O plano de Malfoy



Passaram-se alguns dias e aquele beijo ainda não havia sumido da memória de Hermione mas um dia sem querer ela presencia uma cena que mexe consigo de uma maneira inexplicável.
Hermione está andando pelo corredor quando vê Malfoy pegando no rosto de uma garota e logo em seguida beijando-a ardentemente. Ela fica pasma com aquilo.
- Eu não acredito! - pensa ela em voz alta.
Malfoy com a maior cara de pau se vira e os dois olham pra Hermione.
- Você está me espionando Granger?
- O corredor... é... li...livre...
- E porque você está me olhando com essa cara?
- Você não tem vergonha na cara não?
- O que eu fiz garota? Você veio tirar satisfações de mim? Você nunca viu um casal se beijando no corredor?
- Seu cretino!
- Essa garota é doida! - disse ele olhando pra garota Sonserina e logo virando para Hermione - Você está com ciúmes Granger?
- Seu idiota! Você sai beijando todo mundo e ainda tem essa cara de pau!!
- Quem eu beijo ou deixo de beijar não te interessa garota!
À vontade de Hermione foi de meter a mão na cara de Malfoy mas não sabia o porque sentia isso. O problema era dele se ele tava beijando aquela ridícula! Mas ele não tinha o direito de beijá-la naquela biblioteca! Não tinha! Dane-se o Malfoy!
- Vai pro inferno Malfoy!
- E você pra de se meter na minha vida! Ganhou um beijo e já quer compromisso!
Ah ela tinha o direito e assim o fez; deu um tapa em Malfoy.
- Isso é por aquele maldito beijo! - e saiu.
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- Que garota esquentada! - disse a Sonserina que estava com Malfoy.
Logo Crabbe e Goyle saíram de onde estavam e se juntaram a Malfoy e a garota.
- É, ela é muito esquentada! - Malfoy se virou pra Sonserina e beijou-a ardentemente.
Depois de se soltarem ela disse: - Pode contar comigo pro que precisar! - ela piscou pra ele e saiu.
- A Granger ta no papo! - disse ele a Crabbe e Goyle.
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Hermione chegou puta da vida na sala comunal e encontrou Harry e Rony esperando por ela.
- O que foi que aconteceu Hermione? - perguntou Rony.
- Nada! eu tropecei e cai!
- Está assim por causa disso? - perguntou Harry.
- É. Tem algum problema?
- Não! - disseram os dois.
Hermione subiu as escadas bufando enquanto os dois se perguntavam se era mesmo Hermione.
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Hermione não desceu pra jantar, quis ficar no dormitório apesar de Gina ter insistido muito pra que ela fosse comer.
- Vem Hermione! Você vai ficar aí trancada no banheiro chorando a noite toda?
- Gina me deixa! Eu to sem fome!
- Você é quem sabe! - e saiu.
Hermione se olhou no espelho, encarou seus olhos inchados de tanto chorar e disse:
- Quem diria, você chorando por causa de Draco Malfoy! Ele não merece suas lágrimas! Mostre a ele que você o odeia! - ela secou o rosto e fez uma cara de vitoriosa - Você pode!
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No outro dia ao amanhecer Hermione acordou animada e desceu para a sala comunal, logo Harry e Rony apareceram e se espantaram ao ver Hermione sorridente.
- Bom dia garotos!
- Bom dia Hermione! Você ta tão... - disse Harry.
- Animada! - disse Rony com cara de espanto.
- É à vontade de estudar! - disse ela - vamos logo ao salão principal, estou morrendo de fome! - se levantou e foi até o buraco do retrato - vem! - Harry e Rony se olharam e foram.
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Primeira aula do dia: porções. E o pior: com a Sonserina!
- Página 436! - disse Snape.
Que aula chata aquela! Hermione fazia sua porção mas Snape sempre dava um jeito dela fazer de novo! Rony já estava ficando puto e Harry então nem se fala! Hermione já sem saco se jogou contra o encosto da cadeira.
- Ai que droga! - sussurrou ela - ninguém merece!
Ela ficou um tempo distraída e seus olhos percorreram a sala. Ela nem notou que seus olhos se encontraram com os de Draco malfoy. Ela fechou a cara ao perceber que estava sendo observada mas ele não se incomodou, fez um cumprimento com a cabeça e deu um sorriso torto com desdém. Hermione retribuiu com um olhar frio, ergueu as sobrancelhas, fez uma cara de nojo e virou. Ele continuou olhando para ela, sorriu mais uma vez com cara de vitorioso e se virou.
Por sorte o sinal tocou e a aula acabou. Hermione estava saindo da sala com Harry e Rony; no momento em que cruzou a porta foi puxada pelo braço por Malfoy.
- Quero falar com você!
- Ela não tem nada pra falar com você! - disse Rony.
