Simplesmente Hermione Granger

Título: Mais que um conquista

Autor(a): Drica (Sabrina Potter)

Contato: [email protected]

Sipnose: Tudo começou com uma simples brincadeira, o que era para ser uma
conquista, não dela, mas de uma de suas amigas, acabou em... bem, isso vocês
irão saber ao decorrer da história.

Capitulo I - Simplesmente Hermione Granger

- Hermione o que custa??? - Perguntou Parvati que também entrara na difícil
missão de convencer Hermione. Ela andava apressada, seguindo Hermione, que não
parava em nenhum lugar, se movimentava o mais rápido possível entre as mesas e
cadeiras, sem dar atenção a amiga. - Ela precisa disso...

- Eu simplesmente não vou ajudar! Harry ficaria muito chateado comigo se
soubesse que eu... que eu ajudei vocês! - Disse com veemência, a voz saindo um
pouco embarcada por causado que estava com uma piranha (prendedor de cabelo) na
boca, enquanto ajeitava, sem jeito, os cabelos lanzudos tentando que eles
ficassem melhores para se prender.

- AHA! - Exclamou Lilá saindo de algum lugar que Hermione não sabia onde,
isso lhe causou um breve susto. - Então é isso! - Concluiu, vitoriosa.

- Isso o que, Lilá? O que você quer também?E por favor, parem com o
escândalo, se vocês não sabem, eu estou aqui para ajudar e vocês não estão me
ajudando com esse interrogatório!

- Não se faça de desentendida, senhorita Granger. Eu já saquei tudo, querida,
não precisa montar todo esse teatro. - Hermione que voltara a andar pelos
corredores, a procura do quarto número 76 parou e olhou Lilá e Parvati, ambas
com um sorriso vencedor.

Hermione abafou uma risada e conteu-se apenas em erguer a sobrancelha.

- Há um quarto, no segundo andar, é para malucos, sabe, pessoas que não batem
bem da bola, podem ir lá, acho que ainda tem lugar. Com sorte, há duas vagas.

Hermione nem se deu ao trabalho de falar mais alguma coisa, bateu os
calcanhares e voltou para a sua 'corrida' contra o tempo, aquelas duas haviam
conseguido atrasá-la!

- Eu tinha certeza que você era a fim do Potter, Hermione! - gritou Lilá sem
se preocupar no que aquilo causaria.

Hermione não era a única aluna de Hogwarts que se alistara para ajudar, nos
fins de semana, pelo menos por uma hora, na recuperação daqueles que tinham sido
transferidos para postos de saúdes construídos em Hogsmeade. Depois que a guerra
estourara eram muitos os feridos e por isso, os que somente precisavam de
carinho, uma boa conversa e aqueles que não tinham ferimentos graves foram
transferidos para lá, e a população até então, estava sendo muito solidária com
todos, algo como, trabalho voluntário, é claro que os Sonserinos não tinham se
alistado para ir até lá, pois como Draco Malfoy, seu 'colega' de turma dizia
aquilo era somente um hospício ou melhor, um chiqueiro. Hermione realmente
gostava do fato de não ter que aturá-lo pelo menos ali, ele chamasse como
quisesse, mas ali estavam somente pessoas que precisavam de atenção, e cuidados
e com certeza tinham muito mais caráter do que ele.

Quando Lilá disse aquela simples e 'ingênua' frase, seus colegas de trabalho
que estavam ali também para prestar ajuda pararam no meio do corredor, imóveis,
Neville deixou sem querer uma xícara de chá cair sobre sua roupa, mas nem ao
menos se deu conta disso, continuava a olhar aquela cena.

Uma garota do ano de Gina de cabelos pretos, também observava tudo, querendo
guardar na memória a cena que acabara de presenciar, aquilo daria uma boa
matéria para o jornal criado com a ajuda de Luna Lovegood que contava os maiores
'babados' de toda a escola, e ela como informante deveria saber de mais detalhes
daquilo por isso nem se atreveu a mexer um músculo, nem piscar, perder até mesmo
uma respiração que pudesse confirmar a versão de Lilá seria um sacrilégio!

Hermione abriu a boca para falar mas a fechou em seguida sem saber o que
dizer, abriu-a novamente, mais uma tentativa em vão e então, quando realmente ia
protestar, surgiram no corredor, Harry e Rony, ambos rindo.

Eles ainda não me viram, pensou Hermione, era hora de praticar se seria uma
boa atriz e assim fez.

A prancheta que carregava estava com alguns papéis falando sobre cada um dos
pacientes que ela deveria visitar, com o que poderia e não poderia dar para que
comessem e o que fazer quando eles ficavam estressados ou entravam em uma de
suas crises.

Tentando parecer o mais convincente possível, ela deixou escapar de suas mãos
a prancheta, perto de uma maca vazia.

Juntou os papéis rapidamente, e sibilou algo como ''acho que perdi o
relatório da senhora Miller'' e se foi, engatinhando, para trás da maca, onde
ninguém a veria.

