Um raposo a solta

Um raposo a solta



Capítulo 6: Um raposo a solta


 


Harry ficou esperando uma boa chance para sair, como Gina já havia saído, estava difícil conseguir uma brecha, mas a soluçãoapareceu quando Rony e Hermione estavam saindo, pelo buraco do retrato da mulher gorda, acompanhou-os rapidamente


 


   -Fox volta aqui!- gritou Rony que tentou pegá-lo “droga agora ele resolveu dar uma de desobediente” pensou em ir atrás dele, mas logo o perdeu de vista.


 


   Harry, que na pressa para fugir de Rony, nem viu para a onde estava se dirigindo e acabou indo parar às portas do grande salão, por isso algumas alunas da Lufa-Lufa que iam saindo, deram um grito tão alto que mesmo quando pararam se ouvia o eco. Todo o salão estava quieto querendo entender o motivo do grito.


 


   -O que aconteceu?- perguntou Mcgonagall que vinha rapidamente ao encontro delas.


   -Ali... – falou uma das garotas apontando para um lugar em que não havia nada - Havia... Realmente havia... Uma raposa, verdade professora, eu não estou mentindo! Tem uma raposa dentro do castelo e está à solta. – a garota que no início estava meio sem voz falou atropeladamente no final.


Gina  estava saindo um pouco atrás delas ouvira tudo e assim que viu a direção em que a garota apontou saiu correndo atrás dele. No início foi fácil, pois só tinha um caminho a seguir, mas ao se deparar com uma birfucação, e ainda por cima lembrou-se de uma passagem secreta que tinha por ali, acabou ficando sem saber qual caminho seguir e ao ouvir o sinal teve de desistir e ir para a aula.


   A cada intervalo perguntava se ninguém havia visto o raposo, mas felizmente a partir dos pontos onde diziam tê-lo visto percebeu que ele estava andando pelas passagens secretas.


   “Pelo menos não tem como ele se meter em confusão.”  pensou.


 


   Como estava enganada. Harry, ao andar perto do salão comunal da Sonserina acabou dando de cara com uns poucos sonserinos que voltaram a Hogwards, e eles resolveram praticar tiro ao alvo com ele. Ficou um bom tempo fugindo, estava difícil conseguir distância deles, pois alguns feitiços acertavam-no (pelo menos não eram uns que machucavam muito). Harry depois de um tempo de sufoco, conseguiu dar uma despistada. Mas ainda ouvia as vozes deles. Conseguindo identificar melhor onde estava, percebeu-se no 3º andar e avistou, ao dobrar um corredor, os garotos.


   -Ele esta lá. – disse um deles apontando para ele no fim do corredor, o qual só teve uma coisa a fazer: correr.


   Ao dobrar outro corredor avistou a estatueta da bruxa corcunda de um olho só.


   “Finalmente um lugar para eu me esconder” pensando nisso botou todas as forças na corrida até lá – “mas qual era a palavra mesmo, era... era” – o pânico não ajudava muito, ainda mais que os garotos estavam vindo.


   -Ele se escondeu atrás daquela estatueta.


  “Vamos qual era a palavra era... di... dis... dissenm...” Pensava enquanto subia na estatueta do melhor jeito possível para chegar às costa da velha. –“LEMBREI! Mas me lembrei também que não tenho uma varinha, e agora?”- ouvindo os passos dos garotos, eles estavam muito perto  “por favor funcione DISSENDIUM!” E sentiu a pedra se mover embaixo de sua pata e acabou caindo para dentro de um túnel.    -AGO... Aonde ele foi?!?!?!-ficaram se perguntando aonde o raposo teria indo enquanto caminhavam rumo sua sala de aula, pois o sinal acabara de tocar.


 


 


   Harry acabava de cair rolando no chão do túnel que ia para Hogsmeade. Ficou ainda um tempo deitado até que recuperasse as forças.


   “Que cheiro é esse?”  Levantou a cabeça para farejar o ar. “Parece estar tão longe, eu acho q já senti antes, mas do q era?” Levantou-se ainda farejando o ar. “Lembra... Claro como eu não suspeitei antes, devo ter me esquecido completamente que esse túnel dá direto no porão da Dedosdemel.” Sentiu o estomago roncando. “Acho que não vai fazer mal algum comer uns doces antes de voltar.”


