A primeira Detenção




N/A.:
Capitulo pequeno, mais importante. Estou um pouco sem tempo para escrever. Por isso fiz um capitulo menor para não ficar muito tempo sem postar.
Grazi, Nohara, Lady Balck e Nandica: Obrigado pelos comentários e pelos votos.




A primeira Detenção



A primeira semana de aula passava rápido e não foi nada do que os alunos esperavam. Não haviam praticado magia alguma, apenas muitos exercícios teóricos. Depois da briga com os alunos da sonserina os Grifinórios do primeiro ano evitavam encontrar com eles nos corredores. Tiago treinava azarações no dormitório e tentava convencer Remus a ensiná-lo o feitiço escudo. Porém era difícil encontrar Remus, pois ele gostava de passar as horas vagas na biblioteca e quando aparecia não gostava muito de conversar. As únicas pessoas com quem ele falava de vez em quando eram Sírius e Lílian.
A menina logo conquistou a simpatia de alguns professores com seu charme e inteligência. Ela e Remus eram os alunos que mais sabiam a matéria, porém Lílian aparecia mais, porque Remus era tímido demais para responder a qualquer pergunta do professor que não fosse dirigida diretamente a ele. Lílian só sentia um pouco de dificuldade nas aulas de transfiguração.
O fato de terem enfrentado os sonserinos juntos não havia aproximado Tiago e Sírius. Os dois não se odiavam mais, porém viviam com pequenas implicâncias e sempre se desfiavam. Em disputas que Lílian considerava muito idiotas. Tiago chegou a parar na enfermaria na quarta feira por que Sírius o havia desafiado a beber um suco de abóbora que um garoto do terceiro ano tentou transfigurar em cerveja amanteigada.
Severo Snape na sonserina continuava solitário, sua inteligência acima da média, havia chamado a atenção de alguns professores, Porém seu jeito sombrio não o tornava um menino muito simpático. Assim como Remus, Severo havia passado boa parte do seu tempo livre na biblioteca.

