Pavlov Bakhtin



-CAPÍTULO NOVE-
Pavlov Bakhtin


-- Com Voldemort. - sussurrou Harry sentindo suas esperanças fugirem e uma raiva profunda pelo passo a frente que aquele bruxo havia conseguido dar.

-- Você está bem Harry? - perguntou Gina tocando seu ombro.

Harry apenas balançou a cabeça devagar em um sinal positivo.

O barulho havia triplicado, o Sr. Weasley estava tentando acalmar as pessoas, mas parecia impossível, McGonagall parecia calma de mais para ter dado uma noticia tão ruim, dando a impressão que faltava algo mais nesse quebra-cabeça tão complicado.

-- Assim tudo fica mais difícil! - exclamou um bruxo gordo sentado ao lado de Lupin.

-- Como vamos conseguir pegar aquela chave? Nem sabemos onde Você-Sabe-Quem está escondido hoje em dia! - dizia o bruxo albino, agora em pé.

-- Podemos vencer com um bom plano! - dizia o Sr. Weasley.

Silenciosamente, McGonagall tirou a varinha de dentro das vestes e a levou até a garganta graciosamente.

-- Calem-se! - ordenou com a voz firme.

O Silêncio fez os ouvidos de Hermione relaxarem agradavelmente.

-- Preciso que prestem atenção, o Sr. Lupin irá falar. - disse McGonagall encaminhando-se para uma cadeira desocupada na segunda fileira.

Com dificuldade Lupin se levantou e foi até o centro do pequeno palco. Temperou a garganta e lançou um olhar cansado para as pessoas a sua frente.

-- Havíamos planejado tentar tirar algo dos lobisomens, saber se Voldemort realmente estava com o colar. - começou ele com a voz rouca e cansada. - Mas, como podem ver, o plano não deu certo, Greyback perdeu a paciência e me atacou na última lua cheia. Por sorte, não fui expulso do bando.

-- Mas conseguiu algo? Alguma pista sem ser essas que nós já sabemos? - perguntou uma mulher.

-- Sim...

O rumorejo recomeçou.

-- Na primeira tentativa que fiz para conseguir extrair algo de Greyback escutei uma conversa dele com um Comensal da Morte. – disse Lupin com a voz um pouco mais alta.

-- O que escutou? - perguntou outra mulher sentada nos fundos da cozinha.

-- A profecia não está com Voldemort, está escondida. Só um dos Comensais da Morte sabe onde ela está.

-- E você escutou que Comensal?

-- Não disseram... - temperou novamente a garganta.

Craque

Moody aparatou no improvisado palco, olhou ao redor observando o reinício de barulho na cozinha, depois, devagar foi até McGonagall.

-- Todos já sabem, não é? – perguntou.

-- Já. – disse ela friamente.

-- Foi Malfoy quem pegou, Lucio Malfoy. – acrescentou.

Hermione encolheu ao lado de Gina sentindo como se todos os olhares estivessem voltados para ela.

-- Se você encolher mais todos vão perceber!-cochichou Gina percebendo que Hermione poderia se esconder de baixo da cadeira de tanta vergonha que sentia.

Harry percebeu a pequena movimentação ao seu lado quando Gina cochichou no ouvido de Hermione e achou isso uma estranha coincidência.

-- Agora temos certeza absoluta! A chave está com Voldemort. – anunciou Moody. – Só precisamos de cinco voluntários de experiência.

-- Quem se habilita? – perguntou o Sr. Weasley com uma estranha animação para aquela situação.

Todos caíram em um silêncio repentino, olhavam um para o rosto do outro parecendo esperar alguma atitude de coragem, mas parecia que ninguém tinha vontade de botar em pratica esse plano misterioso.

Uma fúria já conhecida tomou conta do corpo de Harry, em um impulso ele se pôs de pé com o cenho franzido, todos os olhares voltaram-se para ele em uma expressam de quem já sabia que isso ia acontecer.