   Conseguiu sair do túnel com um pouco de dificuldade, fazendo com que seu rabo fosse quase esmagado. Olhou em volta e viu uma caixa aberta.


  “Por isso consegui sentir o cheiro apesar da distância” E sentindo o estomago roncar mais de uma vez. “ Tomara que não se importem se eu pegar uns.”  Pensou indo em direção à caixa perto das escadas para pegar um doce de dentro da caixa.


   Comeu uns docinhos até ouvir a porta abrir-se e ao tirar a cara de dentro da caixa, viu o dono da loja pegar a varinha.


   Escapou por pouco do feitiço lançado contra ele.


   -Querido que barulho foi esse?


   Harry agradeceu mentalmente a mulher ter aparecido, pois fez o homem se distrair e deu tempo pra ele se enfiar num buraco entre as caixas.


   -Tem uma raposa aqui, queria botar as mãos no engraçadinho que inventou isso! – falava furioso à procura da raposa.


   -Falei pra você um milhão de vezes para manter a janelinha fechada, assim não acontece mais isso.  Mas o que mais me surpreende é que eles tenham conseguido uma raposa, tudo bem em conseguir um gato, ou cão ou até mesmo rato, mas uma raposa?


   -Eu sei é esquisito, mas a danada tava comendo os doces, e agora eu não sei onde ela se enfiou. – Falava o homem olhando em volta.


   -Deixa que eu cuido disso, você vai lá atender os clientes.


   Mesmo contra sua vontade, ele foi.


   Enquanto tudo aquilo acontecia Harry foi se esgueirando entre as caixas para tentar chegar na janelinha.Tentou subir rapidamente pela pilha de caixas para sair por ela, mas quando chegou lá, a mesma fechou-se sozinha e devido o susto Harry foi para trás o q foi um erro, pois acabou caindo, e na tentativa de agarrar-se fez as caixas virem abaixo junto com ele.


   Por sorte caiu dentro de uma caixa com doces macios o que amorteceu a queda, mas Harry preocupou-se mais com o que iria cair em cima dele, surpreendendo-se com a velocidade com que se virou e saiu de dentro da caixa.


   Nem resolveu ver o estrago que poderia ter feito foi logo em direção às escadas. Quando começou a subir-las sentiu algo envolver-lhe o pescoço e impedi-lo de prosseguir. Ao olhar para trás viu uma corda que sentiu estar em volta do seu pescoço e viu a outra ponta dela na mão da mulher. Com um suspiro deu meia volta e sentou-se de frente para a mulher, sabia que não adiantaria tentar fugir, então que o pior passe bem rápido. Mas graças a esse ato, ficaram só olhando-se, um esperando uma reação do outro.


   Quando a mulher agachou-se com cuidado, foi quando viu uma coleira.


   -Então você tem dono... – E viu algo escrito. – Fox – Leu, só que não viu o resto, pois o pêlo estava tapando. – Mas porque você está aqui?


   Harry avistou uma bolinha mais atrás dela que com certeza não deveria estar ali. “Desculpa melhor eu não tenho.” Foi o que pensou antes de ir atrás da bolinha e pegá-la.


   -Tá explicado, ele sempre vê coisas onde não tem. – Foi falando consigo mesma enquanto fazia a corda sumir – Falei para ele manter a janela fechada, qualquer coisa pode cair aqui. – Pegou a raposa e fez a mesma passar pela janela. – agora volta duma vez pra seja lá quem for o seu dono- e fechou a janela.


   Harry respirou aliviado por ver-se livre de uma confusão. Agora encontrava-se numa ruazinha meio estreita e bem vazia. Largou a bola no chão e foi andando para a rua mais movimentada.


    Quando saiu para a rua, uma mulher o viu deu um grito, o que o fez voltar correndo pra dentro do beco.


   “Melhor ir pelos becos” pensou enquanto adrentrava o beco, não queria repetir a experiência que teve no salão comunal e para piora ninguém que o conhecia estava por perto.


   Foi andando pelos becos e tentando fazer com que não o vissem. O que não estava dando muito certo, pois quando se aproximava o suficiente para ouvir conversas, percebia que falavam sobre uma raposa a solta por ali e que já estavam procurando-lhe, e para piorar alguém inventou que ele quis atacar a mulher.