Xingava em pensamento Harry e Rony, eles já deviam ter passado há muito
tempo, Hermione passeava a mão pelo o chão rapidamente como se realmente
procurasse alguma coisa, mas os pensamentos em outro lugar. Tinha os ouvidos
apurados e os olhos atentos, ao primeiro sinal que surgisse estaria pronta para
se meter debaixo da maca definitivamente e tirar o cabelo do rosto, já que ela o
jogara o máximo possível sobre o rosto para que não a vissem, se bem que, não
havia cabelo como o seu, pensou,tristemente,nos cachos rebeldes.

É agora que eles vão passar, pensou esperançosa, já estava cansada de ficar
ali, seus joelhos em contato com o chão frio do posto médico, as roupas ficando
sujas, assim como suas mãos que ainda perambulavam, com um falso interesse atrás
do relatório perdido, este estava muito bem guardado, ela o colocara, quando
ninguém olhava, dentro das vestes.

- Neville, você viu a Mione? - Era Harry.

Se mate agora, Hermione, vai ser melhor, Hermione ouviu dizer uma voz
igualmente a sua, dentro de sua cabeça, talvez fosse sua consciência.

- Mione?...sei... - Murmurou a garota do jornal, Kate havia pego um papel que
achara próximo a ela e tirou o lápis que prendia os cabelos lisos em um coque e
começa a escrever a história, finalmente teria uma coluna no jornal da escola e
ninguém iria impedi-la disso! Um largo sorriso formava-se em seu rosto à medida
que ia escrevendo.

Harry ainda entre risos com Rony nem se deu conta do comentário da garota e
continuou a espera de uma resposta.

- Ahm... Bem... Eu ... eu vi sim...

Eu mato o Neville!Gritou Hermione em pensamento, seu coração a mil.

- E...? - Perguntou Harry esperando mais informações.

- Namorado... - Harry olhou para Kate que corrigiu rapidamente - Amigo
preocupado, quem me dera ter um amigo assim... - Disse sorrindo, muito sem graça
para Harry. Kate, que já tinha maior parte de suas tarefas naquele dia
compridas, passou por Harry e sentou-se bem em cima da maca onde Hermione tinha
encontrado como 'forte'...

Hermione olhou para cima ao ver a maca balançar, e deu com uma visão não
muito agradável.

Lembrar Kate que precisa emagrecer...

- Neville, Harry quer saber onde está Hermione! - Apressou-se a dizer Rony
aquela conversa estava ficando tediosa para ele.

Não dar presente de Natal para o Rony, pensou Hermione, visivelmente zangada.

- Ela está ali. - E Neville apontou para a maca.

- Você está bem? Essa é a Cat, Kate...

- Não estou falando na maca, eu falei 'ali'... Atrás da maca...

Hermione sentiu-se congelar. Não havia mais escolha, era encara todos ali e
também, porque estava fazendo aquilo? Estava tanto razão a Parvati e Lilá e aos
outros, e não era verdade, Harry era seu amigo assim como Rony.

Amigo, e não namorado e muito menos paquera.

Sem pensar mais, jogou o cabelo para trás e o ajeitou o mais porcamente
possível.

Ergueu a mão e deu um 'tchauzinho' (indireta para caírem fora!) para Harry e
Rony, confirmando que estava ali, mas de todo o coração, desejava que eles
fossem embora naquele exato momento. Segurou na maca, os joelhos doloridos, e
então levantou-se um pouco (pouco?) descabelada.

- Oi, rapazes! Tudo bem? - Isso aí, você é tão cara de pau, Hermione, e
burra, extremamente burra. Pensou, sorrindo para os amigos.

Arrumando a roupa e o cabelo e tentando limpar a própria mão, aquele lugar
sim precisava de uma faxina.

- Passou algum furacão por aqui? - Perguntou Harry estranhando o estado de
Hermione.

Ela riu sem graça, suas bochechas queimando mais e mais, podia sentir, mas
não se daria por vencida.

- Ah não, não... Eu só estava bem, procurando um papel, que eu ainda não
encontrei, acho que perdi por aí.

- Uau! Hermione Granger perdendo coisas??? Acho que realmente passou um
furacão por aqui.

- Muito engraçado, Rony! Agora me digam, o que querem comigo?

- Eu não quero nada, o Harry sim. - explicou Rony tirando seu nome do meio.

Pronto, não precisava demais, agora suas bochechas já tinham passado de um
tom de vermelho que nem mesmo Hermione conhecia, e bem, quem estava ao redor,
tinha com certeza uma boa fofoca.

- Então? O que você quer? - Hermione estava mais hostil, tudo somente
piorava.

- Não aqui... Podemos ir para ...

- Não! Pode falar aqui mesmo, realmente não tem problema de falar aqui.

- Ah tem sim... - interrompeu Rony, lendo os pensamentos de Harry.

