Motivos



Capitulo 16 – Motivos


Gina não entedia, enquanto beijava Draco, via novamente a cena em seus pensamentos, Draco puxando sua mão... tirando o copo dela... e... a beijando... BEIJANDO? Sim... ele a puxara e beijara ela. Simplesmente assim, sem motivos...
Ao se separarem, de relance, a ruiva viu Landon e Pennelope se fitarem eles tinham olhares assustados, e não era definitivamente, por causa do beijo dos bruxos. Gina sentiu seu sangue correndo em suas veias, sem aparentes motivos, sentiu-se em pânico...
- SÃO ELES MESMO! CHAMEM A POLICIA! – alguém gritou na multidão dentro do bar.
Gina sentiu sendo puxada para frente e sendo abraçada por Draco, não era um abraço de carinho... e sim desesperado. Landon levantou correndo junto com Pennelope, jogando a mesa e tudo que havia nela em cima de onde estava a ruiva segundos antes. Os dois estavam correndo em direção à porta, mas foram barrados por outras pessoas no bar, Landon sacou uma arma e apontou para cima e atirou.
Com o susto, Gina se jogou em cima de Draco e os dois foram pro chão. O loiro rolou, deixando ela por baixo na tentativa de proteger. As pessoas que tentavam impedir que os Murray saíssem agacharam-se no momento do tiro, facilitando assim, a passagem deles.
Mas fora do bar, foram surpreendidos pela policia que acabara de chegar. Foram prendidos, e Gina e Draco caminharam para fora junto às pessoas que assistiam tudo.
- Quem são eles? – perguntou Gina para um policial.
- São Antony e Brenda Newton. Dois desgraçados, ladrões, assassinos, terríveis... Cometiam crimes hediondos aqui, nas Américas... até no Japão! Enfim foram localizados.
O policial saiu, e a ruiva olhou para Draco, procurando respostas.
- Crimes hediondos? Por Merlin! Que perigo... – Disse ela para ele.
- Sim – respondeu uma jovem ao lado deles – Esses dois são muito perigosos mesmos, eles arquitetavam tudo... eram bastantes espertos, normalmente eles seqüestravam pessoas e pediam em troca, recompensas absurdas... se a família que não pagasse, eles matavam e vendiam seus órgãos para o mercado negro.
A Grifinória ficou assustada, perdeu-se em seus pensamentos enquanto a outra garota continuava contando casos horríveis que os Murray... ou Newtons havia cometido... no perigo que haviam passado, pensou em sua mãe... e agradeceu por o sonserino estar lá... era um sonserino... mas era reconfortante ter alguém conhecido por perto.
Nem sentiu o tempo passando, apenas viu que aos poucos as pessoas iam embora e outras voltavam para o bar. Draco puxou sua mão e conduziu a garota em seu caminho para o apartamento.

Chegando ao apartamento, Gina sentou-se no sofá estava sentindo-se estranha, estava agitada com tudo, não cansada. Ao entrar, Draco foi direto à cozinha e voltou com uma garrafa na mão e dois copos.
- É cedo ainda – disse olhando o relógio – 22hrs... E pelo visto não está com sono, e nem eu. Tem uma garrafa de conhaque aqui, servida?
O loiro encheu os dois copos, e deu um para a garota. Ela experimentou levemente a bebida, era forte, quente, deixava sua língua dormente... era como um beijo, do tipo de Draco, doce mas forte o suficiente para tirar o fôlego. Gostou, e tomou um gole completo. Desceu quase “queimando” sua garganta, fechou os olhos e curtiu o gosto na sua língua... Abriu os olhos e tomou outros dois, ou três... ou até mesmo, quatro goles seguidos.
Parou por um momento, e olhou Draco que estava à sua frente sentado na mesinha de centro. Ela estava quase finalizando seu copo, enquanto ele estava na metade. Virou o copo, tomou o que tinha ainda, e estendeu para que ele enchesse mais.
O sonserino levantou a garrafa, mas antes de por advertiu a garota:
- Vai com calma! Está parecendo uma alcoólatra!
- Claro que não, gostei da bebida... quero mais, oras – respondeu com um sorriso.
- Ahn... tudo bem – colocou na copo mais um pouco – mas cuidado, essa bebida pode te deixar bêbada logo, é bem mais forte que cerveja.
Gina apenas assentiu, não estava nem aí de ficar bêbada, talves estivesse agindo como uma criança, talvez estivesse internamente abalada com o acontecimento no bar... não sabia a razão... mas queria apenas relaxar.

Já estavam no quinto copo e a garrafa estava na metade. A grifinória ria, ria muito, contava algumas coisas que tinha passado já em Hogwarts, contou algumas piadinhas e falou outras coisas sem nexo.
O loiro também ria, mas falava pouco de si mesmo, parecia que ele estava gostando de escutar as historias e as tonteiras de Gina. Conversaram e riram até o conhaque acabar completamente. Com isso, a garota, cambaleando levantou e foi em direção ao quarto.
- Ah acabou, que pena... vou dormir... já está tarde – disse, o relógio marcava: 1hr da manhã.
- Espera... acho que tem mais lá, - foi para a cozinha – Siiim! – disse com a voz já alterada pelo teor alcoólico.
Mas a ruiva já estava no quarto, ele entrou e ela estava puxando bem desajeita as cobertas, sentou-se na cama encostada na parede e o loiro sentou ao seu lado, do outro lado da cama. Abriu a garrafa e tomou no gargalo. E estendeu para a garota.
- Lembrei-me de mais uma! – disse ele, a garota bebeu e esperou para escutar – Nossa... eu tinha uns 5 anos, acho, estava começando a aprender a ler... coitado de mim... há há há.... Minha mãe me deu uma vassoura nova de brinquedo e no cabo tinha gravado as letras e eu, pra prova-la que já sabia ler, comecei: “Mããe... olha, já sei ler... N – I - N – B – U – S... B – A – B – Y ... Viuuu! Ta escrito: ‘VASSOURA’... há há há... “
Gina riia... riiiiia...
- Claro... Lia muiiiito bem... há há há.... – disse a garota em meio aos risos
- Gina... – começou Draco – Preciso te contar uma coisa.
Ela virou mais um generoso gole, esperando Draco falar.
- Quero te contar porque te beijei no bar hoje.
Falou e puxou a garrafa e tomou mais.

[N/A Capitulo supresa... dois de uma vez... sim... espero que gostem... comentem... sou movida a comentarios :D Bjooss!! estava com saudades de todos!! ]

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