A Travessa do Tranco



A noite foi tranqüila. Eles só ficaram conversando e viram TV. Já no quarto, Hermione deu lençóis, fronhas e travesseiros para eles. Após arrumarem as camas, Rony disse:

- Harry, eu gostaria de dormir na...

- Cama da Mione? – ele completou pelo amigo.

- Como você sabe?

- Porque ela deve ter o cheiro da Hermione e você quer dormir sentindo o aroma dela.

- Shhh, fala baixo! Você quer que ela ouça? – perguntou ele vermelho.

- Então eu acertei?

- É..., bem..., mais ou menos. Quero dizer... eu queria... assim... dormir na mesma cama em que ela costuma dormir.

- Mesmo que ela não esteja junto?

- Ah, pára com isso, vai! – depois disse – Você se incomoda?

- É toda sua! – disse Harry deitando-se na cama extra.

Depois de um tempo, Harry perguntou:

- Ron, por que você não fala para ela o que sente?

- Nem pensar! Ficou maluco?

- Maluco? Maluco vai ficar você, se continuar assim. Experimenta, cara! Fala para ela!

- Ah, vou dormir! Boa noite! – disse o garoto e virou-se.

- Boa noite, então. – Harry respondeu, apagando o abajur.

Eles caíram no sono imediatamente. Harry teve um sono conturbado. Sonhou que estava na sede da Ordem e Sirius o mandava limpar tudo. Depois ele viu Gina tentando arrancar o quadro da Sra. Black da parede, sem sucesso, enquanto a velha berrava impropérios no ouvido da menina. De repente Sirius aparece novamente, arrastando Monstro pelas vestes e mandando a mãe calar a boca, senão arremessaria o elfo para Bicuço saborear. De novo ele viu Gina, desta vez com Rony e Hermione, tentando arrancar o quadro. Logo depois apareceu um homem muito parecido com Sirius, que disse aos meninos que eles precisariam das palavras mágicas. Então ele escutou um forte barulho e se deu conta que era Rony quem roncava forte. Acordou chateado, pois se tinha uma coisa que ele queria muito, era retirar o maldito quadro da Sra. Black daquela parede e talvez aquele sonho o ajudasse. Não conseguiu mais dormir e ficou pensativo até amanhecer. Quando levantou, Rony ainda roncava. Ele tomou um banho e desceu. Encontrou Hermione sentada na cozinha lendo o Profeta Diário e com uma expressão nada agradável.

- Bom dia! – disse ele.

- Bom dia! Pelo menos assim espero, Harry! Veja! – ela atirou o jornal para ele.

Ele leu:

“MADRUGADA SANGRENTA EM AZKABAN

Após uma batalha que deixou alguns mortos e vários feridos, Comensais da Morte conseguiram libertar diversos colegas, seguidores do Lorde das Trevas. Segundo o Ministro, Rufus Scrimgeour, todos os Comensais foram libertados. Ele disse que nenhum lugar está seguro e pediu às pessoas que tomem muito cuidado ao saírem de casa. “Azkaban está com os dias contados. A prisão não é mais segura” – palavras do Ministro.”


- Aquilo já não tem essa segurança toda há muito tempo. Quantas fugas já vimos acontecer nos últimos anos? – Hermione comentou assim que Harry olhou para ela.

- O idiota do Rufus disse que nenhum lugar está seguro agora. Será que ele está em outro planeta? Nenhum lugar está seguro já há bastante tempo. – ele comentou – Hermione, você ainda quer ir à Travessa do Tranco? – perguntou preocupado.

- Claro! Além do mais, acho que eles não atacariam lá. Se tiverem que atacar, será o próprio Beco Diagonal.

- Bom dia! – Rony apareceu bocejando e ainda vestindo seu pijama.

- Bom dia! Estávamos aguardando você. Senta aí! – disse a menina.

Hermione serviu o café, enquanto Harry mostrava o jornal ao garoto.