-- Eu vou. – disse Harry encarando McGonagall.

Esta, por sua vez balançou a cabaça devagar enquanto tomava fôlego para cortar a corda de Harry.

-- Sinto muito, Sr. Potter, mas isso seria como entregá-lo aos dragões.-disse ela com a voz firme. – O senhor não sairá desta casa sob hipótese alguma, até resolvermos esta situação.

-- Mas eu quero ir. Não irei deixar passar essa oportunidade de enfrentar Voldemort. – houve um murmuro após a pronuncia desse nome, Harry o falara com ainda mais intensidade do que o normal.

-- Vai sim, nem que tenhamos de lhe prender, você verá o mundo lá fora apenas pela janela do seu quarto. – brandiu McGonagall firmemente.

Harry sentiu a mão forte de Rony puxando seu braço para baixo, mas não deu atenção, permaneceu em pé encarando os rostos sérios que o observavam.

-- Sente-se Harry. – pediu o Sr. Weasley.

-- Por favor, Sr. Potter, não nos faça perder ainda mais tempo do pouco que nos resta. - disse McGonagall.

Rony insistiu mais uma vez. Harry hesitou, mas, sentindo-se humilhado, sentou-se.

-- Bem, agora que este pequeno imprevisto acabou quero deixar claro que se os senhores presentes nesta sala, exceto os Weasley, Srta. Granger e Sr. Potter, - acrescentou – querem realmente ajudar, deixem seus nomes nesta urna – disse McGonagall movendo delicadamente a varinha e conjurando uma urna retangular, revestida de veludo cor vinho de pouco mais de cinqüenta centímetros ao seu lado – até o fim desta reunião. Agora, Moody irá nos contar o plano que concordamos em fazer.

Moody arrastou sua perna manca até o centro do palco improvisado, apoiou-se em sua bengala e começou a falar.

O plano parecia simples até certo ponto, não se podia considerar as palavras de alguém experiente, já que na pratica tudo é mais difícil. Passou-se quase duas horas explicando o plano, corrigindo algumas partes e acrescentando outras.

À medida que o tempo passava bruxos e bruxas se levantavam timidamente e iam até a urna depositavam um pequenino pedaço de pergaminho e voltavam para seus lugares dando completa atenção para cada detalhe das palavras de Moody.

Três rápidas horas se passaram quando finalmente Moody terminou a explicação e a última pessoa, com coragem, depositou seu nome na urna.

-- Vamos fazer o sorteio e depois combinar mais alguns detalhes do plano, certo? – disse Lupin quando o Sr. Weasley abria a urna.

Havia uma tenção no ar quando o Sr. Weasley remexeu os pequenos pergaminhos dentro da urna e retirava o primeiro nome.

-- Quando seus nomes forem pronunciados, por favor, sigam para a sala aqui ao lado e esperem os seus parceiros. – avisou o Sr. Weasley antes de desdobras o primeiro pergaminho.

-- Edward Koch. – disse ele com a voz firme olhando na direção de Harry.

O albino atrás do garoto levantou-se com agressividade e sorridente seguiu as informações e foi até a sala ao lado da cozinha.

-- Gabriell Schmidt. – o segundo nome foi dito e um bruxo de aparência gasta, mas que aparentava ter por voltas dos quarenta anos foi até a sala ao lado.

-- Thierry Roy.

Um homem de cabelo loiro queimado levantou-se devagar e se retirou com rapidez.

-- Pavlov Bakhtin. – uma estranha nevoa invisível tomou conta do local após a citação deste nome, ouve alguns murmúrios até que o dono do nome se pôs de pé.