   “Legal pareço criminoso fugindo dos policias.” Pensou quando ouviu isso pela primeira vez, enquanto esgueirava-se nos becos do lugar.


   Só que nunca imaginara que houvesse tantos becos em Hogsmeade, às vezes parecia ter se perdido, chegava a voltar por uma ruazinha pela qual já passara, e sucessivamente acabava numa rua sem saída.


   Quando isso parecia se tornar constante resolveu arriscar-se mais perto da rua principal.


   Viu-se num beco com um só caminho, para chegar a outro, era passar pela rua principal e tinha uns caras que pareciam procurar algo com as varinhas em mão. “Só podem estar a minha procu...” Parou de pensar quando viu um armário grande de madeira cair pela janela de um segundo andar e bem em cima de um carrinho-de-bebê, não teria problema se ele não tivesse visto um bebê ali e para piorar parecia que ninguém tinha notado o que ocorria.


   Não pensou quando começou a correr o mais rápido que pode e como as pessoas afastavam-se era mais fácil, mas sabia que logo,logo iria atirar feitiços nele.


 


 


   Quando um grande estrondo se fez ouvir, parecia que tudo tinha parado, o som do estrondo ecoando cortado por um berro de uma mulher que foi puxada  para trás enão ser atingida.


   -MEU BEBÊ!!!!!!!!- olhava com desespero para a poeira que se erguia a sua frente.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Em Hogwarts...


 


 


   -Gina!


   Gina se vira para ver quem era e vê Hermione vindo ao seu encontro.


   -E aí já encontrou ele?- perguntou quando finalmente a alcançara.


   -Não, mas mais cedo ou mais tarde ele aparece. – falou Gina dando um suspiro – Mas e aí, como andam as coisas entre você e o Rony? E não finja que não sabe direito do que eu tô falando. – complementou ao ver a amiga olhar confusa para ela.


   -Parece que agente está se afastando. – respondeu Hermi olhando para o chão.


   -Que é isso, deve ser só impressão.


   -Acho que não, agora nas últimas aulas ele sentou com o Simas, uma outra ele sentou com o Neville.


   -Talvez eles tenham pedido ao Rony que sentasse com eles. – sugeriu Gina.


   -Não que eu saba, estive com eles a manhã toda.– falou Hermione tristemente.


   Ao ouvir o sinal tocar ambas despediram-se e foram paras suas aulas.


 


   Gina nem estava prestando atenção direito no que o professor dizia, estava pensando num modo de fazer Rony e Hermione entenderem-se de uma vez por todas.


   -Sra. Weasley, quer sair do mundo da lua e prestar atenção?


   -Desculpa professor, não vai acontecer de novo. – falou Gina sentindo a face corar um pouco. E não teve outra opção a não ser fazer o que foi mandado.


   No fim da aula já era hora do almoço, foi acompanhando a multidão.


   Quando já estava perto do salão principal ouviu alguém chama-la, ao virar-se vê Lilá.


   -O que foi Lilá?


   -Te Procurei a manhã inteira, a cada intervalo e nada de te achar e...


   -O que foi, que aconteceu?


   -Eu vi o Fox...


   -Varia pessoas o viram...


   -Quer parar de me interromper!


   -Desculpa. Mas o que houve?


   -Como eu ia dizendo eu vi o Fox, mas estava fugindo de garotos da Sonserina.


   -Quais eram? - perguntou Gina, já mostrando estar furiosa.


   -Aqueles ali que vem vindo. – Respondeu Lilá e apontou para os três soncerinos que iam entrando no Salão principal.


   -Ei vocês podem ir parando aí mesmo! – gritou Gina para o sonserinos que param para ver quem era.  Algumas pessoas que estavam por ali olharam Gina ir à direção aos sonserinos – O que fizeram com ele??! – falou irritada quando se aproximou deles.


   -Ele? – falou os três ao mesmo tempo.


   -Fox! O que fizeram com ele?


   -Fox? - repetiram novamente.


   -Ela deve estar louca, porque não vai até a ala hospitalar ver que feitiço te acertou? – Falou o do meio rindo, os outros dois também riam.


   - O raposo! O que fizeram com ele?


   -Há! Raposa idiota, só brincamos um pouquinho com ela. – falou o mesmo de antes.


   -Onde ele está? – Gina já estava bem irritada e quase que gritava.


   -Não precisa gritar nos não somos surdos. – gritou o sonserino.


