O despertar




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- Como ele fez aquilo?
- Magia Nosferatuz...-respondeu Hermione
- Harry pode fazer isso?
- Não vejo outra explicação... o modo como os olhos de Harry ficaram negros, a onda de poder, o brilho azul...
- Harry é poderoso... mas isso! É como compará-lo a Merlin!
- Eu sei Rony... eu sei.
- Gente!!! Achei a Marie!!!! Ela ta desmaiada!!!
Os dois correram em direção ao quarto no andar de cima.
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*Algumas horas mais tarde*

- Eu quero ver a minha irmã!!! – gritava Rony, pela 12º vez
- Rony, pelo amor de Merlin!
- Boa Noite.- Dumbledore aparecia agora na porta da sala de espera da enfermaria.- Pelo que vejo, vocês estão realmente preocupados com Harry e Virginia. Posso lhes afirmar de que estão bem, e de que precisam descansar... Seus pais, sr. Wesley, já viram sua irmã. Aos demais, há quartos disponíveis no castelo, esperando por vocês. Se quiserem ficar...
- Eu vou ficar!!
- Eu também – disse Mione
- Bem vindos de volta a Hogwarts. Ah! E não perambulem pelo castelo, já está no horário de dormir. Boa noite a todos.
Um a um todos saíram da sala de espera, exceto Sirius.
- Como pode acontecer isso embaixo do meu nariz?
- Me fiz várias vezes essa pergunta Sirius...
- Foi na mansão!! Do meu lado!!!!
- Exatamente!
- E se não fosse Nozferatuz... Harry poderia ter morrido!!!
- E bem debaixo do seu nariz!
- Dumbledore!!! Aconteceu na minha escola!!! Foi sorte que salvou Harry!!!!
- Muito bem Sirius! Bem observado. Eu senti isso durante 6 anos da minha vida. Ininterruptos.
- Estou me sentindo...
- Incapaz? Bobo? Inútil?
- Na verdade eu ia dizer o pior padrinho do mundo, mas isso também serve.
- Sirius, de tudo se tira uma lição. Por enquanto, o aconselho a dormir por aqui. E é claro, a acalmar a sra. Malfoy.
- Ela está aqui?
Com um meio sorriso no rosto, Dumbledore confirmou com um leve aceno de cabeça. Sirius saiu da sala o mais rápido que pode. E agora... tudo finalmente voltava ao normal.
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- Jay?
- Draco? O que foi?
- Vim avisar que a Marie vai ficar um bom tempo desacordada, era imperius. Pelo menos é o que acham...
Joanne sentiu sua visão embaçar, e tudo a sua volta girava.
- Jay?? Você ta legal? Eu vou te levar pra enfermaria!
- Não! Eu só to cansada. Meio abalada....
- Vem, eu te levo pro quarto.
- Ta...
Draco carregou Jay nos braços até o quarto. Que fofo.
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- Mione?
- Rony? O que você ta fazendo aqui?
- Queria alguém pra conversar...
- Às 5 da manhã?
- Não consegui dormir.
- Eu também não, pra ser sincera...
- Será que a Gina ta bem mesmo?
- Acho que sim Rony, quero dizer, se fosse algo realmente grave, Dumbledore com certeza nos avisaria.
- Você viu como ela tava? Toda ensangüentada...
- Eu sei... mas olha, o poder de Harry deve ter fechado os machucados. Ele conseguiu aparatar em Hogwarts!
- Pode ser. Mas ele não vai apagar da mente da Gina o que ela sofreu.
Rony sentimental? Hãn?
- Vai ficar tudo bem. Você vai ver.
- Tomara.
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O dia amanheceu esplêndido. Céu aberto e claro, quase sem nuvens. Uma brisa suave corria da Floresta Proibida até o castelo. Draco sorria se lembrando dos bons e maus momentos que passara ali. Um bando de alunas do sétimo ano passaram, tentando chamar a atenção do loiro. Ele lhes deu um sorriso lindo, pensando que ainda era capaz de seduzir algumas garotas... mas a que realmente o preocupava estava lá em cima no quarto, dormindo tranqüilamente, enquanto ele se preocupava com algo mais...
- E aí? Tudo bem?!
Rony apareceu do lado de Draco, provavelmente por uma passagem secreta.
- Tudo, e você?
- Indo.
- Eles ainda estão na ala hospitalar?
- Sim. Dormindo. E de acordo com a enfermeira ta todo mundo proibido de entrar lá.
- Eu já imaginava. Que vai fazer?
- Das aula de vôo pro pivetes.
- Aula?
- É. Sabe como é... eu sou famoso por causa do time e tals...
- Ah é...
- Fui.
Rony virou a esquerda e desceu as escadas. Draco tinha muito o que falar com Madame Powfrey.
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Abriu os olhos lentamente, como se eles estivessem grudados. O corpo doía, mas podia sentir o calor do corpo da sua ruivinha perto de si. Passou a mão pelo rosto e corpo dela, tudo ok.... sem nenhum arranhão. A expressão dela estava calma, em estado de sono profundo.
- Ah Harry! Vejo que acordou!
Dumbledore lhe ofereceu um sorriso e colocou-se aos pés da cama.
- Bom dia professor.
- Bom dia Harry! Como está se sentindo?
- Cansado... meio confuso.
- É normal, você fez o inacreditável ontem.
- O que eu fiz?
- Essa é uma pergunta que eu lhe deveria fazer Harry. O que aconteceu?
- A raiva subiu, e de repente minha visão ficou estranha... alguma coisa me dava um tipo de poder estranho e muito forte. Mais forte do qualquer outra coisa que eu já tenha sentido.
- Harry, se chama Nosferatuz. Era o poder que Merlin possuía.
- Merlin?
- Sim. Ele possuía esse mesmo tipo de poder, embora o tenha ganhado por meios naturais, não forçados como o seu.
- Mas... como...
- Eu não sei Harry. Eu não sei.
Um momento de silêncio se seguiu. Ele queria explicações, respostas!! Mas se o próprio Dumbledore não sabia...
- Descanse Harry, nós conversaremos melhor depois.
- Sim senhor.
Dumbledore saiu satisfeito da enfermaria, enquanto um Harry confuso tentava se explicar... como assim os poderes de Merlin?
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