10 anos depois...



Capítulo 7 – 10 anos depois...



_Menino Scott, venha aqui. Sua mãe chegou! – a elfa doméstica o chamava.


O menino abriu um largo sorriso e correu o mais rápido que pôde até a Mansão Ledoyen. Virgínia, ou melhor, Lavigne era a dona da Cadeia de Perfumes mais famosas do país: a Le Parfum Del’Amour. Suas lojas davam um lucro altíssimo e ela era uma empresária de sucesso. Conhecida pelo mundo das perfumarias e pela alta sociedade. Estava sempre atolada em compromissos o que deixava pouco tempo para curtir ao lado do filho, Scott.


_Oi, meu amor! – ela falou enquanto se deixava cair com o filho no sofá – onde você estava Scott? – ela perguntou sorrindo.

_Lá fora, nos jardins. A senhora sabia que lá tem umas plantas muito boas pra fazer poções? – ele pergunta animado.

_Vejo que tenho um mestre por aqui. – ela riu – sim, filho. Fui eu quem mandou plantar aquilo. É usado para fazer perfumes também.

_Eu sei disso. – ele retrucou sentando-se ao lado dela – eu vejo a senhora no laboratório.

_A-há. Então você é o meu espião. – ela disse fazendo cócegas no garoto que ria. – sabe que tem um castigo por me espionar, não é rapazinho?

_Sim, sei – ele dizia entre risos – pára mãe. Pára. – ele pedia rindo.

_Só até você pedir perdão. – disse ela brincando. Mas ao invés de dizer qualquer coisa do tipo ele a encarou por um leve momento. Ficou sério e disse.

_Mãe, porque eu tenho esse talento, essa fascinação por poções? – ele indagava a olhando – digo, não é normal... pra um garoto na minha idade, né?

_Scott, olha pra mim. – ele o fez – você é o garoto mais especial do mundo e...

_Mas mãe... os garotos da pré-escola bruxa ficam falando coisas de mim.

_Eles são bobos. Você tem um talento, só isso. Vem cá. – ela disse o puxando para o colo – você é completamente normal. E eu amo você.

_Eu também te amo mamãe. – ele disse baixo olhando para os pés.

_O que foi, filho? – ela perguntou preocupada.

_Meu pai? – ele perguntou a encarando outra vez. - Ele também gostava de poções?
Lavigne sentiu o sangue gelar.

_Filho... er... sim – ela disse cansada – seu pai era ótimo em poções.

_Mãe, conta aquela história outra vez? De quando vocês se conheceram. – ele pediu com os olhos brilhando.

_Acho melhor não Scott. Estou cansada. – ela mentiu.- Vou subir e tomar um banho. Meu dia hoje foi cansativo. – ela disse acariciando os cabelos do filho – depois eu te dou um beijo de boa noite, ok.

_Tá mãe. Eu já vou subir.


Virgínia subiu para seu quarto, despiu-se e entrou na banheira. Sentiu as lágrimas vindo à tona e dessa vez não as impediu. Chorou como nunca fizera antes. “Porquê teve que acontecer tudo assim? Porque?” ela pensava enquanto grossas lágrimas marcavam o caminho de seu rosto. “Primeiro o Carl e a Eve morrem. Agora o Scott não pára de fazer perguntas. O que eu devo fazer?”


Resolveu não mais pensar nisso. Saiu do banho, vestiu a camisola e o robe por cima. Foi até o quarto do filho e ele estava lá deitado. Os cobertores espalhados pela cama. Um travesseiro no chão e o outro no meio das pernas. “Como você é bagunceiro.” ela pensou e sorriu. Aproximou-se da cama e ajeitou as cobertas. Pôs o travesseiro no lugar certo e o beijou na testa.


_Boa noite, meu anjo. – ela disse e ele se mexeu, virando para o outro lado. Gina sorriu, olhou pela janela. Imaginou ver um homem loiro a observando. “São coisas da minha cabeça, não há ninguém lá fora!” pensou ela e saiu do quarto. “Tenho que dormir, amanhã será um longo dia.”


Enquanto isso, na Inglaterra, um certo loiro dormia tranqüilamente. Sonhava com o dia do Baile. Aquele dia realmente tinha marcado a memória de Draco. Ela era tão perfeita, mas porque ele não podia parar de pensar nela. Já tinha 10 anos que aquilo acontecera e ele ainda sonhava com ela. De repente o sonho mudou. Ele agora via uma bela casa, com um jardim extenso cheio de ervas. O local era perfumado, ele percebia. No segundo andar uma morena acariciava os cabelos de uma criança. Era um garoto loiro e parecia com Draco quando pequeno, mas a mulher não era Narcisa. Ele olhava a cena como se fizesse parte dela. Foi quando a ouviu dizer:


_Boa Noite, meu anjo.


Aquela voz ele conhecia. Já a tinha ouvido antes, mas não lembrava de onde. Ficou ainda mais perturbado quando ela se levantou e olhou pela janela. Aqueles olhos azuis eram com certeza familiares.


N/A: E aí, povo! Tudo certim? ^_^
Bom, primeiro eu vou agradecer os comentários de vcs!!! OBRIGADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...

Sim, a fic está um pouco corrida pq eu tenho que fazer esses três se encontrarem. Mas isso só vai acontecer se vcs comentarem... então COMENTEM!!! rs*

Próx cap: Lembranças.
NÃO PERCAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bjinhus...


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