   -E eu também não sou, só quero sabe o foi que fizeram com ele.


   -Nos não vamos dizer, não devemos nada a você – e viraram-lhe as costas indo para a mesa da sonserina. Parecia que nada mais ia acontecer, até que uma tigela de purê de batatas voou e caiu bem encima da cabeça do soncerino, ainda sujando um pouco os dois amigos ao seu lado.


    Ao se virar irritado pegou qualquer coisa da mesa e atirou em Gina que estava rindo da cara dele. Por sorte ela conseguiu se desviar a tempo fazendo com que acertasse outra pessoa que por sua vez não quis deixar por menos e pegou alguma coisa para arremessar no soncerino que dessa vez desviou, mas logo sentiu algo o acertar de novo e só ouviu as risadas de todo o salão acompanhadas da de Gina; meio que às cegas novamente tentou acertar a garota, mas errou de novo.


   -GUERRA DE COMIDA!!!!!!!! – gritaram várias pessoas em conjunto.


   Assim a comida começou a voar e Gina saiu rapidinho dalí se salvando de se sujar, e saiu da frente do alcance da comida que era tacada para tudo que é lado. Viu a diretora chegando.


   -Professora McGonagall pretendes entrar no Salão principal?


   -Claro! É uma pergunta um tanto idiota Sra.Weasley. – falou Minerva olhando sem entender.


   -Ah, mas se eu fossei a senhora eu não entraria ali. - e acompanhou a profa.Minerva até a entrada e viu que algo ia acertar–la, então abaixou-se.


   -P... – o que Minerva iria falar ficou perdido na hora em que o purê de batatas acertou o seu rosto.


   -Eu avisei. – falou Gina tirando sua varinha e escutando o feitiço de limpeza.


   -Obrigada. QUEM FOI O RESPONSÁVEL POR ISSO? – gritou Minerva para o salão que estava paralisado até então e todos levantaram o braço apontando para os sonserinos que apontaram para Gina. – Não tentem botar a culpa em outra pessoa por algo que vocês fizeram, venham à minha sala.


    -Mas não fomos nós que começamos. – falaram os sonserinos. – Foi ela quem atirou primeiro o purê de batata...


    -Se foi ela quem começou porque todos dizem que foram vocês? Agora não quero ouvir mais um pio até chegarmos à minha sala.


    -Mas...


    -Agora!- falou irritada apontando para a saída. – E o resto vá se limpar! - ao terminar saiu atrás dos garotos para sua sala.


    -É só uma pena você não ter descoberto onde está o Fox. – falou Hermione que estava usando sua varinha para tirar umas sujeiras que estavam na roupa.


    -Tudo bem, ele deve estar bem e você ficou onde durante a guerra de comida que “eles” provocaram?


   -Ela tentou no início fazer com que parassem, mas logo foi para debaixo da mesa, pois vários tacaram algo nela – falou Rony que estava muito sujo como quase todo o resto, mas sorria.


   -Rony você participou disso? – falou Gina com a maior ironia que conseguiu. – Eu não acredito que você foi capaz de participar de algo tão irracional quanto isso.


   -Pra falar a verdade ele quase não participou ele tava sentado ao lado da Hermione, protegeu as costas dela e revidou contra os que atiram nela – falou Neville, que igualmente estava sujo, fazendo Rony corar, mas não se podia notar tanto por causa de quão sujo ele estava.


   -Oh Roniquinho que lindo, protegendo a ama....-Gina não conseguiu terminar, pois Rony havia tacado algo nela, Gina estava tirando com as mãos e jogando no chão. E já ouvia as velhas brigas entre Rony e Hermione. – Eu vou lavar o meu rosto. – e saiu.


   No banheiro havia varias garotas tinha até filas para usar os banheiros e Gina não queria ficar esperando então teve uma idéia, com certeza não teria ninguém lá. E foi até o banheiro da Murta.


    -Oh! Finalmente alguém resolveu usar o meu banheiro, os outros estão lotados. – Falava Murta ao ver que alguém entrava.– Não vai ser tão fácil usar o meu banheiro eu não vou deixar a menos que faça o que eu peço.


    -Murta depois agente conversa, não quero me atrasar. – falou Gina indo até a pia e abrindo a torneira para lavar o rosto e o cabelo, que mesmo usando o feitiço limpante ainda parecia grudento.


