The Hope Garden



The Hope Garden (O Jardim Esperança)


Com as roupas e mochilas impermeabilizadas e todos protegidos por feitiços “cabeça de bolha” finalmente os quatro amigos começaram a andar para dentro do lago. Harry mais a frente, com Gina ao seu lado, de mãos dadas e, logo atrás, Rony e Hermione, também de mãos dadas e nervosos, porem muito decididos.

As águas do lago eram geladas e turvas, o que atrapalhava a movimentação. Harry usa sua varinha e com um aceno faz a sujeira da água desaparecer.

- Harry o que você fez? Assim vão descobrir onde estamos - fala Hermione.
- Calma Mi, o ministério não pode definir quem cria a magia ainda mais uma magia tão simples como esta. – responde Harry
- Feitiço de desaparecer é muito fácil de identificar – fala Rony – por isso que a aparatação sem licença é tão fácil de descobrir.
- Nada vai ser identificado pelo ministério, não fiz nada desaparecer. Eu apenas acelerei o decaimento, uma coisa que aprendi na escola trouxa, e aqui existem criaturas mágicas, o que vai encobrir nossos rastros. Então se acalmem e vamos seguir – falava Harry quando foi interrompido por Gina.
- Olhem, tem um caminho ali. Acho que seguindo por ali vamos chegar aos sereianos. – Fala Gina apontando para uma estrada ladeada por plantas (muito parecida com sebes), agora visível devido à nova claridade da água.
- Parece bem lógico. – Fala Rony – parabéns “olhos de águia”.

Gina dá um tapa no ombro do irmão por causa da brincadeira, que serviu para dar uma aliviada rápida na anciosidade e nervosismo, mas logo o ambiente novamente volta a se tornar inquieto.
Os quatro dirigem-se pela estrada, passando por vários arcos. Ao contrario do lago de Hogwarts, este parecia muito seguro, sem criaturas mágicas que pudessem lhe fazer mal.

- Tudo está tão quieto Harry. – comenta Hermione.
- Quieto demais – completa Gina – me dá medo.
- Acho que a única preocupação que teremos será os testes que os sereianos nos aplicarão – fala Harry deixando os outros inquietos.
- Porque você diz isso Harry? – pergunta Rony.
- Por que para ser aqui a entrada do caminho para o Coração de Merlim, a segurança deveria ser muito grande, além de a própria entrada ser muito perigosa, mas não vamos sofrer antecipadamente, vamos a cidadela já está visível. – fala Harry apontando para as construções já visíveis pelo alto da “sebe”.

O conjunto de amigos se aproxima rapidamente do fim da estrada, onde as “sebes” não existiam o que permitia que eles vissem a cidade antes de chegar. Esta cidade sereiana era belíssima, as construções tinham formato semi-esférico e eram todas feitas de uma substância translúcida como se fossem bolhas presas ao solo, havia algumas destas construções presas em uma estrutura mais alta, porem mais fina, criando o mesmo efeito de uma arvore seca com gotas de orvalho presas a ela (porem presas pela parte de cima do galho). De dentro de cada uma das construções de seu ponto mais alto era emanado um ponto de luz muito branco (“parecem com as lâmpadas trouxas, porem sem aquele negocio de elecritade” comentou Rony, Hermione neste momento apenas fez um pequeno movimento de negação com a cabeça).
Não havia cercas, muros ou divisas por toda a cidade ou em seus limites. O único local que parecia ter uma marcação era o fim da estrada que era adornado com um portal
A cidade era movimentada e em seu portal postavam dois grandes guardas sereianos (maiores que Rony bem um 30 cm) sem qualquer arma visível, o que os tornava ainda mais assustadores.
Harry faz um sinal aos amigos para que esperassem enquanto ele tomava a frente e encaminhava para o portal de entrada da cidade (ou pelo menos era o que ele achava), mas o moreno sente que os amigos e a namorada não entenderam que era para esperarem e seguem junto a ele. Com mais confiança pela presença de seus amigos Harry acelera os passos passando rapidamente pelo portal e o que acontece depois deixa todos muito assustados.

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Em uma masmorra escura um homem com cabelos negros e muito oleosos conversa com um jovem de cabelos loiro-platinados.

- Severus, eu preciso de sua ajuda.
- Agora você vem me pedir ajuda Draco? Depois das tantas vezes que eu te ofereci a minha ajuda durante o ano?
- Por favor, Severo, ele quer matar meus pais.
- Este é o modo de você se infiltrar como espião.
- Mas, minha mãe vai morrer.

