O Animago



N/A: Pessoal, não tenho palavras para me desculpar pela demora para postar. Além da falta de tempo, há um pouco de falta de inspiração também. Eu tenho a fic meio que planejada na minha cabeça, mas às vezes fica difícil escolher bem as palavras para contá-la. De qualquer forma, tomara que vocês não tenham desistido de lê-la. Agradeço demais os comentários. Beijos.


O carro do Sr. Weasley pousou estronsosamente ao lado da cabana de Hagrid, fazendo com que este chegasse à porta para ver o que fazia o barulho. Os meninos saíram do carro e este retornou à floresta, soltando fumaça.

- Mas o que é isso? – exclamou Hagrid.

- Hagrid! Estávamos com saudades! – Harry tentou disfarçar.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- Nós? Nós... ah... estávamos dando uma volta. – respondeu Harry.

- Uma volta? Sei! Na floresta?

- O carro do papai tem fixação pela floresta. O que podemos fazer? – disse Fred.

- Mas...

- Hagrid – interrompeu Rony para mudar o assunto – Será que poderíamos nos lavar no seu banheiro? – perguntou ele mostrando a sujeira da sua roupa.

- O que houve com vocês? – perguntou Hagrid vendo o estado de Rony, Neville, Luna e Hermione.

- Ah, é que eu enjoei um pouco. – respondeu Hermione.

- Pouco? Pela aparência de vocês, acho que você enjoou muito. – disse ele.

- Você deixa a gente entrar, Hagrid? – perguntou a menina.

Hagrid titubeou um momento, dando uma olhada para dentro da cabana. Depois disse:

- Ah, venham! Venham! – ele abriu-lhes passagem – Mas Gina, Neville e Luna têm que se apressar para voltar. Já está bem fora do horário de vocês estarem nos seus dormitórios e eu não quero ficar eternamente conhecido como o professor quebrador de regras.

Todos entraram. O local permanecia igual ao que Harry conhecia. A única diferença no ambiente era por Fawkes, que estava pousada em uma das cadeiras.

- Fawkes! – Harry exclamou e virou-se para Hagrid – McGonagall pediu para você cuidar dele, aposto!

- Err... isso... eu, assim, dou comida para ele – disse hesitante - E de vez em quando, levo ele para passear também. Dumbledore ficaria satisfeito – completou orgulhoso.

- Passear? Mas ele é um pássaro, para que precisa de alguém para levá-lo para passear? Ele pode voar, basta soltá-lo. – comentou Jorge.

- Ah... é, mas ele fica muito sozinho naquela sala, por isso eu trago ele um pouco para cá, solto, depois eu levo de volta. – ele olhou para Hermione e os outros sujos – O que estão esperando? Vão, vão se limpar!

Os meninos se limparam como puderam. Neville, Luna e Gina se despediram e retornaram ao Castelo. Hagrid saiu com Fred e Jorge para abrir-lhes o portão, para que pudessem desaparatar. Harry, Rony e Hermione ficaram sozinhos na cabana, junto com a fênix.

- Está melhor, Mione? – perguntou Rony.

- Estou! – ela suspirou – Pode escrever isso: eu nunca mais chupo nenhuma dessas pastilhas dos seus irmãos!

Harry e Rony riam, quando, de repente, Fawkes começou a remexer-se na cadeira, revirar os olhos e abrir o bico.

- O que será que houve? – Rony perguntou, olhando para o pássaro.

- Acho que ele vai morrer. – comentou Harry calmamente.

- Morrer? – assustou-se o ruivo.

- Isso, Ron! As fênix têm esta particularidade. Elas morrem queimadas e renascem das cinzas. – Hermione explicou.

- Isso mesmo Hermione! – disse Hagrid entrando na cabana.

Nesse momento a fênix se incendiou.

- Puxa, eu bem queria ser um animago e me transformar em uma fênix. – comentou Rony – Imagina? Ser imortal!