- Tem? Quais? - Ah, ela ia saber muito bem daquela estória.

- Ele quer algumas dicas femininas... - disse Rony rindo.

Hermione também não se contendo, riu também.

- O que?

- Não é isso.... Eu quero que você me ajude, com ...er... ele se aproximou de
Hermione, esta podia ver claramente cada traço do rosto de Harry, ele estava
visivelmente constrangido, mas com certeza não mais do que ela.

- É mais uma dificuldade com Poções? - perguntou Hermione, a voz rouca.

- Não. - Harry deu mais um passo a frente.

- História da Magia?

- Não. - Harry riu e se aproximou mais um pouco.

- Transfiguração?

- Não. - A distancias entre os rostos cada vez mais pequena, Hermione não
estava conseguindo respirar.

- Herbologia? Defesa Contra as Artes das Trevas? - Seja lá o que estivesse
acontecendo com Harry, era sério, pensou desesperada.

- Sem chances. - Agora ele estava muito próximo e Hermione começava a se
jogar contra a parede, se continuasse assim, daqui a pouco estaria jogada na
maca.

- Adivinhaca...

- Hermione, para! Está me deixando tonto. - Pediu Rony. Ele se aproximou dos
amigos e os separou, empurrando Harry para um lado.

O coração da garota deu um salto, respirando normalmente, um pouco ofegante
devido ao tempo que estivera prendendo-a, e não sabia a razão ao certo mas uma
vozinha idêntica a dela, gritava, a um canto de sua mente, por desaprovação,
pedindo para que Rony não atrapalhasse mais nada.

Harry estava desconcertado.

- Por um momento pensei que a Hermione fosse cair dura nessa maca...- Rony
gargalhou - Você tinha que ver a sua cara, Mione, você estava ficando vermelha,
e vermelha e vermelha. O que você estava pensando? Que Harry ia te beijar? Sem
chances...Além de ser nossa melhor amiga você é.. você bem é... você é você! O
que ele quer é que você o ajude é com uma garota! Pronto, falei! - Harry olhou
para Rony pronto para gritar com o amigo mas esse acrescentou rapidamente. - Eu
não tenho culpa se você não falava! E aí? Vai ou não?

Hermione ia gritar, ah, se ia... Como Rony poderia ser tão... tão... Hermione
respirou fundo, fumaças saindo de suas orelhas e ela além de tudo era doida,
bem, que faça seu trabalho de atriz direito, mas quando saísse...

- Hmm... Não sei... Acho que sim... Acho que não! Estou brincando, pode
contar comigo. - Disse Hermione, ia acabar aquilo com uma cajadada só: os
fofoqueiros e ainda se livraria de Harry e Rony. Não estava muito confiante mas
era melhor ajudar Harry, pelo menos era isso que ela achava.

Kate que escrevia histérica a história, parou, não era umas das reações para
quem está paquerando um garoto ajudar o mesmo a ficar com outra garota.

Ela olhou para o papel, sua letra estava tão pequena para que tudo pudesse
entrar ali, nada ficar de fora, nem um suspiro apaixonado, tinha caprichado
tanto, pensou desgostosa, olhou para Hermione e os dois rapazes, como queria
matá-los! Perdera seu tempo e uma coluna no jornal.

Amassou a folha de papel sem piedade, descarregando sua raiva ali e jogou na
lixeira mais próxima assim que desceu da maca e se retirou do corredor assim
como os outros companheiros.

- Nos falamos depois, Hermione! - Disse Lilá, tinha arriscado no tudo ou nada
e perdera,com sorte, Hermione a perdoaria.

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Hermione tirou o casaco e o colocou sobre a cama, e as luvas que também usara
para se proteger do frio na penteadeira, precisava de um banho, estava suja e
cansada.

Mais uma vez tinha ido visitar Elizabeth Miller, uma mulher de 85 anos, ela
tinha sido uma grande cantora no mundo bruxo, não era o que poderia-se chamar de
social, mas por algum motivo ela gostara de Hermione.

Sra. Miller andava sempre pelos corredores da casa atrás do posto, lá estavam
maior parte dos pacientes com idade avançada.

Era uma casa de um antigo auror, grande e luxuosa, esse não tinha família e
assim que morreu o Ministério tomou suas propriedades e a fizeram de um lar para
idosos.

A primeira vez que Hermione a vira foi quando tinha ido somente para conhecer
o lugar, e então, a viu, vestida com uma camisola de seda branca e sobre esta um
sobretudo, e na mão uma foto, de quando era mais nova.

A enfermeira explicou a Hermione quando esta indagou o porque da sra. andar
para cima e para baixo com aquela foto na mão que era uma forma de lembrar-se de
como tinha sido bela, de como ouvira aplausos e assobios de seu público um dia,
um incentivo para não deixar-se ficar somente sentada esperando o dia de amanhã,
a espera da própria morte, e era uma prova de que não fora sempre que
encontrava-se sozinha, pelo contrário, a Sra. Miller tinha sido uma das maiores
namoradeiras da época.

