O Que Aconteceu?



_Então, doutor, como estão os bebês?- Hermione perguntou nervosa, as- sim que o médico voltou ao quarto, com todos os exames.
_Eu não sei como dizer isso à vocês.- o médico os olhava constrangido.
Algo realmente desagradável tomou o corpo e a mente deles. Nunca ha- viam se sentindo tão mal.
_Nós os perdemos, né?- disse Gina chorando, se segurando muito forte em Draco.
_Na verdade, não.- o médico disse sério, mas ainda constrangido.
_Então, o quê? - perguntou Rony.
_Não à vestígios de que vocês, alguma vez, estiveram grávidas.
_O QUÊ?- as 3 pularam de pé.
_Vocês nunca estiveram grávidas.- repetiu o médico, sério.
_Mas, fizemos 2 exames. E ambos deram positivo!- gritou Gina perplexa.
_Eu fiz 3!- Hermione gritou- TODOS deram positivo! E eu fiz em 3 lugares diferentes!!!
_Sinto muito.- disse o médico.- Mas, eles se enganaram.
_Vocês não podem ter se enganado?- perguntou Gina.
_Não, Sra. Malfoy. Fizemos todos os testes possíveis, sem margem de er- ro.
_Isso é um absurdo!- gritou Draco.- Se elas disseram que estavam grávi- das, é porque estavam grávidas!
_Nós do St. Mungus dizemos que não estavam. Mas, se quiserem ir à ou- tros hospitais, bruxos ou trouxas, fiquem à vontade.- disse o medibruxo saindo, e batendo a porta da sala, aborrecido.
_Isso só pode ter a ver com aquele negócio.- murmurou Luna para si mesma, só Harry conseguindo ouvi-la.- Eu vou descobrir para que aquilo serve, e vou achar meu filho!
E bateu a mão, decidida, na maca onde estava sentada.

Na terceira semana Luna já estava exausta. O estranho objeto, ou pelo menos os fragmentos dele ( ele era tão protegido contra feitiços, que nem o velho REPARO adiantou), estavam guardados e mais protegidos. Ela e Ro- ny haviam escapado ilesos, graças à Percy, que havia se tornado um juiz muito influênte, desde que perdera o cargo de Minstro- Júnior, para Rony ( Percy só o absolveu por causa da mãe), quando Cornélio saíra do cargo de Ministro da Magia. Então, agora, estava quase tudo bem, só faltava encon- trar as crianças.
Luna fechou os olhos, sentando para trás. Fazia três semanas que ela, Hermione, Gina e os maridos não paravam de pesquisar. Mas, ainda não haviam encontrado nada. O Ministério já estava vazio e escuro aquela hora, ela sempre ficava até tarde olhando nos livros e arquivos do Departamento de Mistérios. Já estava quase indo embora, quando reconheceu uns dese- nhos em um livro antigo, de um velho arqueólogo trouxa.
Eram os mesmo desenhos que tinham no objeto! Ela sorriu, a esperança voltando.
“2 de Maio, de 1883
Esses são desenhos que encontrei na tumba do sacerdote. Parece que eram de demasiada importância para ele, pois estavam em destaque. Nun- ca os vimos antes. Parecem representar uma bacia mágica. Seus efeitos não sabemos, assim como seu paradeiro. Mas, ainda tenho esperanças de acha-la, não escavamos tudo ainda, e temos tempo.
23 de Junho de 1883
Apesar de procuramos exaustivamente o estranho objeto, não o encon- tramos.Temo que tenha sido levado por ladrões ou tenha se perdido total- mente. Temos que voltar logo para a Inglaterra, e infelizmente não poderei acabar minhas escavações, por isso fiz uma cópia dos desenhos encontra- dos na tumba. Ainda tenho esperanças de viver para vê-lo encontrado, nem que seja pelas mãos de outro.”
Apartir dali, nas últimas 5 páginas, nem o objeto nem os desenhos, eram mais mencionados. Ela olhou atentamente as gravuras. Como havia recebi- do o objeto um pouco antes de ser quebrado, não havia lhes dado impor- tância, ou copiado, mas, agora, vendo aquilo, a solução começou a se for- mar em sua cabeça.
_Eu te achei, meu filho! A mamãe te achou!- disse ela em voz alta, sorrin- do, mais feliz do que nunca na vida.

N/A: Jah entenderam? Continuem lendo. Bigada (deixem Coments)
Mary Campbol ")

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