- Eu acho que não existem animagos que podem se transformar em fênix. Teria que ser muito poderoso para isso. – disse Harry.

Hagrid agitou os braços e falou:

- Ah... meninos. Vamos mudar de assun...

- Merlin era um animago que se transformava em fênix. – Hermione comentou, interrompendo Hagrid – Mas claro que como vocês não se importam em ler sobre História da Magia, não sabem.

Rony suspirou, olhando para o teto.

- Merlin se transformava em fênix? Então ele ainda está vivo? – perguntou Harry surpreso.

- Eu receio que não, Harry. – respondeu uma voz que Harry achou que nunca mais ouviria.

Ele, Rony e Hermione viraram-se na direção da voz, com olhos arregalados e bocas escancaradas. Ali, sentado com um sorriso, exatamente onde um minuto atrás estavam as cinzas de Fawkes, se encontrava Alvo Dumbledore.

- M-Mas... – balbuciou Rony.

- P-Profes...P-Profes... – Hermione não conseguia completar.

Harry não dizia nada, apenas encarava Dumbledore também com um sorriso. Logo em seguida se aproximou dele e lhe abraçou forte, com lágrimas nos olhos. Dumbledore retribuiu-lhe o abraço também em silêncio. Hagrid pegou seu enorme lenço e enxugou grossas lágrimas que desciam pela sua face.
Assim que se separaram, Dumbledore passou a mão sorridente por sobre os cabelos do garoto, bagunçando-os ainda mais. Ele olhou de Harry para Rony e Hermione, que ainda estavam meio embasbacados.

- Bem – disse o bruxo mais velho – agora que o impacto da surpresa passou, deixem servir-me de um chá.

Ele levantou, calmamente, e foi até à uma chaleira que estava sobre o fogo crepitante da lareira. Derramou um líquido esquisito em uma das enormes xícaras de Hagrid e fez um feitiço que a reduzia a um tamanho normal.

- É seguro tomar isso, meu caro Rúbeo? – perguntou ele.

- Claro! Ah, claro! – disse Hagrid.

- Professor, o senhor é um animago? E se transforma em fênix? – perguntou Rony, ainda abobalhado.

- Francamente, Ron. Está óbvio, não é? – disse Hermione.

- Eu só queria confirmar, ué. – retrucou o ruivo.

- Parece que as coisas não mudaram muito na minha ausência não é? – brincou Dumbledore vendo o início da discussão dos dois.

- Agora é discussão de namorados, Professor. – disse Harry com um sorriso.

Imediatamente os dois ficaram vermelhos.

- Ah... que bom! Mas pela cor que vocês apresentam nas faces, eu repito: as coisas não mudaram muito na minha ausência. – novamente brincou Dumbledore – É verdade Sr. Weasley! – disse para quebrar o constrangimento dos dois – Eu sou um animago. E também é verdade que eu me transformo em uma fênix. – disse com um sorriso e depois virou-se para Harry – E então, gostou da surpresa? Você quase não disse nada até agora.

- Desculpe, Professor. É que são tantas perguntas que me vêm à cabeça agora, que eu nem sei qual fazer primeiro. Mas claro que eu gostei! Só não entendi...

- O porquê?

- Isso! O senhor escolheu bem a primeira pergunta por mim. Tenho certeza que meus amigos também gostariam de saber.

Hermione e Rony assentiram com a cabeça. Dumbledore tomou um pouco do chá, conjurou outras xícaras, fez a chaleira voar e derramar o chá dentro delas.

- Sirvam-se meninos. Hagrid, pegue para você também.

Todos bebericaram um pouco do chá. Dumbledore começou:

- Muito bem, Harry. Acho que você, mais do que qualquer outro, merece saber de tudo. Vamos do começo então: Bem, após todo o acontecido no Ministério, há pouco mais de um ano, eu decidi que uma medida mais drástica deveria ser tomada. Se para chegar até Voldemort estava difícil, teria que fazer ele se chegar. Mas ele mesmo, não os Comensais.