Há anos a senhora não cantava, somente ria para as pessoas, acenava ou então
fazia grandes reverencias, como fizera tantas vezes ao fim de cada música de seu
show, agradecendo ao público. Fora para Hermione que cantara,pela primeira vez
em anos, e isso encantou a garota, a idade não tinha sido capaz de tirar o dom
de cantar da senhora, poderia ter sim, tirado sua beleza exterior, os cabelos
agora eram brancos e fracos, por qualquer coisa caiam, o rosto não era mais
liso, nele havia sido registrado, como lembrança, as marcas da idade, do
cansaço, e aquelas melodias,com certeza eram as mais belas já ouvidas por
Hermione, muitas até se encaixavam perfeitamente pelo o que passava, por um dia
ruim ou bom, e sempre, ao final de minutos, somente ouvindo a senhora cantar, já
que ela sempre ficava muito aérea ou então passava muito tempo falando de seu
marido, o qual morrera há anos, quem ouvia também tinha impressão de que esse
estava vivo, mas somente a impressão pois o marido daquela mulher há anos estava
morto, mas com ele não morrera o amor que Miller tinha ou dava breve explicações
sobre cada foto contida em seu álbum de fotografias, enquanto a garota de 16
anos refletia sobre tudo aquilo.

Aquilo fez Hermione pensar, será que ela chegaria há ter um amor que nem o
tempo conseguiria apagar?

''O que você estava pensando? Que Harry ia te beijar? Sem chances...Além de
ser nossa melhor amiga você é.. você bem é... você é você!''

Oh, caos, pensou debaixo da ducha de água quente, porque estava pensando
naquilo? Estava dando muita atenção para o que Rony falara! E que mal havia em
ser simplesmente Hermione Granger?!

Só é claro... Hermione ficou mais pensativa, aquilo talvez pudesse ser uma
indireta, o que realmente todos os garotos pensavam que ela era feia, ou pior
que isso...

Ah, Hermione, pelo amor de deus! Está indo longe demais!Disse para si mesma,
impaciente.

Além de tudo, era doida! Falando sozinha? Merlin... Morgana... Seja lá quem
os bruxos chamavam nessas horas! Ela estava muito, mas muito mal.

Saiu do banheiro, o pé molhado encostando-se tapete macio e branco na porta
do Box, pegou o roupão e o colocou, abraçando junto ao corpo por causa da
corrente de ar que passava pela brecha da porta, provavelmente deixara a janela
do quarto aberta, e o quarto se transformara em um congelador.

Parou em frente do espelho, este estava embaçado por causa do vapor quente
vindo do aquecedor.

Passou a mão sobre ele, tentando ver sua imagem refletida.

Grandes coisas! Pensou emburrada . Não sabia porque ainda tinha aquele
espelho no banheiro, afinal, sempre acordava com a mesma cara, o mesmo cabelo e
com os mesmos quilinhos a mais, era uma perda de tempo.

''você é.. você bem é... você é você!...''

Porque aquelas frases não saiam de sua cabeça? Estava cansada daquilo, se
Rony quisera mandar uma indireta, ótimo pra ele! Não se importava, e ia
continuar sem se importar...

Hermione sentiu algo esfregar-se em sua perna. Era Bichento.

- Ah meu lindo... - chamou Hermione, abaixando-se e pegando-o no colo, ela o
colocou a frente de seu rosto e o encarou. - E aí? O que você acha? Eu sou uma
baranga?

O gato miou ainda olhando dentro dos olhos da dona, o rabo indo de um lado
pro outro, como um pêndulo.

Hermione riu.

- Realmente espero que isso seja um não. - Ela acariciou Bichento e voltou a
colocá-lo no chão - Ah, Bichento! - Ela tornou a chamá-lo, o gato parou a porta
do banheiro.

- Você viu as minhas pantufas? - Perguntou já sabendo a resposta, como sempre
mais um miado, também o que poderia esperar?

Foi para o quarto, encolhida com o frio, o chão estava frio, parecia gelo.
Aos pés da cama estavam as duas pantufas de Hermione, era o que mais gostava de
usar quando estava entre as quatro paredes de seu quarto.

Estava cedo, mas o frio não a encorajava em descer e ir tomar um lanche se
bem que, pensou ainda preguiçosa, um chocolate quente não faria mal a ninguém,
com um pequeno detalhe: agora, que estava com seu pijama, ter que tirá-lo e
trocá-lo por uma coisa melhor, Hermione corrigiu-se a tempo, melhor não. O que
haveria de ser melhor do que estar encolhida, o edredom sobre suas pernas, e
escondida dentro de um pijama largo, porém confortável e quentinho com sua
pantufa do Poof?? Nenhuma resposta lhe vinha a cabeça no momento. Ela olhou pro
guarda-roupa, este parecia longe de mais, e não queria vestir uma roupa mais
apresentável (essa palavra estava bem melhor!) diante dos colegas...

