Louco Erro ou Deliciosa Loucur

Louco Erro ou Deliciosa Loucur



Capítulo 5: Louco erro ou deliciosa loucura?

Gina sentiu que uma mão acariciava sua perna descoberta pelo lençol abriu os olhos, mas teve que piscá-los por várias vezes, pois não acreditava no que estava vendo: Draco Malfoy estava em cima de sua cama, olhando-a de maneira misteriosa.
- Malfoy, o que está fazendo aqui?- ela perguntou sussurrando- Saia já daqui! Se as garotas te virem aqui eu estarei perdida.
- As suas amigas não estão aqui e eu tranquei a porta, Weasley- respondeu como se fosse óbvio.
- Mas o Harry...
Draco rolou os olhos, como que entediado, e colou seus lábios nos da grifinória, Gina tentou lutar, mas seu corpo parecia drenado de forças. Deixou-se levar pela maravilhosa sensação que o beijo dele podia proporcionar. Estava para abrir a capa que ele vestia, mas...
Levantou-se bruscamente da cama e olhou para os lados. O dossel de sua cama estava fechado. Podia ouvir os roncos de Anastácia Johnson e o barulho do ponteiro de segundos do relógio de Hermione. Tudo estava normal, exceto a grifinória ruiva.
Tirou as cobertas de cima de si, sentia-se extremamente com calor e também um tanto culpada e envergonhada por ter tido aquele sonho.
“Merlin! Por que eu sonhei com ele?!?” Perguntava-se.
Não havia, afinal, nenhum motivo especial que a fizesse sonhar com ele. Duas semanas haviam se passado desde aquele último beijo nas masmorras. Não tinha mais ganhado pontos em poções para Grifinória, mas também não os perdera- ou melhor, não perdera muitos. Da mesma forma, conseguira evitar detenções.
O namoro entre ela e Harry continuava. No entanto, às vezes, Gina percebia que o trio ou somente Harry sumia. Achava estranho, mas até o momento freara sua língua e não tinha perguntado nada.
“Mas que é estranho, é. Tenho certeza de que há algo sério por trás desses sumiços.” Pensava freqüentemente.
Também percebera que o namorado adquirira olheiras e parecia estar cada vez mais preocupado e “ensimesmado” . Queria saber o que se passava com ele e poder ajudá-lo. Porém, por saber que aquilo não era possível, contentava-se em demonstrar seu amor e carinho para tentar fazê-lo se sentir melhor. Harry vivia dizendo a Gina que ela era a melhor namorada do mundo. A ruiva apenas sorria com uma certa culpa e nada respondia.
“Será que eu devo?” perguntou-se, deitando novamente na cama e olhando para cima “Antes eu tinha tanta certeza de que queria fazer amor com o Harry... E agora? Ele já insinuou umas duas vezes que queria. Hum, mas será que estou pronta? Não sei...Acho que tenho um certo medo. Mas o Harry merece e precisa disso. Ele parece estar preocupado demais com a Guerra lá fora. Mas e quanto a mim? Será que não estou pensando apenas no bem-estar dele?” a ruiva suspirou, sentindo a cabeça pesar e não conseguindo mais pegar no sono.
Fora realmente muito chato! Gina virava para um lado e estava desconfortável. Virava para o outro e tinha dor de cabeça. Realmente era impossível de voltar a pegar no sono.
Amaldiçoou até a 10º geração de antecedentes da família de Draco Malfoy e ainda assim o sono não veio. Após algum tempo, resolveu levantar-se. Vestiu seu uniforme e olhou pela janela, percebendo que devia ser mais ou menos 6h da manhã. Tomou um banho rápido e vestiu seu uniforme. Ainda pensava no sonho. Chacoalhou a cabeça, como que para afastar aqueles pensamentos.
“Gina, não seja idiota. Pare de pensar no sonho com aquele sonserino metido a dono do mundo.” disse a si mesma “Acho que tive esse sonho porque ainda me sinto culpada por ter ficado com o Malfoy.”
A ruiva saiu de fininho do dormitório e então do Salão Comunal da Grifinória. Ficou andando a esmo pelo castelo, sem prestar atenção por onde ia. Estava tão distraída que ao sentir uma pressão sobre seu ombro deu um grito. Logo sentiu uma mão em sua boca. O lugar era escuro e ela tinha medo. Começou a se debater, com medo do que o estranho poderia fazer consigo. Ela foi encostada contra uma parede:
- Calma, Weasley. Sou eu, o Malfoy. - ele falou e ela parou de se debater, fazendo o loiro destapar sua boca.
- O que está fazendo aqui, Malfoy? Eu quase morri de susto!
- Eu é que deveria perguntar, Weasley. Se não percebeu aqui são as masmorras.