- Mas Professor... – Harry começou, mas viu Dumbledore levantar a mão e se calou.

- Calma meu rapaz. Você vai entender tudo. Continuando: Voldemort não é burro, nem um covarde, infelizmente. Apesar de seu exército de Comensais sempre, digamos, “fazer as honras da casa”. Ele sempre vai dar as caras no final, porque ele entende, assim como eu, que é ele quem pode derrotar você, apesar de já ter sido derrotado há 16 anos. E eu não estou contando os breves encontros com você, quando ele estava possuindo o Professor Quirrel, ou na câmara secreta, ou no final do Torneio Tribruxo, porque a verdadeira derrota foi aquela, quando você só tinha 1 ano de idade.

Harry se ajeitou na cadeira. Dumbledore continuou:

- Ele deduziu que tudo aquilo aconteceu porque ele foi pego desprevinido. Ele não esperava. Nas outras vezes ele estava fraco. Pois bem, depois da sua volta definitiva, mais forte, sua certeza da vitória sobre você foi triplicada. Você sabe Harry, ele sempre foi muito meticuloso e engenhoso nas suas investidas anteriores. Suas defesas sempre em alerta. E por quê? Porque...

- O senhor estava ao lado de Harry. – Hermione respondeu pelo professor.

- Sim, sim, srta. Granger.

- Então o senhor pensou que se desse o fora por uns tempos...

- Ron, isso é jeito de falar com o Professor? – exclamou a menina.

Dumbledore deu um sorriso.

- Está tudo bem, Srta. Granger. – disse ele e virou-se para Rony – Eu não teria escolhido expressão melhor, Sr. Weasley.

- Viu? – o ruivo disse para a menina.

- O senhor, então, planejou tudo? – perguntou Harry.

- Harry, Voldemort não me teme, mas ele me respeita, tenho certeza. O fato de eu estar sempre na sua retaguarda, o fazia redobrar suas defesas e arquitetar coisas mais ardilosas para me ludibriar. Então, como o Sr. Weasley brilhantemente deduziu – Rony estufou o peito, olhando Hermione – Eu pensei em “sair de cena” por um período, mas vendo bem de perto o que acontecia.

- Mas precisava fingir-se de morto? – Harry perguntou.

- Voldemort nunca acreditaria que eu havia sumido mesmo, se ele não pensasse que eu tinha morrido.

- Por que não me contou? Eu poderia ter ajudado, sei lá. – Harry disse.

- Meu rapaz, você fez e faz muito mais do que imagina. O fato de você não saber, dá absoluta certeza a Voldemort que eu morri mesmo.

- Mas, Professor, ele já sabe. Quer dizer, ele tem fortes desconfianças disso.

- Eu sei, srta. Granger! Eu sei. Eu quis colocar, digamos, uma pulga atrás da sua orelha.

- Mas por quê?

- Vou chegar lá. Continuando: Bem, decidido que esta seria a melhor chance, eu me reuni com aquele em que poderia confiar para fazer o serviço: Severo.

- Snape? – assustou-se Harry – Ele seria a pessoa confiável?

- Harry, meu rapaz, você não consegue ainda admitir que ele é confiável?

- Ah, Professor, eu concordo com o Harry, o Professor Snape não gosta dele e já demonstrou isso diversas vezes. Além do mais, ele foi um Comensal. – disse Hermione.

- Severo é uma pessoa de minha confiança, meninos. Um dia vocês vão perceber isso. Eu não teria essa certeza toda que ele não gosta de você, Harry. Acho que é uma pequenina implicância, pelo fato de você ser filho do seu pai.

- Pequenina? – exclamou Ron - Acho que o senhor deveria ter assistido mais as aulas de poções que tínhamos.

- Ron! – exclamou Hermione.