Mas tinha um jeito, algo a mais a se fazer...





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Sim, sim, era doida! Tinha que admitir! Mas também qual era o problema?

Aquilo era somente uma lição de sobrevivência! Sim, era isso, tecnicamente
falando...

Abriu a porta o mais devagar possível, mas esta rangeu um pouco. Hermione
parou, com medo que alguém ouvisse e fosse procurar a origem do barulho.

Respirou fundo, já estava paranóica, ok, ok, não era tão paranóica!

Antes de entrar, colocou a cabeça dentro do dormitório, parecia estar vazio,
o que facilitava muito. Entrou, andando nas pontas dos pés, todo cuidado era
pouco.

- Desorganizados... - murmurou ao ver todas as camas desarrumadas, não era
possível que não soubessem como arrumar uma cama, mas era fácil deixar de
qualquer maneira e fazer com que os elfos arrumassem...

Hermione espumava de raiva. Idiotas, pensou esquecendo-se que seus amigos
também dormiam ali.

A cama de Harry era uma das últimas, mas estava com a cortina passada
envolta, será que ele estava ali?

Prendendo a respiração, puxou a cortina. Não tinha ninguém e para a surpresa
de Hermione, a cama de Harry estava arrumada.

Ela se aproximou da cama, o lençol bem esticado, pensou analisando mais de
perto. Não conseguia ver nada desarrumado, e pensar que, um de seus amigos sabia
fazer uma cama direito era algo como descobrir que...Seu pensamento foi
interrompido, ouvira alguma coisa, tinha certeza!

- O jantar estava realmente maravilhoso. - Hermione não deixou de sorrir,
mesmo se não conhecesse a voz de Rony iria saber que era ele, como falava de
comida!

Ajoelhou-se no chão, pegou o malão de Harry debaixo da cama e tirou a capa de
invisibilidade, voltou a empurrá-la para debaixo da cama e passou, rapidamente,
a mão pela lençol esticando-o mais uma vez.

Correu a cortina pelo trilho, deixando-a como estava antes que chegara e pos
a capa, segundos depois entraram no dormitório seus amigos juntos de Neville e
Simas.

- Porque será que Hermione não foi para o jantar? - perguntou Neville
sentando-se a beira de sua cama.

Alguém se lembra de mim! Pensou.

- Ah Neville, como se não soubesse! Provavelmente enfurnada na biblioteca
como sempre! - respondeu Rony.

- É... Talvez...

- Está muito preocupado com ela, não Neville? Mas eu e Rony como somos amigos
dos dois deveríamos saber se tem algo acontecendo... - disse Harry, rindo,
sentando-se no chão, na verdade no carpete que o cobria.

- Ahn? Não, não, não é isso, não sou eu quem está interessado nela. Já passei
por essa fase... - Hermione ouvindo aquilo quase gritou! O que era aquilo? Uma
sessão 'vamos analisar Hermione parte III?! - É um amigo meu...

- Ah, sei... - disse Rony não se convencendo.

- É sim! É o ... - ele parou. Não sabia se deveria contar.

- O...? - continuou Harry.

- Sabe, eu acho que ela gosta dele, o monitor da Corvinal - Hermione quase
caiu. Um sorriso se formou em seu rosto! Não podia acreditar nisso. - Não tenho
certeza, mas as garotas são doidas por ele...

- E pelo Rony e pelo Harry também! Ah, e pelo Malfoy... - completou Hermione
sussurrando.

Rony olhou para os lados, mas sem dar atenção voltou-se para a conversa.

- Eu ainda não sei de quem ela gosta... Estava ouvindo uma conversa das
garotas outro dia... - disse Simas como se fosse a coisa mais normal do mundo. -
E bem, parece que é um de vocês dois, ou então os dois... Há garotas que são
assim...Alguns dizem que é do... - Simas se aproximou e falou mais baixo. -
Malfoy.

Hermione fez uma cara de desgosto, já estavam exagerando. Tudo bem, que
Malfoy mesmo com toda aquela arrogância era insuportável, mas ele não era de se
jogar fora, um verdadeiro 'pedaço de mau caminho' e põe mau caminho nisso...

Mas também não chegava a tanto, de fazer com que Hermione caísse aos pés
dele, sem falar que ela o detestava! Não tinha culpa de uma vez ou outra reparar
na beleza do loiro, era mulher e todos cometem erros, se bem que olhá-lo não era
nenhum pecado... Era? Nããããooo...

- Quem falou isso realmente não conhece a Hermione... O Malfoy? Sabe, eu até
entenderia se fosse o Harry, mas o Malfoy sem chances! - disse Neville convicto.

- Não se esqueça caro Neville, disse Simas como se fosse um grande conhecedor
de mulheres, ''é dos maus que elas gostam!''