Chegou a sexta feira e os alunos do primeiro ano aguardavam com ansiedade a primeira aula de Defesa contra as artes das trevas. A aula seria no fim do dia logo após o por do sol, obviamente para facilitar a vida da professora vampira. Os calouros mal podiam conter a ansiedade e sempre que podiam perguntavam aos alunos das outras séries como era a professora.
Eles desceram para o café da manhã animados, pois teriam a primeira ala de vôo naquela mesma manhã.
Durante o café Tiago contava a Remus que não precisava de aulas de vôo, porque ele já voava desde os seis anos de idade. Pedro confirmava com a boca cheia que o amigo era realmente muito bom. Sírius, para não perder o costume, disse com uma expressão zombeteira que gostaria de ver Tiago fazer tudo aquilo que estava falando. Logo a conversa passou a quadribol e todos lamentavam que alunos do primeiro ano não pudessem entrar para a equipe da casa nem possuir vassouras próprias.
Logo eles caminharam para o exterior do castelo, o dia estava claro e quase não havia nuvens naquela manhã de fim de verão. Os Grifinórios teriam a aula junto com os alunos da Corvinal.
“Hei Potter! Então você está na Grifinória!” Disse Kingley que chagava junto com Marcus Barlow.
“É, Kingsley... O melhor aluno tinha que ir para a melhor casa.” Respondeu ele.
“Então foi por isso que eu entrei pra Grifinória e não para sonserina... Só não entendo como você veio parar na Grifinória, Potter” Disse Sírius se intrometendo na conversa.
Kingsley e Marcus riram da provocação de Sírius e Tiago ao invés de se aborrecer riu também e disse a Sírius: “Vamos ver quem é o melhor em cima de uma vassoura Black.”.
“Você fala demais Potter, quero ver fazer.” Respondeu Sírius.
“Os Grifinórios são mesmo unidos heim?” Caçoou Kingsley.
Antes que eles continuassem a se provocar a professora chegou, era uma jovem bruxa de olhos amarelados. Ela dispôs os alunos em duas filas uma de frente para outra e colocou uma vassoura no chão ao lado de cada aluno.
Tiago olhou insatisfeito para a vassoura surrada da escola. Sírius ao seu lado murmurou: “Essas vassouras são realmente uma porcaria... Mas para um grande piloto como você, não deve ser problema.”.
“Você já vai ver que eu sei fazer Black”.
“Sem conversa, prestem a atenção nas minhas instruções” Disse a professora.
Não quero saber de gracinhas com as vassouras... Façam apenas o que eu disser.
“Ih. Potter, você já tem a desculpa pra não fazer nada do que disse que faria” Murmurou Sírius com um sorrido provocativo.
Tiago apenas sorriu maliciosamente...
“Muito bem quero que todos estiquem a mãos direita acima da vassoura” Disse a Professora Vector.
Todos os alunos obedeceram.
“Agora mantenham os olhos na vassoura, concentrem-se e digam em voz alta SUBA.”
As vozes saíram quase em uníssono, mas apenas algumas vassouras obedeceram. As de Tiago, Sírius, Kingsley e Laura, subiram imediatamente até suas mãos. A de Lílian se virou no chão, Remus conseguiu numa segunda tentativa, mas espertamente ele desceu um pouco o braço para alcançá-la no meio do caminho. Pedro não consegui nem mesmo que a vassoura se mexesse.
Foram necessárias mais algumas tentativas até que todos conseguissem fazer as vassouras subirem. A professora já estava quase desistindo de esperar que Pedro conseguisse, e foi com muito alívio que ela comemorou quando a vassoura subiu relutante até a mão dele.
“Agora subam nas vassouras, com calma, apenas subam e mantenham os pés no chão.”
Todos obedeceram sem dificuldade.
“Atenção agora! Com muita calma Inclinem o corpo para frente e dêem impulso com os pés. Subam apenas alguns metros do solo. E esperem novas instruções.”
Mal a professora acabou de falar, A vassoura de Tiago subiu rápido fazendo Loop em baixa atitude a cabeça do garoto chegou a passar apenas a um palmo do chão. Sírius soltou um sonoro “Uau!” quando Tiago parou flutuando ao seu lado, sorrindo satisfeito com o efeito que tinha causado.
Quem não ficou nada satisfeita foi a professora que berrou irritada: ”todos no chão agora!”.
Como a maioria dos alunos não havia realmente conseguido subir, rapidamente todos estavam no chão desmontando as vassouras. Tiago e Sírius foram baixando lentamente até o chão já esperando a bronca que viria.
“Muito rapazinho, você está louco? Poderia ter quebrado o pescoço.” Disse a professora “Qual é o seu nome?”.
“Tiago Potter”.
“Muito bem Sr. Potter, Vejo que o senhor não precisa de aulas de vôo” falou a professora e Tiago esboçou um sorriso, só que ela continuou: “Então acho melhor o senhor passar o resto da aula na sala da diretora da sua casa. Sei que a professora Minerva não esta dando aula nesse horário.”.
Tiago abriu a boca, mas não pensou em nada que pudesse falar tentar se defender. Foi Sírius quem falou: “Professora, acho que ele perdeu o controle. Sabe, deu sorte que a vassoura deu a volta e não o jogou no chão...” Foi bruscamente interrompido:
“Não tente livrar a cara do seu amigo, ou vai juntar-se a ele... Ninguém faz ma manobra dessas sem querer ou sem saber o que faz”.
Ela conjurou um pergaminho enrolado e amarrado com uma fita azul.
“Tome leve isso até Macgonagal. Vá direto até a sala dela, eu vou saber se o senhor desviar do caminho.”
Tiago pegou o pergaminho e saiu andando em direção ao castelo. Sírius por trás da professora levantou os dois polegares e moveu os lábios silenciosamente dizendo “Fantástico”. Tiago sorriu e continuou andando um pouco mais animado.
