O terceiro Pior dia. Parte I.



Cap07-O terceiro pior dia. Parte I.

N.A:Gostaria de agradecer a todos que comentaram,e a Miaka também,espero que goste desse Mi,o outro cap ja ta quase pronto e logo,logo seus desejos serão atendidos.

Chegou em casa ainda com o coração acelerado,Draco vendo o estado em que ela se encontrava pediu para que Luna,madrinha de Sírius e James, pegasse os bebês na sorveteria Florean Fortescue,para onde haviam ido para distrair os pequenos da onda de preocupação que emanava de Virgínia.

-Pode deixar que mais tarde eu os levarei para casa Gi. –a loira disse,mesmo sabendo que a ruiva tinha total confiança nela.

-Sente-se Virgínia. –Draco disse delicadamente e ela obedeceu mecanicamente,como se estivesse sobre o efeito da imperius. –Beba isso.

-Ela descobriu...a Granger,descobriu....ela vai contar Draco,eu sei que vai...ele vai tomar os meus bebês de mim...ele vai rouba-los de mim. –ela murmurou com os olhos desfocados e fixos em um ponto qualquer da sala,as lágrimas caíam em abundancia e a voz estava tremula.

-Eu não vou deixar.Eu prometo Vi,ninguém vai tirar os seus bebês...nem que eu tenha que criar a terceira guerra mágica. –ele disse acariciando o rosto da namorada. –Vamos beba,vai te acalmar. –ele disse olhando-a levar o copo lentamente aos lábios.

-Isso vai é me embebedar. –ela disse forçando um sorriso sarcástico,após descobrir que o loiro lhe dera uma dose de Wisk de fogo.

-Isso,é assim que eu gosto de ver. –ele disse limpando o rosto dela com um lenço branco. -Mesmo que o sorriso seja forçado. –ele murmurou. –Vem aqui,você precisa desabafar. –ele disse e depois pensou um pouco. –Por Slythering... o que você fez comigo ruiva?Eu,Draco Lucius Black Malfoy,consolando e sendo gentil?

-Realmente...esse mundo tá perdido...floquinho. –ela disse sorrindo.

Acordou com a luz batendo em seu rosto,não demorou muito e um cheiro de chá de erva-doce,ou seria camomila?,encheu o ambiente.Ela sentiu dois pares de mãos pequenas e macias tocarem-lhe o os braços e logo depois ela sentiu dois corpos miúdos entre seus braços,sorriu e abriu os olhos lentamente,concentrou-se no grande espelho corporal as suas costas e instantes depois ele estava sendo levitado para a sua frente,de modo que a luz não fizesse reflexo,ela contemplou,através da imagem refletida,os seus pequenos anjos.

-Virgínia. –a voz arrastada de Draco soou baixa e suave na soleira da porta.

-O que?Deixa eu ficar aqui com os meus bebês...sabe quanto tempo eu não passo assim? -ela reclamou no mesmo tom e depois de respirar fundo perguntou. –Que cheiro é esse?

-O seu banho. –o loiro disse com simplicidade,entrando no quarto. –Vem,toma banho que eu fico olhando os seus falsos-anjos. –ele alfinetou a ruiva,recebendo em resposta um olhar perigosamente frio e um aceno de varinha,logo em seguida uma música começou a tocar e a ruiva entrou no banheiro para fazer a sua higiene corporal. –Que música é essa? -ele perguntou.

-The mummer’s dance, da Loreena McKennitt. É uma cantora de origem celta,é uma druidesa.
Logo depois somente as músicas dela podiam ser escutadas em toda a casa,já que Gina havia colocado um feitiço acústico na casa,onde era possível escutar as canções em todos os cômodos em uma altura confortável e discreta.

Virgínia olhou para a banheira e sorriu ao vê-la exalar um vapor com aroma de camomila,devido as flores da planta espalhadas em abundancia pela banheira.Não soube dizer com precisão quanto tempo ficou imersa naquela água morna,sentindo todos os músculos relaxarem,devido as músicas de Loreena,que aprendera a admirar depois que Alvo Dumbledore a fez ouvir as músicas dela para que ela se acalmasse enquanto estava grávida dos gêmeos,já que devido as circunstancias daquela época ela estava tendo uma gravidez de alto-risco.

Sorriu ao lembrar-se da sua primeira reação ao escutar o som da gaita de fole,dos tambores e flautas,ela achara que tudo não passaria de musicas instrumentadas...até que ela escutou,a voz doce,suave e quase irreal de Loreena,na época ela estava tão sensibilizada pela recém expulsão da família Weasley,que acabou chorando feito uma criança perdida,nos braços que agora era seu pai adotivo,Alvo Dumbledore.O velho bruxo a acolhera,como um pai que recebe um filho a muito perdido,lhe deu permissão para usar o nome de sua falecida esposa,Alexandra Igrainny Dumbledore.Virgínia nunca havia se sentido tão perdida,tão...indefesa,ela se sentia um bebê,e de fato ela o era.

Naquela época ela era um bebê,que carregava dois outros bebês em seu ventre,mesmo tendo lutado na guerra,tendo matado para vingar aqueles que como ela,foram traídos...ela ainda era uma menininha indefesa,não sabia nada do mundo,sua fonte de força,sua fortaleza e abrigo sempre havia sido sua família,a mesma que a abandonara por causa de uma mentira preparada por alguns comensal que se aproveitara da situação e colocara todas as provas contra ela,aproveitando-se que ela estava inconsciente depois da batalha com o traidor de seu grupo,Ivan Rosvaril.