    -Desculpa Gina, pensei que fossei outra pessoa.


    -Minha cara não tá tão suja assim para você me confundir com outra pessoa, tá? – falou se olhando no espelho. – Acho que dá sim. – e as duas riram, quando param Gina lavou-se.


     Gina sempre tivera certa amizade com Murta com que ela podia chorar à vontade, ela às vezes juntava-se ao choro de Gina o que fazia ficar meio engraçado e assim a animava, Gina sempre tivera uma compaixão pela Murta, pois ela parecia ser tão sozinha só porque era diferent, o que a levou a ser legal com a mesma e acabou gostando de verdade da fantasma que também tinha uns assuntos legais, falava coisas sobre lugares em que geralmente Gina não conseguiria entrar.


     -Depois quero saber melhor dessa história, pois ouvi dizer que quem começou foi você. – falou Murta, enquanto Gina já ia se dirigindo para a porta.


     -Saberá nos mínimos detalhes só que... – ouviu o sinal. – Tô atrasada, tchau!- e saiu correndo.


 


 


 


 


   De volta a Hogswead...


 


 


    Quando a poeira estava baixando, vários bruxos já estavam preparand- se para remover os destroços, quando viram um carrinho sair da fumaça. Ninguém entendia como o carrinho estava andando sozinho até verem uma raposa empurrando-o.


     Todos estavam pasmos com o que viam.


     A mulher logo soltou-se da pessoa que a segurava, correu até o carrinho, pegou seu filho, abraçou-o forte contra si mesma e deixou lágrimas caírem.


     Harry estava um pouco alheio ao que acontecia, pois naquela nuvem de fumaça, antes de sair, viu um homem deixar a loja apressado e agora viu outros dois saindo de fininho para que ninguém os visse, já que a fumaça estava baixa, mas acabou perdendo-os de vista quando a mulher o puxou para abraça-lo.


      -Brigada, muito obrigada. – quando a mulher soltou-o do abraço, o raposo lambeu o seu rosto e isso só fez com que todos ficarem mais surpresos ainda. – Já deve ser hora do almoço, está com fome, gostaria de comer algo?


      -Sabia que você tá falando com uma raposa? - perguntou uma mulher que estava nas suas costas.


      -Sei sim, mas ele deve estar nos entendendo, olha só ele tem uma coleira. – e falando isso mostrou a coleira e após fazer isso, levantou-se. - Venha vamos comer e você vai comer a melhor comida que já deve ter comido em sua vida. – falava a mulher ajeitando o bebê no carrinho, andando pela rua sendo seguida por uma raposa.


 


 


 


    A mulher havia levado-o até a sua casa e preparou o almoço, o marido ainda relutava sobre ele, mas a mulher pouco se importava. Toda vez que seu marido dizia um argumento ruim ela o lembrava de que o raposo havia salvado a vida de seu filho e não tinha com que se preocupar.


     Realmente era uma comida bem boa, mas não era a melhor pois não vencia a comida da Sra.Weasley.


     Os habitantes do vilarejo começaram a tratá-lo diferente depois de verem que ele não era perigoso até começaram a parar para acariciar-lo e às vezes dar lhe alguma guloseima, por mais que achassem loucura, tinha alguns que ainda paravam para elogiar seu ato.


 


     Ficou a passear por um tempo por Hogsmeade.


     Quando sem quer foi parar numa parte mais afastada que conhecia, onde reencontra Sirius no 5º ano como cachorro quando subiram até a caverna onde ele ficava.


     Não conseguiu deixar de sentir tristeza ao lembrar-se do padrinho, mas ao ouvir barulho de passos apressados foi tirado de seus devaneios e observou um homem correndo que sem querer deixou cair à varinha e nem notoua. Harry pegou a varinha e foi atrás do homem que estava a correr.


     Estava difícil de alcançá-lo parecia que a cada curva, ele dava se afastava mais e mais, até o momento em que ele estava indo para a floresta em linha reta, Harry começou a correr o mais rápido possível e alcançou o homem que ao velo com a varinha na sua boca deu uma freada brusca e buscou-a sua nas vesteas, um tanto depressa demais, até perceber que ela não estava lá.


     -Brigado! Nem tinha notado que tinha deixado ela cair. – Falou ofegante pegando a varinha e olhando rápido para o caminho pelo qual viera. - Tchau Harry! - e voltou a correr para dentro da floresta.


