A PROCURA



Capitulo 1: A Procura

Harry
Será que você poderia me encontrar amanhã, há uma hora, na loja dos meus irmãos. Mande uma resposta pela Píchi mesmo. E se você quiser pode dormir esse ultimo dia aqui em casa.
Rony.

Harry Potter acabara de ler a carta que o amigo lhe mandara. O que será que o amigo queria que não poderia esperar até o dia seguinte quando regressariam a Hogwarts. Sem pensar Harry respondeu ao amigo.

Claro que posso. Te espero amanhã na loja de Fred e Jorge.
Harry.

- Edwiges – o garoto foi até a gaiola da coruja – Vá com Píchi, afinal não quero chamar atenção andando por aí com uma coruja dentro de uma gaiola.
Edwiges deu uma bicadinha carinhosa na mão do garoto como se falasse “Eu entendo sua situação”.
Harry arrumou seu malão e deitou-se para dormir pensando qual seria o motivo do encontro com seu amigo no dia seguinte e se perguntando se Mione também iria.
- Acorda moleque! – tio Válter socava a porta – Já é meio dia e você nem arrumou a cozinha do café.
- O quê? ! – Harry acordou assustado, mas não pelos socos na porta, quanto a isso já estava acostumado, mas sim pelo fato de que já era meio dia. Prometera ao amigo que o encontraria à uma hora. Ainda teria que pegar o metro e nem tinha começado a se arrumar.
Harry arrumou-se o mais rápido que pode e desceu com seu malão.
- Aonde você pensa que vai moleque? ! – perguntou tio Válter.
- Vou para casa do meu amigo e de lá para a escola. – Harry falou apressado e saiu batendo a porta.
Chegando ao Beco Diagonal Harry foi direto à loja dos gêmeos, pois já estava vinte minutos atrasado. A loja estava muito cheia e lá ao longe, atrás do balcão Harry enxergou uma cabeleira cor de fogo. O garoto teve grande dificuldade em se locomover até o dono dos cabelos que avistara, pois seu malão era demasiado grande.
- Fred? – perguntou Harry.
- Ah! Olá Harry! – respondeu o menino com um grande sorriso.
- Rony já está aqui?
- Ele está no fundo do salão te esperando – o garoto apontou para as cortinas atrás do balcão – Fique a vontade Harry e não se esqueça pode levar o que quiser.
- Ok.
Harry já estava quase nas cortinas quando o dono da cabeleira vermelha falou:
- E a propósito Harry – Harry olhou para o garoto – eu sou o Jorge!
Harry ficou sem graça, pediu desculpas e continuou a entrar.
- Ah... Olá Rony, me desculpe pelo atraso.
Rony estava mexendo em algumas caixas sobrepostas no chão quando virou para cumprimentar o amigo.
- Oi Harry, que isso cara não faz mal. Estou procurando penas auto-revisadoras, você sabe, né, elas são muito úteis.
- São, são sim muito úteis! E Mione ela não vem?
- Na verdade não a convidei. – respondeu Rony meio sem jeito suas orelhas estavam começando a ficar vermelhas.
- Hum... Mas então, qual o motivo da coruja de ontem à noite?
- Então, sabe Harry, é que queria comprar um presente especial de aniversário esse ano pra Mione – o garoto ia dizendo totalmente encabulado – Gina me contou que esse ano está planejando fazer uma festinha no salão comunal da Grifinória para Mione.
Harry estava se sentindo meio que sem jeito, está bem que Rony quisesse comprar um presente especial para a amiga, mas para que precisava dele.
- Está bem Rony, mas por qual motivo me chamou aqui?
- Nada apenas quero que me ajude a escolher um presente.
- Está bem então vamos. Será que Fred e Jorge se incomodariam se eu deixasse meu malão aqui?
- Não com certeza não. Aviso a eles para levarem seu malão para casa mais tarde.
Harry e Rony andaram muito aquela tarde a procura de um presente legal para Mione. Então depois de andarem muito, em vão, resolveram parar no caldeirão furado e beber alguma coisa.
