O Caso Weasley



Rony e Hermione estavam lá, sentados, naquele banco, afofado, esperando o momento de chegar à sala de Audiência.
Eles passaram por vários lugares, e em um deles dava para se notar um homem distribuindo o Profeta Diário daquela manhã.
Hermione, até cochilou uma boa parte do caminho, mas acordou antes de chegarem ao ministério.
Dessa vez, eles não pegaram a passagem da cabine telefônica, mas entraram dentro de um buraco na terra e chegaram no ministério.
---Esta é uma das três passagens que levam ao ministério... Peço para que vocês fiquem aí... Teremos de retirar esta lembrança da cabeça de vocês.
---Como? – Hermione se assustou; pois nunca havia retirado uma lembrança de sua cabeça.
---Brincadeira, como seu marido trabalha como Auror para o ministério, isto não ocorrerá... Podem descer.
O homem então abriu a porta a eles. Eles então desceram.
---Bom... Vocês podem ir à minha frente, por favor... Vou fazer uma coisa antes de ir à audiência... Vocês precisam apenas pedir ajuda na sala de Ajuda Localizativa, localizada na segunda porta neste mesmo corredor à direita.
---Obrigado...
Eles então seguiram um corredor, cheio de quadros, que ficavam cochichando um no ouvido do outro.
Estava sendo um pouco incomodo ver aqueles quadros falando algo onde nem Rony e nem Hermione sabiam o que estariam falando.
Então, eles avistaram a primeira porta a direita.
Continuaram andando, e então avistaram a primeira porta a esquerda; e mais um pouco pra frente dava pra se ver a segunda porta a esquerda.
Meio que cansados, eles começaram a correr até finalmente avistarem a segunda porta a direita.
Eles abriram e deram-se de cara com o saguão principal do ministério, onde agora tinha novamente aquela estátua-chafariz.
Eles andaram até trombarem de cara com um senhor.
---Desculpe senhor! – falou Hermione
Na recepção havia uma mulher bem bonita, de olhos azuis diamantes, cabelos louro-curto.
---Boa tarde senhora, e senhor, no que posso servi-los?
---Sou Ronald Weasley Auror, quero saber onde fica a sala de audiências?
---Ah... Você vai prestar depoimento defentativo a vítima? – falava a mulher; Rony nunca havia ouvido aquela palavra antes... “defentativo” o que deveria dizer?
---Sim, bom... Fale-me logo onde fica...
---Eu também gostaria muito de ser uma Auror... O salário é bem melhor e a profissão é bem mais perigosa que essa?
---É, ta bom... Mas onde fica a sala de Audiências?
---Weasley... Nome muito bonito, lindo...
---Hei, hei, hei... Ele é casado... Para de tentar CONQUISTA MEU MARIDO E FALA ONDE É ESSA TAL SALA DE AUDIÊNCIAS!!!
---Está o.k., Fica no andar térreo ao lado da porta das 12 passagens...
---12 passagens? É a sala onde se localiza a sala da Profecia? – Falava Hermione se lembrando daquelas doze portas, onde uma delas estaria escondida a sala da Profecia.
---Sim, sim... Agora vá logo para sua audiência, pois se não alguém vai acabar falando que eu estou dando encima de você, lindo!!! – ela então acariciou o queixo de Rony.
---Sua, sua, vadia!!! – Hermione levantou a varinha – Agora você vai aprender a não me provocar! Trumbor...
---Não Hermione! – Rony segurou o braço de Hermione – Se acalma, vamos logo... Já devemos estar atrasados.
Rony então puxou Hermione pela manga esquerda da blusa; Hermione agora guardava a sua varinha lentamente, ainda lançando olhares malévolos a mulher.
---Tchau gato!!! – de despediu a mulher da recepção com uma cara de vingança a Hermione – Meu nome é Luzilinda!!! Amo-te!!! – ela jogou um beijo a Rony.
Hermione ficou vermelha.
Um pouco tempo depois de Hermione reclamar muito eles finalmente chegaram a sala de audiências.
---Finalmente! – falara um homem que, Rony já havia visto há dois anos atrás, era o homem que havia substituído Bartô. Crouch após sua morte.