Um homem branco, castanhos cabelos arrepiados, olhos azuis com um leve tom arroxeado, sobrancelhas erguidas que lhe davam um tom de mistério e perigo, sua boca era levemente vermelha e fina, apesar de parecer sério ela debochava das pessoas ao seu redor. Estava vestido com uma calça social preta e calçava um sapato social incrivelmente bem polido, usava um colete marrom surrado sobre uma camisa ensacada branca social e com um sobretudo preto que batia na parte de trás dos joelhos e farfalhava ao andar. Uma de suas mãos estava coberta por uma luva de couro marrom perfeitamente costurada. O Sr. Bakhtin parecia ser muito mais velho do que sua aparência mostrava, seus passos eram firmes, de alguém que já passou por poucas e boas na vida, seu olhar era penetrante e viril como se tivesse todo o poder que um simples homem poderia ter.

O seu sobretudo desapareceu ao passar pela porta, parecia ter passado uma eternidade até sua saída. O silêncio foi rompido pelo quinto e último nome.

-- Fox Eastwood.

Uma mulher de pouco mais de trinta anos, negra saiu rápido da cozinha.

-- Todos podem voltar para suas residências aqui em Worthing. Por favor, não saiam da cidade. – disse McGonagall. – Apenas Tonks, Lupin, Moody e os outros com quem eu já falei devem ficar.

Muitos membros da Ordem da Fênix pareciam indignados com o resultado do sorteio, alguns poucos estavam evidentemente aliviados por não terem sido os felizardos ou “sorteado para a morte”, como Hermione havia escutado alguém dizer.

Aos poucos a cozinha se esvaziava. Os sorteados foram chamados para dentro da cozinha novamente, o misterioso Sr. Bakhtin observava os últimos Harry, Rony, Hermione e Gina saírem da cozinha pelo canto dos olhos.

Gina lhe devolvia o olhar com um certo atrevimento que lhe deixava com um inesperado orgulho.

-- Vocês quatro ficam! – brandiu Moody indo à direção do quarteto.

-- Também iremos fazer parte do plano? – perguntou Harry sentindo uma ponta de esperança.

-- É, mas de outro modo.

-- Outro modo? – repetiu Hermione.

-- Sim, iram viajar até Paris e descobrir com quem está a profecia. – disse McGonagall se aproximando.

Pavlov virou-se devagar enquanto colocava as mãos nos bolsos das calças. Gina teve a ligeira impressão de vê um sorriso em seus lábios finos, mas isso só poderia ser impressão.

-- Em Paris? – disse Rony.

-- Exato. É lá que está o profeta Remy Onã. – informou Lupin.

-- Ele profetizou essa profecia perdida? – perguntou Rony.

-- Foi ele sim. Está morando em Paris atualmente.

-- Vocês iram perguntar como é a caixa onde a profecia foi posta e se ele se lembra o que ela dizia. – disse Moody.

-- E o Sr. Bakhtin irá com vocês. – avisou o Sr. Weasley. – Caso algo dê errado.

Bakhtin se aproximou devagar com um sorriso simpático para cumprimentar os seus companheiros de viagem.

-- Será uma viagem interessante. – sua voz era incrivelmente rouca e penetrante, e com um tom grave que combinava com o seu tamanho e o sotaque forte de um russo.

-- Pavlov esta é minha filha mais nova, Ginevra, mas chame-a de Gina. – apresentou o Sr. Weasley.

Bakhtin lançou um sorriso estranho para Gina enquanto lhe apertava a mão com sua mão descoberta pela luva de couro.

-- Olá. – disse ele.

-- Este é Ronald, mas o chamamos de Rony. – continuou o Sr. Weasley.

A cada apresentação Bakhtin apertava a mão esquerda da pessoa apresentada. Hermione acabou concluindo que a mão direita coberta com a luva tinha algo a esconder.

-- Esta é Hermione Granger.

Quando as peles das mãos de Hermione e Bakhtin se tocaram um frio arrepiante tomou conta do corpo de Hermione, o sorriso simpático do rosto de Bakhtin desapareceu e logo soltaram as mãos.

-- E, como você já deve saber, este é Harry Potter.

