De volta às aulas

De volta às aulas



N.A.: Bom, aqui está a continuação da fic... e estarei postando todos os capítulos restantes a seguir. Bom... eu sei que estava para postaer esses capítulos faz alguns meses, então... ME DESCUPEM! =p Dessa vez eu já posto tudo de uma vez!

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No dia seguinte, Lucy acabou acordando lá pelas dez e meia, atrasada, como sempre. Pontualidade nunca foi seu forte, e isso não iria mudar tão facilmente, apenas porque ela encontrara, por acaso, uma pessoa maravilhosa como Gui. “Que por ser homem - pensou ela -, vai acabar chegando depois de mim de qualquer maneira...”
Dito e feito, ao chegar na praça, Lucy não conseguiu encontrar ninguém, e sentou-se num banco, resignada. Após vinte minutos de espera, Gui apareceu, pedindo desculpas:
- Oi. Eu atrasei um pouco porque... digamos que minha mãe ficou furiosa por eu ter voltado muito tarde para casa - disse ele, timidamente. – Mas eu te compenso pela espera.
- Ah, é?!- disse Lucy.- Posso saber como você vai tentar me compensar por um atraso tão grande?
- Assim - disse Gui, beijando-a.
Dessa forma, os dias foram passando, e de um simples acaso, Lucy e Gui se tornaram um casal enamorado, que contagiava a todos que os conheciam. Mas, com a aproximação de Setembro, tanto Lucy quanto Gui ficavam cada vez mais apreensivos em relação ao que aconteceria. Ele não queria se separar dela de jeito nenhum, e ela não suportaria ter que terminar com ele simplesmente porque teria que voltar à sua escola, muito longe do trabalho de Gui, no Egito, que ela até hoje não sabia qual era. Ambos não sabiam o que fazer e tinham segredos a guardar. Mas, mesmo assim, trataram de pensar o mínimo possível nisso e curtir enquanto estavam juntos.
As semanas pareciam passar em minutos, e o tempo escorria rápido demais, para o desgosto do casal. Logo dois meses haviam se passado, já era trinta e um de agosto.
- Lucy - disse Gui, temeroso.- Você sabe que, amanhã, eu voltarei ao Egito...
- E eu terei de voltar a estudar – interrompeu ela.
- É, e, portanto, eu queria...
Gui parou de falar quando viu que lágrimas brotavam sem parar dos olhos de Lucy. Ela não queria que se separassem agora; aqueles haviam sido os melhores dias de sua vida. A garota tinha quase certeza de que Gui iria terminar, mas ela simplesmente não queria ouvir aquilo. Sabia que seria tão duro para ele quanto seria para ela, mas ainda sim, ela não suportaria ouvir.
- Eu...na... não quero terminar, não qu... quero que você vá...
- Calma - consolou ele, rindo, abraçando a moça. - Eu nunca terminaria com você, eu te amo.
Lucy se jogou em cima dele, abraçando-o também. Mas ele não estava preparado e acabou perdendo o equilíbrio, caindo no chão.
- Então, você não vai terminar? Mas o que...?
- Eu queria te dar isto - dizendo isso, Gui tirou do bolso uma pequena caixa, abriu-a, e dentro dela havia um par de anéis prateados. Ele pôs um no dedo anelar direito dela e ela fez o mesmo com ele. Tudo isso fez com que a garota, que começara a enxugar as lágrimas, começasse a chorar de novo, mas dessa vez, de alegria.
- Eu também te amo – disse ela, finalmente, depois que terminou de secar suas lágrimas. - Você promete que não vai desaparecer por aí, no meio dos desertos?
- Claro que eu não vou desaparecer, nós vamos nos encontrar aqui mesmo! Nas férias de Natal, certo?
- Certo, mas... é muuuuito tempo, são três meses inteiros! - reclamou ela - Vai que até lá você virou um velho rabugento ou sei lá!!
- Ah, quer dizer, então, que você vai se afastar de mim se eu ficar velho e chato - perguntou Gui.
- Bem... talvez - brincou Lucy.
- O QUÊ???? - falou Gui, surpreso.
- Nossa, tô brincando! Jura que você realmente acreditou nisso? Não confia mais em mim?? - disse ela.
- Não é isso... é que...
- É que o quê??
- Ah, esquece!! - irritou-se ele.

Assim, suas vidas voltaram à velha rotina, com uma pequena diferença, Lucy estava muito mais feliz do que de costume e com um anel a mais em seu dedo.