- Sr. Weasley – disse Dumbledore calmamente – Eu posso dizer que nada, ou quase nada do que acontecia, e acontece, em Hogwarts me escapa. Quer um exemplo?

- E-Exemplo? – Rony disse receoso.

- Isso! Apenas de brincadeira. Humm deixe-me lembrar de uma coisa interessante. Ah, sim, a Srta Granger soube que o Sr. Weasley quebrou com raiva o boneco daquele búlgaro, jogador de Quadribol, logo após o Baile em que a Srta. o teve como acompanhante?

Hermione olhou surpresa para Ron, que tinha uma expressão mais surpresa ainda e estava da cor dos cabelos. Ela deu um sorriso. Rony olhou para Harry.

- E não, Sr. Weasley, não foi Harry quem me contou.

- Então o senhor sabe de tudo mesmo? Assim, até o que acontece nos banheiros? – perguntou o ruivo de olhos arregalados.

- Ron! – novamente Hermione exclamou.

- Não se preocupe, Sr. Weasley, há coisas que eu não faço questão de saber. – disse sorrindo – Não sei de todos os segredos dos alunos. Apenas quando há alguma briga, discussão, algum incidente, este tipo de coisa, eu tento acompanhar o desenrolar dos fatos.

- Ah... – suspiraram ele e Harry.

- Francamente vocês dois. – disse a menina sacudindo a cabeça – Continue professor!

- Bem, como eu dizia: eu me reuni com Snape no início do ano letivo e expus toda a minha preocupação e minha idéia.

- Então Snape sabe que o senhor é um animago fênix? – perguntou Harry.

- Sabe, ele sempre soube. Assim como Hagrid e Minerva.

- Então a professora McGonagall sabe que o senhor está vivo? Ela nos garantiu que não. – falou Hermione.

- Srta Granger, Minerva é uma amiga leal. Aposto que você nunca contaria se fosse com Harry ou Ronald.

- Bem, eu não contaria mesmo.

- Vê? Minerva é confiável. Ela sabe que sou um animago fênix, porém ela realmente não sabe que estou vivo. Apenas Severo, Hagrid e agora vocês. Ela disse a verdade. – afirmou ele e continuou – Bem, durante esta reunião, Severo me contou uma coisa que o estava atormentando desde que voltara das férias. Ele contou que Narcisa o havia procurado, acompanhado de Bellatrix, e pedido que ele intervisse junto a Voldemort, porque este havia ordenado a Draco para me matar.

- Aquele Malfoy miserável! – disse Harry com raiva

- Segundo Severo, Narcisa estava com muito medo. Ele disse a ela que nada poderia fazer, já que as ordens haviam vindo diretamente de Voldemort. Então, para se livrar da choradeira, ele lhe prometeu proteger Draco e ajudá-lo.

- Sabia!

- Harry, deixe o professor continuar! – pediu Hermione.

- Aí veio a pior parte, segundo ele. Narcisa o fez prometer e jurar através do Voto perpétuo.

- Voto perpétuo? E ele fez? – perguntou Rony surpreso.

- Sim, meu caro. Bellatrix foi a terceira parte do elo. Narcisa o fez prometer que, se Draco não conseguisse cumprir a ordem, que ele, Severo, o faria por ele.

- Por Merlin! – exclamou Hermione.

- Sim, Srta. Granger. Para não quebrar seu disfarce duplo, ele fez o feitiço. Bem, ao me contar isso, eu percebi que aí estava a chance que precisávamos. Se Draco não o fizesse, Severo o faria e permaneceria, ao olhos de Voldemort e seus seguidores, um servo muito leal.

- Mas, professor, se o senhor queria “morrer”, por que tentou convencer Draco de que ele estava errado. Por que não o deixou fazer de uma vez? – perguntou Harry.