- Você acha que eles atacariam o Beco? A loja dos meus irmãos está lá. Eu fico com medo. – ele disse.

- A essa altura o Ministério deve estar espalhando os aurores por diversos lugares, inclusive o Beco Diagonal, Hogwarts, Hogsmesde e a estação King’s Cross. Esqueceram que hoje é o dia do embarque dos alunos?

Harry se lembrou de Gina, mas tinha certeza que a garota estaria segura, afinal os Weasley e mais os aurores estariam lá.

- Ron, vai mudar de roupa para irmos! – pediu a menina, assim que todos acabaram o café da manhã.

- Vocês pretendem entrar lá com essas roupas quase trouxas? – disse ele apontando para as vestes dos amigos.

Harry e Hermione miraram as próprias roupas.

- Acho que você tem razão. É melhor levarmos capas com capuz. Não seria legal alguém nos reconhecer, seria? – disse Harry.

Então os três se trocaram.

- Vamos aparatar nos fundos do Caldeirão Furado, ok? – disse Hermione – Harry, você leva o Ron. – ela completou.

- Por que não posso ir com você? – perguntou o ruivo de repente, arrependendo-se e corando fortemente.

Hermione olhou surpresa para o garoto e não conseguiu dizer nada. Harry então falou:

- Mione, leva o Ron. Ele prefere ir com alguém que já tem a licença.

Rony fez um olhar de agradecimento ao amigo por tirá-lo do embaraço.

- Ok, então! – ela disse disfarçando e ajeitando a capa.

Harry pôde notar um sorriso quase imperceptível nos lábios dela.

- Vem Ron! – ela disse – Pega na minha mão!

O garoto estava com as orelhas em brasa quando segurou a mão dela. Harry piscou discretamente para ele.

- Vamos! 1, 2, 3! – os dois desaparataram e Harry foi logo em seguida.

Assim que chegaram ao Caldeirão Furado, notaram alguns bruxos esquisitos que sussurravam entre si. Vestiam vestes longas e tinham os rostos cobertos por capuzes. Eles não repararam nos garotos e estes, imediatamente, também colocaram os capuzes sobre as cabeças.

- Se o Ronald não fosse tão alto, a capa de invisibilidade serviria melhor para chegarmos lá. – comentou Hermione em voz baixa.

- Está reclamando da minha altura? – Rony retrucou – Ser alto tem suas vantag...

- Foi só um comentário sem importância – interrompeu ela.

- Pois é, mas...

- Vocês não vão começar a discutir agora, vão? – sussurrou Harry entredentes.

- Seu amigo às vezes parece um trasgo, Harry! Francamente! – ela disse enquanto batia a varinha nos tijolos.

- Trasgo é a...

- Cala a boca, Ron! – disseram os outros dois.

Eles entraram no Beco Diagonal com Rony resmungando baixinho. Seguiram na direção da Travessa do Tranco. Durante o trajeto, puderam notar 2 ou 3 aurores do Ministério patrulhando o lugar. Entre eles estava Tonks. Procuraram disfarçar e apertaram o passo, porém foram captados pelo olhar atento da auror.

- Ei, vocês três aí! – ela chamou.

Os garotos pararam e se viraram, abaixando as cabeças. Ela se aproximou de varinha em punho.

- Estão indo à Travessa do Tranco? – ela perguntou.

Harry pigarreou antes de responder em uma voz mais grossa:

- Estamos só dando um volta por aqui. Já íamos retornar.

Os outros dois assentiram em concordância. Tonks olhou-os desconfiada.

- Mostrem os braços de vocês, por favor.

Os três ficaram aturdidos por um momento.

- Os braços! – ela repetiu – Com toda essa confusão de fuga de Comensais, todo cuidado é pouco. Desculpem, mas é preciso ver se vocês têm a marca.

Hermione foi a primeira que arregaçou as mangas da blusa e mostrou ambos os braços para a auror. Harry mostrou em seguida e depois Rony. Tonks deu uma boa olhada nos três. Eles abaixaram mais a cabeça para que ela não os reconhecesse.