Draco esconde seu rosto entre as mãos neste momento, claramente não mais segurando o choro.

- Draco, o que você faria para salvar sua mãe?
- Salvar minha mãe? Então há um jeito.
- Responda a minha pergunta Draco.
- Eu? Eu faria qualquer coisa.
- Assim parece até um maldito Grifinório, Draco.
- Se precisasse, eu seria um maldito Grifinório para salvar minha mãe.
- Bem, neste caso, Draco, sente-se que temos muito o que discutir.

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Ao passar pelo portal um som de trombeta soa por toda a cidade.
Harry, Gina, Hermione e Rony nem se mexiam, apenas observavam apreensivamente a reação dos sereianos (principalmente dos dois mais próximos) ao som.
A estrada ladeada por onde os jovens chegaram à cidade continuava seguindo até perder de vista para dentro da cidade, sendo muito movimentada, mas todo movimento cessa ao toque da trombeta e, vagarosamente, um por um, os sereianos abrem a passagem pela cidade. Num movimento rápido os guardas postam como uma comitiva para acompanhar e guiar a entrada dos recém chegados.

- Creio que éramos esperados. – comenta Rony.
- É o que parece – responde Harry já seguindo os guardas

Em silencio o quarteto segue até a cidade, chegando a uma grande praça onde, postado em seu centro, está a estatua de Merlin e um imponente sereiano.
Harry olha encantado para a imagem do sereiano quando alguém fala as suas costas.

- Realmente Kirt é bastante altivo mesmo ao lado do próprio Merlin.

Harry vira intrigado e vê quase ao seu lado uma sereiana de pele num tom bem claro. Seus cabelos eram brancos e lisos e seus dentes não estavam quebrados, apesar de sua aparência estranha ela poderia ser considerada bonita dentro da espécie.

- Me chamo Xancrá e serei sua interprete Sr. Potter.
- Como Sabe meu nome?
- Bem [...] (?) na verdade - a sereiana parecia ficar envergonhada - seus feitos e sua fama o precedem.
- Xancrá, somos esperados? – questiona Hermione
- Sim senhorita, o senhor Potter e seus amigos são esperados há muito tempo. –responde a sereiana.
- Como Assim? “Esperados há muito tempo” - fala o ruivo fazendo gestos com as mãos como indicando aspas.
- Kirt, antigo líder de meu povo, fez um acordo com o grande Merlin, nós guardaríamos a entrada de uma caverna e em troca Merlin protegeu nossa nação por magia. Este contrato encontra-se escrito em um pergaminho mágico que está postado na frente da entrada da caverna e sempre que um predestinado nasce seu nome aparece no contrato. – neste momento, antevendo problemas Gina interrompe a explicação.
- Mas só este tal de predestinado pode entrar?
- Sim e não – responde Xancrá – na verdade, só pode entrar as pessoas com o nome escrito no contrato, mas o contrato, assim como as estrelas que não param de mudar de lugar, muda sempre, quando um nome aparece (este é o predestinado) outros nomes aparecem ligados á ele, conforme estas pessoas entram na vida deste primeiro, ou seja, alem do nome dele - fala apontado para Harry - tem o nome de 3 pessoas atualmente e mais 4 borrões que não se pode ler o nome.

Os quatro seguiram a sereiana enquanto conversavam e por alguns minutos andaram pelo que seria a centro da cidade até chegarem a uma construção alta, toda colunada em mármore branco, a qual Hermione informou ser parecido com um tal de Paternon, que era um templo que ela conheceu em Atenas, em uma das viagens que fez nas férias com seus pais.
Antes de entrarem Rony pediu para pararem e nadou para o alto por algum tempo, desaparecendo das vistas dos demais, subindo e voltando algum tempo depois.

- Algo de interessante irmãozinho?
- Sim Gina, tive a impressão que atrás deste prédio existia um morro e fui conferir. – responde Rony.
- E então? – indaga desta vez Harry.
- tem sim e estamos mais profundo que imaginei. O monte a qual esta construção está incrustada deve ter uns 150 metros de altura e é um vulcão ativo.
- Interessante – comenta Harry e depois, virando para a sereiana, pergunta – sabes algo sobre os desafios?
- Bem, o que eu sei sobre estes desafios é que você terá que enfrentar e deixar para traz cada um dos elementos. – responde Xancrá.
- Teremos informações mais precisas destes desafios ao chegarmos? – pergunta Hermione.
- Não sei dizer, só nosso líder tem a memória destes fatos. – responde novamente a Sereiana.

