Não há cura
Cap. 5 – Não há cura.
Após uma semana de puro divertimento, lá estavam Tiago e Sirius n’O Caldeirão Furado encarando uma parede de pedra.Pensativos.
-Não era dois pra cima e três pra um lado? – perguntou Tiago a Sirius.
-Hum...Acho que era quatro pra cima e dois pro lado. – respondeu.
-Três pra cima e dois pro lado! – disse um bruxo sentado no balcão.
-Ah, claro.Eu já sabia! – disse Tiago batendo a varinha três vezes na mesma pedra.
Segundos depois se viram num grande arco que abria para uma rua de pedras irregulares.Tiago olhava satisfeito.
-Vamos as compras! – anunciou ansioso. – Você trouxe dinheiro?
-Peguei todo o dinheiro que tinha antes de sair de casa, dá pra pagar o material escolar. – disse Sirius com a voz baixa.
Tiago sorriu e puxou um papel do bolso da calça.
-Vejamos, grana? – tateou o outro bolso. – Aqui. –Precisamos de um caldeirão de prata tamanho grande. – leu a primeira linha.
Os dois caminharam até a loja próxima.Mas ao chegar à porta leram um aviso: “Proibido a entrada de animais...e TIAGO POTTER!!!”
Sirius franziu a testa encarando o amigo.Tiago fechou a cara.
-Não olha assim pra mim que eu sei que você já foi expulso do Três Vassouras!Vai lá e também compra um pra mim.Te espero aqui fora.
Sirius confirmou e entrou.Tiago sentou no banco próximo, observando a multidão até que voltou sua atenção na floricultura.Uma moça alta e magra colocava lírio por lírio dentro do vaso a amostra.Aquelas flores eram tão bonitas e ao mesmo tempo tão frágeis e delicadas.Aquilo lhe lembrava Lily.Estava morrendo de saudades de ver aqueles olhos verdes como esmeralda, cabelo...
-Já comprei!!! – disse Sirius carregando duas grandes caixas de papelão empilhadas uma encima da outra. – Qual é o próximo da lista?
-Vamos ver... – consultou o papel. – uma pena nova.A minha ainda dá para usar esse ano e sua?
-Também.Mas meu nanquim acabou.
-Acho que têm em casa uns quatro potes.Te dou uns. – disse Tiago que fitou novamente o papel amarelado e fez uma careta. - Quer saber?Vamos esquecer essa lista boba e ir logo pras vassouras!!!
Correram empolgados até a vitrine da loja.Espremiam seus narizes no vidro.Estavam prontos para entrar.Correram até a maçaneta.
-Potter e Black!
Viram bruscamente espantados.
-Não fui eu! – disseram em unissono.
-O quê? – perguntou Profa McGonagall.
-Ah...é a senhora... – aliviou Tiago.
-Titia “Nerva”!!!!!!!!!! – Sirius se aproximou da professora insinuando abraçá-la.
-Menos Sr.Black! – avisou a professora dando um passo pra trás. – E não me chame de titia Nerva!
-Você que escolhe, ou é titia ou é Nerva. – sorriu.
-Poupe-me de suas brincadeirinhas infames! – disse Minerva procurando algo. - Onde estão seus pais?
-Sirius está passando as férias na minha “casa” e meus pais preferiram não vir, acham que já sou um homem sério, obediente e responsável e tenho a capacidade de ir sozinho, ou melhor, cuidando do Si-si.
-Um homem sério, obediente e responsável? – repetiu a professora.
-Ta bem, um GAROTO sério, obediente e responsável.
Sirius e a professora trocaram olhares e começaram rir.Gargalhavam como nunca.O amigo deu leves palmadinhas nas costas de Tiago.
-Você fez o que com as cartas de detenção que mandaram pros seus pais?Interceptou-as?
-Só algumas!Agora professora, se nos der licença iremos terminar de comprar nosso material escolar.