-Nossa, como vim parar aqui?- perguntou, confusa.
- E eu que tenho que saber?- perguntou, entediado e a ruiva revirou os olhos- Você teve sorte de ser eu a encontrá-la. Saiba que há vários garotos da sonserina, com os hormônios à solta, que te agarrariam sem pensar duas vezes e até onde sei, você não gostaria que isso acontecesse.
- Claro que não!- concordou com Malfoy.
Draco aproximou-se de Gina:
- Então tenha mais cautela, Weasley. Da próxima vez, eu posso não estar aqui para protegê-la- sussurrou no ouvido dela, fazendo-a estremecer.
Antes que a ruiva pudesse processar o que ele dissera, o loiro partiu. Ela estava agora sozinha no corredor. Começou andar, pretendendo chegar ao Salão Principal.
“O que Malfoy quis dizer com me proteger?!?” era a pergunta que não saiu de sua mente, não apenas por aquele dia, mas por vários outros que se seguiram.
Na 5ª feira Gina estava uma pilha de nervos. Tinha certeza de que estava na TPM. Estava cheia de tudo. Ela estudava muito durante a semana, tentando esquecer suas frustrações, mas essa tática apenas a deixou cansada. O trio passava todo e qualquer tempo livre na biblioteca, deixando a ruiva de lado.
Foi no horário do jantar que Harry disse seriamente:
- Gina, precisamos conversar.
Nesse instante ela perdeu toda a fome e nem chegou a tocar na comida, apenas bebeu água. Após assistir o namorado comer eles subiram para o Salão Comunal da Grifinória:
- Tem certeza de que não vai jantar?- o moreno perguntou com visível preocupação.
- Não estou com fome. –respondeu e era verdade.
Sentaram-se em poltronas de frente para a lareira:
- Gina, Voldemort está se fortalecendo.- ele disse e ela perdeu toda a vontade de observar as chamas e passou a olhar interessadamente para Harry. Iria ele finalmente confiar a ela suas aflições?
- É, eu sei. –ela murmurou e segurou uma das mãos dele para passar apoio.
- O círculo de seguidores dele aumentou e ele tem contatos em mais lugares do que podemos pensar. Não sabemos quem são seus informantes.
- Harry, isso é uma guerra. Ninguém sabe direito em quem confiar.
- Sim, e eu temo por você. Quem garante que em breve Voldemort não saberá que eu te amo?
- E quem garante que ele já não sabe?- ela devolveu.
- Você é meu ponto fraco, Gina. Será que não percebe?
- Agora está me culpando?!?- Perguntou indignada.
- Não estou. Apenas não quero que corra perigo...
Ela cortou-o:
- Não venha com essa história novamente, Harry James Potter!- disse com raiva- Eu não sou seu brinquedinho! Você quer terminar de novo, não é?
- Sim. –ele baixou a cabeça - Mas Gina, eu te amo...
- Mas não o bastante para deixar que eu o ajude a enfrentar a situação. Mas será da maneira que quer. Eu não vou ficar implorando. Está tudo acabado entre nós. –falou e saiu andando a passos rápidos.
- Gina! –ouviu-o chamá-la, mas não virou, continuou o seu caminho e saiu pelo retrato da Mulher Gorda
A ruiva estava funcionando no automático, nem via por onde andava já que as lágrimas não permitiam isso. Estava no andar inferior ao Salão Principal quando resolveu ir até as masmorras conversar com Draco. Quando ele precisara, a ruiva o ouviu, agora estava na hora dele retribuir.
Ginevra nem hesitou. Uma vez lá, bateu três vezes a porta. O loiro abriu e fitou surpreso a inesperada visitante:
- O que faz aqui, Weasley? Por que está chorando?
Gina atirou-se nos braços de Malfoy e afundou a cabeça no peito dele, que acariciou os cabelos rubros.
- Quer entrar e conversar? –perguntou e Gina fez que sim. Ele fechou a porta– O que aconteceu? O Potter te magoou? –e fez uma careta à menção do rival.
- O Ha- Harry terminou comigo. –ela contou e mais lágrimas rolaram por sua face- Ele é egoísta. Não pensa em como em sinto.
- Bem, que o Potter não tem tato não é nenhuma novidade, mas eu não sabia que também é burro. Como ele pôde terminar com você e te fazer chorar? –perguntou, acariciando a face dela.
Ginevra encarava os olhos acinzentados de Draco. Pareciam extremamente belos e fizeram- na sentir a urgência de tocar os lábios do loiro com os seus. Sem nem pensar foi isso o que fez:
No princípio foi apenas um roçar de lábios e tinham ciência da respiração ansiosa um do outro, mas então a língua de Draco pediu passagem e o beijo tornou-se mais ávido. Gina enlaçava o pescoço de Malfoy, tentando trazê-lo o mais perto possível. O loiro por sua vez enlaçava a cintura da grifinória como se tivesse medo que ela fugisse.