Harry e Rony riram, os dois (Simas e Neville) realmente não conheciam
Hermione.

- Bem, Hermione já mostrou ter uma queda por homens famosos, o Lockhart, o
Vitor, e o Cedrico, então acho que não sou o próximo da lista. - Falou Rony um
pouco desanimado, ele olhou para Harry e este somente parou de rir, as bochechas
coradas.

- Rony, você sabe que as chances de acontecerem algo entre mim e a Mione são
zero. Motivos? Bem, te dar milhares mas vou citar o mais importante: ela é minha
amiga, e de forma alguma iria arriscar perder a minha amizade com ela por causa
de uma paixão adolescente, e além do mais, por ser minha amiga não acho que ela
deva ficar com alguém como ... como eu... o máximo que conseguiria seria um
bando de Comensais da Morte atrás dela, e realmente não quero isso, de forma
alguma.

Rony não comentou sobre mais nada, nem ele nem os outros, o tom que Harry
usara era sério, para não ser discutido.

Hermione ouvia atentamente, ficava feliz pela preocupação de Harry, só achava
que uma coisa estava errada...

- Eu só acho Harry que você esqueceu de um detalhe, estamos falando de
Hermione e bem, se ela gostar de você, ou um dia chegar a sentir algo assim, ela
é quem vai decidir se prefere correr esses riscos que citou e ficar com você, ou
então, apenas esquecer. Não se esqueça, é de Hermione Granger que estamos
falando. - Disse Neville, um pouco tenso, as palavras saindo rapidamente de sua
boca. - É bom ler livros que falam de garotas. - disse sorrindo encabulado e
amostrando um livro fino, parecia mais um manual. ''Conhecendo as mulher, volume
I''.

Harry e Rony trocaram olhares assustados, talvez porque fosse verdade o que
Neville falara, ou simplesmente porque achavam tudo muito estranho.

Harry sem querer dar continuidade ao assunto, foi para o seu canto do quarto,
sentou-se na cama, cansado.

Afrouxou a gravata e passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os e ajeitou os
óculos sobre o nariz.

O olhar fixo onde Hermione estava, porém ele estava somente vendo a
escrivaninha a frente.

Desistindo de esperar que a blusa fosse tirada de seu corpo por conta
própria, a tirou. Logo em seguida levou as mãos ao cinto preto e o tirou,
jogando-o sobre uma cadeira assim como tinha feito com a blusa.

Hermione que estava bem na frente do amigo, a passos de distância, sentiu a
boca ficar seca. Ela inclinou a cabeça um pouco para a direita olhando o corpo
de Harry, nunca o tinha visto sem blusa, só o via sujo de lama, por causa dos
jogos de Quadribol, e com o uniforme, e uma vez ou outra com vestes trouxas.

Bendito, seja o Quadribol! Pensou, observando Harry, a cabeça se movimentando
da esquerda para a direita, vendo de todos os ângulos.

Ele tinha ombros largos e era forte, realmente charmoso, o abdome definido.
Hermione gostava de ombros largos e por um momento pensou como seria abraçá-lo
de verdade, não um abraço para se salvar de um gigante, mas realmente um abraço,
de carinho, afeto...

Levantando os olhos, focou-se no rosto de Harry, ele era bonito, tinha que
admitir, muito bonito.

Os olhos verdes eram o que mais chamavam atenção ali, mas a boca não ficava
muito atrás, não era carnuda, mas era incrivelmente convidativa! E os cabelos,
se Hermione algum dia tinha reclamado deles, só poderia estar louca, assim como
fizera ao reclamar do Quadribol, despenteados davam um ar mais de rebelde e
deixava Harry, em sua opinião, mais sexy.

Hermione levou a mão a boca, e balançou a cabeça, tentando tirar aqueles
pensamentos de sua cabeça! O que estava pensando? Era Harry, simplesmente
Harry...

Hermione tinha consciência que estava com a boca entreaberta, de tal pasma e
deslumbrada estava, mas nem ligava, na verdade, desistira de tentar fazer com
que fechasse.

Tonta por causa dos pensamentos e das 'visões', foi andando para trás, de
marcha ré, sem se importar.

Harry colocou a mão atrás da cabeça e se jogou, de costas, na cama com um
suspiro cansado e fechou os olhos, repassando o que acontecera naquele dia.

Era hora de dar no pé, pensou Hermione consigo mesma, virou-se rapidamente
esperando dar de cara com a passagem entre as camas para sair dali, mas bateu de
frente com um banco sem dono, largado no meio de tudo aquilo, e tropeçou.

- ARRRREEEEE! - gritou a garota, caída de costas no chão.

Harry abriu os olhos rapidamente e pegou a varinha na mesa de cabeceira e
correu para onde tinha vindo o barulho, assim como ele, Rony, Simas e Neville
foram atrás.