- Lucy! E aí, como foram as suas férias com os trouxas? - perguntou um garoto, com os cabelos avermelhados.
- Fred, Jorge!!! - gritou Lucy. - Tudo bem? Foram maravilhosas, vocês não vão acreditar! Eu conheci um cara ma-ra-vi-lho-so.

Fred e Jorge, assim como Lucy, estudavam no sexto ano de Hogwarts e sua casa era a Grifinória. Lucy considerava a ambos grandes amigos. Para ela, não importava mais o que ocorrera no passado e para eles também, ou pelo menos era isso que a garota pensava.

- Argh!!!- disseram os gêmeos ruivos, em coro.
- E, pensando bem, ele até que era parecido com vocês, mas, é claro, muito mais bonito.
- Ah, tá!! Mais bonito que a gente nem o ... - Fred parou de repente, notou que Lucy usava um anel. - O que é isso na sua mão?
- Dedos?! - disse ela, já acostumada com as brincadeiras dos gêmeos.
- Não, isso! - exclamou Jorge, apontando para o anel.
- Ah, isto! - disse Lucy apontando para o anel.
- É, isso! - repetiu Jorge, entrando na brincadeira.
- Chega de enrolação! - Fred parecia ter se irritado, coisa, aliás, muitíssimo estranha, se tratando de Fred Weasley. - Fala logo!
- Tá bom, tá bom! É um anel de compromisso! Muito fofo, né?
- Ah... Argh! - disse Jorge.

Os meses de Setembro e Outubro transcorreram normalmente, no padrão de normalidade que cabia a uma escola de Magia e Bruxaria como Hogwarts.
A Festa do Dia das Bruxas, como sempre, foi fantástica, e Lucy finalmente disse uma coisa a Snape que estava entalada em sua garganta há séculos. No começo de outubro, Snape foi extremamente grosseiro com a garota, brigando com ela por ter ajudado um colega a misturar sua poção, e fez com que ela ficasse até depois do horário das aulas em sua sala, para limpar todos os caldeirões sujos. Mas, assim que ele acabou de falar, Lucy ficou cansada de ter de respeitar uma pessoa que não a respeitava e de ter sempre que bancar a boazinha. Então ela disse:
- Professor, eu estou cansada de levar castigos seus, só para você provar que é “O” malvado, mas são só aparências e você faz isso porque talvez tenha tido algumas desilusões no passado, só que no fundo, você é um cara muito bonzinho!
Snape ficou particularmente furioso, e, obviamente, Lucy recebeu uma “pequena” detenção por isso. Ela sabia das conseqüências, mas queria muito dizer isso a Snape, porque simplesmente tinha muita raiva do jeito revoltado dele e adorou dizer isso em frente a todos os alunos da Grifinória. Ficou uma semana cumprindo detenção, limpando a sala de Filch, que mais parecia uma tumba, mas valeu a pena. Fora elogiada por todos da Grifinória. A única coisa ruim era que Fred e Jorge não paravam de falar que Lucy era a alma gêmea de Snape, sempre que ele passava por perto.


Enquanto isso, Gui estava no Egito, com muito trabalho a ser feito e pouquíssimo tempo para si mesmo. Mas, mesmo assim, não parava de pensar que em pouco tempo veria Lucy novamente. Ele sentia muito a sua falta, mas não se atrevia a mandar uma coruja a ela, pois ela estranharia se uma coruja fosse lhe enviar a carta e, além disso, sempre que ele mencionava a escola de Lucy, ela mudava de assunto, mas ele não insistia, pois fazia a mesma coisa quando ela perguntava algo sobre seu trabalho.
Então, Gui decidiu enviar uma carta a sua mãe, contando sobre o que acontecera nas férias, mas não revelou o nome da garota por quem ele estava tão apaixonado. Sua mãe, a Sra. Weasley, achou que tudo aconteceu muito rápido e que ele sabia muito pouco sobre a tal garota, coisas de mãe, mas ela pareceu feliz com a notícia e interessada em conhecer a garota misteriosa.

Dezembro se aproximava cada vez mais e Lucy ficava cada vez mais ansiosa. Ela contara a algumas de suas amigas que conhecera um cara, e que estavam (mesmo com a distância) namorando. Mas se recusou a dizer o seu nome, pelo menos por enquanto, e prometeu que, logo depois das férias de Natal ela iria revelar o nome do tão falado homem.

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