Logo Gina estava sentada em cima da mesa e em cima de vários pergaminhos, mas dificilmente os dois perceberam isso. As pernas da Weasley encontravam-se abertas, com o corpo do Malfoy entre elas. Draco desabotoou a camisa dela e retirou a gravata. Algo no fundo da consciência deles dizia que aquilo era insano e errado, mas os dois eram incapazes de ouvir. Gina respirava pesadamente enquanto sentia Draco descendo os beijos do pescoço para os seios. Não podia acreditar no que estava acontecendo. Nunca deixara que Harry abrisse toda a sua camisa. Porém, pensar no moreno apenas deu-lhe mais vontade de continuar a fazer aquela deliciosa loucura. Sentia que estava se vingando de Harry e aquela vingança era-lhe extremamente prazerosa.
Draco carregou Gina para o cômodo ao lado (seu quarto), trancou a porta e deitou a ruiva na cama com uma delicadeza desconhecida por si mesmo. O loiro tirou a capa que ainda usava e a Weasley arrancou a camiseta dele o mais rápido que pôde. Reparou no belo torso do Malfoy antes de começar a acariciá-lo e beijá-lo. Ao sentir os lábios da ruiva em seu peito, ele passou a acariciar as coxas dela por debaixo da saia. A grifinória soltou um gemido mal contido no ouvido dele.
Draco já estava mais que pronto. Seu membro encontrava-se ereto e pedia (suplicava) para penetrar o corpo da ruiva a sua frente. Ao ver que Malfoy abria as calças retirou sua própria saia e deitou-se na cama, esperando por ele. Draco retirou o sutiã da ruiva e debruçou-se sobre ela para beijar-lhe os seios, que imediatamente endureceram. A ruiva ofegava ao sentir os movimentos dos lábios e da língua dele.
Ela soube que Draco tinha tirado a cueca ao sentir o membro dele contra sua coxa. O contato excitou-a. Num impulso, a ruiva levou a mão até as partes baixas do loiro para satisfazer sua curiosidade.
“É duro, cilíndrico e...Merlin, como é grande! Será que uma coisa dessas cabe dentro de mim?” ela pensou, apalpando-o e fazendo com que Draco gemesse.
Num gesto ansioso, o Malfoy arrancou a calcinha da Weasley. Agora estava os dois nus. Ele posicionou-se entre as pernas dela e encarou-a profundamente.
“Oh, por Godric Griffindor, vai ser agora. Merlin me ajude.” ela pensou, encarando Draco de volta e vendo algo próximo a ternura nos olhos dele.
Foi então que ele investiu contra Gina, enquanto ela fechava os olhos e mordia o lábio inferior com força. Ele sentiu que ela era quente e estreita e por fim notou que a expressão dela não era de prazer e sim de dor.
“Por Salazar Slyterin! Eu não acredito que sou o 1º dela. Como Potter...? Ok. Ok. Eu terei calma e irei devagar”. pensou resignado.
Controlou-se ao máximo. Fazia movimentos vagarosos, tentando acostumá-la a ter o membro dele dentro dela. A lubrificação foi então aumentando e a ruiva passou a puxá-lo contra si.
- Mais rápido, Malfoy. -ela sussurrou no ouvido dele.
O loiro, que até então se contivera, não precisou que ela falasse duas vezes. Aumentou os ritmos de seus movimentos de muito bom grado. Ora era mais difícil penetrá-la, ora mais fácil. Essas mudanças o excitavam cada vez mais. A respiração dos dois era curta e acelerada. Gemidos tomavam conta do lugar. Gina sentiu seu corpo estremecer num orgasmo. Draco, porém não parou, não tinha chegado ainda ao seu ápice de prazer. E não muito tempo depois, mais uma vez foi desencadeada uma onda crescente de prazer no corpo de Weasley. Ela movimentava-se com vigor, no mesmo ritmo que o Malfoy. Draco estava chegando ao seu limite e Gina também. Tiveram um orgasmo ao mesmo tempo. O loiro puxou o corpo da ruiva para cima do seu e abraçou-a. Os dois encontravam-se um tanto suados e tentavam regularizar a respiração. Para Draco nunca um orgasmo fora tão bem- vindo e intenso. Já Gina pensava que nunca imaginava sentir tanto prazer.
Malfoy desencaixou-se do corpo dela, mas continuou a abraçá-la. Naquele instante estavam os dois satisfeitos e não queriam pensar no erro louco que fora aquela noite para ambas partes. Logo o cansaço transformou-se em sono e eles dormiram um nos braços do outro.

N/A: Plz, comentem!

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