Capítulo 2



Depois do escândalo da Hermione e da Marieta Edgecombe, o trem inteiro ficou comentando o ocorrido. Até os que estavam ali poderiam jurar que Hermione meteu um soco no estômago de Edgecombe depois do tapa que levou. Outros perderam completamente a cabeça, dizendo que a cicatriz foi provocada pelo dia em que Hermione atirou um quadro na cabeça da colega e esta revidou jogando cento e dezessete tipos de azarações na frente de todo mundo, na cabine.





No banquete de boas-vindas, Harry procurou pelo novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. E, se fosse ele, encontrara. Era um rapaz alto, não devia ter mais de vinte anos, olhos sensacionalmente azuis e os cabelos muito negros. Harry achou que ele devia ser mais um Lockhart da vida, afinal, era bonito, mas talvez tivesse o cérebro completamente oco. Harry virou-se para comentar com Rony e Hermione, mas os dois estavam olhando para o homem também.

- E então? – perguntou Harry. – Que tipo de professor vocês acham que ele é?

- Mais um babaca metido – respondeu Rony com um olhar de absoluto nojo.

- Achei-o fascinante - disse Hermione.

- Se você diz – disse Rony sacudindo os ombros.

Quando todos terminaram de comer e os pratos voltaram ao estado de limpeza inicial, Dumbledore levantou-se e começou:

- Bem-vindos a mais um ano em Hogwarts! Gostaria, primeiramente, de apresentar o novo integrante do corpo docente de Hogwarts: o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Evan Greenberg.

Seguiram-se palmas a esse pronunciamento. Algumas meninas pareceram encantadas com o novo professor. Os comentários rolavam soltos, mas Dumbledore ergueu a mão para fazê-los parar.

- Vou dar os avisos. Gostaria de lembrá-los de que a Floresta Negra...

- Eu não achei que ele fosse tão jovem – comentou Rony.

- Quem? – perguntaram Harry e Hermione em coro.

- Greenberg! Papai já falou dele, trabalha no Ministério. É auror!

Harry engasgou com a própria saliva.

- Auror? E eu achava que ele era um idiota... Espero não parecer assim também.

Rony e Hermione riram.



Em outra mesa, uma garota sorriu.

- Então a Granger gostou do professor... A sorte me favorece...

Amanda Hathaway era uma estudante do sexto ano da Sonserina. Era muito bonita – tinha cabelos loiros muito claros e olhos azuis acinzentados. Os meninos caíam de amores por ela, mas ela os chutava um a um.

- Amanda? Quer sair comigo? – perguntou um sonserino de nariz torto.

Amanda não respondeu. Continuou quieta fitando a mesa da Grifinória.




N.A.: E aí? Que tal? É curtinho, mas já diz muita coisa... Quanto aos próximos capítulos, aí vem chumbo quente!

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