Hermione sentia uma dor aguda no pé, provavelmente o torcera, e se arrastou
para longe do banco que continuava no caminho, mas agora derrubado, o rosto
ficando nas sombras.

- Somos três. - disse Rony, sem contar Neville - Não teremos medo em feri-lo.

- Sou eu, Rony! Será que você pode me ajudar a levantar?! - resmungou,
mal-humorada.

- Hermione?

- Quem você pensa que é? - Hermione não ia se intimidar.

Apoiou-se na parede e se levantou, não escondendo o gemido de dor ao colocar
o pé machucado no chão.

- O que está fazendo aqui? - Era Simas quem falava agora.

- Eu precisava pegar uma coisa... - Hermione olhou para Harry e Rony, ao
parar os olhos no último seus olhos se arregalaram, Rony era tão...tão...
branco! Peitoral bonito, mas extremamente branco...

- Que coisa? - Perguntou Neville, o que Harry poderia ter que Hermione
queria?

- Um livro... eu precisava dele. Hermione disse sem mencionar a capa de
invisibilidade que escondera as presas debaixo de um móvel.

Harry se aproximou dela, olhando o porque dela ainda estar lá, parada sem se
mover e fazendo caretas as vezes. Hermione não deixou de ruborizar.

- Consegue andar? - perguntou olhando para o pé da garota. Ela fez que não
com a cabeça. - Então vem.

- Ahn? - Foi a única coisa que Hermione conseguiu falar.

- Você não consegue andar, vou te levar para a Madame Pomfrey.

- Você não vai me agüentar... - Disse rapidamente, a cena do amigo a pegando
no colo e caindo presente em sua mente.

- Hermione, você não é nenhuma baleia.

Antes que Hermione pudesse se pronunciar, Harry a pegou no colo, Hermione com
medo de cair, soltou um gritinho agudo e colocou os braços ao redor do pescoço
de Harry, segurando-o firmemente.

A última vez que o abraçara tão forte, fora em seu terceiro ano, quando voou
em cima do hipogrifo, Bicuço, e pelo medo de cair, o tinha segurado com tanta
força que tinha quase certeza que ele iria morrer estrangulado, mas não se
atrevia, mesmo temendo que matasse o amigo, em largá-lo.

- Eu já volto. - Disse Harry a Rony e aos outros companheiros, dirigindo-se
para fora do lugar.

Hermione sentia aos poucos, seu rosto queimar mais do que poderia ter
acontecido em sua vida.

Estava sendo carregada por Harry, ele continuava sem blusa o que a deixava em
contato com o peito do garoto.

Ele a segurava firmemente, olhando sempre para frente para evitar de cair.

Ele tinha um cheiro bom, pensou encostando a cabeça no peito dele, e sentindo
o perfume, era inebriante, a deixava drogada, assim por dizer.

Atreveu-se então, a olhá-lo, ver qual era a reação, e fui um pequeno rosado
nas bochechas de Harry, o que a fez pensar o quão fofo ele estava sendo.

- Harry, eu realmente posso ir sozinha.

- Ah é? Duvido. Hermione, você não vai conseguir andar, como vai subir e
descer escadas, pode por favor me responder?

- Então, conjure um feitiço, fica mais fácil pra você.

- Fique sabendo que não é trabalho nenhum te levar até a enfermaria, já perdi
as contas de quantas vezes você me levou até lá...

- Em nenhuma delas eu estava te carregando no colo. - Hermione sorriu.

- É, bem, circunstancias diferentes. Mas eu sou tão ruim assim? Não presto
nem ao menos pra te levar a enfermaria? - Perguntou Harry, parando no corredor,
olhando-a.

- NÃO! - gritou Hermione - Quer dizer, claro que não! - Ela abaixou o tom de
voz. Seria constrangedor que o Filch os visse daquela maneira, e também, não lhe
agradava a idéia de ter que levar uma detenção, o faxineiro com certeza iria
distorcer as coisas somente para tentar, em vão, pendurá-los em correntes.
-Harry, você me vem com cada coisa, está muito bom aqui... - Hermione arregalou
os olhos, espantada com sua própria frase, a mão na boca, olhando, muito
insegura para Harry. - Quero dizer...

- Já entendi... - Disse Harry voltando a andar e como ela, muito
constrangido.

- Já? O que você entendeu? - Perguntou, a sobrancelha erguida levemente. Ele
poderia pensar que ela... Não... Ele não pensaria isso... pensaria?... - E
então?

- Fique tranqüila Hermione, não pensei nada de mal, você só disse aquilo para
que eu parasse com a 'discussão' não?

Tonto, tonto, tonto e mil vezes tonto! Como você pode ser mais tapado que o
Rony? Hein? Hein? Hein?

Hermione bufou, interrompendo que a miniatura de Hermione dentro de sua
cabeça falasse mais alguma coisa, agora tinha que formular uma resposta para
aquilo, de preferência grande porém direta.