- Obrigada! – ela disse.

Quando os garotos se viraram, ouviram ela completar:

- Ei Hermione! Eu pensei que eu já tivesse ensinado a você o truquezinho para mudar a cor dos cabelos e dos pêlos do corpo. Se o Weasley mostrar o braço para qualquer um, vai estragar o disfarce de vocês.

Os três ficaram estáticos no mesmo lugar, até que Harry não resistiu e começou a rir. Ele se virou e tirou o capuz para Tonks, que ria junto com ele.

- Se eu quiser ser auror um dia, vou ter que aprender muitos truques como esse. – disse Rony com um sorriso, depois de também tirar o capuz, junto com Hermione.

- Vai mesmo! – Tonks respondeu ainda rindo – Mas que diabos vocês estão fazendo aqui?

- Lupin não contou a você? – perguntou Harry.

- Bem, mais ou menos. Ele falou que vocês vão continuar uma coisa que Dumbledore não pôde terminar. Mas na Travessa do Tranco?

Hermione explicou rapidamente para ela o que estavam fazendo ali. Ela pareceu entender e apenas aconselhou:

- Tomem muito cuidado! Há uns tipos estranhos andando por aqui. Coloquem os capuzes e não tirem por nada. Se precisarem de algo, estamos aí.

- Ok! – disseram os três recolocando os capuzes.

Eles deixaram a auror e seguiram subindo o Beco em direção à Travessa do Tranco. Chegando lá, foram diretamente a uma das lojas. Era uma loja bem esquisita. O local cheirava a algo forte que nenhum dos três soube identificar. Eles vendiam desde poções a objetos não encontrados em lojas bruxas normais, além de livros usados de artes das trevas e bruxaria avançada. Hermione deu uma olhada em vários deles, antes de se decidir por dois. Ao se aproximarem para pagar, eles se depararam com os mesmos bruxos que haviam visto no Caldeirão Furado. Eles estavam conversando com uma mulher que não se vestia como eles.

- Eu já disse que ele não vai se meter nisso de novo! – ela dizia em voz baixa a um dos encapuçados.

- Minha cara, ele já está mais do que dentro disso! – respondeu um homem, por baixo do capuz.

- Mas eu não vou permitir que isso continue. Eu...

- Narcisa! Preste atenção! O mestre está dando mais uma chance a ele. Não seja idiota! A essa altura ele poderia estar morto! Se eu fosse você, ficaria quieta ou seu querido filho pode ser o prejudicado. – disse uma mulher.

Harry e os amigos disfarçaram, olhando algumas coisas a mais na loja, para ouvirem a conversa.

- Por que o mestre não se contenta com os adultos? Meu filho é só uma criança!

- Seu filho já tem 17 anos, Narcisa! É um homem!

Harry viu que a mulher começara a chorar. De repente, um rapaz alto de cabelos bem loiros e olhos acinzentados chegou ao local. Harry fechou os punhos, sentindo um ódio crescer dentro dele. Rony e Hermione olharam para ele como se perguntassem o que fazer.

- Vamos continuar por aqui. – ele murmurou.

Narcisa viu Draco entrando e o abraçou, chorando.

- Draco, meu filho!

- Tudo bem, mãe! Dessa vez não vou decepcioná-lo. Já está feito. É melhor nós ficarmos aqui por enquanto.

- Bom trabalho, Draco! – disse um dos homens de capuz.

- Obrigado! – disse orgulhoso – Agora sim, as coisas vão melhorar!

- E o embarque para Hogwarts?

- Os alunos já embarcaram e o trem já saiu. Sabe o que soube? Que o santo Potter, o pobretão do ruivo e a sangue-ruim não embarcaram. Os coitadinhos devem estar chorando ainda a morte do velho idiota.