- Não acredito que Jorge me fez pagar por aquelas penas – Rony dizia com voz de fúria – Afinal de contas sou irmão dele. E agora só me sobraram dez sicles para comprar o presente de Mione.
- Calma Rony – Harry tentava tranqüilizar o amigo – Sei que vamos encontrar algo até o final da tarde. Mas ainda assim acho que você deveria ter comprado um livro, assim como eu.
- Não Harry, sabe, eu quero alguma coisa realmente especial. – dizia Rony tomando um grande gole de suco de abóbora – E Harry, por favor, não conta pra ninguém minha preocupação com o presente de aniversário da Mione.
- Tudo bem, mas então, é melhor irmos andando se ainda pretendemos comprar algo hoje – Harry falou se levantando da cadeira em que estava sentado.
Rony tomou o ultimo gole do seu suco de abóbora e seguiu Harry.
Os dois passaram por muitas lojas e realmente encontraram muitos presentes que tinham certeza que Hermione iria gostar, mas nada que o dinheiro de Rony pudesse pagar. Harry queria emprestar dinheiro ao amigo, mas este recusava dizendo que não sabia quando ia poder pagar e que queria comprar o presente com seu próprio dinheiro. Os amigos já estavam muito cansados, e nem repararam por onde estavam andando.
- Harry vem cá olhe só isso! – Rony apontava para vitrine de uma loja um par de colares – São realmente bonitos e um ficaria com Mione e o outro comigo. E o melhor de tudo, custa apenas oito sicles.
Era realmente um par de colares muito bonito. Os colares tinham um cordão prata e cada um tinha metade de uma pedra roxa na ponta, que juntando os dois colares formavam uma pedra só.
Harry parou enfrente a vitrine e mirou os colares por alguns segundos.
- Rony não estou querendo ser estraga prazeres – Harry dizia olhando para cima fitando o nome da loja – Mas você sabe que loja é essa, não sabe?
Rony olhou para cima, mas desanimou-se não percebera em frente da onde estavam parados.
- Mas Harry, que mal poderia ter esses colares? – disse Rony olhando para os colares com atenção – Quero dizer, você acha que estariam sendo vendidos por esse preço se realmente tivessem alguma magia negra?
- Rony você só pode estar ficando louco, estamos falando da Borgis & Burkes – Harry estava começando a ficar irritado – ou você está se esquecendo do que aconteceu com Cátia Bell?
- Harry são apenas oito sicles. – Rony tentava acalmar o amigo.
- Não sei às vezes Borgin pode estar querendo se livrar disso!
- Então, vamos entrar e apenas dar uma olhada.
- Não sei se isso é uma boa idéia.
- Harry, você está parecendo a Hermione! – Rony empurrava o amigo para dentro da loja – Vamos, não custa nada olhar.
Os dois amigos entraram na loja. Era uma loja diferente das que costumavam freqüentar, havia artefatos que chegavam a dar arrepios.
- O que é que vocês querem aqui! – um homem surgiu de trás do balcão com cara de poucos amigos.
- Hum... É... Bom... - começou Rony meio sem graça – Eu... Bem eu queria dar uma olhada naquele par de colares que está na vitrine – Rony apontou para a vitrine.
- Para que você quer essa porcaria, não serve para nada – seu Borgin dizia indo em direção a vitrine onde estavam os colares.
Borgin pegou os colares na mão, o que significou a Rony que não teriam o mesmo tipo de magia que os colares que Cátia Bell tocara no ano anterior.
- Bom... Pra nada apenas os achei interessantes – Rony dizia muito envergonhado, suas orelhas tinham um tom levemente avermelhado.
- Tome essa porcaria! – disse seu Borgin atirando os colares na mão de Rony – Afinal essa porcaria nunca me serviu para nada, deve ser um artefato nojento trouxa. São oito sicles.
Rony, que já estava com as orelhas totalmente vermelhas, pagou ao homem pelos colares e ele e Harry saíram da loja e rumaram direto para A Toca.

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