Abriu os olhos e deu um demorado mergulho,assim que o ar em seus pulmões cessaram ela voltou a tona e saiu da banheira.secou a banheira e ligou o chuveiro para tirar as flores de camomila do corpo e cabelos,saiu do banheiro enrolada em um roupão azul céu com o emblema da família Dumbledore,em azul e dourado, na altura do coração,olhou sua cama e ela já estava arrumada e seus meninos não se encontravam mais lá,enxugou os longos cabelos ruivos,pegou um vestido de verão,verde-bebê,e vestiu-o,foi até a gaveta da cômoda e pegou uma calcinha branca com uma delicada renda da mesma cor do vestido,penteou os cabelos e os prendeu em uma trança frouxa,deixando alguns fios soltos,calçou uma sandália-rasteira branca e depois de passar a varinha em seu rosto enquanto murmurava um feitiço olhou-se no espelho,ela estava simplesmente...angelical,nunca ninguém diria que ela a mais fria dos inomináveis e capitã de toda uma guarda de elite.

-Perfeita. –o espelho lhe disse,depois de soltar um gritinho e bater palminhas.

Estalou os dedos enquanto descia as escadas e a música mudou de Loreena McKennitt para Maire Brennan.Dirigiu-se para a sala e nem viu sinal dele,foi quando ouviu um grunhido de nojo,na cozinha.

-Draco? -ela perguntou para o loiro que tentava fazer os gêmeos comerem ao mesmo tempo,resultando em...mais comida no ex-sonserino do que na boca do bebês. –Deixa que eu faço isso. –ela disse com a voz calma e suave,tocando delicadamente as mãos do namorado. –Por que você não vai tomar um banho?As roupas é só limpar comum feitiço simples. –ela disse olhando-o carinhosamente.

-Claro...Vi....você...você está...linda! -ele disse olhando-a abobalhado,e até mesmo Sírius e James haviam parado de brincar para admirarem a mãe deles e estavam literalmente,babando pela ruiva. –Viu até eles concordam comigo! -Draco disse depois de olhar para os meninos,fazendo a ruiva soltar uma gostosa e rara gargalhada.

-Limpius Totalites! -ela disse fazendo um aceno com a mão.deixando as cadeiras de seus filhos e a roupa do loiro limpas novamente. –Agora vá tomar banho para tirar esse cheiro de papa de neném. –ela disse sorrindo,ao que foi obedecida de imediato.

Ela simplesmente amava cuidar de seus filhos,mas o trabalho na maioria das vezes a forçava a deixa-los com Luna e Neville,que eram os padrinhos dos pequenos,olhou para a mesa da cozinha e a viu com várias frutas,uma jarra com leite,outra com suco de laranja,queijo,pão,manteiga,iorgutes,presunto de peru e ovos fritos e cozidos,ela olhou para seus filhos e os deixou tentando se alimentarem sozinhos,e foi tomar o próprio café.

Draco desceu pouco depois e sentou-se a mesa para acompanha-la,passaram todo o café conversando sobre amenidades e até esqueceram o que havia acontecido no dia anterior,riram das tentativas frustradas dos gêmeos de alimentarem um ao outro com a colher e depois de enfezados jogaram os objetos de plástico longe e passaram a comer e a alimentar o irmão,ou pelo menos tentarem,com as mãozinhas mesmo.

Depois de terminarem a refeição ficaram mais um tempo conversando,enquanto Draco retirava a mesa e Virgínia limpava a bagunça feita pelos seus ‘anjinhos’,ouviram a campainha tocar e Draco foi atender.

-O que querem? -a voz suave,mas grave,que ele usara com a ruiva até pouco tempo antes,dera espaço a arrastada e fria,a ruiva sentiu um arrepio subir-lhe a espinha quando ouviu o tom usado pelo namorado.

-Queremos falar com a dona da casa,Malfoy,a menos que você seja ela. –uma voz grossa e em tom sarcástico soou no hall de entrada,ela respirou fundo e pegou os bebês no colo,como Luna lhe dissera a três dias atrás... ‘-Não adianta se esconder,o passado sempre volta.’se era para eles saberem,eles saberiam,mas se fossem tentar toma-los dela....eles veriam no que o desprezo,e as injustiças deles a tornaram,eles veriam a fúria de Virgínia Alexandra Igrainny Dumbledore,ergueu a cabeça e com o seu olhar mais inocente andou até o Hall de entrada,segurando os gêmeos nos seus braços.

-Quem está aí Draco? -ela perguntou com a voz suave e calma.

-Ninguém Virgínia,fique onde está! -ele disse olhando para as pessoa no lado de fora da casa.

-Mas Draco... –ela parou de falar ao ver a porta ser aberta em um rompante e o loiro ser jogado contra a parede. –O que querem? -ela perguntou vendo sua antiga família,Potter e Granger entrarem na casa,juntamente com Luna e Neville.

-Desculpa Gi,eles me deram veritasserum descobriram onde você mora...desculpa...eu não queria...mas eles...

-Está tudo bem Luna. –ela disse mantendo o mesmo tom de voz. –Leve os bebê lá pra cima por favor,Neville...você se importaria...

-Não!Vem com o padrinho James. –o homem disse pegando um dos afilhado no colo e começava a subir as escada ao lado da noiva e do outro afilhado.

-Agora podemos conversar. –ela disse adquirindo um tom de voz frio e austero.







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