---Estávamos esperando vocês! – falou uma mulher que a anos foi odiada até mesmo por Dumbledore, Dolores Umbridge – Nunca se acertam... Como conheço isso... Como...
---Eu não acredito que essa mulher vai se apresentar nesta audiência! – cochichou Hermione no ouvido de Rony.
---Pra mim ela melhorou uns três por cento desde que foi seqüestrada por centauros...
---Que grande coisa – então eles se sentaram numa cadeira ao lado onde estava o homem que substituiu Crouch.
Depois de mais algumas pessoas entrarem e se sentarem, o homem ao lado de Rony e Hermione falou:
---Não quero barulhos irritantes, conversas, comentários idiotas ou qualquer coisa humilhante a este tribunal durante a audiência. Bem, me apresento como Orácio Curstomisy e irei sentenciar esta audiência, onde será relatado tudo sobre o caso Weasley. Traremos agora a vítima, Sra. Weasley, de nome Molly, Molly Weasley.
De repente uma porta é escancarada entra um homem bem vestido com uma veste preta com platinas de ouro e uma mulher cujo tinha metade do lado direito de seu vestido rasgado.
Ela então se sentou ao lado de Hermione.
---Se acalme Molly, tenho certeza que o Rony irá protegê-la com os melhores recursos... - falava Hermione, que havia percebido que a Sra. Weasley tremia descontroladamente.
---Lhes apresento Molly Weasley.
Todos que estavam sentados lançaram um “Oh!” e começaram a cochichar.
---Silêncio!!! – ordenou Orácio – Agora iremos ouvir o que a Sra. Weasley nos tem a dizer sobre o que aconteceu... Sra. Weasley, por favor, conte tudo, sem exceções a nós... Iremos fazer o possível para ajudá-la.
---Bom... Olá... Aconteceu que meu marido, Arthur Weasley, que trabalha na área do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas, pesquisou um caso de um senhor que foi atacado por suas próprias artes de papel... – ela falava, tremendo quando o juiz a interrompeu.
---Ah sim... O caso dos Ogarimis Monstros... Sim... Sim... Continue...
---Aí meu marido viu esta arte e me pediu pra eu tentar fazer... Eu também pesquisei e encontrei um livro... – ela falava, mas foi interrompida novamente.
---Qual o nome do livro?
---Papeis em Ação e Pergaminho Também... De Gilderoy Lockhart...
---Hum... Iremos ver este livro... Agora Continue...
---E neste livro havia um ogarimi de exemplo... Era um Grou, estava ensinando a fazer um Grou... Eu então sentei numa poltrona da minha sala, e comecei a fazer...
“De repente comecei a ouvir barulhos de copos, garrafas, como se elas estivessem fazendo um drinque...”
---A senhora descobriu o que fazia estes barulhos?
---Por um tempo não, mas depois que seus homens vieram me falar que não eram Pufosos que me atacaram, mas sim bruxos, comecei a achar que eram bruxos bebendo poção Polissuco, deviam sem querer terem feito um barulho...
---Continue...
---E quando olhei pra atrás vi quatro Pufosos... Então quando me aproximei eles me atacaram...
---Aí a senhora ligou o alarme e nós chegamos certo?
---Sim, está certo – falava a Sra. Weasley confirmando com a cabeça.
---Agora que a história foi contada a todos em seus detalhes, mandarei entrar um dos quatro bruxos das trevas que tentou matar a senhora Weasley, que foi pego se escondendo dentro da cabeça de um espantalho ainda na forma de Pufoso... Seu nome é... Draco Yanaumi Malfoy.
Rony odiou ouvir aquele nome. Malfoy, odiado na escola e agora pelo mundo bruxo... Antes apenas um aluno muito chato, agora um comensal da morte.
A porta então se escancarou novamente, agora, saíram vários dementadores, que carregavam um tipo de jaula gigante nas costas. Dentro da jaula estava Draco Malfoy.
Rony não o via há muito tempo; antes era um pouco auto, meio magro e de cabelos loiro-sol; agora estava musculoso, tinha cabelos grandes e vermelhos, tinha uma expressão no rosto de fúria e desgasto.