- Deixa Rony! - disse ela se soltando e lançando um olhar frio a Malfoy - diz!
- Particular.
Ela o puxou pra dentro da sala e disse sem olhá-lo: - Seja rápido!
- Eu tenho umas coisas pra te dizer só que não pode ser agora...
- E pra que você me chamou aqui?
- ...e se você estiver afim de ouvir esteja aqui nesta masmorra depois que terminar a última aula.
- Eu não sei...
- Não responda nada! Você saberá se deve vir ou não! - ia saindo quando se lembrou de algo - Ah! Não tenho pressa! - e saiu.
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O dia se passou rápido e Hermione começava a ficar nervosa, estava pedindo a Merlin pra que a última aula demorasse pra acabar mas isso não aconteceu e quando ela menos esperava o sinal tocou e seu nervosismo subiu que nem balão. Harry e Rony já estavam percebendo.
- Hermione ta acontecendo alguma coisa? - perguntou Rony.
- Na...não porque?
- Você parece nervosa - disse Harry.
- E porque eu estaria? - ela forçou um sorriso.
Entraram na sala comunal e subiram cada um pro seu dormitório.
- Hermione - ela parou na escada pra ouvir Rony - nós vamos te esperar.
-Não! Não precisa! Eu vou demorar! - e subiu.
Quando chegou no dormitório guardou seus livros e rumou para o banheiro, no chuveiro ela pensava. “Porque devo ir? Porque não ir? Não tem nada a ver! Tem sim! Ele é seu inimigo! Ai, ai, ai! O que eu faço?!”. Ela saiu do banheiro e se trocou pôs uma sainha, um top, uma jaquetinha sem manga por cima e uma sandália baixinha (que amarra na perna!), prendeu alguns fios de seu cabelo (agora liso) com uma piranha pequena deixando sua franja (bandada ao meio!) cair no rosto (vocês me entendem né?).
Saiu do dormitório muito bem perfumada e decidida: ia se encontrar com Malfoy!
Ao chegar na masmorra Hermione ficou meio incerta se devia entrar ou não, pôs a mão na maçaneta e empurrou a porta. Estava escuro, ela pegou sua varinha mas uma mão segurou a sua fazendo-a levar um susto, logo ela sentiu a presença de Malfoy atrás de si, ela se virou e fez o feitiço. Quando tudo ficou claro, ela o viu com uma rosa na mão.
- Porque eu deveria aceitar? - perguntou ela séria.
- Você mesma pode responder.
Ela pegou a rosa e andou para longe de Draco. Ele acendeu as velas que ali tinham e ficou parado a alguns passos dela. De costas para ele Hermione disse:
- Anda Malfoy! diga o que tem a dizer!
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- Harry, onde está a Mione?
- Não sei vai ver está no dormitório ou sei lá! Ela sabe se cuidar Rony!
- Não sei não! Ela estava estranha hoje. Principalmente depois que ela e o Malfoy tiveram aquela conversa!
- Ele não é nem doido de chegar perto da Hermione! Eu acho q ele não vai quer levar outro tapa!
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- Granger eu...gostaria de lhe dizer que...
- Não enrola Malfoy!
- Acho que estou começando a gostar de você!
- O que?! - Hermione virou-se incrédula - O que você disse? Eu não vim aqui pra agüentar as suas brincadeiras sem graça!
- Não estou brincando!
- E o que aconteceu hoje? Você beijou aquela garota! Você me fez de idiota!
- Eu não queria que você soubesse!
- E porque ta me contando?! O que você quer? Me fazer de palhaça diante de Hogwarts inteira?
- Granger - ele pegou e seus ombros.
- Me solta! Não encosta em mim! - ficou de costas pra ele.
Malfoy chegou perto dela. Hermione fechou os olhos, ele afastou os cabelos dela e a beijou no pescoço, um arrepio percorreu a coluna de Hermione. Malfoy abraçou a cintura dela com uma mão, ela se virou pra ele e encarou o azul dos seus olhos.
- Não! Não podemos! Eu não posso! - as luzes se apagaram - Malfoy o que... - ele a beijou.
Ele a puxou pela cintura e seus corpos juntamente com seus lábios se colaram. Hermione sentia o perfume e o calor que emanava dele. Em sua mente tinha uma voz que dizia não mais outra voz que ela não sabia de onde vinha dizia sim. Malfoy fazia Hermione se envolver mais e mais no beijo. “Ai q nojo! Eu beijando a Granger! Até que ela ta gostosinha hoje! Quem diria a Granger! Ela beija bem!”.
Ao terminar as luzes se acenderam e ele sorriu pra ela. Hermione estava vermelha e muito sem graça, com a rosa na mão quis dizer alguma coisa mas ele pôs os dedos nos lábios dela fazendo-a calar.
- Não precisa dizer nada.
- Tudo... tudo bem... tchau...! - ela sorriu e foi andando de costas em direção a porta olhando para ele. Quando chegou na porta ela parou - Desde quando?
- Desde sempre!

CONTINUA....

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