-Não se compra material escolar numa loja de artigos de quadribol – lançou um olhar de superioridade.
-Como quer que eu ganhe a Taça das Casas com uma vassoura ultrapassada?
-Dessa o senhor escapou. – olhou o relógio de pulso. – Minha nossa, estou atrasada!
-Pra quê?
-Isso não é do seu nariz Sr. Black!
-Bleh!! – Sirius mostrou a língua em forma de deboche. – Após to que é um encontro!
-Como ousa!Ora, eu....
-Por favor Profa McGonagall se controle, são apenas crianças. – disse uma voz calma atrás da professora.
Era Dumbledore, com seu conhecido sorriso sereno, usando vestes vermelhas e um chapéu pontudo.
-Como vão senhores?
-Muito bem! – sorriu Tiago com um ar superior.
-Desculpe atrapalhar o diálogo entre os senhores mas acho eu e a professora precisamos ir.
-Fazer o quê? – disse Sirius num tom de malícia.
-Resolver quais os livros podem ser usados no sétimo ano já pararam de fazer exemplares de Transfiguração - feitiços e contrafeitiços avançados. – disse cortando o barato do aluno, satisfeito. – Se nos der licença...
-Toda! – respondeu Tiago polidamente (sempre teve muito respeito por Dumbledore).
-Por favor se controlem nas marotices esse ano rapazes! –implorou o diretor.
-Desculpe, mas pediu demais. – sorriu Sirius dando um aceno quando os professores saíam de vista.Encarou Tiago sério. – Rápido, pra loja antes que eles pensem em voltar!
***
Já estavam no final das compras, só precisavam dos livros.Entraram na Floreios e Borrões.Sirius olhava admirado na quantidade de livros e pessoas na loja.Apoiou os cotovelos no balcão e fez sinal com a mão para chamar uma jovem atendente que não exitou de se aproximar dele.
-Em que posso ajudá-lo? – disse melosamente.
-Poderia me ver esses livros?
Entregou o mesmo papel amarelo que Tiago estava carregando.A garota teve uma leve surpresa.Aproximou-se mais de Sirius tentando arrumar franja do menino.
-Então você é de Hogworts?
-Sou. – tentou recuar.Infelizmente havia uma pilha de livros atrás de si.
-Que coincidência, eu também, na verdade entrarei esse ano. –estavam a três centímetros de distância.
-Sério?Você parece ser mais velha. – disse fingindo estar interessado nela.
-Você acha? – enrolava a ponta do cabelo com os dedos sorrindo abobada.
-Acho...Ô linda, poderia me conseguir rápido esses livros pra mim?É que eu estou com um pouco de pressa.Ah!E eu quero dois de cada exemplar! – pisco um olho.
Mal passou um minuto e menina já havia voltado carregando uma pilha de livros.Largou em cima do balcão.
-Pronto, lindão.
-Ui, LINDÃO! – caçoou Tiago afinando a voz.
-Viu algo interessante? – perguntou Sirius ignorando a cara emburrada da menina.
-Aham!Olha esse livro!
Viu na capa Pragas Básicas que Todo Bruxo Deve Saber (aprenda a azarar seus inimigos dos pés a cabeça).Trocaram olhares.Sorriram marotamente.
-Ranhoso!!! – disseram juntos.
-O quê? – perguntou a garota.
-Nada!Vamos levar esse livro também, “lindona”.–Tiago jogou o livro no balcão.
Muito carrancuda, a menina chamou o pelo pai, o dono da livraria, para que os atendesse para resolver o pagamento.O homem calvo correu até os livros e começou a fazer contas mentalmente.Tiago se debruçou no balcão cochichou algo no ouvido do senhor que nem o olhou, que apenas concordou com a cabeça.
-São trezentos e... – o homem parou de falar ao ver o rosto de Tiago.Parecia que a qualquer instante desmaiaria. – V-você...!!!!
O garotinho...!!!!Saia imediatamente deste estabelecimento!!!
