que passava entre eles percebia-se que era cada vez mais e mais apaixonado.


“Você é uma arma carregada
Não há para onde correr
Ninguém pode me salver
O estrago está feito”


Quando eles estavam juntos, Malfoy tinha cada vez mais a certeza de que era o que ele queria para ele. Iria lutar, atravessar todas as barreiras que aparecessem na frente, derrubaria os obstáculos, enfrentaria quem quer que fosse seu único objetivo e não tinha mais como mudar isto era Hermione.
- O dia dos namorados está chegando – diz Malfoy – é amanha.
- Eu sei...
- Vou te comprar um presente.
- Não, não, Draco. Eu não quero, não é justo, a gente nem está – parou, pensou e analisou o que ia dizer a seguir, pois sabia que causaria um certo efeito – namorando...
Ele até se espantou ao ouvir isto. “Será que é isso que Hermione espera de mim hoje? Que eu a peça em namoro?” pensava consigo mesmo. Não tinha nada a perder mesmo, tinha que saber o que ela achava de uma outra coisa antes de perguntar-lhe isto.
- Hermione... – falava pausadamente – você não acha que está acontecendo tudo muito rápido? Por que... Aquela primeira vez – evitava até lembrara do episódio – foi tão... tão... estranho. Você me deixou falando sozinho e etc. E da vez passada, aconteceu... Tudo aquilo, isto, num sei direito... O que EXATAMENTE você sente por mim, desde quando...? Eu sei que é ruim responder a estas perguntas, mas elas se tornaram fantasmas em minha cabeça.
Hermione não sabia o que responder, ficou sem reação na hora... Mas sabia que tinha que dar uma resposta, e não podia ser qualquer resposta.
- Realmente Draco... É difícil responder...
- Por favor... Eu precisa saber disto.
- Desde o quarto ano eu sinto uma atração por você... Mas não era grande coisa, tanto que eu nunca corri atrás, sempre pensei que se rolasse alguma coisa eu não impediria, que nem eu to fazendo. Quando você se declarou, eu fiquei totalmente confusa, mas sabia que era isso que eu queria, sempre me senti atraída por você, e eu sei que isto está virando algo maior, fora de proporções! Eu gosto de você Draco!
- Nossa... Você não sabe como isto me deixa feliz...
Ele lhe deu mais um beijo, a energia rolava solta entre eles, tudo estava dando certo, sonhos se realizando!


“Como um tiro no coração
E você é a culpada
Você dá má fama ao amor
Eu faço a minha parte e você faz seus jogos
Você dá má fama ao amor
Você dá má fama ao amor”


- Você acha muito cedo para eu te pedir em namoro..?
- Draco... Você pode fazer o que quiser... Eu... eu... Sou tua.
- Tenho medo de estar me precipitando. Sei lá, aconteceu tudo tão rápido, a gente ta ficando por enquanto não estamos?
- Sim... Estamos.
- Ahh... Eu não tenho nada a perder mesmo... Apenas te peço uma coisa, não me machuque está bem...? Eu não sou essa muralha de pedras inabalável e sem coração que todos pensam que sou. – parou, respirou fundo, tomou coragem e lhe perguntou – Hermione, você aceita namorar comigo?
- Aceito, aceito! Claro que aceito!
- Não vamos assumir para ninguém por enquanto, beleza? Malfoy estava radiava alegria.
Ela não queria mais esperar um segundo sem usufruir daquela boquinha que agora era dela, apenas dela, foi até ele, puxou-lhe pelas vestes pra cima dela e deu-lhe o melhor beijo de toda sua vida, o mais apaixonado, espontâneo, gostoso e demorado.
- Te Amo! Te Amo! Te Amo! – dizia Hermione e Malfoy respondia com “também te amo!”.


“Você pinta um sorriso em seus lábios
Com suas unhas vermelho-sangue
O sonho do estudante, você age com timidez
Seu primeiro beijo
Foi seu primeiro beijo de despedida”


Eles ainda estavam ali abraçados, juntinhos, curtindo o momento felizes e aproveitando para trocar mais algumas bactérias.
- HERMIONE! MALFOY! O QUE É ISTO AQUI?? ALGUÉM PODE EXPLICAR!?!?! – era Harry Potter, estava descontrolado, muito enfurecido e querendo explicações imediatas. Rony o acompanhava e seu rosto branco estava quase que da cor de seu cabelo de raiva. Harry já empunhava sua varinha para o rosto de Malfoy que rapidamente soltou Hermione.
- Harry, Rony... O que vocês estão fazendo aqui? Eu falei que ia resolver uns problemas meus!! Querem agora ficar cuidando da minha vida?! – Hermione não acreditava na situação pela qual estava passando, Malfoy manteve-se quieto durante este começo de discussão.
- NÃO! NÃO! NÃO! ISTO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! HERMIONE! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO JUNTO COM ESTE... ESTE... VERMEEE?!?! – Harry não conseguia manter a calma, seu corpo todo estava tremulo.
- Eu estava conversando com o Malfoy não posso mais conversar com quem eu quero não?
- CONVERSANDO? CONVERSANDO? HERMIONE!! VOCÊ ESTÁ PENSANDO O QUE?? QUE EU E O RONY SOMOS BURROS?? A GENTE VIU VOCÊS SE BEIJANDO! DEVIA TER VERGONHA DE FAZER ISSO, OU PELO MENOS NOJO!
- Vergonha, nojo, do que? E, fique bem claro um negócio, NUNCA, ouviu bem, NUNCA insulte Malfoy na minha frente!
- Não precisa me defender Hermione... – dizia Malfoy, que estava encurralado naquela situação, não sabia o que fazer.
- É HERMIONE! NÃO PRECISA DEFENDER O DRAQUINHO! COITADINHO! – FALAVA EM TOM DE DESBOCHE.
- Não fale assim comigo Harry!! O que deu em você Pra que toda essa ceninha infantil?
- CENINHA??? HAHAHAHA!! AGORA QUEM FAZ CENINHA QUI SOU EU!! VOCÊ QUE FICA SE ENCONTRANDO COM ESTE PALHERMA ÀS ESCONDIDAS, E EU É QUE FAÇO CENINHA! MAS VOCÊ AINDA NÃO ME RESPONDEU! O QUE VOCÊS ESTAVAM FAZENDO? E NÃO ME VENHA COM ESSA DE QUE ESTAVA CONVERSANDO, POR QUE EU VI MUITO BEM! SUAS LINGUAS CONVERSAVAM NÉ!
- Você quer saber? Quer mesmo saber? Desculpe-me Draco, mas não dá. A gente ta namorando!! Satisfeitos?
- NAMORANDO?? FAZ O QUE VOCÊ QUISER HERMIONE, NÃO VOU MAIS FALAR NADA, TCHAU. – e os dois deram as costas e saíram andando.
- Draco... Desculpa por tudo isso... Você não merecia esse teatro todo... Eu vou lá falar com eles, até mais. – Hermione lhe deu um selinho e foi correndo na direção do castelo falar com os dois.


BRIGADA A QM COMENTOU!!!
BJKS

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