- Bem... é, digo, está melhor do que da última vez, não que seja uma coisa
confortável ser carregada por alguém, me passa a impressão que eu sou fraca,
indefesa, não que eu seja é claro... - O que eu estou falando?! - E...hmm... -
Hermione fez uma pausa - dessa vez eu tenho certeza de que você me deixar
cair,do chão eu não passo...Não que eu não confie em você, é claro - Acrescentou
ao encarar Harry. - E também, eu não preciso pensar se estou ou não, machucando
um hipogrifo com meus pés ou coisa parecida e que ele pode me matar.- Hermione
falava rápido, sem nem acreditar no que estava falando, na verdade, porque
estava nervosa?!

Ah, sim, pensou tristemente de volta a realidade, ela tinha todos os motivos
para estar nervosa: seu desejo de tomar chocolate quente continuava em alta,
tinha sido tola o suficiente para tentar, sem sucesso, pegar a capa de Harry e
assim, poder ir até a cozinha sem ter o perigo de ser vista, e ainda poderia
continuar com seu pijama, o qual deveria ser o assunto principal dos garotos no
dormitório, e é claro, eles também estariam comentando o fato de Hermione ter
ouvido boa parte (boa parte? Ela tinha escutado tudo!) da conversa deles...

Bem, a parte boa era que, até agora Harry não tinha comentado sobre seu
pijama, e também era bom estar ali...Nos braços dele...

Hermione interrompeu seus pensamentos, será que tinha batido com a cabeça?
Era impossível pensar tanta besteira por causa de uma coisa tão simples e
extremamente idiota.

Ah, ótimo! Estava chamando, pela segunda vez na mesma noite, um de seus
amigos de idiota...

- O que estava fazendo lá?

- Bem, eu queria... eu queria a capa emprestada... - Oh, não, pensou aflita,
que ele não me peça pra falar do meu pijama! Alegria de pobre dura pouco,
Hermione...

- Para...?

- Ir na cozinha.

- E...?

- E o que?

- Hermione, qual é o problema? Eu só estou querendo esclarecer as coisas, de
repente você aparece no meu quarto em um passe de mágica? Você também acharia
estranho se eu pegasse uma roupa intima...

- A capa não é uma roupa intima sua, Harry... Ou é? - Perguntou tentando ser
engraçada e desviar o assunto.

- Ok, não diga.

Um silêncio pairou sobre os dois, Hermione continuava a olhar para frente e
Harry andava rapidamente pelos corredores (talvez eu esteja pesada demais,
pensou Hermione entre um de seus devaneio).

- Bem, eu não queria trocar de roupa, estava com preguiça e pensava que se
pegasse a capa emprestado, poderia ir até lá, pegar o chocolate quente o qual
ainda estou louca de vontade, mas ainda nem senti o cheiro. - Falou Hermione,
Harry não falaria com ela se não falasse.

- O que tem seu pijama? - Perguntou Harry, observando o traje e procurando
algum erro fatal.

- Bem, eu estou descabelada, o meu pijama é bem largo, se não percebeu estou
com uma pantufa do Poof. - Harry olhou para os pés da garota, realmente não
tinha percebido, e riu. - Não ri! Não gosto de dormir com uma roupa muito justa,
e bem, sempre tive a precaução de ser vista com roupas apresentáveis... -
Hermione diz como se aquilo fosse muito importante, esquecendo-se que Harry só
tinha roupas largas e de segunda mão, não que ele escolhera isso, é claro, mas
isso fora uma das decisões de seus tios e nenhuma incluía a palavra
felicidade...

- Não entendo porque vocês são tão vaidosas.

- Eu não sou vaidosa... Não aquilo que se possa dizer de ''meu deus, que
garota vaidosa''... - Explicou Hermione. Harry riu.

Eles chegaram a porta da enfermaria, antes que Harry pudesse abri-la, Draco
Malfoy saiu de lá, os cabelos bagunçados (será que era alguma moda entre os
garotos despentear o cabelo depois que saiam de perto dos ''holofotes''?
Perguntou-se Hermione), usava uma calça preta e uma blusa branca, por fora da
calça.

Ele ergueu a sobrancelha, olhando de Harry para Hermione. Balançou a cabeça
desdenhoso, sorrindo.

- Deveriam ser mais discretos. Vai que seu amigo pobretão vê os dois assim,
tão próximos... - Draco enfatizou o 'próximos'.

Ele passou por Harry e Hermione, ainda rindo, mas parou antes que os dois
entrassem.

- A propósito, Granger, bonita pantufa...- E saiu gargalhando.

(um dia eu continuo...)

N/A: E aí? Gostaram? POR FAVOR, COMENTEM!!!

Bem, eu realmente queria sair da tensão Pottermaníaca, ou seja, Voldemort, profecias, mortes e blábláblá, é claro que é bem capaz que eu toque no assunto, mas eu quero mais a parte adolescente da coisa.

Beijos - Drica

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