-Epa, epa, epa!O que Pontas fez dessa vez? – perguntou Sirius tentando acalmar o homem.
-Esse diabrete destruiu metade de minha loja com sua varinha nova!Apontava para a prateleiras com os meus livro mais caros e BUM!As explodia!!!
-Dá um desconto, eu tava tão empolgado para entrar em Hogworts que eu nem esperei as aulas básicas, queria logo experimentar a varinha! – disse Tiago com cara de piedade.
-Olha, quanto mais rápido você nos deixar pagar mais rápido nós saímos daqui! – disse Sirius entrando na frente do senhor antes que estrangulasse Pontas.
-Isso é por acaso é uma chantagem ou ameaça?– o senhor, desconfiado, ergueu uma das sobrancelhas.
-Se o senhor vê dessa forma...!Eu vejo somente com negócios! – retrucou Tiago atrás de Sirius aparecendo somente sua cabeça.
Selaram o negócio com um aperto de mão.Conseguiram cortar a fila.Tiago pagou primeiro e se afastou fingindo olhar a capa de uns livros de quadribol enquanto observava Sirius pagar o senhor que disse-lhe algo que não agradou-o muito.O menino insistiu, empurrando uma saca de moedas mas não adiantava, o homem não aceitava.Já estava quase enfiando a sacolinha no nariz no vendedor quando desistiu.
Correu na direção de Tiago pegando fogo, agora era ele quem gostaria de estrangulá-lo.
-Algum problema? – perguntou Tiago.
-ALGUM PROBLEMA??? – repetiu ainda mais vermelho. – POR QUE FEZ AQUILO?
-A-aquilo o quê? – mentiu.
-VOCÊ SABE MUITO BEM O QUE FEZ!!!
Não sabia o que responder a Sirius, só conseguiu dar uma risada nervosa que o deixou mais irritado.
-O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA?TITICA?SÓ PODE SER PRA PAGAR MAIS DE CENTO E CINQUENTA GALEÕES EM LIVROS PRA MIM!!! – muitos da loja param para ver o ocorrido. – EU DISSE QUE TINHA DINHEIRO!POR QUE NÃO ME CONSULTOU ANTES???
-Porque se eu te contasse você com certeza não me deixaria pagar! – disse Tiago tão sério quanto falava sobre as encomendas de bombas de bosta.- Eu não nasci ontem, vi quanto estava levando e você não tem o bastante para pagar, “lindão”.
-Você não devia ter feito...
-Foram ordens da chefia!
-Sua mãe??? – disse Almofadinhas abobado.
-Yep, ela falou que você provavelmente fugiu de sua casa já que você veio para minha casa antes do previsto e também não devia ter previsto que o material poderia ter subido tanto de preço já que normalmente você não lê Profeta Diário...Quer que eu continue a falar ou já ta pasmo?
-Já to bege.... – Sirius não acreditava como a mãe de Tiago o conhecia melhor do sua própria mãe.Sua mãe de sangue!!!Não poderia ser possível.
-Hahaha!Ta hilária sua cara, se quer uma dica, esqueça isso.
-Mas é muito dinheiro!!!
-Que nada! – deu uma piscadela.
Para os Potter com certeza dinheiro não era problema, tinham de sobra.Sirius resolveu conversar com senhora Potter depois.
-É incrível como os lojistas são nervosinhos, não acha? – Tiago tentou mudar de assunto.
-Nervosinhos???Nervosinhos com razão!Agora entendo porque seus pais não vieram com a gente. – comentou Almofadinhas.
-Hey! – era Lupin sentado numa mesa repleta de livros de Defesa contra as Artes das Trevas, à frente de uma grande prateleira que dividia a loja em duas partes. – Beleza?
Os dois insinuaram abraçá-lo.
-Menos, por favor! – recuou.
-É sempre assim, nunca entendem nossa maneira de mostrar afeto... – dramatizou Sirius.