Muito curiosos sobre os testes e mais ansiosos ainda sobre como iam conseguir transpô-los o grupo acelera os passos entrando em um amplo salão escavado em pedra bruta (o que contrasta com a parte externa do prédio). Ao final deste salão avistam um grupo de habitantes locais e em seu centro flutuando como se estivesse sobre um pedestal invisível, um rolo de pergaminho que fazia parecer um trabalho de Snape quando de mau humor dado seu tamanho.

Ao chegarem ao centro do salão o mais alto dos sereianos se adianta e, em uma voz grave, diz:

- Добро пожаловать предназначены, а также их друзья, но и прежде всего с учетом рекомендаций по Мерлин.” Узнайте о себе и о Ваших destronem вместе с тем, что тираны чувства их души atormentadas.”

Logo depois de falar, Xancrá traduz:
- “Bem vindo destinado e também seus amigos, mas antes de mais nada um conselho dado pelo próprio Merlin. ‘Conheça a ti mesmo e aos seus para que juntos destronem os tiranos sentimentos de suas almas atormentadas’.”
- Obrigado senhor. – responde Harry, mas antes que possa falar qualquer outra coisa o mesmo sereiano volta a falar.

- Вся информация о том, что я знаю anseias, как все перед вами, он будет передан играть в Kirt.

- “Todas as informações que sei que anseias, como todos antes de você, lhe serão passadas ao tocar no contrato de Kirt.”


Em mais silencio (?) Harry se dirige ao centro do salão, esticando seu braço ao alcance do pergaminho para sua mão ficar a centímetros do tal contrato e olha na direção dos amigos, que lhe correspondem ao olhar dando forças para continuar. Ele toca no pergaminho e sente uma fisgada no umbigo.
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Ainda em uma masmorra escura [...]

- Certo Severus, ainda tenho medo de seu plano, mas não vejo outra alternativa.
- Jovem Draco, se executares muito bem este serviço, sua posição estará a salvo de suspeitas. Você se reportará a mim e eu passo as informações ao Lorde e em 3 messes teremos o suficiente para salvar sua mãe.
- E assim, só de bônus, você mantém seu voto inquebrável com minha mãe e não morre?
- É mais ou menos isso Draco, quem sabe você me entenda melhor um dia.
- Até este dia estarei sempre na duvida de que lado você está.
- Jovem Malfoy, de que lado você está? – mas antes que Draco pusesse responder Snape completou.
- Exatamente, nós estaremos sempre do nosso próprio lado.

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Harry sente uma fisgada no umbigo, porem uma fisgada diferente, a magia que ele sentiu era diferente de uma magia usada numa chave de portal.

De repente tudo acontece muito rápido, um grande tremor acontece, pedras começam a cair e os sereianos saem nadando para longe.

Harry vê que uma grande pedra desprende do teto e sua tradutora está logo abaixo, ele puxa sua varinha e lança um ‘bombarta’ na pedra, porem, sem explicação, sua magia não flui. Sem pensar em nada, antes mesmo de entender o que aconteceu com sua magia e num impulso digno de Sirius, Harry se joga na direção de Xancrá e a desloca segundos antes da pedra atingir o local, evitando a morte da sereiana, mas não da pedra atingir seu ombro direito dilacerando seus ossos.
Ainda sem tempo de se acalmar ou de fazer qualquer outra coisa, um novo tremor, desta vez mais forte que o primeiro, faz um pedaço do chão no exato local onde Hermione se encontra ruir e um turbilhão de água começar a sair pelo novo buraco (como um ralo sugando toda água). Machucado e manchando a água de vermelho por onde passa (fruto do ombro dilacerado), o moreno usa de uma agilidade que só se viu em campos de quadribol e mergulha novamente, desta vez puxando Hermione para longe do ‘ralo’.
Por alguns segundos tudo para, como se fosse a calmaria antes da tempestade, mas dura realmente pouco, pois do buraco que Hermione foi salva um turbilhão de água fervente sobe e, seguida deste turbilhão, uma coluna de lava que aumenta rapidamente em volume indo na direção de Rony que nada via por efeito da água fervente que turvava a visão de todos. Usando de uma força tirada do puro desespero (não existe outra explicação para alguém cansado e machucado como Harry estava ainda se mexer dentro daquele caos que se formou do salão), Harry ergue a pedra que lhe dilacerou o ombro e a lança na direção do buraco, tal atitude fez com que a lava retroagisse impedindo que o ruivo virasse frango assado (n/b: isso me lembra a o clipe da música Disco Lies). Vendo agora tudo se acalmar, Harry procura com o olhar sua ruiva e, novamente, como que se todos os céus lhe perseguissem algo de terrível acontece. A bolha que cobria a cabeça de Gina estoura. Um grito urgente vindo de Harry e sem sua magia para refazer o feitiço em sua amada, ele faz a única coisa que ele pode fazer, mesmo sem saber se daria certo, ele tira a bolha que cobre sua cabeça e numa velocidade incrível na direção da amada, coloca sobre ela o próprio meio de vida e fecha os olhos, de seus olhos fechados Harry sente uma lágrima desprender.

