Assumindo o Sentimento



CAPITULO FEITO COM BASE NA LETRA DE LOVE AIN'T NO STRANGER DO WHITESNAKE.


De uns tempos para cá Malfoy sente-se diferente... Um medo toma conta de sua mente, um calor transforma seu coração em algo mais humano, pensamentos que ocorrem sem mesmo ele se dar conta e sempre acaba terminando em uma pessoa, as palavras lhe faltam à boca, nega tudo ao seu respeito. Mas era tudo tão estranho... Nunca tinha se sentido assim, nunca ninguém conseguiu fazer com que ele se sentisse assim, ficava apavorado só de pensar na mínima hipótese do que poderia vir a acontecer. Sim, sim, Malfoy estava apaixonado pela primeira vez em sua vida, mas será pela pessoa errada?


“Quem sabe onde sopram os ventos frios
Pergunto aos meus amigos, mas ninguém sabe
Quem eu sou que ainda acredita no amor?
O amor não é nenhum estranho”


Seus amigos já haviam reparado que ele estava meio distante, entretanto ninguém comentava nada. Tudo era comandado por Malfoy não queriam desprezar todos seus feitos e tirar conclusões precipitadas sobre este grande amigo.
Malfoy não se cansava, sempre que tinha um intervalo um pouco maior entre os intervalos deitava-se no gramado em frente aos portões da escola, e queria apenas uns momentos sozinho, isto lhe trazia uma paz de espírito e uma segurança onde ele pensava que podia deixar seus pensamentos fluírem e tomar o rumo que desejassem mas sempre parava na mesma pessoa, sempre, ficava ali deitado e pensando na vida literalmente observava as nuvens e sempre encontrava formas conhecidas.
Já sabia que estava apaixonado, não negava mais para si, apenas para os outros. Isto era confidencial um segredo que ele não pretendia revelar a ninguém, absolutamente ninguém.
Ele a via passar com seus amigos todos perdedores em suas idéias, apenas ela se sobressaia, com seus cabelos enrolados balançando ao bater do vento, suas vestes engomadas e a pilha de livros embaixo do braço. Sim, Hermione Granger, era por ela que ele se apaixonara, um a sangue-ruim como pode? E o pior... Como podia ele ainda acreditar neste amor, mesmo se fosse recíproco, nunca seria aceito em sua família. Mas ele estava amando e com isso sentia-se melhor, e resolveu não bloquear estes pensamentos de sua mente e apenas deixar acontecer.


“Olho em volta, e o que eu vejo
corações partidos e pessoas me encarando
Todos procuram pois ainda acreditam
que o amor não é nenhum estranho”


O tempo anda passando tão rápido, já faz quase um mês que Malfoy alimenta esta paixão em segredo, começa a ficar angustiado. Agora sim, tudo parece ser tão difícil!
Sua mente processa informações automaticamente, seu olhar sempre se desvia para Hermione, ou então para todos os casais felizes da escola. “Por que com eles dá certo e comigo não?” pensava direto. Repara também nas pessoas alheias, percebe que muitas não conseguem esconder que estão apaixonadas mesmo negando para todos, mas ele não queria ser assim! Não queria que ninguém descobrisse, Tentava mudar seus hábitos de a observar de longe, de parar que nem bobo do nada e ficar com aquela cara transbordando de paixão apenas pensando nela e por mais infantil que pareça, de ficar desenhando corações nas bordas das paginas com as iniciais D e H.
A parte boa desta paixão já estava por passar, agora começava o sofrimento. Ele nunca teve a coragem de tomar uma iniciativa, sabia que não tinha nada para dar certo e que ela sempre o repudiou como um verdadeiro verme. Tinha medo de levar um fora e de Hogwarts inteira zombar com a cara dele. Seu coração começava a partir...
O clima entre todos, de todas as casas e todas as séries nunca esteve melhor! Mas Malfoy sentia-se isolado, mesmo no meio de seus amigos onde ele era o centro das atenções ele sentia um aperto no coração e uma sensação de solidão, pois só sentia falta de uma pessoa, apenas uma.
Porém ele alimentava este sentimento já faziam mais de dois meses, nunca que conseguiu ficar com alguém em seus pensamentos durante tanto tempo!! Já tinha dado conselhos para alguns amigos sobre isto, mas era a primeira vez que acontecia com ele! Sempre falou para os outros seguirem em frente com o sentimento, mas não tinha idéia de como isto era difícil! Estava começando a ficar árduo ter que carregar este fardo consigo.