-Tenho que parar de me iludir, eles nunca irão mudar. – murmurou Remo.
-Onde está Pedrinho? – perguntou Tiago.
-Já está no restaurante “atacando” como de costume.
-Espero que sobre algo pra gente, to morrendo de fome. – comentou Sirius.
-Lupin, o que acha desse livr...
Aparecera uma ruiva de traz da prateleira.Ela não conseguia terminar a frase depois que viu Tiago.Ficou vermelha.
-O que fazem aqui? – Lílian berrou de raiva.
Remo começou a ler um livro pois sabia que o bate boca poderia demorar.Para Almofadinhas Lily era sinônimo de “melhor amigo totalmente abobado”.
-Acho que mesmo que a beldade, comprar o material escolar. – sorriu Sirius.
-Lily, como foram suas férias? – Tiago engrossou a voz, como de costume e tentou ajeitar o cabelo. – Desculpe, meus pais acharam, por algum motivo (acho que por influ6encia de Sirius), que você não estaria afim de ir jantar lá em casa...
-Eles tinham razão imagina que eu, Lílian Evans gostaria de ir a sua casa.
Por impulso abriu o livro para esconder sua expressão de desapontamento.Sempre soube Tiago era um idiota convencido, então porque ele sempre conseguiu mexer com ela?Quando ele sempre se aproximava sentia um friozinho na barriga, corava e gritava com ele.Perdida nos pensamentos, não viu sair das páginas que folheava uma mão podre que agarrou seu pescoço.
-ARRRE! – gritou Lily.
-Não se preocupe, querida, eu te salvo! – disse Tiago.
Sem pensar, como sempre, Pontas deu uma “bicuda” no livro.Rodopiando, acertou na frágil prateleira á sua frente.Com um o efeito dominó, a prateleira derrubou a outra, e derrubou outra e mais outra até estraçalhar toda a livraria.Após o estrago, ficaram imóveis, totalmente sem reação.
-Potter e sua turminha…SAIAM DA MINHA LOJA!!! – berrou o senhor apontando para a porta. - O quê a ruivinha está esperando!?Você também!
-Mas eu...
-Fora!
Saíram de cabeça baixa enquanto ouviam os comentários de desgosto dos clientes. “Deliqüentes!”- ouviram uma senhora comentar a outra.Como não estava acostumada, Lily estava muito envergonhada e humilhada.Mordia-se por dentro, queria matar Tiago e seu amiguinho Sirius por lhe meter em mais confusão.Sua cobiça por perfeição fazia piorar as coisas. “Não te disse, Lily? – murmurou a ruiva. – É só você ficar perto desse tal de Potter que tudo fica de cabeça pra baixo!Principalmente você...”
-O que disse? – perguntou Sirius fingindo-se de inocente.
-Nada! – corou Lílian.
“Oba!Vai dar casamento!Bebidas à valer!!!”- pensou positivamente.
-Lily, quer gostaria de me acompanhar a um almoço?
-A-almoço? – respondeu.
-Exatamente.
-Primeiro de tudo: me chame de EVANS e segundo depois de você me fazer ser expulsa da livraria eu nunca mais esbarro em você!
-Não se preocupe, Lily, com Tiago não há problemas!
Lílian mordia os lábios para não rir.Precisava-se conter como os outros marotos, até que três, Remo, Sirius e Lílian, gargalharam chamando a atenção de todos na rua.Tiago aparentava confuso.
-Estão rindo comigo ou de mim?
-Huhuhu...é que você é SINÔNIMO de problemas.Não passa um dia sem arranjar confusão.
-Não é verdade, Remo! – emburrou Tiago. – Teve aquele dia que eu...Não aquele dia eu explodi o banheiro.Mas teve um outro em que eu...Aé deixei o Ranhoso verde...hihi...Grande dia!Vou repetir esse ano. – dizia pensativo.
-Grrr...Você só pensa nisso!Marotices!!!Seu...seu...BUNDA-MOLE!!!