---Vocês não vão me prender... Nunca... Nunca vão me prender... Como fizeram com aqueles idiotas dos meus pais... Eu vou fugir e voltar a procurar meu lorde... Afinal, ele tem mais de dois meios para voltar a ser temido...
---Cala-se, então você confessa ter atacado Molly Weasley?
---Confesso, e digo mais, sabe Neville, o nerd? Os meus outros parceiros estão indo lá fazer companhia a ele...
---Senhores, fale para a Senhora Rudfina e o Auror Tifiniow, irem à busca dos Longhbotom. – mandou Orácio a um homem que estava sentado na última fileira na última cadeira à direita, e também a um outro homem de pele negra, que sentava ao lado da repórter Rita Skeeter.
---Então foi um dos Malfoy, que atacou minha mulher! – de repente, o Sr. Weasley levanta e começa a berrar. – Esta família não tem senso... Deviam matar a todos os Malfoy... Todos... Narciza Malfoy, o filho Malfoy e o Malfoy Pai, ao invés de deixá-los presos em Azkaban...
---Desde quando o senhor é comensal? – perguntou Hermione.
---Desde a batalha do Lord Voldemort com o Potter nojento, a morte dele foi merecida.
De repente, uma luz vermelha saiu do meio do pessoal que estava sentado e acertou Malfoy...
---Ah... Ah... AH... – gritava Malfoy descontroladamente. – AH... AH... AH...
---Seguranças... Tentem descobrir quem lançou este feitiço...
Naquele momento, um buraco se abriu no tórax de Malfoy e começou a jorrar sangue sem parar.
---Enfermeiras e Curandeiros, rápido, rápido.
Agora a audiência havia virado uma grande confusão; muita gente gritava; alguns saiam correndo...
---Rony vamos também... Rápido...
---Como auror vou ver o que, ou quem causou isto...
---Mas Malfoy... È Ruim! – Hermione puxou a manga da veste Rony, fazendo-o virar e encara-la.
---Não existe uma lei que proibi um auror de não salvar uma vida porque essa vida é de uma pessoa inimiga... Malfoy pode ser um comensal da morte, e se quem lançou este feitiço parra nas ruas e começar a jogar o Sectusempra pra onde ele quiser, pode acertar em pessoas inocentes... Eu vou ver o que aconteceu.
Rony então começou a correr para a porta; muitas pessoas, desesperadas corriam, saiam daquela sala.
---Espera Rony... Como sabe que o nome do feitiço é Sectusempra? Nunca ouvi falar deste feitiço...
Ele parou.
---Hermione, depois conversamos, depois... Depois te explico... Em casa... Agora tenho que ir... Te amo! – ele jogou um beijou à Hermione.
Hermione então viu Rony sumir pela multidão.
Ela olhou para trás e viu o senhor e a senhora espremidos embaixo da mesa que estava sentado o juiz, que neste momento estava lá fora junto com Rony.
---Sr... Sra. Weasley – ela então os levantou; naquele momento o salão estava vazio, mas ainda dava para ouvir gritos. – Vamos, levantem-se vou levá-los para a casa de vocês.
---Com seu carro? – perguntou a Sra. Weasley
---Não... Aparatação! – ela então deu um enorme sorriso.
---Hermione, sou daqui também... Tenho, devo saber aparatar... – falou o Sr. Weasley. – Desculpe, se fui mal educado, mas pode deixar, eu levo a Molly... Eu e ela queremos ficar um pouco sozinhos... Tchau...
---Tchau... – retribuiu Hermione.
De repente o Sr. E a Sra. Weasley desapareceram.
Agora estava lá Hermione, sozinha, naquele enorme salão...
Crack!
Hermione havia ouvido um barulho, vinha de trás da mesa onde ela estava sentada com Rony.
Ela se aproximou do local e visualizou. Não havia nada, mas mesmo assim se sentia observada por algo naquele lugar.
Então, vendo que não havia conseguido sucesso, virou-se e aparatou para o Grimmauld número 20...

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