     Harry surpreendeu-se por o homem saber quem ele realmente era e resolveu seguir-lo para descobrir o porquê dele saber sobre sua verdadeira identidade.O seguiu-o por pouco tempo pela mata, até ouvir outros passos ao longe e notar que o homem estava ficando preocupado, pegar uma pedra, com a qual fez uma chave de portal e logo sumiu.Harry percebeu que enquanto o estranho fazia a chave de portal ele estava mudando, a cor dos cabelos já parecia outra. “Poção polissuco.” Pensou na mesma hora lembrando-se das vezes em que viu o efeito passar.


     Mas ainda pensava porque ele simplesmente não aparatou, tinha a possibilidade de ele não poder aparatar.


      Estava voltando quando viu dois homens que pareciam procurar por algo e ouviu um deles dizer: “Ele escapou.” Ficou se perguntando o que se passava, enquanto voltava pelo caminho por onde viera. “Será que eles são as mesmas pessoas que eu vi entre a poeira? O que deve ter acontecido para ele ser perseguido e como sabe quem eu sou?” pensava nas perguntas q estavam sem respostas.


 


 


 


      Enquanto ia pelas ruas para a Casa-dos-gritos, umas crianças encontraram-no e acabou por ficar brincando com elas, só se deu conta de que já estava escurecendo quando os pais delas chamaram-nas para entrar, assim elas se foram e ele seguiu para a Casa-dos-gritos.


       Chegando lá encontrou mais um problema: como iria entrar? Deu uma volta na casa inteira para achar um jeito, e encontrou um buraco, só teve que abri-lo mais para poder passar e ainda assim estava difícil. Fazia força para sair, quando conseguiu deu de cabeça em alguma coisa.


        Massageou a cabeça e foi indo pela casa, quando passou pelas escadas ainda se via o sangue de Rony, acabou por subir-las, foi como se um filme daquela noite passasse por sua cabeça.


        Quando adentrou o quarto foi como se sentisse o cheiro do padrinho ali, foi como se o visse ali, foi até a cama e deitou-se aconchegado ali, como se sentisse o padrinho ali ao seu lado.


 


 


 


 


 Em Hogwarts...


 


 


   Gina olhava pela janela do salão comunal da Grifinória para os terrenos.


   -Gina não se preocupe, ele deve estar bem. – falava Hermione que aproximou-se dela


   -Eu sei, mas não consigo deixar de ficar preocupada, pois ele pode estar muito machucado.  – Falou Gina olhando para fora com um olhar triste pensando: “Harry onde foi que você se meteu?”.


   -Os três já ganharam uma punição bem boa, tendo que limpar aquela bagunça de comida lá no salão, porque você não vai dormir? Já está ficando tarde... – Falou Hermione. – Amanhã tenho certeza de que ele vai aparecer. – Tentou consolar.


   -É, você deve estar certa, vou dormir. – Falou Gina antes de dirigir-se para as escadas e ir se deitar.


 


 


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    O dia estava raiando e os primeiros raios de sol já  tocavam–lhe o rosto fazendo-o despertar.


    Ainda estava meio sonso até se tocar aonde avia dormido.


    -Droga agora sim q vão ficar preocupados, eu dormi aqui – e saiu apreçado.


 


     Estava indo em direção aos portões, quando ouviu um barulho de Hipogrifo. Viu Bicuço que o olhava e parecia querer se aproximar dele. Resolveu ir até ele, quando estava muito perto ouviu Hagrid.


     - Não chegue perto dele! - Falou saindo apressado da cabana. - Asafugaz (Bicuço) não....


    Parou de falar ao ver a cena de uma raposa fazendo uma reverência para o Hipogrifo, que respondeu com outra reverência.


      Harry aproximou-se e roçou em Bicuço que parecia reconhece-lo apesar da forma em que estava.


     - Nunca pensei que fossei ver algo desse tipo.  – Falava Hagrid que agora aproximava-se com mais calma, mas ainda surpreso. – Você deve ser o tal de Fox, Gina está muito preocupada com você. – Agachando-se para fazer carinho. – Bem, pelo visto não vou precisar me preocupa com vocês dois juntos, já que você não pensa em comê-lo. – Falou olhando para Bicuço. – Eu tenho umas coisas para fazer. – Voltou para dentro da cabana.