Os dois apertaram-se as mãos com rapidez.

-- Amanhã bem sedo quero vocês cinco na Place de la Concorde em Paris. Aparatem no Halaine de la Grolet, é como um Cabeça de Javali de Paris. De lá o Sr. Bakhtin sabe o caminho. – concluiu McGonagall.

-- Bom, nos encontramos no Halaine de la Grolet amanhã, às sete horas. Está bom? – perguntou Bakhtin rastejando os olhos sobre os quatro a sua frente.

-- Por mim tudo bem. – falou Rony encolhendo os ombros.

-- Nos vemos amanhã. – Bakhtin falou começando a se distanciar e sair da cozinha.

-- Onde será que ele irá dormir? – perguntou Gina em um sussurro para Hermione.

-- Por que você quer saber? – retrucou Hermione.

-- Ele ira dormir em um dos quartos aqui na sede. – respondeu Tonks aparecendo as costas das garotas.



-- Só sei que não gostei dele e ponto! – berrou Gina pela milésima vez aquela madrugada.

Harry, Gina e Hermione conversavam no quarto de Rony que já dormia a mais de três horas soltando roncos brutais deitado às costas de Gina. Os quatro planejaram conversar e logo dormir, mas isso desapareceu de suas mentes – exceto a de Rony. Agora já passava das três da manhã e o sono ainda não voltara.

-- Mas você nem conversou com ele para saber! – contra pôs Harry novamente, apenas para provocar.

-- Não enche Harry! – murmurou Gina.

-- Ela está certa Harry. – começou Hermione. – O que será que está por baixo daquela luva marrom? Só pode ser algo muito sinistro para ele não mostrar, não acha?

-- Pode ser algo muito sinistro sim, mas também não pode ser nada, apenas de enfeite.

-- Vocês viram como ele olhava para mim? – perguntou Gina dando um som aterrorizante em sua questão.

-- Ah, você devolvia o olhar, do mesmo jeito e provocativo! – disse Harry.

-- Quê! Só olhei para ele uma vez, quando fomos nos cumprimentar. – mentiu Gina cinicamente.

-- Está bem, está bem! Mudando de assunto, será que vamos conseguir alguma coisa com essa visita a esse tal profeta? – perguntou Hermione antes que uma guerra verbal começasse.

-- Qual o nome dele mesmo? – perguntou Gina.

-- Remy Onã. – respondeu Hermione.

-- Talvez, se você disse que os profetas que lembram das profecias pensam que foi um sonho... - começou Harry.

-- Talvez ele se lembre e nos conte como se contasse um simples sonho? – concluiu Hermione achando a idéia um tanto fora da coerência.

-- É, não é? – disse Harry.

-- Duvido. Se ele achar que foi um sonho o cérebro não vai dar muita importância e fazer com que ele se esqueça. – falou Hermione com bastante alto confiança.

-- E se lembrar será de um simples detalhe mais importante, eu acho. – disse Gina.

-- Também acho. – falou Hermione.

-- Então irá ser tempo perdido.

-- Acho que não, para mandar um membro da ordem e nós quatro juntos? Deve ter algo mais por trás disso. – despejou Hermione.

-- Você acha? – disse Harry com ar duvidoso.

-- Não, tenho quase certeza.

Harry bocejou sentindo seu corpo mole e deliciosamente sonolento.

-- Vou dormir. – disse ele levantando-se.

-- Também vou. – falou Hermione seguindo-o em direção a porta. – Você não vem Gina?

-- Vou sim. – falou ela levantando-se.

-- Boa noite. – murmurou Harry antes de entrar no quarto.

-- Madrugada, não? – brincou Gina.

-- Durma bem Harry. – desejou Hermione de um modo novo, sem vergonha nem medo de sentir algo triste corroendo-lhe por dentro. Ficou feliz ao ver o sorriso tímido, mas carinhoso nos lábios de Harry antes dele fechar a porta.