Harry fez menção de avançar nele. Mas Hermione o conteve. Draco continuou:

- Se tudo der certo, a raça destes bruxos impuros e destes traidores da raça vai acabar. Se eu pudesse escolher, a primeira a morrer seria a nojenta da Granger.

Rony puxou a varinha e ía falar algo, quando Hermione sussurrou:

- Desta vez o prazer vai ser meu.

Ela levantou discretamente a varinha e olhou diretamente para o loiro. Não disse nada. De repente, Draco começou a ficar vermelho e começaram a brotar pústulas na sua testa e face.

- Ai! O que é isso? O que está havendo? – ele gritava.

- O que é isso filho? – dizia Narcisa.

- Não sei! Está coçando muito! – dizia ele desesperado, enquanto coçava e via as pústulas estourarem, formando outras.

Harry pôde ver que os bruxos ficaram assustados por um momento e olharam em volta, como se procurassem alguém que pudesse ter lançado algum feitiço, porém eles já havia se precipitado porta à fora.

- O que você fez? – perguntou Rony com um sorriso.

- Ora, Ronald, você não aprendeu nada ano passado? Azaração não-verbal! – disse a menina.

- Mione, isso só reforça o que eu disse ontem ao Ron: Ainda bem que você está do nosso lado e não caiu na Sonserina. – ele tentou sorrir, mas logo fechou a cara – O que será que vai acontecer? Será que eles estão aprontando alguma coisa para os alunos no trem?

Mal Harry terminou de falar e eles ouviram gritos vindo do Beco. Ele desceram correndo.

- Vejam! – Rony apontou para cima.

Logo acima do Beco Diagonal podia se ver um crânio com uma cobra saindo da boca. A marca negra. A correria no Beco era absurda! Bruxos desaparatavam ou corriam para as lareiras de Flu. Lojistas fechavam sua lojas.

- Meus irmãos! – gritou Rony descendo desabalado pelo Beco em direção às Gemialidades Weasley.

- Ron! – gritou Hermione.

- Mione, veja! – gritou Harry.

Mas Hermione não pôde ouvi-lo. Quando ele viu, a menina já estava descendo o Beco atrás de Rony, desesperada. Harry ficou indeciso por um momento, entre descer atrás dos amigos ou lutar contra cerca de 5 Comensais que aparataram bem próximos. Eles se espalharam. Harry levantou a varinha. Viu um dos Comensais estuporar um bruxo que estava correndo.

- Espelliarmus – Harry gritou.

A varinha do Comensal voou longe e este virou-se surpreso para ver quem havia o desarmado. Harry ainda estava com o capuz e resolveu não tirá-lo.

- Você viu quem me desarmou?- perguntou o Comensal vindo até ele.

- Vi! – ele disse – É o mesmo que vai te estuporar! Estupefaça!

O Comensal foi atirado longe.

- Espelliarmus! – alguém gritou e Harry perdeu a varinha.

Olhou surpreso e viu que os três Comensais, que conversavam com Narcisa e Draco Malfoy, estavam chegando, e foi um deles que o desarmou. Harry pensou muito rápido:

- Está louco! – ele gritou para o Comensal – Como você quer que eu lute pelo mestre sem a minha varinha?

- Você o estuporou! – O Comensal gritou para ele, apontando o corpo do outro.

- Ora, você não viu direito quem é ele, viu? – disse Harry.

Os Comensais olharam aturdidos e se aproximaram do homem caído para se certificarem. Foi o tempo que Harry precisou para pegar sua varinha de volta. Quando os Comensais se viraram para ele, lívidos de raiva, Harry viu Tonks vindo em sua direção. Imediatamente ele tirou o capuz, apontou para um dos Comensais e gritou:

- Petrificus Totalus!

- Estupefaça! – ele ouviu Tonks gritar para o outro Comensal na mesma hora.

Os feitiços atingiram eles em cheio. O terceiro Comensal pensou em gritar algo, mas acabou desaparatando dali. Antes que sumisse, Harry pôde ver os cabelos negros de Bellatrix Lestrange sob o capuz.