A Aula continuou enquanto o menino subia a escadaria da porta principal. Passou pelo salão principal a caminho da escadaria de mármore. Esbarrou em Severo Snape. Que astutamente observou o pergaminho em sua mão e disse: “Eu via a ampulheta da Grifinória perder alguns pontos, devia saber que você tinha feito mais alguma besteira Potter”.
“Cala a boca Seboso” Disse Tiago irritado, mas Filch o zelador apareceu atrás deles.
“Vocês não deveriam estar em aula?”
“Eu fui mandando a sala da professora Macgonagal". Disse Tiago chateado estendendo o pergaminho a Filch. Severo sorriu ao ver que suas suspeitas estavam certas.
“Ok... A professora te dará o castigo que merece, mas bem que se fosse por mim você seria acorrentado de cabeça para baixo. Mas e você?” Disse ele olhando para Severo.
“Eu tenho esse tempo livre estou indo para biblioteca.”
“Então anda logo, não quero ninguém de conversa fiada nos corredores”.
“Tiago andou chateado, achando que Severo seria a melhor cobaia para que ele testasse as azarações que havia treinado.”
Logo ele estava na frente da porta da sala da professora Macgonagal.
Ele ouviu vozes por trás da porta entre aberta, reconheceu a voz Dumbledore.
“... Minerva, você sabe porque eu me ausentei nessa primeira semana. Está difícil convencer as pessoas do que precisa ser feito. Ainda mais após o sumiço de Owen”. Dizia o Diretor.
“Alvo, eu sei o que você está fazendo, confio em você e no seu julgamento, Sei das coisas que aquele homem horrível anda aprontando... Mas você não pode se ausentar assim, principalmente com tantos pais nos pressionando contra a contratação professora Nadia Tzara...”.
“Sinto muito Minerva eu realmente fui um pouco negligente com você, mas vou corrigir esse erro agora mesmo. Já te disse que minha decisão é irrevogável, o conselho da escola a acatou confiando em meu julgamento. Mas você deve estar se perguntando o porque dessa escolha que trouxe tantos aborrecimentos.”
“Eu sei que você sempre lutou contra a discriminação, Alvo. E que quer colocar na cabeça dos jovens lições de tolerância...”.
Ele interrompeu a Professora dizendo: “Não é só isso, Minerva. Nadia testemunhou os atos de voldemort na Romênia... O que ela viu e sabe, pode fazer o ministério tratar Riddle com mais seriedade”.
“Ora Alvo, você acha que o ministério daria credito as palavras dela contra um bruxo? Nem todos pensam como você, que enxerga além dos preconceitos...”.
A professora parou de falar e subitamente a porta se escancarou. Tiago arregalou os olhos assustado. Enquanto Dumbledore e Macgonagal o encaravam.
“Ora, veja se não é o jovem Tiago Potter” Disse Dumbledore se levantando da cadeira e caminhando na direção de Tiago. A Professora Macgonagal se levantou também com uma expressão furiosa nos olhos disse: “Você estava ouvindo atrás da porta Potter?”.
“Não foi minha intenção, eu apenas não quis interromper” Falou Tiago com a voz meio falhada.
“Sim, sabemos que não foi sua intenção” Disse Dumbledore encarando-o por cima dos óculos. Tiago sentiu como se o olhar o tivesse penetrado como uma faca. Mas evitou desviar os olhos.
“Entre logo Potter. Não fique parado aí na soleira” Disse Macgonagal ríspida.
Tiago entrou rapidamente, Dumbledore se agachou colocando o rosto bem próximo ao do menino.
“Creio que você deve se lembrar da conversa que tive com seu pai, no dia em que os visitei em Godric´s Holow. Sim eu sei que você ficou ouvindo no alto da escada” Disse Dumbledore deixando Tiago ainda mais constrangido do que já estava. O diretor continuou com um tom calmo, mas bem sério: “Você então sabe que a conversa que ouviu aqui hoje e a que ouviu na sua casa é sobre um assunto bastante sério e principalmente: Sigiloso. Por isso deposito minha confiança em você. Espero que você não conte isso a ninguém e que se por acidente você deixar escapar algo sobre esse assunto, você me avisará imediatamente.”.
Tiago acenou positivamente com a cabeça, Dumbledore ainda o encarou sério por uma fração de segundo e depois sorriu candidamente dizendo, enquanto observava o pergaminho em suas mãos: “Vejo que você tem assuntos a tratar com a Professora Macgonagal”. O Diretor se voltou então para Macgonagal e disse: “Acho que podemos confiar no jovem Sr. Potter... Agora vou me retirar, continuamos nossa conversa mais tarde durante o jantar”.
O Diretor saiu e fechou bem a porta. Então a professora começou a falar muito aborrecida:
“Ouvir atrás da portas não é algo digno de um aluno da Grifinória Potter, hoje você envergonhou nossa casa diante do diretor da escola, estou muito desapontada e vou escrever para a sua mãe sobre esse episódio. Mas me diga o que está fazendo aqui no horário e aula?”
Quando ela recebeu o Pergaminho ficou ainda mais irritada: “Já arrumou confusão na primeira semana!? Muito bem você vai passar o resto da manhã aqui comigo e vai retornar após o jantar para cumprir detenção aqui novamente”.
Macgonagal estava realmente irritada e continuou a bronca:
“Agora se sente naquela cadeira e comece a escrever a frase: Devo respeitar os professores. Até que eu diga para parar.”.
Ele se sentou e ficou escrevendo toda a manhã enquanto observa pela janela seus colegas voando em círculos com a vassoura, vez ou outra ele se animava ao ver as trombadas entre as vassouras. Mas ficava logo triste ao perceber que aquela devia ser a aula mais divertida da semana e ele estava ali preso com uma Macgonagal muito mal humorada.

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