Foi a primeira palavra que lhe veio a cabeça, não teve tempo de pensar num xingamento melhor.Espumando, Lily, correu ao encontro de suas amigas que estavam próximo dali.Com certeza Tiago só prestava para quatro coisas: ganhar a taça de Quadribol, fazer azarações, dar uma de Don Ruan e achar-se o tal.Mais confuso ainda, Tiago olhara para seu traseiro, chegando a conclusão de que Lily estava errada.
***
Já passara do meio-dia e todos os marotos reunidos num restaurante ao ar livre, pareciam atordoados com o tanto que se deliciaram com o grande prato de macarronada que cada uma comeu.Conseguiram facilmente convencer Pedro pagar a conta, como sempre.Uma brisa gostosa jogavam os cabelos dos quatro, refrescando até a alma.Não havia coisa melhor.Poderia ficar daquele jeito para sempre.Em todo aquele silencio, Sirius não agüentou, precisou quebrá-la.
-Pontas, pare de pensar na Evans.Isso já está me dando náuseas!
-Você consegue ler pensamentos? – disse Pedro, arregalando os olhos.
-Na verdade literalmente na cara do Pontas que ele ta pensando nela.Só ver se ele ta com um sorrisinho bobo estampado.
-Parem de gracinhas!Viemos aqui para resolver coisas sérias! – Remo parecia muito incomodado com o assunto. - Precisamos decidir quantas bombas de bosta compraremos durante o ano, quantos deixaremos guardado de reserva....
-Tem razão, Aluado! – disse Tiago animadíssimo. - Vamos ver....Precisamos batizar os novatos!No mínimo uns 30...O que acha, Almofadinhas?
-Não, isso não dá nem pro Ranhoso!Cinqüentão!
Ramo anotava num guardanapo item por item que Tiago e Sirius diziam.Fazia contas e discutia os preços.Até Pedro estava ajudando.Quando terminaram estava no final da tarde, lembrando dos melhores dias do ano passado.
-...Sabe, eu tava lembrando do dia do uísque-de-fogo... – disse Tiago.
-Nem me fale, tive uma ressaca “daquelas”. – riu Sirius.
-Que dia? – Pedro estava totalmente por fora.
-Cê num tava com a gente na hora.
Pontas e Sirius lembravam e riam enquanto Lupin os encarava sério.Matando-os com o olhar mas pensando em outra coisa.Em sua mente, lembranças de Lílian e Tiago vinham a tona, sentia raiva, ciúmes.Apesar dos dois sempre brigarem eles tinham um certo laço.Afinal, por que sentia aquilo?Por que gostava tanto de Lily??
-Ei, Remo, por que está nos olhando assim? – disse Sirius amedrontado.
Olhou rapidamente Tiago depois pelo canto dos olhos Lílian.Respirou fundo e se levantou.
-Não é nada.Eu já volto, vou ao banheiro.
Caminhou calmamente até o toalete masculino. Jogou água no rosto;pôs as mão no rosto tentando relaxar. Refletido no espelho e não via a si mesmo, via o “monstro”, via o Lobisomem.
Socou-o com toda a força, enchendo suas mão de cacos. “Vá embora...Vá...Por favor...”, murmurava para si.Sentou no chão, perto da parede; sentia náuseas.Sentia nojo de si.Esquecendo da dor, ficou ali, aparado, de olhos fechados por um bom tempo.
-Reminho, querido?Você já ta há uma hora aqui.Tá com diarréia? – Sirius apareceu na porta procurando-o até olhar para baixo. – Merlin!Que diabos você fez?
Sentou ao seu lado sério.Sabia o que houve e o entendia.
-Foi “ele” de novo,né? – perguntou Sirius.
Não teve resposta, o seu silêncio já dizia tudo.
-Não se preocupe, um dia eu prometo que arranjaremos uma cura!
-É uma maldição,Sirius.Não há cura.
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