-- Durma bem Harry! – imitou Gina prendando a gargalhada.

-- Posso desejar boa noite para meus amigos? – perguntou Hermione em tom de brincadeira.

-- Claro que sim, principalmente quando você quer o seu amigo nu sobre uma cama!

-- Cale a boca Gina! – murmurou Hermione entre os dentes.

-- Estou com sede, vou beber água, você quer? – disse Gina.

-- Não. Você vai dormir aqui?

-- Acho melhor não. Vamos conversar o tempo todo, acaba ninguém dormindo.

-- Tem razão, então boa noite. – murmurou Hermione.

-- Tchau. - disse Gina voltando a descer os degraus.



Enquanto trocava sua roupa por um pijama confortável Harry relembrava a frase, o sorriso e o jeito com que Hermione lhe desejou um bom fim de noite. Gostaria de esquecê-la, mas isso estava se tornando ainda mais difícil à medida que o convívio entre os dois passava dia após dia.

Muito mais que antes, Harry agora pensava como seria se os dois ainda estivessem juntos. A curiosidade de saber como era o beijo dela rastejava incomodamente pelo seu corpo provocando uma raiva inaceitável.

Deitou-se pensativo e sonhador, fantasiando momentos entre os dois que ele sabia que nunca iria acontecer.



Gina descia a escada rapidamente já sonhando com a sua cama e seu pijama, esbarrou em uma mesinha tripé ao chegar no terrio fazendo um barulho que poderia acordar a todos de um andar, sorte sua que no terriu não havia quartos.

-- O que faz aqui? – a voz rouca e cheia de sotaque de Bakhtin cortou cruelmente o silencio do local dando um susto em Gina que virou rapidamente para encará-lo.

-- Vim beber água. –respondeu ela com a voz tremula devido o susto.

-- Ah, é você! Desculpe. – falou ele andando em direção a Gina. Não usava mais seus sobretudo nem o colete, estava sem sapatos e sua camisa social estava amarrotada e desensacada. O que mais lhe chamou a atenção foi o fato da luva ainda cobrir a sua mão direita.

Gina não sabia se corria ou ficava e perdoava aquele homem.
-- Tudo bem. – falou ela por fim desviando-se dele e indo até a cozinha. Podia sentir que ele o seguia com insistência, daria tudo para está com sua varinha.

A cozinha já havia voltado ao normal, agora estava apenas a grande mesa e as cadeiras com todos as outras características de uma cozinha bruxa.

-- Então, quer dizer que você é a filha mais nova de Molly? – perguntou Bakhtin num evidente tentativa de dar inicio a uma conversa amigável.

-- É. – falou gina um pouco sem jeito, primeiro por ter um homem seguindo-a e segundo por este homem está no começo de um longo interrogatório.

-- Soube que estudava em Hogwarts, por sete anos, não é?

-- É. – respondeu Gina enchendo um copo qualquer com água escutando o barulho de cadeira sendo arrastada.

-- Há quanto tempo você terminou?

-- Há um ano.

-- Ah, então tem dezoito anos? Pensei que tivesse a mesma idade dos outros garotos. Eles têm dezenove, não é isso?

-- Exceto Hermione, ela tem vinte, vai completar.

-- Hum...

Gina aproveitou a pausa do homem para beber sua água com um pouco de silêncio, após terminar virou o rosto devagar para ver se via algo. Pavlov Bakhtin estava sentado em uma cadeira próxima a Gina e examinava sua luva cuidadosamente.

-- Eh, vou dormir...-disse Gina apressando os passos. - Boa noite.

Gina apressou-se a sair da cozinha deixando Bakhtin sozinho. Subiu os degraus de dois em dois e bateu a porta do quarto com força. Cansada, deixou sua testa bater levemente na parede ao lado da porta, respirou fundo enquanto imaginava o que poderia ter acontecido se tivesse ficado na cozinha.

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