 


      - Se eu soubesse que ele pudesse pensar em me comer, eu não teria me aproximado com tanta confiança. – Falou Harry. – Por sorte ele não pensou em me comer.


      -Harry!


      Harry foi olhar para ver quem era que falava, pois a voz não conhecia direito, mas que parecia reconhecer. Mas antes que virasse a cara já estava com algo em cima de si e lambendo seu rosto.


      Ao abrir um pouco o olho para ver quem era viu Canino.


     -Será... q dá... pra sair...de cima? - falou Harry entre uma lambida e outra.


     Canino saiu de cima dele e finalmente pode voltar a ficar em pé.


     - Como sabia que era eu? - perguntou Harry.


     - Sua voz e pelo seu cheiro. – Respondeu Canino com o rabo abanando. – Mas como foi ficar dessa forma?


     - Se eu soubesse, eu até diria, mas não sei. – Respondeu Harry ainda achando meio estranho estar conversando com Canino.


      - Canino!- chamou Hagrid.


      - Eu tenho, que ir até mais! - falou Canino enquanto saiu correndo para onde Hagrid estava.


      Harry resolveu ficar nos jardins, não ganharia muito indo para dentro.


      Ficou junto de Bicuço até ver Gina se aproximando e foi na direção dela.


      - Será que tem idéia do quanto me preocupei quando soube do que aqueles três desgraçados fizeram com você? -  falou Gina enquanto agachava-se para acariciar a cabeça dele. – Pelo visto você está bem e tenho uma novidade: Minerva fez um pequeno favor de botar umas passagens para que você possa usar e assim evitar qualquer tipo de confusão, vai ter pedras que você vai conseguir ver de uma cor diferente, vão ser absurdamente mais claras, e dão acesso aos lugares sem você ter que usar a porta e estou procurando algo que o ajude avoltar à forma normal, acho que essa noite já vou ter uma solução. – O sinal se fez ouvir. – Eu tenho que ir agora e vê se não arranja nenhum problema. – E se foi para dentro do castelo.


 


       Ficou pela cabana de Hagrid e conversou com Canino, o que ele ainda achava esquisito, mas era legal poder ter alguém para conversar.


       Quando uns garotos que pelo que parecia não tinham aula nesse período estavam a mexer com um pomo, deixando-o ir um pouco longe e logo pegando-o, vendo quem conseguia pegar primeiro. Até o momento em que o pomo escapa de todos e começam a correr atrás dele tentando pega-lo, mas perderam-no de vista facilmente e Harry que não tirava os olhos do pomo viu-o vir perto de si mesmo, passar em sua frente, parecia estar o convidando para ir atrás dele, e não deu outra Harry começou a tentar pega-lo.


      -Olha lá o raposo tá tentando pega-lo – falou um dos meninos vendo o que ocorria.


      Harry corria pra lá e pra cá atrás do pomo, tinha que dar freadas bruscas para poder mudar de direção mas sempre quase pegando-no.


      -Estranho.


      -O que?


      -Por que o pomo não voa mais alto? Ele está quase o pegando e ainda assim ele não voa mais alto.


      -Será que o pomo está mantendo esta altura porque sabe que ele não pode ir mais alto?


      E nessa hora Harry deu um salto e conseguiu abocanhar o pomo e ao olhar para os garotos viu que eles não eram os únicos a olhar para ele, tinha mais pessoas olhando e pareciam não acreditar. Harry foi até os garotos entregar-lhes o pomo.


      Ao ver a raposa aproximando–se um deles foi até ele, com a intenção de tirar o pomo da sua boca, mas a raposa continuava a surpreender, assim que ele esticou a mão para abrir  sua boca, ele soltou o pomo na sua mão.


       O sinal batendo fez com que todos tivessem que ir para a aula, mas não deixaram de ir comentando sobre o ocorrido.


       -Logo toda a escola vai saber. – Falou Harry para Canino quando voltou para onde estava antes.


 


 


 


N/A: Oi gente o/


Foi mal a demora, mas a beta não tava podendo fazer seu trabalho xp


Mas agora ela ta com tempo e provavel que mais caps virão ^.^


Infelizmente ainda não terminei o ultimo capitulo u.u’... mas nunca se sabe quando irei finalmente conseguir xp

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