Ao abrir os olhos vê que sua lágrima é vermelha e ela cai no contrato, acendendo seu nome e os outros ao dele ligado. Sem nada entender ele olha em volta e vê as coisas exatamente como eram antes de tocar no pergaminho.

Uma mão toca seu ombro e Harry escuta uma voz conhecida.

- Acabou meu amor. – sussurra Gina.
- Vocês viram o que aconteceu? Não foi um sonho? – Pergunta Harry emocionado.
- O que você aqui viveu jovem predestinado, foi real e você passou ao enfrentar todos os elementos e salvar até quem não conhecias – fala o mais alto dos sereianos.
- Eu não sabia que você falava a minha língua. – comenta Harry
- E ele não fala Harry, você que agora pode entendê-lo. – explica Xancrá.
- Mas como? – indaga Harry.
- Meu Jovem a magia que envolve este contrato entre nós Telmarinos e Merlin é praticamente inexplicável - comenta o mais alto.
- Você não é um sereiano? É primo dos Grifons? – pergunta Harry.
- Não sou um Sereiano, sou Kirtyn, sou um Telmarino com muito orgulho. Vejo que conheces nossos primos.
- Sim eles escolheram me seguir. – responde Harry.
- Interessante. Venha, tens que seguir o caminho até a fortaleza, mas peça para um de nossos primos virem nos visitar, sinto a presença de um descendente de Merlin. – fala Kirtyn conduzindo o grupo ao fundo do salão.
- Descendente de Merlin? – indaga Harry.
- Veja bem jovem, Merlin não teve filhos, mas seu coração (sua bondade a amor ao próximo), sempre volta a este mundo na figura de um novo alguém e este alguém sempre terá a ajuda dos Telmarinos, mas agora vá e siga por este túnel, nenhum dos nossos podem sair dos limites da cidade ou entrar por este túnel até o descendente assumir sua posição.
- E nós humanos podemos entrar e sair à vontade? – pergunta Harry.
- Não, somente os que têm seu nome escrito no contrato podem passar por este túnel. – responde Kirtyn com um sorriso no rosto e acenando feliz.


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Alguns minutos depois deles partirem, Xancrá abraça Kirtyn de forma indiscreta e comenta.
- Você acha que ele pode ser o herdeiro do coração de Merlin?
- Sim meu amor, ele com certeza será o descendente e novamente os filhos de Gaia se unirão.

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Harry segue com seus companheiros pelo túnel, contando sobre a conversa com o tal Kirtyn, que os amigos nada tinham entendido e sobre a conversa com os Grifons sobre seus primos. Entretido nas explicações, ele nem sente chegar a uma barreira, apenas sente depois de já a atravessar.

- Acho que estamos chegando. – comenta Harry.
- Por que diz isso Harry? – indaga Rony.
- Por que passamos por uma barreira defensiva. – quem explica é Gina.
- E por que tem uma saída a frente. – fala Hermione apontando logo à frente.

Eles se apressam a chegar ao ponto onde a luz é mais intensa e sentem que não mais estão dentro da água. Desfazem os feitiços para respirar e sentem um fresco ar puro que emana de um lindo jardim.
Ao lado do jardim tem uma placa onde se lê:

Jardim de Hope Patrícia Potter

- Quem será esta tal Hope? – pergunta Gina.

E de longe vem uma voz doce como música, mas que deixa transparecer muita teimosia.

- Eu Sou Hope, mas podem me chamar de Patty.
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N/b: EU AMEI O CAPÍTULO! Simplesmente lindo, Márcio! A fala da minha personagem então, você até adivinhou como eu falaria ;)
Já estou ansiosa para ler o próximo viu? Então não tarde a me mandar.
Beijos a você e a todos que lêem, pois eu recomendo que comentem para deixar não só ele feliz como eu que faço a betagem, Okay? (olha eu já me apossando da fic uahsuahsuahsu).

NA: Gente agradeço a todos que tem lido e votado na Fic, mas tenho que chorar uns comentariozinhos, vai gente um comentarizinho vai bem, e ajuda a manter o foco do autor na fic. obrigado a todos.

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