- Harry! – gritou Tonks – Deixe estes três comigo! Rony e Hermione estão precisando de ajuda.

- Tonks! Draco e Narcisa estão na Travessa do Tranco!

- Não temos tempo para eles agora! Corra! Seus amigos estão precisando de você!

Harry saiu em disparada pelo Beco quando ouviu uma explosão. Correu o mais que pôde. Sentia o coração batendo forte. Vários bruxos estavam caídos pelo chão.

- Ron! Hermione! – gritou desesperado quando viu que a explosão fôra nas imediações da loja dos Weasley.

Quando chegou mais perto, ele viu Hermione conjurando cordas anti-aparatação em um Comensal caído.

- Hermione, cadê o Ron? – Harry chegou na garota, sem fôlego.

- Está ali, junto aos irmãos! – ela disse.

Harry virou-se e constatou que a explosão fôra na loja ao lado da deles. Rony, Fred e Jorge estavam do lado de fora, ajudando um auror que estava caído.

- Ron! – gritou Harry.

- Harry! Cadê Hermione? – o ruivo perguntou.

- Calma cara! Ela está dando um jeito para que um desses nojentos não desaparate.

Eles olharam em volta com a varinha em punho, mas parecia que a coisa tinha se acalmado. Viram Tonks chegar com os três Comensais levitando pelo Beco e bem amarrados.

- Está tudo bem por aqui?

- Temos mais um para carregar Tonks. – disse o outro auror, conseguindo se levantar – Está ali com a garota. – ele apontou para Hermione – Os outros escaparam. Os covardes!

- Fred, Jorge, está tudo bem? – perguntou Harry.

- Graças ao Ron! – disse Fred – Se não fosse por ele e Hermione, poderíamos estar mortos.

- Mas a explosão não foi na loja de vocês.

- Eu sei! Na verdade a explosão foi apenas uma distração. Quando chegamos aqui fora para ver o que tinha acontecido, havia dois Comensais apontando as varinhas diretamente para gente. Ron e Hermione chegaram na hora e estuporaram os dois. Um deles ainda conseguiu desaparatar e o outro é aquele que Hermione amarrou.

- Roniquinho está virando homem! – brincou Jorge rindo junto com Fred.

- Só vocês mesmo para brincar numa situação destas. – disse Hermione chegando.

- Relaxa Granger, já passou! Aliás, obrigado! Obrigado aos dois! – disse olhando para o irmão.

Rony e Hermione ficaram vermelhos, mas sorriram.

- Meninos, apesar de achar que está seguro agora, é melhor voltarem para Toca. Lá tem mais proteção agora. – Tonks disse aos gêmeos.

- Concordo com Tonks. – disse Harry – Se eles estavam atrás de vocês, eles podem voltar.

- Vocês virão conosco? – perguntou Jorge aos garotos.

- Não! Vamos continuar o que fazíamos.

- Sabem que se precisar de qualquer coisa da loja ou de nós, basta nos avisar.

- Obrigado Fred! – disse Rony com o assentimento de Harry e Hermione.

- Com essa confusão, eu derrubei a sacola com os livros lá perto da Travessa do Tranco. – disse a menina.

- Eu vou até lá com você! – disse Rony e saiu com a garota.

Harry aguardou os dois na porta da loja dos gêmeos, junto com eles e Tonks. De repente os dois vieram correndo.

- Harry, vamos sair logo daqui! – disse Hermione.

- O que houve?

- Malfoy! – disse Rony – Acho que ele nos viu!

- Vão logo então! – disse Tonks – Já está tudo sob controle aqui. Alguns feridos, mas tudo sem gravidade. Quatro comensais capturados! Estamos no lucro! – ela brincou.

- Tchau irmãozinho, Harry, Hermione! – os gêmeos se despediram e eles desaparataram.

N/A: Gostaria de agradecer a todos que comentaram até então. Espero que continuem gostando.

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