“Eu estava sozinho, e precisava tanto de amor
Que eu sacrifiquei tudo com o que eu estava sonhando
não ouvi o aviso, mas o coração sabe dizer
eu sentiria o vazio do amor que eu conheço muito bem”


A sensação de solidão não passava por mais que ele lutasse contra, precisava estar sempre rodeado de pessoas e ser o centro das atenções, mas do mesmo jeito continuava faltando algo. E estava começando a sentir que não era “apenas” a presença de Granger, faltava o carinho dela, um simples afago no cabelo ele já se contentava por ora.
Estava a ponto de desistir de tudo, não ganhava ao menos um bom dia dela!! Tinha vontade de catar seu coração e esmagar com suas próprias mãos. Como podia?! Vir de uma família tão nobre e poderosa, ser tudo o que ele é e ter um coração tão burro!! Cupido estúpido que flechou seu coração!! Mas agora o estrago já estava feito...
Malfoy podia ter impedido este sentimento de crescer e virar o que virou, mas não o fez na hora certa, agora era tarde de mais, ou ele aceitava as condições e tomava uma iniciativa ou desistia de tudo e pronto.
Ele já não era mais aquela pessoa forte, agora ele estava se tornando mais humano, seus sentimentos estavam aflorando e começava a demonstrar fraquezas. Justamente por não se considerar mais aquela pessoa forte que costumava ser optou pela segunda opção: desistir de tudo. Resolveu lutar contra algo que já o havia dominado e tomado conta de todo seu ser.
Os dias agora passavam mais devagar, e por mais que ele tentasse não conseguia desviar seus pensamentos de sua amada. Até tentou a tática de tentar se apaixonar por outra garota, mas todas as tentativas foram falhas. Sempre que um pensamento chegava que nem antes ele logo o bloqueava e procurava se distrair fazendo qualquer coisa, havia um buraco em seu coração e em sua alma agora pois um pedaço de cada já era de Hermione mesmo ela nem fazendo idéia.


“Não posso segurar a paixão de uma alma necessitada
procuro por piedade quando meu coração começa a sangrar
Conheço um verdadeiro amor, e sou amigo da dor
Mas, quando leio entre as linhas é tudo igual”


Malfoy estava agonizando, já não agüentava mais mantê-la longe de seus pensamentos. Precisava ser mais forte, agüentar por mais algum tempo até que isto se torna-se uma coisa supérflua e não precisasse mais se esforçar para não pensar em tudo isto.
Seu coração estava enfraquecendo cada dia mais, mas sua paixão por Hermione não diminuía e por incrível que pareça ela havia aumentado! Ele estava implorando, não agüentava mais pedia arrego, rezava todas as noites para os bruxos mais famosos, procurara feitiços, poções qualquer coisa que a fizesse esquecer. Mas nada funcionava!
Tudo o incomodava e fazia da tarefa de esquecê-la a mais árdua já realizada em sua vida, o jeito dela andar era encantador, o modo como seus cabelos balançavam, o jeito que ela conversava com os outros, suas atitudes em sala de aula um exemplo a ser seguido!
Agora que ele já sabia o gostinho que tem amar, começa a aprender também o gostinho do que é sofrer por amor, quando tudo o que você mais quer ao mesmo tempo é ter e esquecer esta pessoa.
Se para esquecê-la Malfoy tinha que controlar seus pensamentos para não pensar nela, isto não queria dizer no fundo que ele tem que pensar nela para pode esquecê-la? Foi pensando nisto que um dia ele concluiu que todo este tempo que ele se auto flagelou foi perda de tempo!!
E que se a ama de verdade tinha que seguir em frente e tentar alguma coisa com ela. Assim ele resolveu que não ia mais tentar esquecê-la e que finalmente ia tomar alguma iniciaiva.


“O amor não é nenhum estranho

Eu não sou nenhum estranho para o amor...”


Estava esperando a hora certa para falar com Hermione, não podia falar asneiras também, matutava sempre como falar, o que falar, o que fazer... E no caso dela dizer que o sentimento é recíproco? E no caso dela dar um fora? Pensava em tudo com detalhes.
Era uma manha fria e cinzenta de terça-feira, Malfoy já estava na mesa para tomar o café da manha, porem estava sem fome, olhava direto para o corredor de onde os alunos da Grifinoria vinham, e como de costume vinha Hermione conversando com Potter e Weasley, sentaram-se à mesa e iam começar a comer. Neville chamou Harry e Hony para conversar algum assunto qualquer e Hermione ficou lá sozinha sentada. Malfoy viu nisto a oportunidade perfeita!
Levantou-se da mesa da Sonserina e foi andando lentamente em direção a Srta. Granger, com a cabeça à mil por hora, nem conseguia raciocinar mais. Quando percebeu já estava parado as costas dela, a cutucou de leve e disse sem pensar duas vezes:
- Hermione... Preciso muito conversar com você...


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BJKS!

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