- Harry, meu rapaz, eu acho que todos devem ter uma segunda chance. No caso de Draco, ele é muito novo. Muito influenciável. Principalmente pelo pai. Acho que ele pode se livrar deste carma de Comensal e praticar o bem. Passar para o nosso lado. Por isso eu mostrei a ele o quão estava errado. Acho que eu consegui. Afinal ele não me matou, não é verdade?

- Ele não fez porque é um enorme covarde e não porque se comoveu com suas palavras. Pode acreditar, Professor. – disse Harry – Não tem muito tempo ele e alguns Comensais estavam na Travessa do Tranco aprontando.

- Bem, isso a gente vai ver no futuro. O fato é que, mesmo hesitante, Severo cumpriu a promessa que havia feito à Narcisa e a mim, claro.

- Ao senhor?

- Claro, srta Granger. Eu disse a ele que ele teria que fazer o serviço. Nenhum outro poderia, somente ele.

- Ninguém acreditaria se eu, por exemplo, matasse Dumbledore. – disse Hagrid.

- Bem, eu sabia que você lutaria para impedir que Draco ou Severo me matassem, Harry, por isso eu fui obrigado a enfeitiçar você, grudando-o àquela parede e o silenciando. Até para que ninguém descobrisse que você estava lá.

- Eu ainda acho esquisito esta história com Snape. – disse Rony.

- Se Snape quisesse mesmo agir para Voldemort, ele poderia ter lançado uma maldição em Harry depois, mas não o fez. – disse Dumbledore.

- E seu enterro, professor? Aquele corpo era o seu mesmo?

- Sim, srta. Granger. Lembra-se das chamas em volta? Pois é, aquelas chamas me deram a chance de renascer das cinzas. Ninguém percebeu.

- Caramba, eu me lembro ter tido a nítida impressão de haver visto uma fênix voando dali. – comentou Harry.

- Era eu, com certeza.

- Mas, então, o senhor havia morrido mesmo? – perguntou a menina – Quer dizer, se ninguém colocasse fogo em seu corpo, o senhor não poderia ter renascido. Não existe um tempo para que isso aconteça?

- Bem, respondendo a primeira pergunta: sim, eu estava morto mesmo. É claro que a cremação foi planejada. E quanto ao tempo, bem, eu creio que exista um tempo limite para isso, em relação a um animago, eu quero dizer. Com as fênix ocorre imediatamente depois que eles se incendeiam. Eu posso dizer que foi um risco, mas um risco planejado que, ainda bem, deu certo.

- Professor...

- Eu prefiro continuar essa conversa amanhã, Harry. Está tarde e vocês precisam descansar. Amanhã conversaremos mais. Hagrid vai me levar até o Castelo e dormirá em minha sala esta noite. Vocês ficarão aqui. Não seria bom vocês serem vistos a essa hora por aí.

Hagrid assentiu e disse.

- Tem cobertores e lençois limpos naquele baú ali. A cama é bem grande! Dá e sobra para os três. – ele virou-se para Harry e Rony – E vocês dois respeitem sua amiga hein.

- Pode deixar Hagrid. Eu sei me cuidar. – disse Hermione e completou – Se eles tentarem algum abuso comigo, eu posso bem usar isso. – e levantou a varinha.

Rony e Harry arregalaram os olhos.

- Ah, certo. Assim, boa menina! – disse o meio-gigante.

- Boa noite para vocês! – disse Dumbledore.

- Isso, boa noite! E comportem-se! – disse Hagrid.

Dumbledore transformou-se na fênix e pousou no ombro do guarda-caças. Hagrid deu um último aceno e saiu.

- Hermione, você lançaria mesmo um feitiço na gente? – perguntou Rony.

- Se vocês não se comportarem... Sabem, eu aprendi um feitiço que faz cair todos os fios de cabelo da pessoa. Eu poderia testar para ver se faz cair outras “coisas” do corpo também. Entendem?

- Por Merlin! – exclamou Rony, levando a mão à sua calça, fazendo Harry cair na gargalhada, junto com Hermione.

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