Uma simples tarde de outono...



- Estamos correndo a muito tempo... – Ronald disse com a respiração ofegante mas mesmo assim sem parar de correr.
- Eu sei... – disse a pequena dando um sorriso e também com a respiração ofegante.
- Vamos parar um pouco. – pediu o menino que aparentava ter 10 anos, diminuindo o ritmo. – Ali! – ele apontou para uma grande pedra.- podemos descansar ali...
- Ok... – disse a menina, indo em direção a pedra.– Não sei por que parar. Assim você só está dando mais chances para o Marcus nos achar... – ela disse fazendo cara feia e lutando contra um mexa do cabelo liso e vermelho que cismava em cair em seu rosto.
- E por que a gente ta fugindo dele mesmo?- o garoto também ruivo perguntou para ela enquanto se sentava na pedra.
- Eu sei um segredo dele... – ela disse com um sorriso no rosto. – e ele ta com medo de eu contar pra a mãe dele...
- Segredo é?- ele perguntou com um sorriso malicioso no rosto. – que segredo é esse, hein?
- É segredo, ué! – ela disse rindo da cara que o irmão fez.
- Me diga vai! – ele pediu, juntando as mãos e entrelaçando os dedos. – Por favor.
Ela foi para mais perto dele e disse baixinho em seu ouvido :
- Ele tem uma namorada.- disse ela rindo. – Quando mamãe souber que ele fica se agarrando com Margott Chaworth na floresta...
- O que?!?! – O garoto exclamou com os olhos arregalados. – Não é possível!!! Margott Chaworth?? Aquela que é filha da professora?
- Hu-rum... – ela disse rindo.- eles se agarram bem aqui.. nessa pedra...
- Aqui?!?! – ele se espantou e se afastou da pedra fazendo uma careta.- Que horror...
- Hahahaha... – ela explodiu em risadas.- Seu bobo! Lógico que não é aqui! Eu estava brincando com você...
- Virgínia Weasley! – ele falou em tom sério.- Como pode brincar com isso?
- Ai.. – ela falou bufando.- Como você é chato...
- Olha quem fala...- Ele resmungou.
Ficaram um tempo em silêncio apenas observando o lugar onde estavam. Apenas o farfalhar das folhas das árvores era ouvido e , as vezes, o sussurrar do vendo.
Era outono e o chão estava coberto de folhas secas, vermelhas, amarelas, laranjas... Virgínia achava lindo como as folhas quando secas se tornavam coloridas... O vento estava começando a ficar cada vez mais forte e as árvores balançavam cada vez mais.
- Que frio... – Virgínia disse cruzando os braços e se encolhendo, enquanto a saia de seu vestido branco voava de acordo com o vento.
Neste momento, grossas gotas de chuva começaram a cair cada vez mais forte.
- Vamos sair daqui! – Ronald falou puxando-a pela mão e saindo correndo.
- Espere! – Ela disse parando.- Olhe! Ali tem uma caverna!
Os dois se aproximaram correndo da caverna e entraram rapidamente nela.
- Ufa... – Ronald falou - conseguimos...
- Sim... – ela disse enquanto a água pingava de seus cabelos lisos e curtos.
- Olá... – disse uma voz áspera vinda do fundo da caverna.
Os dois irmãos trocaram olhares amedrontados.
- Não fiquem com medo de mim... – disse essa mesma voz, que estava ficando cada vez mais próxima.
- Q.. Quem é você?- Ronald perguntou se aprofundando na caverna.
- Ron não... – Virgínia pediu baixo balançando a cabeça negativamente e com os olhos suplicantes. – Por favor...
Sem dar ouvidos a irmã ele continuou andando e parou assim que percebeu a voz estava mais próxima a ele.
- Olá criança... – disse a voz.
Logo apareceu à frente de Ronald um homem alto, branco, tão branco como um cadáver. Tinha cabelos longos e loiros, os olhos eram azuis mas com uma estranha coloração avermelhada.
- Quem é você?- perguntou Ronald que estava muito próximo a ele.
- Meu nome não é importante.- ele disse passando a mão pela cabeça do garoto e abrindo um largo sorriso deixando a mostra seus caninos avantajados. Coisa que Ronald não percebeu por estar meio que hipnotizado pelos estranhos olhos do estranho homem.
Sem perder tempo o vampiro segurou os lisos cabelos vermelhos do garoto puxando a cabeça dele para trás, deixando a mostra o pescoço alvo da criança. Linhas arroxeadas podiam ser vistas, sumiam por dentro do suéter marrom feito pela mãe do garoto.
Os caninos avantajados perfuraram a fina pele, perfurando a veia tênue do garoto.Neste momento Ronald despertou do transe, mas já era tarde, apenas deu tempo de sentir seu sangue esvair rapidamente de seu corpo.
Virgínia viu a cor do rosto de seu irmão ir embora enquanto aquele monstro se alimentava do sangue dele.
O corpo sem vida caiu com um baque surdo no chão.


Primeiro cap da fic.. não sei se ta bom... por favor mandem comentarios... preciso de motivação... qualquer coisa é só me mandar um email...
bjus e abraços =**
Naninha Monteiro

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